A Aberração.



Hogwarts já era a minha terceira escola de magia, eu tinha sérias esperanças que ali fosse diferente, que não me olhariam como se eu fosse explodir um corredor ou transfigurar alguém em vaso sanitário, mal eu sabia como estava errado...


 


Chuva, o caminho todo, já era o meio do ano letivo, o que não me ajudaria em nada, não que faria muita diferença, ao citarem meu nome a atitude de todos, TODOS, mudaria, como sempre acontece. Cheguei aos portões da escola, Argos Filtch, abortado, até onde eu sabia, e não parecia ser a pessoa mais amável do mundo e tinha junto com ele uma gata, cuja qual parecia tentar ler meus pensamentos.


_ Noite – eu disse, educadamente e evitando encarar aquela gata estranha.


_ Noite – ele disse, juro que notei um olhar com uma leve surpresa do gênero “Achei que você fosse medonho como um Dementador”, bem, esses olhares eram comuns para mim.


O diálogo foi só esse, ele me mandou ir para o Salão Comunal – cujo qual eu não tinha a mínima ideia de onde ficava – e aguardar por instruções da Professora McGonagall.


Vaguei por um ou dois corredores e encontrei o Salão, estava óbvio que era ali, era de onde vinham todas as vozes e uma senhora de idade com um rosto bem severo me aguardava na entrada.


_ Boa noite senhor... Arthur, sou Minerva McGonagall diretora do colégio, espero que consiga bons relacionamentos aqui. – Ela parecia simpática, mas, é claro, evitou dizer meu sobrenome.


_ Boa noite, bem, pior que a antiga escola não pode ser... – Meu humor era horrível, pelo menos para uma diretora de colégio de Magia e Bruxaria em uma faixa etária muito diferente da minha, mas acho que ela já sabia que eu, acidentalmente, havia explodido dois banheiros numa crise ano passado, a diretora da Johngritting, nos EUA, não ficou muito feliz.


_ Se importa se eu o acompanhar até o processo de seleção, correto? Bem, estamos no meio do ano letivo, e o novo método de seleção não é tão prático como o antigo e clássico Chapéu Seletor. – eu conhecia o tal chapéu, era uma lenda na história dos bruxos, assim como Dumbledore e... bem... e meu tio.


Assenti. Chegamos ao salão e pelo visto todos tinham conhecimento da “nova aberração que explode banheiros quando tem crises” que vinha da América, pois todos me olhavam e cochichavam, eu já estava acostumado, mas ali, era diferente, a mesa dos de verde me olhavam com curiosidade, a dos de amarelo, com indiferença, a dos de azul, com receio e a dos de vermelho, com raiva.


Sentei-me num banquinho de três pernas como instruído pela diretora e dei uma gota de sangue para uma pequena ampola que ela me instruíra ser o novo modo de seleção, tudo que sei é que a ampola ficou verde e a mesa dos de verde deu vivas antes da Professora anunciar para que casa eu havia ido.


_ Seja bem vindo à Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, você ficará na casa de Sonserina senhor Arthur Riddle.

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