ooops, que bolo



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Can't help it, I'm in love, A day without you is like a year without rain,
I need you by my side, Don't know how I'll survive

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Não havia um corredor, um jardim, ou qualquer armário de vassouras em que Scorpius não estivesse atrás de mim.




 





 



 


Eu já havia entregue aquela estúpida lista pra ele, já tinha escrito o bilhete e tudo mais, o que mais ele queria? me contar os detalhes da pegação de ontem a noite?


Já havia se passado dois dias desde a lista e os bilhetinhos, e parece que não foi o suficiente para agarrar a Anna.


Aaai como eu já estava farta daquilo tudo. Não que eu continue perguntando: ‘’o que faz aqui?’’, nem nada do tipo, mas tenho vontade de esmurra-lo as vezes. Não, peraí, as vezes não, sempre.


 


Enfim, isso está acabando comigo. Não sei o que é pior, responder ou ignorar. Nenhuma das opções muda o fato de eu odia-lo, então... Ah, enfim. Estou fazendo a tarefa de aritimância, sentada em uma das poltronas confortáveis em frente a lareira no salão comunal, enquanto Albus copia, então se eu errar algo, nós dois nos ferramos. Tenho que me concentrar nessa droga.


 


- Cara, esses dois querem se pegar desde que se conheceram. - Hugo falou para James, quando os dois entraram pelo retrato da mulher gorda.


 


- Quem quer pegar quem? - Perguntamos em uníssono, paramos de escrever e levantamos a cabeça, curiosos.


 


- Err... Ninguém, não. - Disse o meu irmão, numa tentativa mal sucedida de sair pela tangente.


 


- Você sabe o quanto eu odeio quando escondem as coisas de mim. -Falei, fazendo cara feia.


 


- Coisas de homem, Rose, coisas de homem. - Brincou Jay, dando um leve soco no braço de Hugo, que sorriu concordando.


 


Garotos imaturos, humpf.


 


- s vamos nos trocar lá em cima, e nos divertir um pouco lá fora. Vocês não vem? - James perguntou, parando no meio da escada.


 


Eu levantei os pergaminhos, falando por nós dois. - Tarefa.


 


Os dois reviraram os olhos.


 


- Francamente, Rose, você só pensa em estudar! - Indignou-se Hugo, balançando a cabeça.


 


É, e talvez seja por isso que eu tire notas altas, sabe. Mas deixa pra lá.


 


- Hey, talvez devêssemos sair um pouco. Está nevando lá fora, e... Oras, hoje é sábado. - Albus sugeriu.


 


- Ahnn, não sei não.


 


- Rose Weasley, prometa que (irá) largar os livros quando terminarmos a tarefa. - Ele ficou por cima da minha tarefa, olhando para mim.


- Taaá, eu vou então. Mesmo achando que não seja uma boa idéia. -Resmunguei.


 


Ele se levantou assim que acabamos a última linha do dever de casa.


Eu fiz o mesmo, rumando até o dormitório em seguida para me agasalhar melhor, e descer para sei lá o que na neve.


O que quer que os meninos irão fazer fora, não vai prestar. Nunca presta mesmo.


Não fazia nem idéia do que vestir, quando não estou afim fico enrolando até pararem de insistir. Mas Albus não ia fazer isso.


 


Batidas na porta.


 


- Rose, você está à 20 minutos aí.


 


- Já estou indo, Sev. na frente. - Gritei. Era capaz dele arrombar a porta e me puxar para fora se eu não fosse.


 


- Você sabe que odeio quando me chama desse jeito. - Eu escutei, antes de ouvir passos descendo a escada.


 


Realmente, é meio gay, mas deixa quieto.


Coloquei uma meia calça, debaixo da saia, me enfiei dentro de um casaco e troquei os sapatos de sempre por botas de camurça.


Andei a passos lentos até a porta, a fechando atrás de mim e seguindo pelas escadas. Parece que todo mundo resolveu sair hoje, porque a sala comunal devia estar lotada de pergaminhos, livros, tinteiros, penas... E etc. Mas a única coisa que vejo são meus livros, largados de qualquer jeito, em uma mesinha.


 


Passei pelo retrato da mulher gorda, observando o pouco movimento que havia pelos andares. Corri pelas escadas, antes que elas resolvessem fazer a coisa que eu mais odeio: Mudar de lugar. Fala sério, elas não têm que simplesmente fazerem o que quiserem e está tudo bem. Mas deixa isso pra lá, percebi uma coisa diferente em mim nos últimos dias: Tinha começado a falar muito sozinha, ficava estressada facilmente, e não tinha mais vontade de sair por aí.


 


Você sabe muito bem o porque.


 


- Rose, você demora de mais garota. - Gritou Lily quando me viu.


 


Sorri para ela. Percebi outra coisa: Eu falava tanto comigo mesma que não percebia para onde estava indo.


Eu já tinha chegado ao terreno e não me dei conta, isso porque meu cérebro parece já saber trabalhar sozinho e funcionar em modo automático. Escolho o lugar e lá vai ele.


 


Dei mais uma olhada pra eles...


 


- Quer me matar de susto ou o que? - Perguntei a cabeça loira platinada, que tinha me puxado para um corredor vazio a uns 2 segundos atrás.


 


- Preciso de copos de leite, 5 mais precisamente. - Ele murmurou, se encostando na parede.


 


legal,chega! copos de leite não nascem no inverno, aonde eu iria arranjar um? quer dizer, cinco,? Ele só pode ter sido atingido por um feitiço ou algo do tipo.


Peguei um pedaço de pergaminho e uma pena, do bolso da saia e rabisquei apressadamente:


 


Querido ser acéfalo, devo lhe lembrar que terá de


esperar o verão chegar, se quiser arrumar alguma


florzinha.


 


Com muita paciência,


‘’Weasley’’.


 


Peguei aquele pedaço e o joguei de qualquer jeito contra ele. Dei as costas e voltei para o meu objetivo, tentar me divertir com meus amigos.


 


Ele não mandou bilhete ou fez alguma gracinha, apenas senti algo esbarrar em minhas costas, quando eu estava quase chegando ao meu destino.


Com minha enorme paciência de sempre(eu tinha que ter,? pelo menos quando se tratava de malfoy), virei e recolhi o pedaço de pergaminho que eu tinha dado (a) ele, a pouco tempo. Ele havia escrito alguma coisa em baixo da minha letra.


 


Se vira.


 


Levantei os olhos, louca para o fuzilar com eles, o sangue subia à cabeça.


Idiota miserável, já não basta a pilha de tarefas que tenho para fazer, ainda vou ter que arrumar florzinha para aquela vaca, agora?aaaah, fala sério. Isso já estava virando piada, é sério. Tenho mais com o que me preocupar, a ter que catar flor. Palhaçada, ai, mas um dia eu ainda me vingo daquela cabeça de pônei inútil.


 


Respirei e expirei, demasiadas vezes. Quando senti que a raiva tinha ido embora, marchei de volta para o caminho de onde eu fora tirada.


 


Braços me abraçaram por trás, quando eu cheguei no pátio.


 


- Cadê os outros? - perguntei, ao constatar quem era.


 


- Foram tomar uma água, estavam cansados. - Respondeu Albus.


 


- Então, hum... A brincadeira já acabou?


 


- Se você quiser, eu posso começar de novo. - Isso está parecendo papo de... Deixa pra lá.


 


- Na verdade, por que não ficamos só... Conversando? - dei de ombros, enquanto me soltava e ficava de frente para ele.


 


- Então tá, sobre o que vamos conversar? - ele sorriu, dando voltas na neve.


 


- Que tal... Sobre quem estava agarrando quem. - Lhe joguei uma bola de neve, quando ele se virou.


 


- Olha quem não queria brincar. - Ele cantarolou.


 


- Não mude de assunto, Albus Severus Potter. - Arqueei uma sobrancelha.


 


- Eu não sei, ué. Eles não me contaram. - Ele riu, dando de ombros.


 


- Ah vaai, eu sei que sim. Vocês meninos contam tudo um pro outro. -   Peguei o seu braço, balançando ele para um lado e para o outro.


 


- Juro pra você que não sei de nada, estou tão curioso quanto você. -Ele sorriu, pegou minha mão e me girou devagar.


 


Revirei os olhos, ele fazia isso desde que a gente tinha 7 anos, sempre que eu insistia em algo.


 


- Está frio. - Estremeci. Nem na hora de me vestir eu prestava atenção no que fazia.


 


- Rose, você está de saia, o que esperava? - ele riu baixinho.


 


- Bem, quando você disse que estava nevando, eu não imaginei que enfrentaria 50 graus negativos. - Bufei.


 


- legal, coloque isto na cintura. - Ele falou, tirando seu casaco e amarrando em mim.


 


- Ham ham. - Pigarreou Lily. - Hey pombinhos, estamos indo para (a) sala comunal, vocês vão ficar aí?


 


James parou de repente, como se estivesse lembrado de algo.


 


- Sim, é, você tem razão. - Ele falou. - Está um frio danado aqui fora.


 


Recebi um beijo na bochecha, e fiquei olhando, distraidamente, eles caminharem de volta para os corredores.


É, acho que teria de procurar as florezinhas pro Malfoy agora, certo?Fui andando devagar para os terrenos, pensando na vida.


Eu era muito estúpida, sabia? que dane-se o Malfoy, contar de quem eu gosto ou não, ué. A gente não está mais no jardim de infância para chantagear alguém por isso.


 


Eu devia ir no Covil dele e... Peraí, tá, mil vezes estúpida. É obvio que isso era só uma jogada para eu tirar essa conclusão e correr atrás dele, me achando a escrava Isaura fora da prisão, e ele jogar na minha cara o verdadeiro motivo da chantagem, e aí eu ficaria com cara de tacho na frente de todo mundo. Claro, tinha outra coisa na história que eu não sabia. Maldito cérebro loiro, é mais inteligente do que eu pensava.


 


Inferno, não tem nada aqui que se aproveite, só... Gelo, obvio.


Acho que sei de alguém que deve ter alguma maldita flor no estoque. A Proff Sprout era viciada nessa coisa toda de flor e derivado.


Acho que pegar emprestado algumas florzinhas não seria problema, okay?era melhor que não tivesse ninguém nessa maldita estufa ou... O relógio bateu, marcando exatamente 6 horas da noite. Peraí, o que está acontecendo com o tempo daqui? cortaram as horas e deixaram apenas os minutos?


 


Fazia pouco tempo que eu havia saído da sala comunal... Bem, deixa pra lá. Vamos logo com essa droga, então.


                                                                   X


 


O lugar estava deserto quando cheguei. A sensação de ser pega fazendo algo proibido, como tirar algo de um professor, eriçava todos os pelos do meu corpo, me deixando assustada.


Quando foi que Rose Weasley começou a fazer coisas erradas? nunca tinha sido desse tipo. Era uma aluna prodígio, modelo, e até exemplo dentro ou fora de sala. Quando foi que eu pirei desse jeito?


 


Caminhei cuidadosamente até o armário da professora. Era um mega armário, na verdade, porque além de flores, ela guardava materiais que usava nas aulas.


Tateei em busca de alguma coisa grande e branca, por entre vasos e utensílios de jardineiro. Demorou alguns minutos, mas eu encontrei o que queria e, por incrível que pareça, ela tinha a quantidade exata dessa coisa.


 


As peguei rapidamente, com vaso e tudo, e tratei de dar o fora logo.


Tinha acabado de sair pela porta, quando ouvi passos em minha direção. Eles pararam no meio do caminho, então, dobrei o corredor e dei de cara com aquele ser insuportável.


 


- Isso mostra que eu te conheço bem, até mais do que imagina. - Ele estava encostado na parede, com uma das pernas apoiada no (muro).


 


Andei em sua direção, colocando as flores conta seu peito e caminhando para a sala comunal.


 


- Da próxima vez, eu sugiro não se auto incriminar. - Falou.


 


Eu parei, mas antes que pudesse virar, o observei passar por mim ,com uma foto minha nas mãos.


 


- Qual é? eu estava fazendo coisas do SEU interesse.


 


Ele nem se dignou a responder.


 


- Vasos nojentos. - Murmurou ele, arrancando as flores de dentro deles.


 


- Elas vão morrer desse jeito. - Avisei.


 


- Escreva alguma coisa que preste, dessa vez. - Falou ele, ignorando minha advertência e me dando um cartão e uma pena.


 


- O que quer dizer com algo que preste? se estiver pensando...


 


- Ficarei aqui desta vez, para me certificar do que está fazendo.


 


Arqueei uma sobrancelha, expirei o ar que estava guardado e eu nem tinha percebido. Peguei a pena e cutuquei minha testa, tentando criar ‘’algo que preste, dessa vez’’. Sei o que ele quer dizer, algo mais erótico, safado e sujo. Ele tem essa necessidade de aparecer como ‘’O idiota da testosterona’’ que pega geral, otário. É tão pegador que precisa de conselhos de uma garota que deveria ser sua suposta inimiga por natureza. Quer dizer, não que não continuemos nos odiando, mas... Ah, você entendeu.


 


Annabeth gostosa e sexy Branstone, aí vai


mais um convite:


Me encontre na beira do lago amanhã,


é mais excitante na grama.


Se eu fosse você, não perderia tempo me vestindo,


irei tirar tudo mesmo.


 


Malfoy.


 


Dobrei o papel e entreguei a ele, me levantando do chão.


 


- Vulgar. - Ele murmurou, jogando a bolinha de papel em mim.


 


- Aaaah é? e o que quer que eu escreva, então? tudo você reclama, caramba.


 


Ele me entregou outro daqueles cartõeszinhos e mais tinta para a pena.


O Malfoy é bipolar ou o que? não gosta de coisas simples e nem de coisas ‘’vulgares’’. Eu não sei mais o que... A não ser que ele queira um meio termo. Mas peraí, Malfoy nem é romântico, não ama nem a ele próprio se brincar. E eu ainda fico aqui, feito uma pateta, fazendo uma coisa que é problema DELE, e que é pra ELE fazer.


 


Quem consegue ser mais idiota? eu ou ele?


 


- Não tenho o dia todo. - Ele falou, me fazendo voltar a realidade.


 


Me apressei em bolar algo. Quanto antes terminasse, melhor.


Nem ele perdia seu tempo, e eu podia ir embora para minha sala comunal descansar.


Podia escrever algo, tipo:


 


Notando o quanto ambos gostamos


de se agarrar por aí, lhe proponho


mais uma aventura. Esteja na beira


do lago as 7 sete horas de amanhã


a noite, isso vai ser divertido.


 


Scorpius Malfoy.


 


Achei o da sala precisa bem mais meio termo do que esse que eu fiz agora, mas a cabeça desse garoto era difícil e incômoda de se compreender.


Passei o novo bilhete para ele novamente, que o encarou por um momento. Alguns segundos depois já estava de pé, enfiando o pedaço de papel no bolso e saindo dali. Observei o jeito dele caminhar, era calmo e elegante. Ele era alto e portava um abdômen tanquinho, igual aos irmão Potter.


 


Na verdade, poucos meninos em Hogwarts eram desprovidos de tamanha perfeição abdominal.


 


Mas isso não muda o fato de eu estar com ódio de mim mesma, por ser pega nessa armadilha tão obvia. Como pude deixar ele me fotografar?agora, só o que eu fazia era acumular motivos para ele me chantagear. Estúpida, mil vezes estúpida. Eu quem devia raciocinar melhor que a cabeça de pônei, estou dando essas mancadas.


A presença dele absorvia minha inteligência e mandava pro espaço, só podia ser.


                                                                   X


 


Me dei conta de que estava lesando, olhando para onde eu o tinha visto pela ultima vez. Consultei o relógio novamente: Caraca, eram 7 horas. Ultimamente o que eu fazia era chegar tarde aos dormitórios, fazendo com que Albus, meu irmão ou James me perguntassem o porquê e aonde eu estava.


Os corredores estavam vazios e silênciosos, então, admito que deu uma certa insegurança.


 


Desde quando eu tinha esse tipo de neura? era uma bruxa, oras.


O caso é que, eu tinha sentido/feito muitas coisas ultimamente, tinha mudado muito. E, sinceramente, nem sei se isso era bom ou ruim.


Balancei a cabeça com veemência e continuei a seguir meu caminho.


Teria alguém na sala a essa hora? provavelmente sim, e essas pessoas seriam: Lily, Hugo, James, Albus, Teddy e Victoire.


 


Costumávamos ficar até tarde, conversando asneiras, rindo, e comendo.


 


Isso é, antes de eu não ter mais tempo nem para me divertir.


 


Passei devagar pelo retrato da mulher gorda, coloquei a cabeça para dentro, tentando espiar algo, mas na posição que estava não dava para ver muita coisa e terminei entrando mesmo.


Coloquei meus livros numa pequena mesa, de qualquer jeito. Tirei minha capa e a larguei no sofá. Reparei em uma mesinha com alguns doces e bebidas, que pareciam terem sido esquecidos. Fiquei na tentação de pegar um, mas aí percebi a presença de alguém apagando algumas velas.


 


Albus estava ali e eu nem tinha notado. Ele terminou de apagar todas elas e virou de frente para mim, encarando meus olhos.


 


- Estava jantando a essa hora? - apontei para a comida. Humpf, até parece que tinha comido algo.


 


- Na verdade, eu estava me recolhendo depois do bolo.


 


Me engasguei com o bolinho que estava comendo. - Ahn, bolo? que bolo?


 


- legal, você nem se lembra que esqueceu. - Ele andou até as escadas.


 


- Albus, será que dá para falar inglês? não me lembro de ter esquecido alguma coisa. - Franzi o cenho.


 


- Não lembra do jantar comigo hoje a noite? - ele parou na ponta da escada e bufou.


 


- Que jantar, Severus? a gente não... Combinou nenhum jantar. - Que diabos ele estava falando? era algum tipo de pegadinha?


 


- Rose, eu perguntei se você queria jantar comigo um dia desses, lembra? antes de você desmaiar.


 


Larguei o seu braço e pisquei algumas vezes, tentando me recordar de alguma palavra daquela noite, que fizesse algum sentido. A última coisa que tinha falando com ele, era...


Merda, ele devia ter me convidado mesmo. Mas eu estava muito estressada com o Malfoy, para prestar qualquer atenção.


Esta vendo? é tudo culpa daquele loiro idiota.


 


Ele revirou os olhos e subiu as escadas, eu o segui.


 


- Olha Albus, eu estou meio estressada ultimamente e...


 


- Você está estranha, Rose.


 


- É, está bem, eu ando estranha mesmo. - Concordei.


 


- Você não come mais com todo mundo no salão, não se diverte mais, esquece das coisas, só pensa em estudar, some de repente, volta tarde. - Contou nos dedos. - Eu nem estou mais te reconhecendo.


 


- Acredite, nem eu. - Suspirei.


 


- Escuta, se for algum problema, alguma coisa que eu possa ajudar...


 


- Não é nada. - Interrompi. - Não tem nada de diferente acontecendo.


 


Ele arqueou uma sobrancelha.


 


- E por que tem agido tão estranho?


 


- Eu só... Eu só estou ansiosa com essa coisa dos NIEM’S e tal.


 


Ele inspirou e expirou várias vezes, então continuou.


 


- Já é tarde, você devia ir dormir. - E então deu um beijo na minha testa, fechando a porta atrás de si.


 


Eu esperava que ele acreditasse (mesmo me conhecendo a beça), ou até que questionasse novamente, mas ele apenas me mandou dormir. Não me abraçou e deu boa noite como de costume, ele só bateu a porta na minha cara. Isso me leva a um pensamento mais receoso: Eu estava com medo de estar o perdendo. Nunca o vira tão estranho comigo (olha quem fala de estranheza), nem quando éramos pequenos.


 


Malfoy estava acabando comigo e com a minha reputação.


Quando alguém descobrisse em que eu estava me metendo (é, porque com certeza alguém iria descobrir), iriam me queimar viva, principalmente Severus, ele tem ódio dos Sonserinos, mas do que qualquer outro Grifinório. Maas deixa pra lá, eu só preciso de um bom banho quente por hora, porque, provavelmente iria receber mais uma tarefa estúpida, mais cedo ou mais tarde.


 


- Por que está acordada a essa hora, e ainda mais sorrindo? -perguntei a Victoire, assim que entrei no quarto.


 


- Não sei, estou me sentindo bem e... Feliz hoje. - Ela balançou a cabeça sorrindo. Ah tá, sei. Até a minha desculpa sobre os NIEM’S era melhor.


 


 


XX


 


N/B: Uau q capítulo!!!


Achei tão fofo a Rose e o Albus na neve! mas tem sempre alguém pra atrapalhar, né? fiquei vermelha de ódio quando a Lily os interrompeu.


Aquela história da Rose estar com frio, sei não, acho mesmo que ela queria ser abraçada pelo Albus, mas enfim...


O Malfoy está transformando a Rose numa menina má. Poxa, ela nem consegue mais se divertir, tô morrendo de ódio dele.


E as tarefas? desse jeito ela vai acabar indo mal nos exames.


Fiquei com muita dó do Albus... A Rose esqueceu de jantar com ele, mas ainda assim ele foi tão fofo com ela! se fosse comigo, eu lançaria um feitiço na Rose, tô brincando, eu adoro ela!


Estava tãoooo ansiosa pra ler este capítulo, mas agora estou ainda mais ansiosa pra ler o próximo, então Bruna, me envia logo o próximo capítulo, viu? só de pensar que eu sou a primeira a ler, me sinto honrada.


Vamos comentar bastante leitores, afinal este capítulo foi tão criativo e maravilhoso.


Fui...


 


 


N/a: A Vivi sempre tão exagerada, uahsuahsuahsuahsh. Eu também gostei do cap, e espero que todos gostem muito, mesmo estando sem tempo pra att rápido. Morri de peninha do albus, coitado, preparou tudo e levou bolo. Acho que a rose vai começar a sacar que ele gosta dela. Não me matem, vou fazer o possível pra postar logo. Quero que comentem dizendo o que acharam viu.


 


Boa leitura,


 


Beeeijos ;*


Bruna.

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