O primeiro correio do ano
N/A: Oi gente, chegou o meu 1º cap. Tenho pronto mais alguns e logo posto. Eu sei que o início ficou meio chato, mas foi a forma que eu encontrei pra mostrar o que acontece antes da história propriamente começar, e também pra apresentar os personagens. O final ta melhor; Boa Leitura J.
P.S. Ah! Não se esqueçam de ver a música tema que coloquei no final.
*****
O verão este ano estava bem agradável, o que não combinava com o humor do garoto deitado em uma cama no nº 4 da Rua dos Alfeneiros. Era um garoto vestindo roupas pelo menos dois números maiores que o adequado, que o faziam sumir dentro das roupas. Cabelos bagunçados e uma fina cicatriz em forma de raio.
- Mas que droga! – Falou Harry para o nada, enquanto olhava a pilha de papéis em cima da sua mesa.
Ao contrário do ano passado, nesse verão, seus melhores amigos, Rony e Mione, tinham lhe enviado dezenas de cartas, e nenhuma delas Harry tinha respondido.
Caro Harry,
Como vão as férias? Eu estou na Sede da Ordem, junto com toda a minha família. Mione vem aqui na próxima semana e meus pais mandam perguntar quando você quer vir pra cá, responda rápido,
Rony
***
Caro Harry,
Estou indo passar as férias na Sede da Ordem. Queria saber quando você pretende ir, dessa forma poderíamos ir juntos.
Abraços,
Hermione
***
Harry,
Sei que a carta passada você não respondeu, mas ainda é tempo de vir pra cá. Todos os membros da Ordem têm perguntado por você, responda!
Rony e Mione
***
Harry,
Se você não responder a essa carta nós vamos começar a ficar preocupados, sabemos que você está bem, responda por favor.
Hermione e Weasleys
A essa carta Harry respondeu brevemente:
Estou bem.
P.S. Como vocês podem ter tanta certeza que estou bem? Na certa ainda estão me vigiando.
***
Harry, a sua carta foi muito vaga, e para a sua informação, se Voldemort tivesse te pego, provavelmente até no Brasil estariam sabendo disso.
Caso você não mande a data para irmos te buscar, iremos aí sábado e te arrastaremos.
Rony, Mione e família.
***
Harry,
Andei pensando no motivo pelo qual você não tem nos respondido. Iremos te buscar amanhã e até hoje a sua única carta foi, digamos, desinteressada. A Sra. Weasley anda muito preocupada com você, e Rony não consegue entender o que tem de errado, mas como eu te disse, eu andei pensando no motivo, e eu acho que é até bem obvio.
Você não quer voltar pra Sede da Ordem, não é verdade? Se for, fará todo o sentido, afinal te traria lembranças. Boas Recordações, porém tristes. Se for isso, me mande uma carta e eu falo pra Sra. Weasley que talvez seja melhor a gente voltar pra Toca.
Beijos de sua amiga que anda preocupada com você,
Hermione
Essa carta tinha chegado há pouco tempo e parecia traduzir com precisão o que Harry sentia.
Ele pensou que ninguém iria entendê-lo. Ele ficava irritado com as cartas que tinha recebido, será que eles não tinham percebido o quanto seria doloroso para ele, Harry, voltar à casa de Sirius, só que agora sem Sirius?
Como Hermione tinha dito, a casa lhe traria boas recordações de um tempo que não voltaria mais.
A vontade de Harry era escrever uma carta desabafando com Mione, afinal ele sabia que podia confiar nela, e ela provavelmente lhe daria o melhor conselho. Mas como colocar isso em uma carta? Como explicitar cada um de seus sentimentos?
Além disso, tinha a questão da profecia, que ele não tinha contado para ninguém. Isso ele não poderia contar por carta, já que elas podiam ser extraviadas. Foi com esse pensamento que Harry se levantou e escreveu a carta para Hermione:
Mione,
Sei que tenho deixado vocês preocupados, mas eu nada pude fazer. Quando aquilo aconteceu no ministério, eu fiquei triste, mas meio que a ficha não caiu. Eu sabia que ele tinha... mas a verdade é que eu me sentia estranho. Sem querer me abrir com ninguém. Mas quando as férias vieram, parece que a tristeza me dominou e eu finalmente entendi que ele não ia mais voltar.
Eu ainda não me sinto pronto pra voltar a ver o lugar onde ele passou os últimos dias, onde foi traído por Monstro... Se você quiser, seria ótimo você falar com os Weasley.
Abraços,
Harry
Depois que Harry terminou de escrever a carta, sentiu-se aliviado, como se um peso tivesse saído dele.
Aproveitou e juntou todas as cartas dos amigos e as guardou no piso solto em baixo da cama.
Colocou a carta em Edwiges e se jogou na cama enquanto via a coruja se afastar, afastar, até virar um borrão e sumir.
*****
Bem longe. Era assim que Gina se sentia localizada no Largo Grimmauld. Ta... Ela gostava de lá. Só que existiam alguns problemas:
1º- o antigo dono dessa casa, que agora pertencia a Harry, tinha morrido – e ela o adorava.
2º- mesmo sendo sempre tão movimentada – e Gina adorava movimento – e ela podendo ver Tonks – que ela amava – ultimamente as pessoas não andavam lá tão animadas – o que era compreensível, visto a eminente guerra.
3º- Segredos! Tudo nessa casa era segredo, desse jeito o namorado de Gina – Dino Thomas – iria acabar terminando com ela, tamanha a quantidade de respostas evasivas que ela dava, não que ela se importasse tanto assim...
4º- Bem longe! Esse era o principal motivo que fazia Gina não estar lá tão satisfeita em passar as férias no Largo Grimmauld.
Era chato ficar longe das suas coisas; e ficar presa, sem poder sair de casa, nessa casa tão triste. Ficar longe do seu namorado e dos seus amigos e sem poder contar nada pra eles.
Mesmo à distância, seus amigos não a abandonavam e viviam lhe mandando cartas, Gina já tinha uma pilha delas, o que tornava mais difícil esconder os segredos – mas não impossível!
Só de Dino, ela já tinha mais de 10 cartas. Tinham ainda as cartas de P.O.*, Henry, Lila, Robert, MJ e Drica, seus melhores amigos.
Ginny J
Como vai fofa? E as férias? Você não me conta nada... nem diz quando vamos nos ver... vamos marcar? Quero muito te ver, podemos marcar pra ver o grupo todo qualquer dia desses...
Beijos,
Drica
P.S. Você anda misteriosa só comigo, ou é com todo mundo? kkkkk!
***
Ginny,
Como vai best? Como vão as férias? Que isolação é essa, não dá notícias... Desse jeito vou pensar que você ficou metida! Bora marcar de reunir a thurma.
Um abraço quebra ossos,
M.J.
P.S. Brigadão pelo presente!
P.S.S. você soube do show do Green Day? Queria ir, mas tô duroL,
Beijos.
***
Oi Ginny,
Como vai você? E a sua família? Como vão as férias? Porque as minhas tão um saco, na verdade, tudo fica um saco quando eu to longe da turma, precisamos nos ver. Você tem novidades de Audrey? Tô meio sem jeito de mandar uma carta pra ela.
Abraço pra toda a família,
Robert
P.S. Adorei a carta e o presente de aniversário, você é uma fofa, beijos.
***
Oi Ginny JJJ
Tudo beleza?
Ai best, como vão as coisas? E as férias, tão legais? Me diz, seu namoro com o Dino já esfriou? Espero que não! Vamos nos encontrar qualquer dia... Tô com saudades do Henry! Rsrsrsrsrs! Devo dizer que isso foi um riso nervoso, tá!
7 beijinhos,
Lila
P.S. O chudley Cannons ganhou da União!! KKKKKK
***
Ginervra, Gina, Ginny, Gi, Gin!
Como vão as coisas, garota multifacetada? Você-sabe-quem 2º já pintou por aí? Espero que você esteja bem, de qualquer jeito você sabe que sempre pode contar comigo, né? Qualquer dia a gente se encontra e você pode desabafar comigo e com a P.O. Ah! Você viu que a União de Pudlemore perdeu? L
A Lila deve estar satisfeita...
Um abraço apertado,
Henry
***
Ginny,
Como vão as férias, loka? E o Dino? Espero que vocês estejam bem, senão eu não sei como você vai fazer pra agüentar você-sabe-quem 2º na sua casa, vocês dois se encontrando o tempo todo... Olha, você sabe que o Dino é o meu melhor amigo, né? Eu não posso imaginar você magoando ele... bem, esquece! Ah! Será que dá pra ser um pouco mais direta nas suas cartas? Até parece que você tá escondendo algo...
Beijos com muito amor,
P.O.
Era fácil perceber que todos os seus amigos tinham notado a “vagueza” de suas informações... Quer dizer, todos menos o Dino, que não parecia se importar com a qualidade das informações de Gina, desde que ela respondesse bem rápido.
Chegou a um ponto em que eles trocavam corujas mais de dez vezes por dia. Eram tantas cartas que o pessoal da Ordem começou a ficar preocupado, mas Artur tinha a solução:
- Gina, minha filha, porque você não usa um celular pra falar com o seu namorado?
- Que mané cerular (- celular!) pai! A Gina tem é que terminar com esse garoto! – Comentou Rony, recebendo a concordância de Fred e Jorge.
- Gostei da ideia pai – continuou Gina, como se nunca tivesse havido a intervenção do irmão. – Afinal de contas o Dino vem de uma família de trouxas e sabe usar um celular.
Mesmo com o uso do celular (que Gina, sem paciência, ficava conversando apenas meia hora por dia) ela ainda tinha uma caixa de cartas do Dino:
Gina, Meu amor,
Como vão as coisas? Desde a última carta eu morri de saudades. Morri de saudades dos nossos beijos, de ter você nos meus braços. Porque todo esse segredo de onde você está? É só nos encontrarmos logo e pronto, fica tudo resolvido! Somos namorados, precisamos nos ver, ou será que você pretende se encontrar comigo somente em 1º de setembro?
Como não posso te beijar pessoalmente, te envio beijos! Como aqueles dados nos corredores de Hogwarts.
Beijos com muita saudade!
Dino Thomas.
Imagine receber todo dia três cartas desse tamanho, e ter que escrever outra, no mínimo igual? Usar celular era uma maravilha, uma ideia genial tida pelos trouxas.
Atualmente Dino ligava três vezes para ela. Pra dar bom dia, pra conversarem durante meia hora, e pra dar boa noite.
Gina estava começando a conversa de meia hora, quando uma movimentação estranha no corredor a fez desligar.
* Bom, eu queria deixar claro que eu sei que P.O. significa Personagem Original, mas é que eu pensei que Gina tinha que ter uma amiga. Eu até imaginei um clímax pra ela, só que antes de eu dar um nome a ela, na minha cabeça eu a chamava de P.O., quando eu fui pensar em um nome, P.O. não saia da minha cabeça, então virou o apelido.
*****
“Como é que Harry pode ser tão idiota?” Era isso que Rony se perguntava. “Tá... Harry não é idiota, mas porque as coisas sempre têm que ser tão complicadas? Porque ele não vem pra cá de uma vez?”.
“Será que ele não percebe que eu, Rony, preciso de uma ajudinha dele? As minhas férias perfeitas agora estão prestes a ir por água abaixo, tudo porque ele não quer vir pra cá”.
“Amanhã eu vou buscá-lo e dificilmente ele chegará vivo na casa de Sirius... Sirius! É esse o motivo pra Harry não querer voltar pro Largo. Como eu tinha sido idiota pensando mal do meu amigo, que mais do que nunca precisa de mim”.
“Isso deve explicar o motivo da carta que ele mandou ter sido tão curta”.
Estou bem.
P.S. Como vocês podem ter tanta certeza que estou bem? Na certa ainda estão me vigiando.
Para Rony parecia agora que tudo se encaixava, ele olhou para a carta que Mione lhe enviara no início das férias:
Rony,
Como vai o seu início de férias? Como sei da sua completa falta de modos, digo logo que as minhas vão ótimas. Sei também da sua falta de sensibilidade e vou logo te lembrando para que quando Harry for te visitar nas férias você não se esqueça que ele perdeu Sirius faz pouco tempo, portanto evite falar o nome dele. Eu sei que vocês pretendem ir para o Largo Grimmauld, mas eu não sei se vai ser bom para o Harry, de qualquer jeito, como o melhor amigo dele, você tem a obrigação de fazê-lo se sentir bem.
Abraços,
Hermione
Depois que terminou de reler a carta, pela enésima vez, Rony saiu do quarto decidido a falar coma mãe, mas ao chegar à cozinha, alguém já estava lá.
*****
Edwiges pousou no parapeito da janela, o que fez Hermione correr e abrir a mensagem que ela trazia:
Mione,
Sei que tenho deixado vocês preocupados, mas eu nada pude fazer. Quando aquilo aconteceu no ministério, eu fiquei triste, mas meio que a ficha não caiu. Eu sabia que ele tinha... mas a verdade é que eu me sentia estranho. Sem querer me ab rir com ninguém. Mas quando as férias vieram, parece que a tristeza me dominou e eu finalmente entendi que ele não ia mais voltar.
Eu ainda não me sinto pronto pra voltar a ver o lugar onde ele passou os últimos dias; onde foi traído por monstro... Se você quiser, seria ótimo você falar com os Weasley.
Abraços,
Harry
A carta dele a deixou triste era meio melancólica. Mione ficou com pena do seu amigo, do seu melhor amigo. Ela ficou com vontade de abraçá-lo, queria vê-lo logo, mas antes tinha que dar um jeito de convencer os pais de Rony a voltarem para a Toca. Mas como fazer isso sem contar para eles a verdade?
Em último caso Mione sabia que podia contar com a Sra. Weasley, ela entenderia Harry, e se Mione pedisse com jeito, ela talvez nem comentasse com Harry.
Foi com essa ideia decidida que Mione desceu as escadas para a cozinha. A Sra. Weasley estava sozinha lá, cozinhando distraída, mas antes que Mione encontrasse forças para começar a falar, Rony entrou intempestivamente na cozinha, falando:
- Mãe, nós temos que voltar para Toca, agora!
*****
Gina seguiu Rony até a cozinha e viu-o falar pra mãe:
- Mãe, nós temos que voltar para Toca, agora!
Tá certo que ela queria voltar pra Toca, só não imaginava que Rony também quisesse afinal ele não tinha que encontrar com Harry – que andava sem responder as cartas – no Largo Grimmauld, que não por acaso pertencia a ele?
Na verdade, o fato de Harry ir para o Largo sempre estranhou Gina. Ela mal chegara e já não aguentava ficar lá. Ficava se lembrando de Sirius, e mesmo sendo boas recordações, a deixavam triste, visto que não iriam voltar.
Imagine se ao invés de um grande amigo, ele fosse o seu padrinho, quase como parte da sua estraçalhada família? Ela certamente não iria querer ver aquela casa nunca mais, mesmo sem pretender vendê-la.
Mas o comentário de Mione, que também estava na sala, a fez pensar que talvez os dois também tivessem chegado a mesma conclusão sobre Harry, e agora tentavam conversar com a Sra. Weasley:
- Rony! Você percebeu! – Mione disse, e depois deu um abraço em Rony, para logo em seguida o largar, deixando as três pessoas na cozinha corando furiosamente.
- Do que vocês estão falando? – Perguntou a Sra. Weasley.
- Ah... – Balbuciou Rony, que ainda não tinha pensado em uma desculpa. Ele olhou para Hermione e viu estampado no rosto dela a própria expressão.
- Porque os dois não falam nada? – Murmurou Gina. – A não ser...
“É claro, a não ser que Harry não queira contar pra todos, nesse caso é a vez da super-Gina interferir”:
- Mãe! – Chamou Gina já com os olhos chorosos. – Mãããe!
- Que foi filha? – Perguntou a Sra. Weasley, preocupada.
- Precisamos voltar pra Toca!
- O quê? – Perguntaram todos.
- Você também? – Falou a Sra. Weasley.
- Bom, eu não sei quem mais quer voltar, mas o meu caso é sério – mentiu Gina. – Eu esqueci vááááááárias coisas na Toca.
- Como o que? – Perguntou desconfiada a Sra. Weasley.
- Uns livros que peguei emprestado em Hogwarts; um caderno; um ursinho que ganhei do Dino e... – Gina enumerou, enquanto a Sra. Weasley ficava meio desinteressada. Mas ela tinha uma carta na manga, tinha antes que enumerar coisas bobas, porque se não sua mãe desconfiaria, mas ela que esperasse o gran finale. – uns materiais de HOGWARTS que eu preciso pra terminar o meu DEVER. – Como previu, o último item logo ascendeu o interesse da Sra. Weasley, falar sobre estudo era sempre prioridade para ela.
- Então voltaremos agora, mas e o Harry? – Lembrou ela.
- Ah, mãe – desconversou Gina. – Você sabe que o Harry adora a Toca, eu tenho certeza que ele nem vai se importar, e você lembra que o professor Dumbledore falou que a Toca era segura e que o Harry podia ficar lá...
Conformada, a Sra. Weasley saiu da cozinha para arrumar os preparativos para a viagem de volta, sendo seguida por Rony.
Quando Gina estava saindo também, Hermione puxou seu braço:
- O que foi? – Perguntou Gina inocentemente.
- Você pensa que me engana, mas você me falou, logo que eu vim pra cá, que não tinha mais nenhum dever. Eu só quero saber por que você fez isso? – Perguntou Hermione, com cara de quem já sabia a resposta.
- Ora, Mione. Quando eu comecei a ouvir a conversa, ocasionalmente, eu saquei logo que vocês estavam tentando fazer justamente aquilo que eu achei ser o certo a se fazer, manter o Harry longe daqui. Percebi também que vocês não tinham a menor ideia do que dizer pra mamãe, então resolvi dar uma forcinha. – concluiu Gina, como se fosse a coisa mais óbvia do mundo.
- Bom, então obrigada Gina. – Falou Mione, com um sorriso estranhamente presunçoso.
*****
Harry, ainda deitado na cama, viu Edwiges voltar com um bilhete, a colocou no poleiro e leu, pela primeira vez animado nesse verão, um breve bilhete de Mione:
Tudo OK,
Te vejo amanhã 2h na Toca
*****
Easier To Run/Mais Fácil Fugir
Linkin Park
[Chorus]/[Refrão]
It's easier to run/É mais fácil fugir
Replacing this pain with something numb/Substituindo essa dor por algo indiferente
It's so much easier to go/É muito mais fácil ir
Than face all this pain here all alone/Do que encarar toda essa dor aqui sozinho
Something has been taken from deep inside of me/Algo foi tirado bem do fundo de mim
The secret I've kept locked away no one can ever see/Um segredo que tenho mantido trancado ninguém pode sequer ver
Wounds so deep they never show they never go away/Ferimentos tão profundos nunca mostrados nunca desaparecem
Like moving pictures in my head for years and years they've played/Como figuras se movendo em minha cabeça por anos e anos elas passam
(If I could change I would take back the pain I would)/(Se eu pudesse mudar, mudaria, trazer a dor de volta, traria)
(Retrace every wrong move that I made I would)/(Refazer cada passo errado que eu dei, eu refaria)
(If I could stand up and take the blame I would)/(Se eu pudesse ficar de pé e levar a culpa eu o faria)
(If I could take all the shame to the grave I would)/(Se eu pudesse levar toda a vergonha pra sepultura eu o faria)
(If I could change I would take back the pain I would)/(Se eu pudesse mudar, mudaria, trazer a dor de volta, traria)
(Retrace every wrong move that I made I would)/(Refazer cada passo errado que eu dei, eu refaria)
(If I could stand up and take the blame I would)/(Se eu pudesse ficar de pé e levar a culpa eu o faria)
(I would take all my shame to the grave)/(Se eu pudesse levar toda a vergonha pra sepultura eu o faria)
[Chorus]/[Refrão]
Sometimes I remember the darkness of my past/Às vezes me lembro da escuridão de meu passado
Bringing back these memories I wish I didn't have/Trazendo de volta essas memórias que eu desejava nunca ter
Sometimes I think of letting go and never looking back/Às vezes penso em deixar e nunca olhar para trás
And never moving forward so there'd never be a past/Porém nunca seguir adiante para nunca haver passado
(If I could change I would take back the pain I would)
(Retrace every wrong move that I made I would)
(If I could stand up and take the blame I would)
(If I could take all the shame to the grave I would)
(If I could change I would take back the pain I would)
(Retrace every wrong move that I made I would)
(If I could stand up and take the blame I would)
(I would take all my shame to the grave)
Just washing it aside/Apenas lavando
All of the helplessness inside/O desamparo profundo
Pretending I don't feel misplaced/Fingir que não estou fora do lugar
It's so much simpler than change/É muito mais simples que mudar
[Chorus]/[Refrão]
It's easier to run/É mais fácil fugir
(If I could change I would take back the pain I would)
(Retrace every wrong move that I made)
(If I could change I would take back the pain I would)
(Retrace every wrong move that I made I would)
(If I could stand up and take the blame I would)
(I would take all my shame to the grave)
*****
N/A: Bom, espero que vocês tenham aguentado até o final, que eu achei que ta bem melhor que o início. O 2º cap. Também tá um pouco melhor.
Demorei um pouco de postar porque minha senha no FB não tava entrando, eu também queria adiantar a digitação do 2º cap. e depois eu tive a feira de ciências do colégio pra fazer, e pra isso fiquei todos os dias de tarde durante uma semana (UFA!).
Beijos, até o próximo cap. J
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