Sempre há um Amanhã
Title: Ódio ou Amor?
Author name: Ana Jully Potter
Category: Romance
Shippers: Harry e Hermione
Disclaimer: Harry Potter infelizmente não é meu eu não passo de uma simples autora que passa um pouco do tempo escrevendo fics (mas que adora fazer isso... definitivamente). Então por favor, não me processem. Essa fic também foi inspirada em grande parte no livro de Dafne Claire (que eu usei como fonte de inspiração em homenagem a minha vovó). Pra quem já leu o livro e achar alguma semelhança, não é mera coincidência.
Sinopse do capitulo: o jantar entre Harry e Hermione havia sido um sucesso pelo menos ate antes de Harry recomeçar com suas insinuações ferinas. Mas Hermione estava disposta a esquecer tudo isso. Afinal não pretendia voltar a vê-lo, porem como coração é terra que não se anda ela não conseguia controlar a vontade de...
Capitulo VII
Sempre há um amanhã
Hermione saiu abalada do quarto de Harry e caminhou por um parque que havia próximo ao hotel onde antes acabara de ser tão humilhada. Uma fina garoa começava a cair lavando as lágrimas que escorriam por seu rosto. Tudo o que ela queria era fugir e se esconder. Estava completamente confusa com todos os acontecimentos daquela noite, se distraia com o transito intenso da cidade apesar da hora. Definitivamente não podia entender o que havia se passado com ela para ser tão ingênua e se deixar levar por Harry.
“Claro que você sabe Mione, ele é o Harry”... Quer motivo melhor? Indagou uma voz irritante.
‘Ótimo até minha consciência esta contra mim’... Pensou ainda mais irritada por não conseguir tira-lo de sua cabeça.
Mas e agora o que restara depois daquele momento? Nada, absolutamente nada alem de rancor e sofrimento, mas principalmente: Ódio e desprezo.
Desprezo e ódio por um homem que pensava começar amar, ou talvez por um homem que até mesmo já amasse e mesmo que tentasse nada conseguia tirar esses pensamentos de sua cabeça.
O centro de Londres a noite era mágico. Os edifícios iluminados e ao fundo aquele azul mesclado pelas gotículas de chuva, fazia com que ele parecesse um veludo escuro, deixando a cidade um lugar dos sonhos para qualquer um. Bom qualquer um menos ela: Hermione Granger. Que agora se sentia mergulhada na mais profunda e vazia escuridão.
Hermione teve a sensação de que seu coração fosse estourar dentro do peito, tamanha era a intensidade com que batia.
Pegou um táxi quando chegou ao centro e só percebeu que acabara de chegar em casa, quando o motorista estacionou o carro e chamou sua atenção:
- Moça a senhorita esta bem? Nos já chegamos. Dizia o motorista ao virar-se para ela e olhando o rosto inchado pelas lagrimas que não cessavam em seu rosto.
- Ah! Sim. Obrigado! Quanto eu lhe devo? Perguntou com a voz fraca.
- Nada senhorita. Eu estou no caminho de casa mesmo. Não me custou nada lhe trazer. Disse penalizado pelo estado da garota.
- Mas... mas... falou olhando desconfiada para o motorista.
- Já disse que não é necessário. Vamos dizer que essa foi a minha boa ação do dia. Indagou com um sorriso simpático.
- Não preciso de sua pena senhor. Disse seca a ultima coisa que queria naquele momento era a piedade de um completo estranho.
- Eu sei disso minha jovem. Apenas quero ser gentil. Continuou ternamente.
- Desculpe. Falou encabulada por ter sido grossa. Eu por acaso lhe conheço senhor? Perguntou intrigada ao perceber o quão familiar o homem de cabelos acinzentados lhe parecia.
- Receio que não. Um velho como eu raramente conheço moças tão bonitas como a senhorita. Disse dando um sorriso charmoso.
- Muito Obrigado então... Boa noite...
- O mesmo senhorita... A propósito.
- Sim?
- não sofra assim moça quem fez isso não merece suas lagrimas por quem as merece jamais a faria derramá-las.
- Como que eu queria que as coisas fossem simples assim. Tchau... disse saindo do carro e caminhando em direção a sua casa.
“Não chore por pessoas que não irão chorar por você... grande mentira... na verdade o destino parece irônico, acabamos sempre chorando por quem nunca venha a sequer derramar uma lagrima por nós”.
Depois de entrar em casa no maior silencio possível para não chamar atenção de seus pais ela correu para seu quarto e trancou-se no quarto. Hoje e somente hoje ela se deixaria sofrer daquele jeito, amanhã ela reergueria a cabeça e começaria a viver de novo, sem Harry e os problemas que ele trazia para sua vida, mas principalmente sem todos os sentimentos que ele lhe despertava.
***** Inicio da conversa ****
Num lugar um pouco distante dali
- Obrigado por me emprestar seu táxi senhor. Dizia um senhor de aparência já um pouco idosa e face cansada. Ele me foi muito útil. Aqui esta sua recompensa. Disse tirando um maço de notas da carteira e entregando para o outro homem.
- O prazer foi todo meu senhor! Disponha sempre que precisar. Boa noite.
Dizia o segundo homem surpreso pela quantidade de dinheiro que havia lhe sido dada.
- Boa noite. Disse gentilmente
Alguns minutos depois o senhor estava em um quarto escuro atrás de um homem escondido pela penumbra do lugar.
- Fez o que lhe pedi? Perguntou o homem com voz grave.
- Tudo saiu com o senhor ordenou.
- Como ela estava?
- Acho que essa pergunta não há necessidade de ser respondida. Disse em um tom um pouco contrariado.
- Sempre fazendo as coisas da forma errada. Suspirou o homem cabisbaixo. Sempre...
- São nossas escolhas que fazem a diferença senhor. Existem aqueles que demoram a aprender assim...
- Como e...
- O senhor deseja mais alguma coisa? Interrompeu o outro.
- Não. Pode ir dormir. Boa Noite.
- Boa Noite senhor. E com uma reverencia o se retirou.
******* Fim da Conversa *****
O dia de ontem foi à esperança de hoje,
Como hoje é a esperança do amanhã
Mas esperança, mesmo, é certeza permanente.
Em cada minuto, em cada hora de vida. É ainda
O instante final que se extingue na morte.
Jorge Medauar
- Bom dia... Jonah disse ao ver a filha descendo as escadas.
- Olá. Disse em um suspiro.
- Por que voltou tão tarde ontem à noite? Perguntou Jonah intrigado com a cara de cansaço da filha.
- Estava trabalhando. Disse não encarando o pai nos olhos (bom no começo ela realmente foi a trabalho, mas...).
- Mesmo assim voltou muito tarde...
- Não vai acontecer novamente, está bem. Agora por favor estou muito cansada e gostaria de tomar café para poder voltar ao meu quarto.
- Não vai trabalhar hoje?
- Não papai, não vou. Depois eu ligo para o Kyan dizendo que estou me sentindo bem.
Jonah apenas a observou desconfiado. Havia algo de errado com ela e isso era visível. A questão era o que teria acontecido. Não agüentando ele perguntou:
- O que aconteceu para você esta com essa cara tão abatida?
- Nada, não aconteceu nada. “Só tive meu coração arrasada pela pessoa que pensei começar amar” Completou em pensamento.
- Não minta para mim eu te conheço. Disse firme.
- Eu... eu... so não quero falar sobre isso esta bem.
- Como não? Sou seu pai. Tenho o direito de saber o que acontece com a minha filha.
Laura nunca faria uma pergunta dessas. Desde que a Hermione completara vinte anos de idade, a madrasta nunca entrara em sua privacidade, já seu pai... Mas, Jonah era seu pai e não tinha motivo nenhum para abandonar o que chamava de direitos paternos.
- Papai estou bem juro. Se tiver realmente grave acontecendo comigo eu lhe diria. Disse constrangida por estar mentindo para o seu pai.
E caminhou para a cozinha, evitando outras perguntas. Ouviu os passos do pai pela escada assim que abriu a geladeira e pegou uma caixinha de leite.
Passou a manhã inteira em casa incomunicável, trancada em seu quarto, seu refugio para os momentos de tristeza que passava nesse momento. Apenas falou brevemente com Kyan para avisar que não poderia ir trabalhar. Hermione queria apagar sua indesejável depressão.
********* Uma semana depois ***********
Laura estava preocupada com Jonah.
- Parece abatido. Comentou com Hermione. Esta trabalhando até altas horas.
Hermione apesar de ainda estar um pouco abatida também percebera que o pai andava abatido. Na verdade nunca vira seu pai tão cansado e velho. A luz da biblioteca de uns dias para cá sempre estava acesa quando ela subia para o quarto.
- Pode conversar com ele? A madrasta perguntou.
- Conversar? Como? Quero dizer sobre o que?
- Pergunte o que esta acontecendo. Você sabe que ele pouco fala comigo sobre seus problemas.
- Tenho certeza que papai não pensa assim é apenas difícil para ele se abrir. Com quem quer que seja. Completou ao ver a cara de decepção da madrasta.
- Sei, mas respeita sua inteligência. Vive dizendo o quanto você é sensível e inteligente.
- Verdade? Hermione surpreendeu-se.
- Não acredita? Tem orgulho de você. Sei que ele não diz essas coisas pessoalmente. Tente falar com ele Hermione, por favor.
- Acho que ele não dirá nada a mais do que conversou com voce.
- Esse é o problema nos sobre nada conversamos.
Laura nunca pedira nada antes alem de pequenos favores domésticos e agora vendo-a tão preocupada não podia negar.
- Tudo bem. Tentarei.
Naquela noite, esperou que Laura fosse dormir para bater na porta da biblioteca. Não houve resposta e Hermione abriu-a vagarosamente. O que viu deixou-a preocupada. Esperava encontrar seu pai rodeado de papeis mas, ao invés disso, estava sentado na cadeira atrás da mesa, olhando para o Heaphy, com o rosto pálido.
- Pai o que esta acontecendo?
E rapidamente cruzou a sala ficando de joelhos e colocando a mão áspera do pai entre as suas. Jonah olhou para baixo.
- Hermione? A voz era vaga e a mão estava muito fria. – Hermione. Franziu a testa. – Estou cansado, muito cansado.
O olhar era distante e, então, ele maneou a cabeça, que caiu sobre o peito.
- Pai... Pai... Chamou-o com desespero. Observou-o com ansiedade. Colocou a mão na testa dele, mas não estava febril, apenas gelado. Muito gelado para dizer a verdade.
Hermione rapidamente se dirigiu para o telefone que ficava na mesa do escritório, tentando assim ligar para o medico que sempre atendera Jonah. Porem ouviu seu pai com a voz em forma de sussurro chamá-la.
- Não é necessário Hermione. Estou bem.
- Não está. Contradisse-o
Algo esta errado e ela sabia disso. Então depois de ligar para o medico foi imediatamente avisar Laura.
- Ele teve um começo de derrame. O medico diagnosticou. – Faça-o descansar alguns dias. Vou fazer alguns exames e escreverei uma receita. Fiquem de olho na pressão sanguínea.
- Ele tem estado muito preocupado ultimamente. Laura contou ao medico. – Pode ter ajudado?
- Provavelmente sim. Ele tem que daqui para frente evitar estresse.
***********
Jonah ficou na cama apenas por um dia. Era muito teimoso para acatar ordens medicas. Então voltou para o escritório sem que Laura conseguisse fazer nada.
Então um dia, Hermione chegou do trabalho e encontrou um carro estranho estacionado na frente da casa.
Laura estava no Hall esfregando as mãos preocupada.
- Seu pai voltou mais cedo do escritório com dois homens estranhos. Não me apresentou a eles. Apenas estão vasculhando tudo como se fossem donos do lugar. Dizia Laura gesticulado freneticamente.
- Para que?
- Não sei. Não pode ser a policia não é? Jonah não poderia ter cometido nenhum crime não é mesmo?
- Onde estão agora? Perguntou ignorando a pergunta da madrasta.
- Seu pai esta pálido, mas não me deixou entrar lá.
- Tentarei descobrir o que esta acontecendo. Disse Hermione decidida.
Hermione colocou a bolsa no sofá e foi para a biblioteca, bateu na porta e entrou mesmo sem ser convidada.
Jonah estava na janela com a aparência preocupada. Um homem ocupava sua cadeira mexendo, mexendo em alguns papeis na gaveta. O outro em pé tinha um computador portátil nas mãos.
- Olá papai. Hermione cumprimentou fechando a porta cuidadosamente. – o que esta acontecendo?
- Explico depois. O pai respondeu.
- Está tudo bem?
- Claro que sim.
Não convencida, caminhou até o homem sentado na cadeira que estava mexendo em outra gaveta.
- Meu pai esteve doente recentemente. Não é necessário um alvará ou algo do gênero?
O homem colocou a mão no bolso e mostrou suas credenciais.
- Temos livre acesso a todos os documentos.
- Departamento de impostos? Hermione fixou os olhos nas credencias.
O homem olhou para Jonah e guardou sua credencial:
- É melhor sentar-se senhor. Assim que terminarmos avisamos.
Hermione ficou furiosa por aqueles estranhos estarem dando ordens em sua própria casa porem ao ver Jonah obedecendo percebeu o quão grave o que aqueles homens estavam averiguando poderia ser.
- Querida vá dizer a Laura que esta tudo bem. Não quero vê-la mais preocupada.
- Você vai ficar bem papai?
- Claro querida mas agora vá.
- è algo relacionado a impostos. Declarou a Laura quando chegou no hall. – não se preocupe, sempre fazem uma auditoria. Estiveram na loja de Marc dois meses atrás. Estão apenas checando nada mais.
Laura pareceu aliviada.
- Jonah esta bem?
- Ele esta bem.
- Vai dizer algo a Marc?
- Não no momento. Outro dia quem sabe, acho melhor resolvermos essa situação primeiro.
Quando Hermione voltou ao escritório os dois homens já se preparavam para partir.
Hermione esperou que os dois saíssem para fechar a porta da biblioteca.
- Tem razões para se preocupar com eles?
- Não, claro que não.
As mãos tremiam.
- Pode me contar. Hermione afirmou. – É sério?
- Muito serio. Disse resignado.
Tomou um pouco de ar antes de voltar a falar.
- Essa investigação é a ultima gota. Terei que vender a casa, tudo. Pensei que pudesse salvar as coisas. Pobre Laura. Maldito Harry Potter. Era minha ultima chance, Pensei...- olhou para Hermione. Não importa mais.
A simples menção do nome de Harry fez com que todo o corpo de Hermione se arrepiasse.
- Fez alguma coisa errada? Perguntou Hermione tentando ignorar o comentário do pai.
- Uma coisa insensata. Pegava dinheiro de um cliente e depois pegava de outro para pagar o primeiro. Foi muito arrisco e acabou gerando um efeito dominó.
- E o departamento de impostos?
- Não consegui pagar meus impostos ano passado. Usei o dinheiro em um negocio arriscado para levantar lucros. Infelizmente o negocio não seu certo e perdi tudo.
- Quanto precisa?
- Seis meses atrás, uns poucos cem mil dólares. Hoje em dia milhões.
- Quantos milhões?
- Quatro ou cinco. Não deveria ter te contado isso.
- Eu viria a saber a qualquer hora. E Laura deve saber que a casa será vendida.
- Não conte a ela ainda.
- Não. Você contara. Está esperando por você papai.
******************
O segundo ataque foi muito mais severo e dessa vez Jonah sofreu um derrame. Hermione estava na loja com Marc quando recebeu um telefonema desesperado de Laura. Seu pai havia ficado doente no trabalho e a madrasta estava ligando de um hospital.
Hermione e Marc saíram desesperados da loja sem nem ao menos de darem ao trabalho de fechá-la tamanho havia sido ao susto. Por sorte nada aconteceu na loja, mas dessa vez Jonah ficou incapaz de falar por alguns dias. Foram autorizadas a levá-lo para casa, todavia o progresso era lento.
Enquanto Jonah se recuperava do derrame Hermione pediu um afastamento temporário do trabalho para ajudar Laura a cuidar do pai.
No período em que ficou em casa decidiu estudar os papéis que seu pai mandara trazer do escritório. Talvez achasse alguma forma de impedir a falência total e sua família.
Estava cruzando o hall com os papeis na mão, quando o telefone tocou.
- Alo?
- Hermione? É Kyan. Seu pai esta melhor.
Ela então fez um pequeno resumo de toda a situação.
- Como você esta? E Laura?
- Tudo bem. Laura parece cansada.
- Parece cansada também. Kyan notou.
A voz simpática parecia genuína. Hermione sentiu lagrimas nos olhos.
- Estou bem. É muita gentileza sua perguntar.
- Tem algo que eu possa fazer?
“Emprestar cinco milhões de dólares” ela pensou. Mas não podia dizer isso. Olhou para os papeis em suas mãos. Kyan era capaz de explicar as partes que não atendera e que era necessário fazer.
- Talvez... balbuciou.
- O que? Qualquer coisa.
- Posso te ver? Amanha talvez?
- Estou ocupado a manhã e a tarde toda. Pode ser de noite?
- Se é o melhor para voce.
- Então no meu apartamento as 19h00min.
- Até amanha então.
Depois que desligou o telefone, pensou que Jonah não gostaria que ficassem discutindo seus negócios com terceiros. Mas ela precisava de um conselho de alguém experiente e Kyan era a única pessoa que conhecia e que poderia ajudar sem pedir algum dinheiro que ela não pudesse pagar. Bom na verdade Marc também poderia tentar ajudar, mas ultimamente ele andava muito tenso.
********************
Entrou no prédio, sentindo-se intimidade, não pode de deixar de imaginar o que Harry não diria se a visse no apartamento de um homem àquela hora da noite.
Provavelmente ficaria furioso, pensou consigo mesmo.
- Ótimo espero que ele fique muito furioso mesmo. Disse para si mesma enquanto procurava pelo apartamento de Kyan.
Assim que encontrou o apartamento, tocou a campainha.
Kyan abriu a porta quase que imediatamente.
- Olá. Kyan cumprimentou, sorrindo.
Ela tentou dar um sorriso.
- Algo errado? Ele perguntou com as sobrancelhas erguidas.
- Esqueci o quanto você era grande. Disse com simplicidade.
- E eu o quanto você era bela.
- Sempre galanteador. Brincou ao ver a cara de indignação que ele fez ao perceber que ela não havia acreditado.
- Sente-se. Posso te servir uma bebida?
Hermione fez um sinal negativo com a cabeça. Então Kyan serviu-se com uma bebida e depois virou-se para ela analisando-a.
- E então como posso te ajudar?
- Papai esta com sérios problemas financeiros e eu pensei que você poderia me explicar algumas das coisas que estão escritas nesses papeis. Disse entregando um envelope que ela trazia consigo.
Kyan colocou o seu copo na mesinha de centro e olhou os papeis. Após ler alguns fitou-a.
- Seu pai esta com sérios problemas.
- Isso eu já sei. Quero saber quanto tempo tenho antes... Antes que coisas ruins aconteçam e o que posso fazer?
- Por que você?
- Porque não há ninguém mais.
- Suponho que não. Olhou mais uma vez para os papeis. Acho que a única razão porque essas pessoas não atacaram é porque não querem aborrecer um homem doente. Ou, então juntando forças.
- Para que?
- Para pedir uma investigação. Ou Pior podem comprar a divida dele e depois tirarem tudo de uma vez. Sabe esse tipo de divida no mercado pode trazer grandes lucros.
- Entendo. Bom se não há nada a fazer no momento. Preciso ir embora. Obrigado por seu tempo. Disse resignada.
- Sinto por não poder ajudá-la Hermione, mas no momento o jornal passa por serias crises financeiras.
- Eu sei. Ate mais Kyan.
Depois que se despediu de Kyan Hermione decidiu caminhar até sua casa. Era um pouco longe mais quem sabe ela conseguisse colocar os pensamentos em ordem.
Bom pelo menos ela tinha que tentar. A sua vida não estava sendo nada fácil ultimamente. Pelo menos agora ela teria um pouco de paz: ele saíra definitivamente de sua vida. E era isso que ela mais desejava. Ou pelo menos se enganava com essa idéia.
************
Vo1 : Fez o que lhe mandei?
Voz2: Sim senhor. Comprei tudo o que era necessário.
Voz1: Muito bem pode ir agora.
Voz1: Perdoe meu atrevimento, mas o que o senhor pretende fazer com...
Voz2: Tudo a seu tempo meu caro, tudo a seu tempo.
Voz1: Não vai fazer nada de errado não é mesmo?
Voz2: Até parece que você não me conhece.
Voz1: Esse é o problema. Eu lhe conheço muito bem e sei que as vezes faz coisas insensatas. Alem do mais ele não vai gostar nem um pouco quando souber dos seus planos.
Voz2: Ele não precisa saber e mesmo se soubesse estou bem grandinho para arcar com minhas decisões.
Voz1: Você esta sendo inconseqüente.
Voz2: Eu não esto... Eu sei que estou. Suspirou resignado. Mas por favor, me entenda eu realmente preciso fazer isso.
Voz1: Não sou eu quem tenho que entender. Disse enérgico.
Voz2: então quem?
Voz1: o senhor sabe, não venha tentar encobrir suas ações com atos vazios e esquivos. Eu lhe conheço e também sei bem no fundo sabe que isso tudo é um grande erro.
Vooz2: se fosse outra pessoa talvez eu nem estivesse te ouvindo. Eu respeito à opinião de vocês dois. Mas no final a decisão é minha e apenas minha.
Voz1: Eu sei disso. Bradou resignado. Só espero que não se arrependa. Disse se retirando.
Voz2: Eu também. Sussurrou após algum tempo.
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N/A: eu sei... que esse capitulo não ficou muito bom e que parece que a Mione o sofre, mas sabe tem um velho ditado que diz depois da mais torrencial tempestade sempre aparecem os raios do sol.
Não sei ainda como ela vai dar a volta por cima, mas sabe de uma coisa ela é forte e vai passar por tudo isso de cabeça erguida. Ainda vão haver algumas quedas porém... é ainda vão haver varias quedas...
Bom e quanto a vingança dela eu ainda não tenho muitas idéias sobre o assunto, que tal alguma ajudinha?
Que tipo de lição se deve dar num cara que você é completamente apaixonada mais que te trata como lixo? Ta assim é fácil pensar mas ainda tem um probleminha... ele é o HARRY sabe e a idéia de em si já é alguma coisa...
Gostaria de Agradecer a todos que se são ao trabalho de deixar reviews e dar nota eu realmente fico muito feliz em ouvir a opinião de vocês...
Agradecimentos Especiais:
Ane: ainda bem que você gostou e sabe eu ainda não tenho nem idéia dessa tão aclamada vingança... alguma sugestão?
Kk: obrigada pelo comentário espero que continue gostado.
kelly potter: hehehe!!! Eu sei que eu tava quase lá mais ai eu fiquei doente e não deu mais pra trabalhar nele... mas o onze se nada acontecer sai logo...
naty: nossa valeu mesmo espero que continue gostando, li todos os seus comentários e sinto ter demorado tanto...hehehe... próximo capitulo espero não demorar tanto... valeu...Xau!!!
ju potter: hehehe! Demorei mais atualizei... desculpe pela demora...
PRI: pois é neh demorou mais ta ai... prometo que o próximo vai ser melhor....
LYNEZINHA: oi menina já estava com saudades de você? E ai como foi Londres se divertiu mt aposto... hahaha... espero que tenha aproveitado axo que por agora você já deve estar de volta neh mesmo? Fico feliz por você ter gostado e de ter postado pra mim ate quando tava em Londres (sorry não ter mencionado isso capitulo passado) Bom te vejo no próximo capitulo.... BJS!!BJS!!!BJS!!!
ana hp: valeu ana... pois é é horrível... obrigado e espero que esse capitulo de uma ajudinha se bem que eu acho que a curiosidade não da pra matar complemente com ele afinal o que agente que saber é o que vai acontecer como a Harry e ele quase não aparece...ops!!!
também to agradecendo a quem deixou o recadinho pra mim atualizar e a do por melhoras valeu mesmo....
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