Cap – 2 - Melanie Sulivan - C
Cap – 2 - Melanie Sulivan - Carta ao sangue.
Melanie
Carta ao sangue.
Juro que nunca pensei que fosse tão difícil assim... Tive que esperar Marcus me deixar ir “caçar”, pois havia um “problema”... Vampiros suicidas, loucos para experimentar a morte, todos sabem que quem se expuser, botar o segredo em perigo morre, sem exitar, sem dó nem piedade Marcos ou Caius os executa. Esse seria o meu destino se eles me pegassem, não e só chegar e dizer : “não quero ser mais um membro da guarda, quero ir embora”, não e assim... Nada e fácil, nada e de graça, morrem muitos aqui, na mesma quantidade que morrem aparecem mais gente entrando na guarda ou apenas tomando o rumo da vida sozinho talvez procurando uma família ou não.
Morrem porque apenas querem se divertir, morrem por bobagem, morrem por acidente, morrem por nada, morrem tentando tirar os Voltruri e sua guarda do “trono”, morrem lutando, morrem por humanos, morrem por que não querem essa vida... E morrem a procura da felicidade, e esse é o meu destino... E se eu morrer, eu vou morrer com orgulho, vou morrer com diguinidade, vou morrer lutando, a procura da felicidade e com a consciência limpa, sigo os meus passos no escuro que deixam lágrimas não derramadas por eu ser esse monstro, vou morrer sabendo que nunca matei e nunca vou matar um humano.
Melanie.
Gotas d’água caem do céu azul com nuvens escuras tentando tirar o sol do seu espaço, tentando tirar o brilho da felicidade nessa tarde, a grama bem cuidada com o seu jardim de rosas em um canto, o parquinho do outro lado, um espaço para fazer um piquenique e do outro lado uma barraca de hot dog, um cenário perfeito para uma família feliz, um cenário que me deixa mais deprimida, com forme o tempo passa vou prestando atenção nas famílias que ali passam, nos casais, nas crianças que ali brincam e vejo que tudo que se passa ali era o cenário da minha vida perfeita no passado, da família perfeita que não tenho hoje, imagino tudo que eu poderia ter agora... Família, uma casa, um espaço para ficar, imagino as crianças que hoje poderiam correr em volta de mim e me chamar de mãe, mesmo que eu não tenha completado a transformação as esperanças já se foi há anos... E hoje sentada no banco do parque chego a uma conclusão...: Eu não tenho nada.
- oi – alguém se aproxima e fala
Olho para a direção da voz e vejo um menino, devia ter apenas 17 anos, ele calçava um all star preto, e usava um jeens com uma blusa vermelha, seus cabelos cacheado bem cortado com uma franja, notei que ali havia mechas claras em seu cabelo, as mechas fez uma perfeita combinação com o seus cabelos castanhos, os seus olhos cor de chocolate fazia a combinação perfeita com seus cabelos, havia no seu lado esquerdo no canto um pouco acima da boca uma pintinha pequena, mas que toda pessoa notaria, o seu rosto com os seus simples traços leves o tornara lindo – bonito é uma palavra muito fraca para descrevê-lo -, ele e o garoto mais, mais lindo que eu já vi.
- oi – eu falei e minha voz saiu estranha
- meu nome é Henri e o seu?
- Melanie
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