Prólogo
Rony estava deitado na cama olhando para um teto esperando o tempo passar. Em poucas horas estariam iniciando a missão de ataque surpresa.
Um bruxo das trevas Neo-Voldemort surgiu há alguns meses prometendo continuar o que o antigo mestre das trevas não tinha conseguido fazer. No momento ele só está reunindo seguidores, mas o ministério da magia quer interferir antes que alguma coisa pior possa acontecer.
Um auror se juntou, disfarçado, aos novos comensais e informou para o restante do grupo da missão que todos eles irão se reunir em um galpão abandonado na saída de Paris. É lá que pretendem fazer a emboscada.
O ruivo se sentou e pegou o porta-retrato e ficou admirando a foto de sua família retirada há algumas semanas. Estava com muitas saudades de Hermione, de Rose e de Hugo, e tinha certeza de que logo estaria junto deles novamente. E, para isso, precisava completar essa missão com sucesso.
Ouviu batidas bem leves na porta.
- Sou eu Rony! - ouviu a voz de seu melhor amigo – Abre a porta.
Ele foi até o local e deixou que Harry entrasse no quarto.
- Só vim aqui avisar que logo estaremos saindo! - disse enquanto se sentava ao lado do outro homem – Vamos nos encontrar os outro aurores no saguão do hotel.
- Certo! - concordou com a cabeça – Acha que isso tudo vai dar certo? Vamos conseguir prender esse homem?
- É claro que sim! - de olhos verdes pareceu bem confiante – Treinamos bastante todas as estratégias. Não tem nenhuma maneira de dar alguma coisa errada.
Rony, voltou a olhar para foto na sua mão. Seu olhar recaiu, principalmente, no garoto ruivo que se parecia com ele quando tinha essa idade (apesar dos olhos castanhos da mãe).
- Ainda não acredito que Hugo já vai para o seu primeiro ano em Hogwarts – suspirou pesadamente ao dizer isso – Sei que já passei por isso com o Rose. Mas por ele ser o mais novo, sinto como se ele ainda fosse um bebê.
- Sei como você se sente! - o outro respondeu – Senti a mesma coisa ano passado quando a Lilian embarcou no trem pela primeira vez. Embora com James e Alvo eu também tenha sentido uma sensação de vazio.
- Consegui convencer a Hermione a termos outro bebê – continuou a falar bem animado – Tenho certeza de que ela também vai sentir falta de ter a Rose ou o Hugo em casa do ano inteiro.
- Isso é muito bom! - Harry pareceu feliz pelo amigo.
- Já estamos tentando há dois meses – completou – Mas até agora nada.
- Eu não precisava ouvir isso! - tapou os ouvidos – Ter a imagem de você e da Hermione juntos não é uma coisa que eu queria ter na minha cabeça.
Os dois começaram a rir.
- E como estão as namoradas? - Rony quis saber alguns minutos depois – Tem saído com alguém ultimamente?
- No momento eu estou tentando me focar mais no meu trabalho no ministério da magia – explicou – Não tenho tempo para pensar em namoradas.
- Mas você precisa pensar em namoradas – parecia chocado com o que o amigo tinha falado – Eu não te vejo com ninguém desde que você e a Gina se divorciaram há três anos. Ela já está casada novamente e muito feliz.
- Eu sei de tudo isso! - concordou com a cabeça – Alvo também disse que eu preciso arranjar uma namorada e me casar novamente igual a mãe dele.
- Esta vendo! - começou a rir – Até o seu filho pensa dessa maneira.
- Mas só o Alvo pensa assim! - corrigiu – O James acha que eu já sou velho demais para namorar. E a Lilian acha que ela tem que ser a única mulher da minha vida agora.
- Ainda acho que você deve seguir o conselho do Alvo – respondeu – Aposto que ele esta apaixonado por alguma garota em Hogwarts.
- E esta mesmo! - Harry disse – Contou que ele e Rose estão começando a namorar.
- Ele e a Rose? - o ruivo gritou um pouco mais alto do que planejava - A minha Rose? O meu bebê?
- Ele me contou um pouco depois de voltar para casa nas férias – explicou, depois de perceber que não tinha sido uma boa idéia falar aquilo – Disse que os dois estão muito felizes.
- Mas a Rose não disse nada a respeito disso – se sentiu indignado – Será que a Mione está sabendo disso?
- Provavelmente – deu de ombros – A meninas conversam com as mães a respeito dessa assunto.
- Não acredito que a Mione não me contou sobre isso logo depois – cruzou os braços, suas orelhas já estavam totalmente vermelhas.
- Provavelmente a Rose deve ter pedido isso – explicou – E vamos admitir, a Mione te conhece a tempo suficiente para saber que a sua reação seria, exatamente essa e tentou evitar uma cena.
- Tudo bem! - pareceu entender – Mas assim que eu voltar para Londres vou ter uma conversa muito séria com o seu filho.
- Por mim pode ser! - concordou com a cabeça – Pode até colocar o Hugo para vigiar os dois quando estiverem em Hogwarts. Assim eu também vou me sentir mais seguro de que não estão fazendo nenhuma besteira.
- Acha que eles podem ser inconseqüentes desse jeito? - Rony ficou preocupado novamente – Eles são muito novos ainda. Só tem 14 anos.
- Quem sabe! - deu de ombros – As crianças estão fazendo tudo mais cedo hoje em dia.
Agora o rosto estava totalmente vermelho. Não dava para saber aonde começa o cabelo e terminava a testa.
- Acho melhor irmos logo – o moreno se levantou – Quanto mais cedo formos, mas cedo terminamos essa missão e voltamos para casa. Tenho certeza de que você quer levar o Hugo para o seu primeiro ano de Hogwarts.
Eles chegaram ao saguão do hotel e todos os outros aurores já estavam lá. Era 20 pessoas envolvidas nessa missão.
Foram até um beco sem saída não muito longe do hotel para poderem aparatar para a saída da cidade. De lá podiam ver o galpão aonde seria essa reunião.
- Vamos nos aproximar sorrateiramente! - Harry disse – Vamos ouvir um pedaço do que estão falando antes de invadirmos o local.
- Todos concordaram com a cabeça antes de começarem a andar.
- Olha o que temos aqui! - viraram e encontraram um dos seguidores do novo Voldemort – Um grupo de aurores do ministério que acha que pode nos vencer.
Todos os outros começaram a rir.
- Mas não contavam que fossemos descobrir o espião no nosso meio – continuou a explicar – Demos a ele a informação falsa sobre uma reunião pois sabíamos que ele iria avisar para vocês.
Os aurores começaram a lanças feitiços. Alguns dos comensais começaram a cair e outros partiram para o ataque. Começou assim, uma grande batalha.
Harry conseguiu derrubar todos os bruxos que o atacaram e estava pronto para ir ajudar o amigo que lutava com três. No momento em que se aproximou viu que um outro vinha se aproximando por trás de Rony sem que ele percebesse.
- Cuidado Rony! - gritou para avisar.
Mas era tarde demais ele já tinha sido atingido e caído. Não teve tempo de se preocupar, pois, Neo-Voldemort, tinha surgido bem ao seu lado.
- Olha só quem temos aqui! - ficou olhando o homem de cima a abaixo – Harry Potter em pessoa.
- Você não vai vencer tão fácil! - apontou a varinha para o bruxo das trevas – Expeliarmus.
- Protego – falou imediatamente depois, fazendo com que o feitiço não o atingisse – Acha que vai ser tão fácil assim me pegar.
- Vai ser mas fácil ainda. Petricus Totalius – logo depois o outro homem caiu sem conseguir se mexer – Acho que não imaginava que eu fosse usar um feitiço tão simples desse.
Todos os outros seguidores também foram capturados e estavam sendo levados para Azkaban. Foi então que o moreno reparou que tinha alguém perto de Rony, ele ainda não estava conseguindo se levantar.
- Rony! - assim que se aproximou do amigo, percebeu a enorme poça de sangue ao lado dele.
- Vou chamar o medi-bruxo! - o outro auror disse se levantando – Logo ele estará aqui.
- Harry! - o ruivo disse, sua voz estava saindo bem fraca.
- Não fala nada agora! - pediu – Logo a ajuda vai chegar. Vão te levar para o hospital bruxo.
- Harry, eu quero que você me faça um favor – o de olhos verdes o observou atentamente – Cuida da Mione por mim e não deixe que ela sofra por minha causa. A ajude a cuidar da Rose e do Hugo.
- Deixa de bobagem Rony, você vai ficar bem! - riu levemente, mas tinha que admitir que estava começando a ficar preocupado – Você vai voltar para casa. Vai ver o Hugo ir para Hogwarts a primeira vez, você e a Mione vão conseguir ter mais um bebê, vai implicar muito com o namorado da Rose e do Alvo e depois vai no casamento do dois.
- Por favor, apenas me prometa – pediu novamente – Não vou conseguir ficar em paz se você não me prometer isso.
- Tudo bem! - disse por fim – Eu prometo.
Nesse momento, Rony fechou os olhos e sua cabeça tombou para o lado.
- Rony! - começou a sacudir o amigo, mas ele parecia não ter nenhuma reação – Rony, por favor, abre os olhos.
- Senhor Potter! - olhou para cima e viu o medi-bruxo que tinha acabado de chegar – Eu lamento, mas o senhor precisa se afastar.
Concordou com a cabeça e se levantou. Ainda viu os outros bruxo levantando Rony e colocando em cima de uma maca.
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