Prólogo
Royal Blood
Existem as mais diversas formas de se começar uma história, e essa começa muito antes que você possa imaginar, nos tempos primórdios do mundo em que vivemos, mas explicá-la agora só confundiria sua cabeça, caro leitor.
Então, resolvi começar a contá-la a partir do momento que começou o seu fim, e isso, por mais incrível que pareça, aconteceu numa silenciosa maternidade de Moscou, Rússia.
- INFERNO!!! VOCÊ É SURDA? EU ESTOU ATRÁS DA MINHA MULHER!!! – berrou um jovem inglês na mesa de recepção, esmurrando a mesa em irritação.
Quero dizer, numa quase silenciosa maternidade.
- Puce, se acalma cara, você só está assustando a mulher assim. – tentou racionalizar o homem que o acompanhava, abrindo um charmoso sorriso na direção da recepcionista, tentando desculpar-se pelo amigo que tinha praticamente destruído a mesa com o golpe.
- ROXINHO, A EMMY TÁ TENDO NOSSA FILHA SOZINHA! – o outro rebateu, bagunçando os cabelos com uma mão, característica de sua irritação. – Eu disse que ela não podia ir numa missão grávida de sete meses, mas ALGUÉM me ouve? NÃO!!!!
O outro homem que somente revirou os olhos com a reclamação do amigo se virou pra recepcionista, com intuitos de perguntar, na língua dela, sobre o paradeiro da amiga, mas foi interrompido por uma mãozinha lhe puxando a calça.
- Papai, a tia Em vai morrer que nem meu peixinho? – a pequena garotinha perguntou, seus olhos azuis se enchendo de água.
- Claro que não, L.J, tia Em é durona, você sabe disso. – ele respondeu carinhoso, a pegando no colo. E, novamente, ele se virou para conversar com a recepcionista. - Por favor, Em – e, de novo, ele se viu interrompido, dessa vez por um estalo de madeira.
Pedindo paciência aos céus, Fou se virou pra encontrar seu amigo moreno, bufando de irritação ao lado de vários pedaços de madeira que costumavam ser uma refinada mesa de centro.
- RUIVA-TEIMOSA – o moreno grunhia entre os dentes, esbanjando pra quem quisesse ouvir seu nada educado palavreado.
Nesse momento, Fou, provavelmente se perguntou se sua melhor amiga ficaria se ele matasse o marido dela.
Felizmente, provando que alguma entidade superior protege os homens bonitos de serem agredidos, um médico surgiu, pedindo para que eles o acompanhassem para o quarto de Emmy, onde ela já descansava.
- Não se preocupe, apesar dos sete meses, sua filha é tão saudável que já até está no quarto junto com sua mulher, Sr. Zabine. – o homem disse num inglês cheio de sotaque, enquanto caminhavam pelos corredores.
Bernard somente sorriu orgulhoso de sua pequena, mas Fou enrugou a testa.
- Como o Sr. Sabia que ele era o marido da Emmy? – perguntou desconfiado, ajeitando melhor a pequena Joanna em seu colo.
- Após o parto, ela me deu instruções de encontrar um homem moreno que estivesse destruindo coisas na minha recepção.
E pelo que parecia a milionésima vez naquela noite, Fou foi interrompido antes mesmo de falar. Dessa vez, diversas enfermeiras corriam na direção de um quarto, murmúrios sobre um bebê que havia manifestado magia de forma impressionante e sobre que uma tragédia havia acontecido. Ao ouvir isso, os três se puseram a correr na mesma direção, um pequeno pressentimento sobre de quem era esse quarto e QUEM era o bebê latejava no fundo do peito dos estrangeiros.
E ao chegar lá, nada poderia tê-los preparado para o que viram. No chão, uma mulher ruiva vestida de enfermeira estava morta, sua varinha ainda em punho. A janela de vidro que ocupava uma parede inteira do quarto estava estilhaçada e num canto, eles finalmente A viram. Emmy Malfoy encolhida contra uma poltrona, se recusando a soltar o embrulho em seus braços, e ameaçando qualquer um que tentasse o fazê-lo.
- Eu acordei com o barulho da janela estilhaçando, e a vadia estava em cima de mim, a varinha apontada, eu consegui sentir a intenção dela, e ai não consegui lembrar de nenhum feitiço mais leve do que o Avada. – ela contou assim que eles estavam perto o suficiente para ouvi-la.
E ninguém melhor do que eu poderia descrever como Bernard Zabine não precisou ouvir mais nada para acabar com a distância entre eles, e trazê-la pra perto do seu peito enquanto murmurava coisas como “Eu não saberia o que fazer sem você.” e “Eu te amo, ruiva.”
Por que eu estava lá, assistindo a mulher que mais respeitei na minha vida chorar como criança e vendo o homem, que sempre considerarei meu herói, com os braços caídos ao seu lado, impotente, esperando sua vez de se certificar que sua alma gêmea (como os dois mesmos dizem) estava bem.
E assim essa história começou o seu fim. Nela, eu, Joanna Shmtson, sou apenas mais uma coadjuvante e esse bebê de olhos cinza, tão firmemente seguro pela mãe e observado atentamente pelo pai, é a protagonista principal.
Aqui ninguém é poderoso o suficiente para entendê-la ou, muito menos, detê-la.
N/A: Então, eis o prólogo aqui. Só pra avisar, acho que essa história não vai ser muito longa. Tô tentando me ensinar a enrolar menos. Vai ter uns 20 e poucos capítulos, de certo.
Mas quero COMENTÁRIOS! Me digam o que acham e tals,opinem sobre os personagens e tudo mais.
Tô esperando! Beeeijos!
Thirdwife!
Comentários (3)
Continuaaaaaaaa ta lindaaeu ja li a sua outra Duas é Demais e ameiii
2012-04-16Perfeitooooooooooooooeu ja disse apaixoneeeeeeeeeeeeeeeei <3kkkkkkkta muito fofoo!
2011-12-20Perfeitooooooooooooooeu ja disse apaixoneeeeeeeeeeeeeeeei <3kkkkkkkta muito fofoo!
2011-12-20