Expresso de Hogwarts
Cheguei ao trem naquela manhã, ainda meio dormindo quando me chamam para uma cabine, no fim do trem.
- Chel, vem pra cá! – chamou-me Rose Weasley.
Rose é minha melhor amiga faz cinco anos – em outras palavras desde sempre - mas eu não conseguia ter uma conversa com seu irmão e seus primos, era... como se eles me odiassem. Ok, meu irmão vive aprontando com eles, mas o que eu tenho a ver com isso caramba?
- Olá pessoal – falei entrando na cabine e me atirando ao lado de Rose.
- Oi filhote de cruz credo – falou James, ignorei
- James! – ouvi Rose ralhar quando estava quase dormindo – sai daqui AGORA.
James a ignorou e continuou falando com Alvo. Meu irmão passou a cabeça pela porta e procurou-me...
- Chel, posso falar com você?
- Hã... claro – me levantei e fui até o corredor para falar com Scropius.
- Quer ir para a minha cabine?
- Não.
- Por quê?
- Porque a Rose é minha amiga!
- Argh, fique ai com os leõezinhos Chelsea.
- Achei que tínhamos superado essa fase de “eu odeio grifinórios”.
- Em relação a você, até o vovô respeita, mas seus amiguinhos... Por favor. – e saiu
Sim vocês leram certo, como eu sou a princesinha da família até o meu avô Lucio Malfoy respeitou minha casa escolar *-*’ Claro que foi depois de varias discussões, mas foi né...
Entrei na cabine e Rose perguntou:
- O que ele queria?
- Me chamar para a cabine das cobrinhas.
- Pode ir, não fará falta – alfinetou-me James
- Então, eu vou indo. – me levantei num salto e me dirigi à porta
James segurou meu braço e puxou-me para perto dele. Ai deus, é agora (eu sempre fui meio afim dele...)
- Eu não estava falando sério – ele murmurou perto de meu ouvido
Me sentir corar e meus cabelos loiros caíram sobre meu rosto no momento certo. Voltei a sentar-me e às vezes notava olhares curiosos de James na minha direção. Acabei dormindo, encostada na janela, absorta em pensamentos sobre os NOMs, a escola, os professores e um certo Potter...
Acordei-me quando estávamos, já perto do colégio. Coloquei minhas vestes, prendi meu cabelo loiro no habitual coque e fiquei encarando – sim encarando mesmo – James Potter, o filho do menino que sobreviveu.
O trem parou, chegamos a Hogsmeade. Levantei-me lentamente e desci do trem, com a mão na mão de alguém. Olhei, James Potter encontrava-se vermelho em minha frente olhando furiosamente a minha mão na mão de... Jucelino Lovegood. Tirei rapidamente, e segui em direção as carruagens...
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