Le bonheur illégale
Gênero: gen
Classificação: K
Formato: Ficlet
Item: Lucius/Narcissa Malfoy.
Observações: POV da Narcisa e do Lucius, ok? Só esclarecendo
Le bonheur illégale¹
Eu amo Draco. E sob essas condições, jamais seria capaz de impedir sua felicidade.
E sob a sombra daquela árvore, felicidade era o que eu via em seu rosto. Seu sorriso era capaz de iluminar meu mundo e o brilho em seus olhos eu jamais vira em nenhum momento daqueles 17 anos em que ele era meu filho.
A causadora daquela felicidade era a pessoa mais improvável. Mas o que eu, como mãe, seria capaz de fazer a ela – que trouxe tanta cor ao mundo gris de Draco?
Eu sei a resposta. Eu não era ninguém para impedir aquele amor de florescer sob as mais provadoras circunstâncias de inverno.
Porque se ela era ela que fazia meu filho feliz, com ela ele deveria estar.
Era nojento. No mínimo inconcebível. Ultrajante, tão vergonhoso que chegava a ser amoral. Dentre tantas, fora ela quem despertara o amor de Draco. Aquele maldito sentimento que nos torna idiotas, estúpidos, fracos. Que é capaz de nos manipular da maneira mais vil. E eu – que mesmo nas sombras sempre procurei fazer o melhor para a minha família – via Draco cair na mesma armadilha que eu anos atrás. Eu via o Lorde pondo cordas em meu filho, transformando-o em uma marionete para seus joguetes. Draco seria apenas mais um peão naquele jogo de xadrez. E a sangue ruim era a culpada.
E eu nada poderia fazer para barrá-los. Não quando via que Draco tinha uma chance de ter o que eu não tive – e a única coisa que todo o meu ouro não foi capaz de lhe proporcionar: a sensação única de amar e ser amado.
Se Granger era capaz de dar-lhe isso, eu apenas poderia observar em silêncio como estava fazendo agora. As conseqüências que viessem depois. Se meu filho estava feliz, eu também deveria estar.
¹ Do francês, Felicidade Clandestina.
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