Prólogo



 


 N/a: Nada aqui me pertence é tudo da Tia JK... Eu só gosto de colocar os personagens em situações diferentes...
Eu quero dizer que essa fic é feita em parceria com a minha amiga Karol Kinomoto
Espero que vcs gostem!
Bjoesss


 



 






E quanto ao homem...


 


Pedem que o povo lembre-se da idéia e não do homem, porque o homem pode falhar ser morto e esquecido, mas a idéia quatrocentos anos depois ainda pode mudar o mundo.


 


Eu vi pessoas matarem e defendê-la... Mas não se pode beijar idéias, tocá-la, abraçá-la... Idéias não sentem dor!


 


(Trecho do filme V de Vingança)


 


 


 


 


O que se passa pela cabeça de uma pessoa nos minutos que antecedem a morte? Eu não gostaria de pensar nisso agora, mas sei que é inevitável.


 


 


Parece que foi ontem que eu abri o diário secreto de Tom Ridle. Tudo apenas me parece. Ma apetece achar que é melhor tudo ser assim. Como algo distante da realidade que eu sei que vivi.


 


 


Porque eu vi cada membro da minha família morrer. E eu vi meus amigos se deteriorarem. E tudo isso por um ideal. Um ideal que achávamos justo. Mas será que valeu o preço?


 


 


A guerra contra Voldemort finalmente chegara ao fim. E todos lutamos por um mundo melhor. Lutamos por amor. E conseguimos. Mesmo que com o sacrifício de nossas vidas.


 


 


A ameaça tinha sido exterminada, mas levou consigo o “meu” Harry, o meu Rony, e todos os meus outros queridos.


 


 


E eu que cresci sempre rodeada de gente me vi sozinha na hora de morrer. Irônico, não?!


 


 


Eu estava muito machucada. Um ferimento enorme na região do meu abdome me fazia ter certeza de que eu já havia perdido muito sangue. E a ausência de qualquer tipo de dor indicava que a morte não demoraria. Sorri.


 


 


Eu lutei bravamente. Eu fiz a minha parte. Como uma boa grifinória. Eu honrei a minha casa. Eu vivi um amor. E agora não havia mais espaço nesse mundo para mim.


 


 


Levantei-me da poça de sangue em que eu estava deitada. O campo de batalha estava silencioso. A neblina cobria o local. Faltavam apenas alguns minutos para o amanhecer. E tudo o que eu desejava era não morrer só. Andei com certa dificuldade entre os corpos caídos. Vez ou outra eu reconhecia alguns rostos: Luna, Mione, Collin, Blaise Zabine, Mamãe...


 


 


Desesperei-me por algum tempo, não havia ninguém de pé. Apurei meus ouvidos, tentando me convencer de que alguém estava vivo.


 


 


Mas alguns passos e a encontrei soluçando sobre um corpo.


 


 


Era Pansy. Pansy Parkinson



 


Ela estava deitada sobre alguém que eu deduzi ser Draco Malfoy pelos cabelos louros um tanto melados de sangue. Toquei-a pra ver se notava minha presença. E ela me pediu:


 


 


- Mate-me, por favor! Por que demora tanto?


 


 


E eu cai ao seu lado, deitada entre os corpos mesmo. Eu sabia que ela se referia à morte. Eu me perguntava a mesma coisa. Mas respondi:


 


 


- Porque era hora de nos conhecer. - Era piegas, eu sei. E olhe que eu nunca acreditei nessa coisa de Destino... Mas foi apenas o que a minha mente debilitada poderia responder.


 


 


Nós estávamos em lados opostos na guerra e eu nunca tinha trocado mais do que três palavras com ela. E agora, eu estava impondo minha presença a ela porque eu não queria morrer só.


 


 


Acho que ela se surpreendeu com a minha resposta. Pois saiu de cima do Malfoy e se aconchegou perto de mim. Nesse momento eu percebi o quanto ela estava machucada também.


 


 


- Por um momento eu me alegrei pensando que você ia me matar. – Ela comentou olhando para o céu.


 


 


- Eu desejo a morte tanto quanto você. Mas creio que ela não vai demorar.


 


 


Não sei quanto tempo o silêncio reinou até que ela declarou.


 


 


- Sempre tive inveja de você.


 


 


- Por que? – Apesar da surpresa limitei-me a perguntar.


 


 


- Pela forma como “Ele” te olhava. Eu queria que Draco me amasse a esse ponto.


 


 


- Nós fomos felizes, Harry era muito especial. Mas acho que o Malfoy deve ter te amado de algum modo.


 


 


- Do nosso modo. – Ela riu amarga. – Eu só queria que fosse pra sempre.


 


 


- Eu também. Mas agora nada mais faz sentido. – A minha vista estava começando a ficar turva e eu sentia que não tinha mais controle sobre o meu corpo.


 


 


- Iguais se reconhecem. - Ela disparou. – Espero que possamos nos encontrar outra vez, Virgínia. Você acredita em outras vidas?


 


 


Eu estava fraca demais para responder alguma coisa coerente. De repente eu sinto-a apertar minha mão.


 


 


- Eu acho que é a hora. - Deu pra perceber o tom de emoção em sua voz. Ela apertou a minha mão e eu não pude evitar sorrir da forma como o destino era irônico: " Inimigas deitadas lado a lado conversando como se já conhecessem há tempos..."


 


 


- Iguais se reconhecem. E nós nos reconhecemos na dor. Quem sabe um dia nos reconhecemos no amor?! - Ela riu do próprio comentário e depois mais uma vez o silêncio.


 


 


E eu fechei meus olhos lembrando daquelas palavras: Iguais se reconhecem! E eu sabia que ia encontrá-la de novo... Só esperava que a situação fosse diferente.


 


 


Pra mim sempre foi assim: Era tudo ou nada! Eu tive tudo enquanto vivi - amor, família, amigos, felicidade -, e tudo me foi tirado em um único dia... O que me restou?


 


 


O Nada.


 


 


E tudo escureceu.








N/karol: e ai moçada? O que me dizem desse cap? Eu sou fã de Harry Potter desde criança, mas esse é a primeira fic que eu escrevo que tem mais de um cap spokposkspokspoksposk! Deixem comentários e digam o que pensam... Bjos!


 




N/ Drik: e ai queridas? Quanto tempo sem aparecer com uma fic? (Ju se esconde atrás do teclado)Espero que gostem! E pra deixar um pouco mais claro: Os personagens vão aparecer anos depois em uma outra realidade. E por conscidência terão os mesmos nomes.

Bjoessssssssssssssssss








 


 


 

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