Capítulo único
Ele a manteve contra a parede, se apoiando com a mão no espaço ao lado dela.
- Draco... – ela disse. – Eu sei que você não é assim tão mau. Você é bom, é puro, é especial. – ela suspirou e pôs a mão direita no lado esquerdo do peito dele, como se pudesse tocar o seu coração. Ela conseguia, de certa forma.
- Você só precisa... – ela continuou. -... Mostrar isso às pessoas.
Os dois sorriram e olhavam um nos olhos do outro. Mas logo depois Draco desviou o olhar com o mesmo ar preocupado de antes.
- Eu tenho que te mostrar uma coisa. – ele disse, sério. Luna parou de sorrir e ele esticou a manga da camisa para que ela pudesse ver a marca. Draco fechou os olhos com força como se sentisse dor ao fazer isso. E ele sentia.
Luna também sentiu dor ao ver a caveira com língua de cobra. Ela se recusava a acreditar no que via, enquanto ele se recusava a ver a cena. Ela notou as lágrimas brotando dos seus olhos e viu que Draco também chorava.
- Ele me obrigou. – Draco disse entre soluços. – Recusar seria suicídio.
Ela se aproximou e os lábios dos dois se encontraram novamente. Eles se beijaram devagar.
- Eu te amo. – Draco sussurrou na boca dela. – Oh Luna, como eu te amo.
Ela passou os dedos pelos cabelos dele que caíam na sua testa e olhou nos seus olhos.
- Eu te amo também, Draco. – e ela sorriu.
Mais uma lágrima caiu dos olhos dele, e mesmo com todos os outros problemas, ele se sentiu o melhor homem do mundo.
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