Que queres que te diga
Que queres que te diga, além de que te amo, se o que quero dizer-te é que te amo?
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James POV
O tal parque que Lils estava nos levando, ela disse que tinha montanhas-russa e carrinhos de bate-bate, como se diabos nó soubessemos o que é isso!
Nós chegamos ao parque e eu peguei a mão de Lily. Eu sabia que ela gostava. Ela sorriu e suas bochechas assumiram um tom de vermelho, o que me fez rir.
- Pára com isso, James! – ela pediu rindo
- Parar com o quê? Eu não tô fazendo nada! – eu pisquei para ela
A fila da bilheteria foi rápida e nós logo entramos no parque. E, por Merlin, é muito foda!
- Vamos! Vamos! Vai ser legal! – Sirius pulava de um lado para o outro tentando nos convencer a ir na maior montanha-russa (que eu descobri o que era) do parque. Lene revirou os olhos e eu lancei um olhar suplicante à Lily.
- Oh não! Não, não, não! Vocês podem ir, mas eu não entro lá de jeito nenhum!
Nós não precisamos entrar na fila graças ao passe livre. Enquanto esperávamos o carrinho voltar eu abracei Lily por trás e beijei seu pescoço.
- Você confia em mim? – eu perguntei
- Acho que sim. – ela respondeu sorrindo
- Então venha conosco. – eu apontei para o carrinho que tinha cabado de parar na nossa frente. Alguns passageiros pareciam estar prestes a vomitar, enquanto outros se seguravam nas grades para não cair.
- Acredite, você não vai me ver entrar aí tão cedo.
- Eu posso tampar seus olhos, se isso for um problema. – antes que ela pudesse responder eu tapei seus olhos com uma mão, e com a outra em sua cintura, comecei a guiá-la até o carrinho.
- Não me deixe cair, Jamie. – ela pediu e apertou a minha mão que estava em sua cintura.
- Eu não vou. – eu disse e nos coloquei no penúltimo vagão, logo a frente de Lene e Sirius. A trava se fechou e eu tirei a mão de seus olhos.
Ela os abriu devagar e com uma careta de espanto, os fechou de novo. Sirius e Lene começaram a rir e ela abriu apenas um olho para censurá-los.
- Admita Lils, você é uma medrosa!
- James, cale a boca. Se você estivesse lendo meus pensamentos agora, já estaria bem longe daqui! E me dê logo essa mão ressecada para eu poder apertar!
Eu ri até a minha barriga começar a doer, que foi um pouco depois de o carrinho começar a subir. Lily se agarrou à minha maõ e começou a pedir desculpas à Merlin e Morgana por todas as vezes que ela chegou atrasada à aula e não tirou um O nos deveres. Até ouvir um barulho e o carrinho parar de andar.
- James, por favor, não me diga que o carrinho empacou?
- Desculpa, ruiva, mas minha mãe me ensinou a não contar mentiras. – eu disse em tom brincalhão – Mas a vista daqui de cima é otima, eu disse olhando ao meu redor.
- Cala a boca, James!
- Vamos, pimentinha, não é tão ruim!
- Sirius, seu filho da mãe! Isso é tudo culpa sua! Seu bastardo inúltil! Energúmeno com cabeça de berinjela! – Lily começou a disparar ofensas sem sentidos para Sirius e nem reparou quando o carrinho voltou a andar – Seu filho da AAAAAAAAH!
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- Vamos de novo! – Lils gritou
- Sem chances, ruiva. Eu acho que vou vomitar. – Sirius respondeu
- Sirius, Sirius. Eu devo concordar com a Lene. Tem horas que vocÊ é um fracasso. – Lily respondeu e Lene lhe lançou um olhar dividido entre a repreensão e a diversão.
- Eu vou dar uma passada no banheiro e depois brigo com você, Lenezita.
Após alguns outros brinquedos, incluindo uma ‘volta romantica na roda gigante’ (que seria muito mais emocionante em uma vassoura, pensem, que graça há em ficar preso em uma cabine se podemos voar para onde quisermos?), nós resolvemos ir comer em uma lanchonete que ficava dentro do parque. Nós pedimos 4 hamburgueres com batata frita e refrigerante.
Lily e Lene já estavam esperando em uma mesa quando eu e Sirius pegamos as bandejas de comida.
Mas não foi tão fácil assim.
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Lily’s POV
Eu estava com Lene na mesa, esperando os meninos voltarem com os lanches.
- E então, Marlene, como foi a sua noite ontem?
- A minha? Noite? Ah, você sabe, normal. Eu fui dormir cedo...
- E o Sirius?
- O que tem ele? – ela pergunto desinteressada
- Ele se comportou? Foi bonzinho?
- Foi, foi...
- Estranha. – eu a provoquei e ela não revidou
- Eu acho melhor você ir ajudá-lo. – ela disse e apontou para frente
Eu vi James abaixado ao lado de uma loira, nossos lanches estavam caídos e a roupa da menina, molhada.
Eu cheguei no instante em que James ajudou a gaorta a se levantar. E eles estavam rindo.
- Lils! – James passou o braço pelos meus ombros, me puxando para perto. – Essa é Camille Voliatto. Camille, essa é Lily, minha namorada.
A garota sorriu para mim. Agora que ela estava de pé eu pude ver o quão magra ela era, e o quão alta também. Pelo menos uns dez centímetros mais alta do que eu. Ou seja, quase a mesma altura de James. Seus olhos eram cor de mel, seus cabelos platinados e as bochechas naturalmente rosadas. Ela era linda.
- Oi... Camille. – eu dei um sorriso amarelo e me virei para James – Acho melhor voltarmos para a fila.
- Então podem ir sozinhos, - disse Srius que estava atrás de James – eu vou ir comendo, com a Lene.
- Pode ser. Vamos? – eu me virei novamente para James
- Certo. Camille, você quer almoçar?
- Ah, claro. – ela disse com um sotaque francês, o que fez o meu queixo cair. – Eu estava tenatndo encontrar minhas primas, mas já perdi as esperanças.
Nós fomos para a fila e eu tentei começar uma conversa com Camille, mas quando James entrou no assunto, eu fui deixada de lado. Camille contava a James sobre sua recente mudança para Itália, sua familia e sua escola, e James absorvia cada detalhe.
Eu sabia que não devia estar sentindo ciúmes, mas mesmo assim era como se uma agulha perfurasse meu peito a cada risada que eles davam sem mim. E o único que podia consertar isso era ele. Eu o abracei pela cintura e ele beijou o topo de minha cabeça antes de passar o braço sobre meus ombros novamente. Seu corpo era quente em comparação ao frio do ambiente e o seu aroma me confortava.
Nós pedimos e eu fui em direção à mesa, vendo Sirius contar a Lene sobre sua conversa com o garçom do serviço de quarto, enquanto ela ria alto. Eu soltei um sorriso involuntário. Perfeitos sem nem mesmo terem a consciência disso.
Quando James voltou, apresentou Camille a Lene, que acenou e me lançou um olhar significativo, que eu não tive capacidade de segurar por muito tempo, então olhei para baixo e bebi um gole do refrigerante.
Enquanto conversávamos, senti a mão de James em minha coxa, mas parecia ser a única parte dele que ainda se lembrava de mim. Pois ele só conversava com Camille. Então me juntei a Lene e comecei a tentar acertar batatas fritas na boca de Sirus, o que acabou sendo bem divertido.
Quando nos levantamos para voltar aos brinquedos, corri e me agarrei ao braço de Lene.
- Você quer dispensar o James? – ela me perguntou
- Apenas por um tempo. E foi ele que me dispensou primeiro.
Eu passei o resto do dia com Marlene, nos brinquedos ou andando um pouco mais a frente.
E quando voltamos ao hotel não foi muito diferente. Como ‘costume’, James tomou banho primeiro e quando eu estava restes a ligar o chuveiro, ele me aviso que iria sair com ‘Millie’ para tomar um café.
E eu acho que foi nesse ponto que eu surtei e Marlene me convidou para uma noite de garotas em sua suíte.
Mas para isso eu deveria convencer Sirius a ir embora.
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- Isso é realemnte necessário, Pimenta?
- Por favor, Sirius. Só hoje. – eu implorei me sentando na cama em que ele deveria dormir hoje, de acordo com os meus planos.
- Amanhã nós iremos para Florença. E você não vai conseguir fugir por muito mais tempo, você sabe. – ele me alertou
- Eu dou um jeito nisso, Pads. Só... só não comente nada com James. Pelo menos por enquanto.
- OK, eu posso fazer isso. – ele fez sinal como se rendesse.
- Obrigada, Sirius. Mesmo. – eu disse e ele me puxou para mais um de seus abraços.
Quando bati na porta de Marlene, ela já ouvia o novo álbum d’As Esquisitonas no volume máximo e andava apenas de camiseta e calcinha. Essa é a minha Lene.
Alguma horas mais tarde nós estávamos sentados no chão, com potes de sorvetes inteiros e colheres.
- Você está preocupada? – ela me perguntou – Você sabe, com a Kate Moss francesa metida a italiana?
- Não. Eu não sei. Quer dizer, nós estamos juntos a quase dois meses e em doi dias é o nosso primeiro aniversário de namoro oficial, entende? Apesar da fama de galinha, eu não acredito que James jogaria pela janela tudo o que construímos nessas últimas semanas.
- Mas isso te incomoda?
- Sim. Eu sei que não deveria, mas incomoda sim – eu peguei mais uma colerada do sorvete – Eu acredito que ele me ama, mas ainda há uma parte de mim que diz que a qualquer hora ele pode me trocar por outra garota.
- Ruim.
- É. Eu sei.
- Me passa um pouco do seu sorv... Espera. – ela foi atender a porta, e eu ouvi a voz de James alterada.
- Eu posso ao menos desejar boa noita para minha namorada?
- Deixe-o entrar, Lene. – eu gritei. E ra melhor acabar com isso de uma vez por todas. Eu me levantei pronta para encará-lo.
- Olá, ruiva. – ele me segurou pela cintura e eu virei a cara quando ele tentou me beijar – O que foi?
- Nada. – eu respondi seca – Apenas uma noite de garotas.
- Está certo. E eu não ganho nem um beijo de boa noite? – ele perguntou
- Boa noite. – eu me soltei e lhe beijei a bochecha, sabendo que se encarasse aquela boca por mais alguns segundos não viraria a cara quando ele viesse me beijar de novo.
- É, boa noite, James. – Lene cruzou os braços no peito e o encarou como se estivesse esperando ele ir embora.
- OK. Eu desisto. Boa noite, meninas. – ele saiu batendo a porta ao passar, em um gesto infantil.
Lene me olhou aflita e eu soube o que se passava em sua cabeça: E agora?
Comentários (1)
Hum....E agora José ? Nossaaaa eu ameiiii o capitulo e não gostei nada dessa Camille aff que garota besta. Mas ameiii o capitulo porque foi demais flr *-* poxa eu espero que você volte a postar porque a historia é muito legal e eu tô amando.beijoos!
2012-07-14