Conheçendo os Anjinhos...
N/A: * o que eu quero fazer aqui??* Bem, como sempre, mais uma T/L... mas, o que fazer se esse casal me inspira??? rsrsrsrs Espero que gostem.
1º Dia – Conhecendo os “Anjinhos”... Apesar de os conhecerem muito bem.
Lílian Evans acordou muito cedo aquela manhã... aliás, ela duvidasse que tivesse dormido mais do que cinco horas seguidas, já que os raios da manhã iluminavam levemente o quarto. Virou-se para se deitar de frente ligeiramente irritada, estivera tão cansada na noite anterior que se esquecera de fechar o cortinado da cama, soltou um longo suspiro.
Ela e as amigas estavam passando uma semana na casa de férias dos pais de Tiago Potter, que, apesar da ruiva simplesmente odiar o garoto, resolveu ir.
“Duvida cruel...” disse ela lembrando o que pensara quando recebera a carta de Marlene. “ Passar o resto das férias na ‘agradável’ companhia da minha irmã e seu noivo... ou passar o resto das férias na intragável companhia do Potter e dos marotos? Bem, acho melhor a segunda opção, afinal, não terei somente os marotos como companhia, as garotas também irão...” Só que o que ela não sabia é que, a ‘casa de férias’ dos pais de Tiago ficava numa ilha e nessa bendita ilha só teriam eles, as outras casas estariam vazias. O que ela só faltou matar a Marlene quando soube disso. “Pense no lado bom Lily, só teremos nós lá, e você terá a ilha inteirinha para fugir e implicar com o Tiago sem se sentir envergonhada”... Como se essa ruiva dos olhos verdes se sentisse envergonhada quando se tratava de implicar com o Potter. Temos que comentar... Lílian Evans simplesmente sentia prazer em implicar com aquele moreno dos olhos castanho-esverdeados, atrás daqueles óculos redondos, o que podemos dizer que ele também sentia o mesmo quando se tratava dela, não por odia-la, por ama-la... vai entender o que se passa na cabeça desse maroto? Como ele sempre dizia “Meu anjo ruivo não fica lindo quando está irritado?”.
Bem, deixando de lado os mistérios do amor de Tiago Potter por Lílian Evans, e o ódio de Lílian Evans pelo mesmo, voltemos então para o que se aconteceu a seguir.
Lílian ficou repassando em mente tudo o que ocorrera desde que chegaram na tarde anterior... implicou com o Potter, conheceu a casa, implicou com o Potter, dividiram as tarefas, hã, implicou com o Potter, fizeram uma festa e, antes de subir para o quarto, achando que já tinha bebido um pouco a mais do que deveria, implicou mais uma vez com o Potter por ele esta seguindo-a, no que o maroto respondeu que... “ Mesmo desejando muito estar essa noite com você cara Lily, não é o que vou fazer agora” e acrescentou sorrindo marotamente “ A não ser que você queira”, no que a garota revirou os olhos e bateu a porta na cara dele. Seus devaneios foram interrompidos por um barulho de algo se quebrando na porta ao lado no que ouviu umas risadas e alguém reclamando, as vozes tornaram a rir, mas não foi risos grossos com que estava acostumada a ouvir e sim...
-Risos de criança? – ela se levantou rapidamente. – Desde quando temos crianças aqui? – mal se importando de vestir um roupão por cima da camisola, abriu a porta rapidamente, enquanto alguém fechava a porta no quarto à frente, esfregando um dos olhos por trás dos óculos tortos.
-Acho que bebi demais, só posso estar imaginando coisas... – disse ele com a voz rouca enquanto do outro lado da porta, um barulho anunciava que mais um abajur havia se quebrado.
-Potter? – disse Lílian extremamente corada ao ver que o maroto estava apenas de cuecas samba-canção preta.
-Lily? – ele se virou assustado para a garota, mas, ao encara-la de cima a baixo sua expressão mudou rapidamente para uma malandra. – Hum, belo corpo.
O rosto de Lílian se fundiu a dos seus cabelos e ela o encarou furiosa.
-POTTER!
-O que eu falei é alguma mentira por acaso? – disse ele levantando a sobrancelha. – Quando casarmos essa é a imagem que verei todas as manhãs, só que não saindo de quartos separados... – um novo barulho de algo se quebrando fez Tiago despertar dos seus devaneios, enquanto Lílian (se é que era possível), corava mais ainda. – A propósito, temos um problema aqui... Olha só. – disse ele chamando-a para chegar mais perto, no que ela levantou a sobrancelha. – Ah, não se preocupe, apesar desse ser o meu desejo, eu não vou te agarrar, confie em mim... se eu fizer alguma coisa, pode me espancar.
Lílian pensou por uns segundos parecendo refletir sobre a proposta...
-Com qualquer coisa?
Tiago sorriu ao ver o brilho no olhar da garota.
-Você quem manda...
-Ok.
Ela se aproximou ficando atrás de Tiago, ele abriu a porta lentamente, o silêncio reinando dentro do quarto, ele se atreveu a abri-la mais, e vendo que nada ocorria continuou seu feito, recebendo dois travesseiros no rosto, no que mais risos foram ouvidos.
-Muito engraçado. – disse ele ajeitando os óculos.
Lílian espiou por cima do ombro de Tiago, duas crianças de seus aproximados cinco anos, uma de cabelos negros e outra de cabelos castanho-claro pulavam em cima de suas camas enquanto Tiago revirava os olhos, uns cinco abajures jaziam quebrados no chão e um emaranhado de penas estavam espalhados pelo chão do quarto, só uma das camas estava intacta e, em cima dela, se encontrava um bebê loiro de quase dois anos de idade, alheio a tudo o que acontecia.
Lílian e Tiago se entreolharam, no que o maroto deu de ombros e sorriu amarelo.
-Parabéns, mamãe.
As duas crianças continuavam a pular, só que agora em cima de uma mesma cama e recomeçaram uma nova guerra de travesseiros.
-Vamos por ordem nessa bagunça... – disse Lílian pondo as mãos na cintura e indo de encontro aos dois marotos mirins, no que Tiago reparou a semelhança que ela tinha com sua mãe quando ia dar uma bronca nele.– REMO LUPIN E SIRIUS BLACK, PAREM JÁ COM ISSO.
O pequeno Remo parou o travesseiro a meio caminho da cabeça de Sirius, enquanto o outro deixou ‘acidentalmente’ continuar o caminho, atingindo o amigo em cheio no rosto.
-Foi mal, Remo.
-Você fez de propósito, isso sim! – retrucou o outro vermelho de raiva.
-Eu disse... calados. – disse Lílian calmamente.
-OK, mamãe.
O rosto de Lílian se contorceu em uma careta, no que Tiago começou a rir sem parar.
-Fiquem os dois aqui sentados e quando eu e o Potter voltarmos, quero encontrar isso aqui do jeito que eu deixei está certo?
Os garotos assentiram e a pedido dela, Tiago começou a reparar os estragos feitos pelos dois ‘anjinhos’.
-Será que as garotas também ficaram assim?
-Só nos resta ver, não é?
Eles entraram no quarto das garotas silenciosamente, no que Lílian não se assustou nem um pouco ao perceber que o mesmo havia acontecido as suas amigas... todas as quatro estavam dormindo tranqüilamente, com a aparência de terem seus cinco anos, assim como os outros dois marotos.
-É, acho que fomos os únicos que continuaram normais... – disse ele num suspiro. – Teremos que trabalhar juntos nessa... sem ressentimentos? – disse ele sorrindo marotamente.
-Vou pensar no seu caso... – disse ela sorrindo de volta e estendendo a mão para Tiago, no que ele rapidamente a apertou. – Parabéns, papai.
-Sinto que não estou preparado para isso.
-Mas vai ter que estar... Você cuida dos garotos e eu das garotas... Quando tivermos um tempo veremos o que foi que aconteceu.
-Ei!!! Eu não vou cuidar daqueles dois pestinhas, sozinho.
-Agora você os chama de pestinhas, não? – um novo barulho de algo quebrando no outro quarto, os certificou de que a guerra de travesseiros havia recomeçado. Lílian tornou a revirar os olhos, saindo irritada do quarto e indo para o outro e, quando a porta se abriu novamente, mostrando uma Lílian extremamente corada, os dois fingiram que nada tinha acontecido e começaram a discutir algo num tom que lembrava muito uma fita embolada... Eles tornaram a olhar para a “mãe” que ainda continuava com a mesma feição no rosto.
-Então... – disse ela pondo as mãos na cintura novamente e erguendo uma sobrancelha.
-Foi ele que começou. – falaram os dois ao mesmo tempo, um apontando pro outro.
-Isso vai dar mais trabalho do que eu imaginava... – disse Lílian revirando os olhos enquanto Tiago suspirava.
-Eu é que o diga.
Um grito foi ouvido no outro quarto, no que todos, menos o Pedro, tinham tomado um susto, rapidamente um grito se transformou em quatro e Lílian saiu correndo para o quarto ao lado.
-Fique de olho neles. – disse ela ao passar por Tiago.
Os garotos vendo que a ‘mãe’ tinham ido embora, se entreolharam, pegando o travesseiro discretamente...
-Nem pensem nisso garotos. – disse Tiago com os braços cruzados e a sobrancelha erguida, no que os pequenos sorriram amarelo para o ‘pai’, enquanto o outro abria um sorriso maroto. – Acho que eu vou gostar disso.
...
-Shi, calma, só foi um pesadelo, vai ficar tudo bem... – disse Lílian abraçando Alice amavelmente, enquanto as outras a observavam.
-Mas, mas... ele... ele... veio me pegar... – disse ela entre soluços.
-Calma querida, a mamãe está aqui... – disse Lílian, apesar de ter soado estranho a palavra ‘mamãe’.
-Ele não vem mais?
-Não... – disse ela a encarando e enxugando as lágrimas. – Claro que não... eu e o Potter não vamos deixar que nada de mau aconteça a você... nem a nenhuma de vocês...
-Potter? – murmurou Isabelle encarando Lílian curiosamente. – Quem é Potter?
-Er... – Lílian deixou escapar uma breve careta. – Seu pai...
-Ah, o papai... e onde ele está?
-Lá no quarto com o Sirius, o Remo e o Pedro... Ok, já se sente melhor? – disse ela olhando para Alice, no que a garota com os olhos brilhando no rosto redondo assentiu. – Então, vamos descer...
Ela rapidamente deixou as crianças passarem na frente dela, enquanto vestia o roupão por cima da camisola. Pediu para esperarem no corredor, e entrou no quarto dos garotos, avistando os dois sentados emburrados, enquanto Tiago estava sentado na cama de frente para eles.
-Potter, vamos descer... – disse ela enquanto olhava para a cama do Pedro, rapidamente ela tirou a varinha do bolso do roupão e murmurou um feitiço, fazendo grades surgirem nas laterais da cama com se fosse um berço. – Assim está melhor... – disse ela enquanto Tiago sorria e vestia o roupão.
-Vamos deixa-lo aqui?
-Ele está dormindo... mas tarde a gente sobe e da uma olhada nele... Sirius, Remo... Por que vocês não levantaram ainda? – disse ela encarando os marotos, no que eles ficaram em silêncio, Lílian cruzou os braços e os encarou. – O que foi agora?
-Estamos quietos, vocês não disseram para a gente ficar assim? – disse Remo sorrindo, no que Sirius deu uma cotovelada neles.
-Não era para você ter falado!! Estragou tudo!
-É, mas se eu não falasse, eu ia levar a bronca junto com você! E olha para a cara da mãe!
Tiago prendeu o riso... apesar de estarem sussurrando, dava para ouvi-los nitidamente, Lílian sorriu enquanto eles se levantavam e iam ao encontro das garotas.
-Eles pensam que são irmãos... – sussurrou Tiago para Lílian enquanto a puxava pela cintura.
-Larga... – disse ela batendo na mão do maroto.
-Poxa Lily, entre na onda também... Podíamos até quem sabe... ter novos filhos, o que acha?
Lílian corou furiosamente e revirou os olhos.
-Podemos ser ‘pais’, mas o nosso casamento nunca foi conjugado, nem nunca será... querido. – as crianças, ao ver que eles iriam olhar para elas novamente, olharam para frente rapidamente, no que Lílian mandou eles recomeçarem a andar.
A sala, assim como toda a casa, era com o piso de madeira, menos a cozinha, que era de pedra... Num dos lados havia uma porta de vidro que dava para uma piscina ( os pais de Tiago, apesar de bruxos, adoraram essa invenção trouxa).
Num dos cantos da sala, onde certamente antes havia uma parede separando o cômodo, tinha as paredes com estantes cheia de livros e, no centro do cômodo uma mesa com quatro cadeiras ( o único lugar da casa que não foi tocado até agora... A Lílian e o Remo bem que tentaram, mas os outros o impediram).
Um aparelho de som trouxa acompanhado de cada lado por um jarro de planta enfeitava a parede que ficava entre a mini-biblioteca e a entrada da cozinha. Numa das paredes havia um grande armário que nenhum deles tinha visto o que tinha dentro ainda, pois ele mordia a mão de alguém se atrevesse a fazer tal feito... No centro da sala, uns três sofás brancos rodeavam uma mesa de vidro com um jarro com lírios em cima, havia também algumas poltronas vermelhas espalhadas pelos cantos do lugar. E, assim como os sofás, as janelas e portas... com cortinas da mesma cor ( sim, eles tinham cortina nas portas, só não me perguntem porquê). Se bem, que ele lugar arrumadinho estava uma bagunça e totalmente sujo... copos e garrafas espalhados pelo chão, além de vasilhas ainda com os restos de comida da noite anterior... em alguns minutos, Tiago e Lílian deixaram tudo voltar ao normal.
-Vocês todos... sem exceção. – disse ela encarando Sirius e Remo. – Fiquem bem quietos e sentados no sofá. – Enquanto eu e ele vamos para a cozinha preparar o café da manhã.
-Ei, Lily, eu podia... – mas não terminou, pois a ruiva o puxou pelo braço enquanto revirava os olhos.
...
Um cheiro delicioso de salsichas invadiam o lugar, Tiago estava arrumando a mesa ( meio contrariado), enquanto Lílian tinha o cuidado para que nada queimasse... quando um choro de bebê invade a casa.
-O Pedro... – disse Tiago encarando Lílian.
-Você olhe as salsichas... – gritou ela para Tiago, enquanto saia da cozinha rapidamente, mas parou para ver o sofá, ou quem era para estar neles.
Sirius e Remo empunhavam varinhas invisíveis e usavam cada um, um dos sofás como escudo. Lisa, Belle, Marlene e Alice travavam um divertido pega-pega, passando por cima do sofá, atrapalhando constantemente o duelo dos outros dois... Lílian revirou os olhos, esquecendo completamente de Pedro lá em cima.
-QUIETOS!
Belle parou a meio caminho de passar por cima do sofá e acabou caindo no chão, puxando Remo junto na vã tentativa de se equilibrar, Sirius, que fingia desviar de um raio invisível do outro, tomou um susto tão grande, que pulou para trás, empurrando Lisa, que em vão, tentou se segurar nas outras duas, levando-as juntas para o chão.
Escondidos da fúria da ‘mãe’ atrás do sofá, começaram a abrir uma discussão para ver quem encarava a fera.
-Estou esperando garotos...
Todos se entreolharam quando se levantaram dos seus respectivos esconderijos e em uníssono exclamaram...
-Foi o Sirius... – menos o próprio, que culpou o Remo.
-Eu?? – disse ele num sorriso angelical. – Vocês também concordaram!! Também têm culpa no caratóbio.
-É cartório, Sirius. – disse Lílian prendendo o riso e subindo as escadas. – Quando eu voltar quero todos em seus devidos lugares!
Lílian subiu rapidamente e escancarando a porta com tanta força que o Pedro chorou mais ainda.
-Ah, desculpe... – disse ela enquanto se preparava para pegar o ‘bebê’ Pedro, mas desistiu que ele era um tanto gordinho demais para um criança de dois anos...
-To com fome. – murmurou ele entre lágrimas.
-Certo, eu percebi... mas você vai ter que esperar um pouco está bem? – disse ela sorrindo.
O garoto assentiu entre lágrimas, apesar de manter o rosto levemente entediado.
Ela respirou fundo e pegou o garoto nos braços, colocando-o rapidamente no chão, e depois pegava a mão dele.
Enquanto isso, na cozinha...
-Ela sai e me deixa aqui... ótimo. – disse Tiago receoso de está fazendo alguma coisa errada. – Acho melhor desligar esse troço... – disse ele olhando para o fogão. – Mas... como será que desliga?
...
E na sala...
-Ops, quebrou... – disse Lisa sorrindo amarelo, quando Sirius passou o jarro para ela segurar com tanta força que ela deixou cair no chão ao invés de ter tentado segurar.
-A mamãe vai nos matar... – disse Alice desesperada.
-Correção, ela vai matar a Lisa. – disse Remo sorrindo.
-Mas vocês também participaram disso.
-Olha lá, ela já está chegando. – disse Belle rapidamente e logo depois o longo roupão de Lílian era visto no topo da escada.
Marlene ajeitou os lírios que enfeitavam o jarro, de qualquer maneira em cima da mesa. Lisa desesperada puxou Belle e Alice a fim de esconder o jarro que jazia no chão atrás delas, Sirius sorria ao ver o desespero da ‘irmã’, enquanto Remo balançava a cabeça e depois voltou o olhar para a mãe.
Um cheiro de queimado deu lugar ao das salsichas e uma fumaça preta vinha da cozinha quando Lílian acabava de descer o último degrau. Ela revirou os olhos e murmurou um nítido “Potter” enquanto corria para a cozinha, com Pedro ao seu encalce.
As carinhas de anjo foram substituídas pelas normais e eles rapidamente seguiram Pedro, que ficou parado à entrada da cozinha prendendo o riso ao ver a cara do ‘pai’.
-Potter, você tentou apagar o fogo com o que afinal?
Ele ergueu a varinha rapidamente sorrindo amarelo.
-Você não me explicou como isso funcionava. – disse ele apontando para o fogão.
-Achei que, a casa sendo dos seus pais, você soubesse ao menos como se usa um fogão trouxa... pelo menos você salvou as salsichas... – disse ela olhando o pano que estava totalmente queimado que Tiago, num ato de desespero tentou apagar o fogo batendo em cima da boca do fogão, logo depois dele ter aumentado consideravelmente por causa do feitiço feito pela varinha. – Agora deixe que eu faço isso e vá olhar as crianças.
-Ih, sujou... – disse Belle enquanto corria de volta para o sofá, seguido pelos outros, menos Pedro, que olhava ansioso para a mãe a espera da comida.
-O que o senhor está fazendo aqui? – disse Tiago cruzando os braços e olhando para o ‘filho’.
-Estou com fome...
-Sua mãe já está fazendo a comida, agüente o seu estômago, você não é o único a ter fome aqui... – disse ele segurando a mão do garoto e seguindo para o encontro dos outros, rapidamente seus olhos bateram para os lírios espalhados na mesa e dele para o jarro quebrado no chão e, ao encarar os ‘filhos’ seriamente, quase não conseguiu conter o riso ao ver o iminente desespero de todos a espera da próxima bronca.
-Quem foi? – disse ele enquanto se sentava no sofá, tendo Pedro ao seu lado.
-A Lisa que quebrou... – disseram juntos, enquanto ela murmurava “Mas a idéia de brincar de batata quente com o jarro da mamãe foi da Marlene”.
-Vocês não tomam jeito mesmo... mas chega de broncas por hoje, não? – disse ele sorrindo, no que os outros sorriram de volta. – Mas só dessa vez... – completou ao ver a felicidade estampada no rosto deles, num agito com a varinha, os lírios estavam de volta ao vaso intacto.
-Crianças...
-Ei! – disse Tiago fingindo indignação, enquanto todos riam e Lílian tornava a revirar os olhos.
-Hora de comer...
Lílian rapidamente desviou da entrada da porta para evitar colidir com o bando de pest... digo, anjinhos corriam para arranjar um lugar na mesa.
Pedro, que foi a última das crianças que entrou, rapidamente foi carregado ( com muito esforço) por Lílian e posto na cadeirinha, onde um delicioso mingau o esperava. Tiago rapidamente ocupou o lugar na mesa, mas levantou rapidamente ao sentir que sua orelha era puxada por Lílian.
-Mas Lily? Eu estou com fome! – disse ele indignado, enquanto seus ‘filhos’ se deliciavam com a comida.
-Você não é o único... portanto seja um marido bonzinho e espere eu dar a comida para o Pedro...
-Meu Merlin, agora eu sei o quanto ser pai dá trabalho...
-Você está pagando pelos seus pecados, Tiago...
-Tiago? – disse ele sorrindo marotamente. – Temos um avanço aqui, não? Que tal sairmos juntos para Hogsmeade quando voltarmos para Hogwarts?
-Interesseiro.
-Certo, entendi, nada de encontro por enquanto... – disse ele revirando os olhos. – Só espero que você não decida discutir a nossa relação.
Ela balançou a cabeça negativamente enquanto prendia o riso e começava a dar as primeiras colheradas do mingau para um Pedro completamente faminto.
...
-Ufa... – disse Lílian desabando na cadeira enquanto as crianças corriam para a sala, mas rapidamente levantou, aparecendo no vão da porta, ao ouvir que elas iniciavam uma correria danada ao redor da mesa de centro da sala. – Ei, vocês querem passar mal? – disse ela irritada. Rapidamente eles pararam de correr e se sentaram no sofá, enquanto Tiago sorria marotamente ao perceber que estavam sozinhos na cozinha... sua fome rapidamente foi embora.
Tiago, ao vê-la desabar na cadeira novamente, depositou o prato que ela havia guardado para os dois em cima da mesa e se sentando ao seu lado, observando-a fazer um feitiço para os pratos começarem a se lavarem sozinhos na pia.
-Hora de discutir a relação... – disse ele sorrindo enquanto ela começava a comer uma torrada.
-Não há nenhuma relação para ser discutida aqui... – disse ela sorrindo de volta.
-Nossa, então quer dizer que eu estou sendo um exemplo de marido?
-Se não fosse o fato de quase ter queimado nosso café da manhã, você está se saindo um ótimo marido...
-Isso foi um elogio? – disse ele se aproximando dela, fingindo consertar a cadeira.
-Entenda como quiser...
Tiago depositou o braço em cima do encosto da cadeira se preparando para ‘dar o bote’.
-Hum, hum. – Lily pigarreou olhando para Tiago com a sobrancelha levantada.
-Ok, entendi, encontros amorosos, só a noite... – ele sorriu marotamente olhando de esguelha para a porta, onde seis pares de olhos o observavam atentamente, formando uma escadinha. - ... as crianças estão olhando.
Lílian sorriu e recomeçou a tomar seu café da manhã, e Tiago, não tendo outra saída, a seguiu, ligeiramente irritado.
...
Lílian e Tiago passaram o resto da manhã na mini-biblioteca enquanto as crianças brincavam de se esconder... Sirius, que parecia ser o líder da turma, ficou cerca de uma hora tentando explicar a brincadeira para Pedro, mas desistiu, pois a única coisa que ele tinha entendido até agora era o nome da brincadeira... Já Remo, apesar de ter demonstrado que aos cinco anos era tão ou mais maroto do que Sirius naquela idade, lançava olhares curiosos para o que os dois estavam fazendo na bilbioteca, duvidoso se o melhor seria era ‘tentar’ ler um livro ou continuar a brincadeira.
-Desisto... explica você... – disse Sirius encarando Remo, enquanto Pedro encarava o primeiro.
-Como assim explicar?? Você não já fez isso?
-Já, mas ele não entendeu... Tenta novamente.
-Certo...
E nisso se passou mais uma hora para que finalmente ele entendesse a brincadeira, apesar de, sempre se esconder no mesmo lugar, como os outros repararam alguns minutos depois.
...
-Quer falar alguma coisa, Potter? – disse Lílian erguendo os olhos para encara-lo, ao perceber que ele a estava observando a um bom tempo.
-Hum? Falar? Ah, não.
-E o que você está fazendo me observando, ao invés de perder seu precioso tempo procurando algo parar reverter isso?
-Eu estava te observando? – disse ele sorrindo. – Se você sabe disso é por que também me observava ruivinha... conclusão, você me ama.
Lílian revirou os olhos novamente.
-Simplesmente Potter, eu não consigo me concentrar com você me olhando toda hora.
-Vou tentar me controlar mais... – disse ele piscando o olho. – A casa não está um tanto quanto silenciosa?
Lílian apurou os ouvidos.
-É mesmo... O que será que eles estão fazendo?
-Não sei... acho melhor vermos.
Eles rapidamente procuraram pelo andar de baixo mais perceberam que eles não estavam lá, decidiram subir rapidamente e a cena que viram foram suficientes para darem umas boas gargalhadas.
Amarrados, cada um em uma cadeira com os lençóis da cama, estavam Sirius, Remo e Pedro... Cada um com várias xuxinhas prendendo os curtos fios de cabelo ao redor da cabeça, Sirius e Remo se encaravam com uma feição levemente entediada enquanto as quatro garotas melavam o rosto de Pedro totalmente de batom, sombra, delineador...
-Merlim, porque comigo... – disse Sirius desesperado.
Tiago saiu do quarto com a mão na boca, mas sua risada era suficientemente alta para ser ouvida, isso assustou a todos, que rapidamente olharam a porta.
-AH, NOSSA SALVADORA!! – gritaram Remo e Sirius ao mesmo tempo.
-Acho que chega não meninas? – disse Lílian sorrindo.
-Mas mãe... – exclamou Lisa.
-Eles concordaram brincar do que a gente queria agora... – disse Belle num sorriso malicioso. – Só que não falamos o que seria a brincadeira.
-É e isso foi covardia! – exclamou Remo indignado. – Ela chamou um de cada vez no quarto.
-Foram quatro contra um! – completou Sirius. – Depois nos ameaçaram com uma varinha... apesar de eu duvidar que elas saibam usar uma.
-Não foi com uma varinha Sirius, foi com aquele troço que elas estão segurando. – disse Remo apontando para o delineador que Marlene segurava enquanto a mãe o soltava, ignorando a cara indignada das quatro garotas.
-Isso é um delineador, Remo. – disse Lílian sorrindo.
-Bem que eu achei pequeno demais para ser uma varinha... mas o que fazer? Elas deram uma pancada na minha cabeça e quando eu acordei ainda estava meio tonto.
-SIRIUS! – disse Lílian irritada, mas prendendo o riso enquanto o soltava e logo depois foi soltar o Pedro. – Nada de mentiras mocinho...
-Nós fomos seqüestrados...– disse ele indignado. – ... Eu posso ficar traumatizado o resto da vida sabia?
-Ah, ta... ficaria traumatizado por ter sido supostamente seqüestrado pelas suas ‘irmãs’?
-Isso mesmo! – disse o maroto estufando o peito. – E digo para elas ficarem de castigo.
-DE CASTIGO NÃO, MÃE! – gritaram as quatro de vez, no que Lílian limpava o rosto de Pedro com um lenço. – Se a gente ficar eles também ficam!!! – completaram apontando para os outros três.
-Ninguém fica de castigo então... – disse Tiago no vão da porta depois de ter se recuperado da crise de risos, num tom falsamente sério. – Por que, se colocarmos as garotas de castigo, teremos que colocar vocês dois também... afinal... iniciaram uma guerra de travesseiro quando pedimos para ficarem quietos...
Sirius e Remo cruzaram os braços e fecharam a cara, emburrados, enquanto as outras quatro abriam um sorriso de triunfo.
O resto do dia ocorreu normalmente... se é que podemos chamar de algo normal você acordar de manhã e perceber que seus amigos viraram crianças... Tiago encontrou no sótão da casa alguns antigos jogos de tabuleiro, no que ensinou as regras para todos e os deixou jogando... apesar de ter a ligeira impressão de que o Sirius insistia em inventar novas regras para favorece-lo, as partidas estavam tão alucinantes que ocuparam a atenção deles a tarde toda, deixando tempo livre para Tiago e Lílian voltarem a procurar nos livros... Quando o sol começava a se pôr, Lílian soltou um longo suspiro ao ver que não tinham encontrado nada...
-Acho melhor eles tomarem um banho, não acha?
Tiago concordou enquanto se levantava.
-Crianças hora do banho...
Lílian agradeceu aos céus por nenhum deles terem feito objeção nenhuma, afinal, o tempo estava quente, ela duvidava muito que se estivesse chovendo eles iriam concordar assim tão fácil.
A fila foi feita na frente do banheiro, eles só ficavam esperando do lado de fora e reclamando quando demoravam muito... Eles se entreolharam quando o único que havia sobrado era o Pedro.
-Ele não sabe tomar banho sozinho...
-Oras, você é o amigo, você dá.
-Não me vejo dando banho no meu amigo...
-Use a varinha então... você sempre usava para limpar a boca do Ran... digo, Snape.
Tiago abriu um fraco sorriso e assentiu.
Em seus respectivos quartos as crianças se perguntavam onde estavam suas roupas... Afinal, eram tudo um pouco grandes demais a que estavam no armário e, conseqüentemente, bagunçavam tudo a medida que procuravam.
-Mãe... – exclamaram Belle e Sirius ao mesmo tempo. – Cadê as nossas roupas?
Lílian, que ainda olhava para a porta do banheiro se assustou.
-Hum?
-Belle ( Sirius), eu chamei a mamãe primeiro! – disseram ao mesmo tempo novamente. – Não fui eu! Eu! Eu!
-Er... o que vocês dois querem?
Mas eles não a ouviram, faziam uma disputa acirrada num jogo que lembrava muito par ou ímpar.
-Ah, ganhei... eu primeiro... – disse Belle sorrindo enquanto Sirius ficava emburrado.
-Você trapaceou.
-Não trapaciei.
-Claro que trapaceou!
-Crianças...
-Mãe cadê as nossas roupas? – falaram ao mesmo tempo novamente.
-Vai começar tudo novamente. – disse ela num suspiro, se recostando na parede e cruzando os braços. – Vamos esperar o... – ela fez uma careta. – ... seu pai chegar, eu olho o seu Belle e Tiago vai olhar o de Sirius, olhamos os dois ao mesmo tempo...
-Me chamou amor? – disse Tiago abraçando Lílian por trás e sussurrando em seu ouvido.
-POTTER!!! VOCÊ QUASE ME MATA DE SUSTO!!!
-Posso matar de outras coisas se você quiser... – Tiago sorriu ao sentir que ela corava, mas ficou ligeiramente corado quando percebeu que Belle, Sirius e Pedro os olhava... Na frente dos amigos era uma coisa, na frente dos seus ‘filhos’ era outra totalmente diferente...
-E então o que foi? – disse ele mudando de assunto bruscamente, mas ainda abraçando Lílian pela cintura.
-Nossas roupas... – disse Belle e Sirius entediados como se fosse a milésima vez que faziam isso.
-Ok...
Num instante, Lílian e Tiago fizeram a roupa deles ficarem do tamanho ideal. Lily desceu para preparar o café enquanto Tiago tomava conta das crianças... E rapidamente promoveu um concurso de mímica... que foi interrompido quando Sirius fazia uma bela imitação da Lily dando bronca nele próprio, enquanto a mesma anunciava o jantar.
Tiago pôs a mão no ombro dela enquanto a ruiva observava os ‘filhos’ comerem, ela o encarou rapidamente.
-Sim...
-Se quiser pode ir tomar um banho e descansar um pouco... eu fico com eles agora.
Lílian não disse nada, apenas abriu um fraco sorriso e para a surpresa total do maroto, deu um beijo em seu rosto.
-Obrigada. – e subiu rapidamente para tomar um banho.
Tiago ficou passando a mão um bom tempo no rosto com os olhos brilhando e depois sua boca se abriu num sorriso maroto, aquilo fora um avanço e tanto.
Lílian desceu as escadas minutos depois com um sorriso no rosto, enquanto Tiago continuava a promover o concurso de mímica, ele estava tão absorto com a competição que parecia que estava participando dela, ela ficou observando-o e se pegou pensando que, apesar de ser um completo idiota e egocêntrico, ele daria um ótimo pai.
Ela chegou por detrás do sofá em que ele estava e sussurrou em seu ouvido:
-Eu assumo agora, eu não sou a única que precisa de uma boa ducha aqui.
Ele assentiu sorrindo e rapidamente Lílian tomou o lugar da brincadeira... quando ele desceu, Lílian achou que já estava na hora da ‘retirada estratégica’, pois as crianças já começavam a esfregar os olhos tentando dominar o sono.
-Hora de dormir... – ouve um murmúrio de desaprovação quando ela disse isso. – Nada disso, amanhã tem mais, agora chega!! – completou ela.
Um pouco contrariados, aos resmungos e insistindo que não estavam cansados, eles subiram as escadas, sendo que Lílian segurava a mão de Pedro... Minutos depois todos estavam deitados em suas camas, com somente os abajures a iluminar o quarto. As camas também eram todas brancas com o cortinado negro, e, no lado esquerdo de cada cama havia uma mesa de cabeceira com um abajur vermelho em cima, num dos cantos um enorme armário ocupava toda a parede e, uma penteadeira ocupava a outra no quarto das meninas e um espelho ao lado de uma escrivaninha no dos meninos.
-Missão cumprida. – disse Tiago soltando um longo suspiro.
-Hora de cuidar de nós, não?
Eles tornaram a descer as escadas e se dirigiram para a cozinha, foi um jantar silencioso, não havia muito o que se falar, apesar de que, de vez em quando Tiago arriscava dar uma olhada na ‘mulher’... terminada a refeição, Lílian foi a primeira a se manifestar.
-E se eles não voltarem a ser como eram antes?
-Acho que meu pai deve saber o que aconteceu com eles... Só lamento não termos uma coruja agora... e do mesmo modo, acho que iria demorar para obtermos uma resposta dele, já que ele viajou com a minha mãe para o Egito.
-Você não quis ir? – disse ela curiosa, mas com os olhos brilhando de fúria com a idéia de que ele pudesse ter perdido uma chance daquelas.
-Ah, não...
-Como assim não?
-Eu já conhecia... e do mesmo modo, eles foram a trabalho... mas não sei ao certo o que foram fazer lá...
-Você conheceu o Egito?
-Ah... – disse ele um pouco corado. – sim.
-Eu sempre quis vontade de conhecer o Egito!!!
-Já sabemos então para onde iremos na nossa Lua-de-Mel. – disse ele sorrindo marotamente.
-Você não desiste heim? – disse ela sorrindo.
-Posso desistir de tudo cara Lily... – disse ele pegando a mão dela e trazendo para perto a encarando firmemente a poucos centímetros de beijar a mão da garota. - ... menos de você.
Lílian corou furiosamente e sentiu um leve arrepio percorrer seu corpo enquanto ele beijava sua mão amavelmente.
Tiago soltou a mão dela e tornou a encara-la sorrindo...
-Você deve estar exausta, acho melhor ir dormir, não? Eu cuido para trancar a casa...
-Não, eu ajudo... – disse ela ainda corada. – Você deve estar tão cansado quanto eu... nada mais justo.
Eles trancaram todas as janelas e portas, se certificando de que estavam devidamente trancadas... um novo silêncio quase que constrangedor os cercava... e ele só foi quebrado quando já estavam na porta de seus respectivos quartos.
-Boa noite, Lily. – disse Tiago sorrindo, depois de ter se recostado na porta e ficado de frente para ela.
A garota parou com a mão na maçaneta e se virou para ele sorrindo.
-Boa noite... Tiago.
-Tenha bons sonhos...
-De preferência com você? – disse ela sorrindo pelo canto dos lábios e erguendo uma sobrancelha.
-Se assim desejar querida Lily. – disse ele piscando o olho e abrindo a porta no mesmo momento que ela fazia.
-Ah, sim... terei ótimos sonhos te cozinhando no meu caldeirão de poções... – disse ela num sorriso malicioso.
-Assim você me magoa querida esposa...
-Amanhã pedirei o divórcio com a divisão de bens querido marido... eu fico com a casa e você as crianças.
-Mal casamos e você já pensa em separação?
-Fazer o quê? Eu sou assim mesmo... – disse ela sorrindo. – Boa noite.
-Boa... – disse ele recostando na lateral da porta, deixando-a entreaberta.
-Não vai entrar? – disse ela com a porta aberta ainda.
-No seu quarto? Agora mesmo... – disse ele sorrindo apesar de não ter saído do lugar, sabia muito bem o que ela queria dizer.
-Não estou falando disso! – disse ela revirando os olhos. – Estou falando de fechar a porta.
-Estou esperando você fazer isso oras, sou um cavalheiro...
-Ah, ta... Boa noite.
-Esta pagando o atraso Lily? – disse ele alargando o sorriso. – Ficaremos aqui até você pagar todos os ‘Boa noite’ não ditos?
-Claro que não Potter... Boa noite.
Ele prendeu o riso enquanto ela ficava corada.
-Boa noite, Lily.
-Até amanhã...
-Até...
-Não vai fechar a porta?
-Por que você quer tanto que eu feche primeiro?
-Não me agrada a idéia de bater a porta na sua cara...
-Ontem você não se importou nem um pouco de ter feito isso...
-Hoje é um outro dia... então, vai fechar?
-O mesmo acontece comigo, não me agrada a idéia de fechar a porta na sua cara... Então o que faremos? Vamos ficar aqui parados dizendo “Boa noite” até que amanheça? Ou então proponho que fechamos a porta ao mesmo tempo.
-Ao mesmo tempo, quando eu contar até três... Um... dois... três.
Eles fecharam a porta no três, mas depois abriram para se certificar que o outro tinha fechado mesmo.
-Ei, você não fechou! – falaram ao mesmo tempo e ambos reviraram os olhos.
-Certo... vamos ser claros, o por quê de tanta enrolação?
-Ok... Estou me sentindo um pouco estranha de dormir aqui...
-O mesmo está acontecendo comigo...
-Tenho uma proposta... Mas duvide que você goste...
-Se você não me disser nunca vou saber...
-Hum... o que acha de dormirmos no mesmo quarto? – disse ele num sorriso maroto. – Prometo me comportar direitinho... como um maroto bonzinho.
N/A: E aí o que acharam? Comentem please!!!! Beijos
Comentários (1)
perfeito, ja li varias vezes, mas sempre releio e adoro essa fic *-*
2012-08-02