Os grômicos



Ardest Bhet ™


O Inicio. Capitulo 5.


O raio vermelho que nos atingiu foi extremamente forte, tão forte que nos quase caímos da moto na hora, se não fosse uma força mágica que nos manteve em uma leve e sonolenta queda, o que me manteve acordado – o que era exclusividade minha porque Hagrid dormira como se fosse a tempo - e com bastante frio na barriga.
Quando chegamos lá em baixo, um frio monótono se estabeleceu minha mão estava tremendo. Abri os olhos, estava tudo escuro, frio, mas com o tempo meus olhos foram acostumando e eu fui percebendo uma forma enorme de vida, estranha que parecia adentrar minha mente. Olhava para os lados com os olhos ainda forçados há ficarem um pouco fechados para poupas entrada de luz alheia. Meus olhos com muito esforço conseguiram focar numa escura placa, de madeira podre, que estava escrito...


QUARTEL GENERAL, E FLUNDO


Terminei de ler aquilo e fiquei me perguntando, o que seria flundo, logo que olhei mais para baixo eu vi Hagrid deixado no chão encostado na parede de pedra, olhei para trás, e continuei a ver a tal figura não denominada que parecia adentrar minha mente e colocar pensamentos horríveis nela a toda hora que eu a olhava.
Cheguei a Hagrid, ele estava com o canto da boca com um pouco de sangue; aquela parte da caverna ou lugar onde eu estava era mais claro devido ao feixe de luz que entrava.


 - Hagrid, Hagrid, onde estamos? – o gigante parecia dormir loucamente, tentei sacudi-lo, mas não consegui. –
Vi que era hora de eu falar com a figura e perguntar o que houve com meu amigo, e como sair de lá.


Caminhei devagar, ate o monstro. Ele me disse... Antes deu chegar lá, nele, que eu teria que trazer gotas de sangue, se eu quisesse falar com ele.
Logo ao meu lado, avistei uma faca bem grande, que estava em cima de uma mesa, como se tivesse sido posta lá de propósito.
Peguei a mesma, e coloquei sobre minha mão. Passei, a dor que eu senti era insuportável, muito grande, como se uma faca cortasse minha alma tirando minha alegria, naquele mesmo momento eu vi imagens de pessoas muito familiares a mim, como minha madrasta e meu padrasto eles chegando perto de mim e dizendo família, pergunte sobre família.
Naquele momento esqueci que eu estava la, e parece que uma luz branca amarelada, apareceu em cima e me impulsionou para chegar a criatura.
Chegando la a criatura olhou para mim com o rosto machucado, sofrido, como se não tivesse mais alma, seus olhos brancos, sem cor, pupila, ou muito menos... Vida.


Com licença. Eu gostaria de falar com o senhor um segundo. – quando cheguei perto do senhor me senti estranho, com muito medo e frio na barriga. –
Mas ele simplesmente disse “sim”.


 - O que você quer meu filho? – disse o senhor com a voz cansada. –


 - Gostaria de saber que lugar é esse. – o senhor no mesmo momento levantou a cabeça e apontou o dedo para a placa que dizia o nome do lugar, e com a estranha palavra flundo.
 - Você não esta vendo a placa não moleque!
 - Ei calma aí! Não me chame de moleque não.
 - Se você não quer que eu te chame de moleque porque você ainda não foi batizado? Hein? Só pessoas de ma índole que não são batizadas a partir dos 10 anos.
 - Espera então você esta me dizendo que você é um grômico? Você vai me fazer algum mal? Por favor, eu não sabia que eu era...
 - Silencio garoto, esta ficando louco, eu não sou nenhum grômico, eles são piores, eles são maus, você não tem noção alguma do que é um grômico.
 - Eles estão vindo? – perguntei olhando para os lados, aterrorizado com o que o senhor disse. –
 - Sim, e você tem que fugir, porque eles irão lhe torturar, e lhe tiraram sua alma. – o velho senhor falou isso com uma naturalidade extrema e que ninguém gostaria de receber. -
 - O SENHOR NÃO TEM CORAÇÃO NÃO! – espere... Oh meu Deus, eles roubaram sua alma? -
o Senhor não respondeu, mas passou uma estranha sensação de positividade.
 - Como eu fujo daqui? – perguntei com muita pressa tentando fazer as coisas andarem mais rápidas para nada do que o senhor falou se tornasse realidade. –
 - Você terá que me dar sangue. – o senhor estava me olhando nos olhos agora, e eu estava com medo, seria por isso que teria a faca cravada com diamantes lá...? Não tinha mais duvidas, corri para a faca no que eu peguei a mesma, a grande porta que não tinha na sala se abriu num passe de mágica (como se nada daquilo fosse se tornando normal já para Ardest) e dois indivíduos enormes foram entrando na sala, e perguntando cadê o garoto?
Não pensei duas vezes, peguei meu pulso e cortei, e coloquei o sangue em um cálice que se localizava ao lado do senhor, na hora ele me deu duas perolas bem grandes vermelhas com raios de sangue piscando por dentro, antes de ele me entregá-las ele me disse que eu teria que molhá-las no sangue antes disso, quando eu as molhei, algo estranho aconteceu, os grômicos eu supunha, olharam para mim, e com determinada vontade eles correram ate mim. Naquele mesmo instante o senhor olhou para mim e gritou...


 - Encoste-se a seu amigo, e pise nas esferas... E pense em algum lugar para você ir parar, elas o levarão ate lá.
 - Cuidado garoto... Dentro do seu sangue corre mais sangue do que o seu.
Não dei ouvidos ao senhor e pisei, mas na mesma hora eu pensei na minha casa e não em Hogwarts; Quando chegamos a casa, eu vi que meus pais não estavam em casa, então tentei acordar Hagrid.
 - Ei... Ei... Acorde... Acorde Hagrid, pelo amor de Deus. – na mesma hora lembrei-me de uma torneira que tinha atrás de minha casa. Passei pela cerca viva que meu pai podara pela primeira vez na vida, porque ela sempre viveu enorme, e cheguei atrás da casa. Quando eu vi minha cama e meu guarda roupa do lado de fora escrito vende-se eu me senti muito mal, mas lembrei que eles não eram meus verdadeiros pais, e que eu não podia me abalar com isso, porque meus pais verdadeiros podiam estar vivos e atrás de mim. Rumei-me ao tanque que estava com a mangueira encaixada de uma vez. Peguei a mangueira e a levei ate Hagrid, e coloquei em seu colo, no jeito que se eu a ligasse bateria em seu rosto. Corri lá atrás de novo e liguei a torneira, contei ate 10 (pretendi pelo menos acho que contei ate três no Maximo) desliguei a torneira.
Corri de volta para Hagrid, e vi que o gigante estava voltando para si.
Corri o mais rápido que pude, chegando lá, eu vi que ele já estava consciente e lhe disse:


 - Ai meu Deus! O que foi aquilo, Hagrid, eu tive que me cortar e mostrei lhe o machucado que estava doendo àquela hora, ele me disse que precisávamos voltar a Hogwarts, porque o pior estava para acontecer, e que eu não estava mais seguro.


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


Marca registrada, e livro em estado de publicação ®     Continua no próximo episódio.

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