Os reis de Grimms, o segundo maior reino da terra encantada, eram Lucius e Narcisa Malfoy, um casal apaixonado que faziam de tudo para ver seu povo feliz. Os dois dividiam a atenção entre os afazeres do reino com seu mais precioso tesouro: Draco, o príncipe de Grimms. Ele era uma criança linda, loirinho com expressivos olhos azuis quase cinzas, sua pele alva como a neve das montanhas ao sul do reino. O príncipe era a alegria de Grimms, com cinco anos já vivia correndo solto e aprontando todas junto com seu inseparável amigo Blaise Zabini, mas desta vez eles não saíram ilesos da brincadeira.

- Eu posso saber o que os senhores estão fazendo na sala de espadas??? Perguntou o rei Lucius, com cara de quem estava muito bravo...

- Er... pai, eu ...nós... A carinha que Draco fazia estava divertindo muito o rei, que tinha que se conter para não soltar uma sonora gargalhada.

- E você Blaise, se seu pai descobre que andou pela sala de espadas, acha que ele vai fazer o que com você?

- Senhor, por favor, não conte ao meu pai!!!! Dizia Blaise, o menininho estava quase tendo um enfarte ali mesmo de tanto medo do pai.

Os dois meninos olhavam o rei, ansiosos, sabiam que não deveriam estar xeretando aquela sala, mas era tudo tão emocionante! Ali eram guardadas as armas dos maiores guerreiros que Grimms já teve. Era uma honra muito grande poder ser lembrado ali. Draco e Blaise só queriam dar uma espiada, mas não resistiram e acabaram pegando duas adagas pequenas, porém enormes para o tamanho deles e começaram a brincar entre si, fingindo estarem em uma batalha e foi justamente neste momento que o rei chegou.

Lucius Malfoy não estava achando tão grave assim os meninos terem entrado nesta sala, mas o problema todo foram eles teram brincado com artefatos históricos do reino e sem falar no perigo de brincarem com essas armas. Se tivesse sido Narcisa a pegar eles no flagra com certeza teria sido muito pior, ela estaria quase tendo um enfarte de ver  seu menininho segurando uma arma daquelas, mas para seu pai não deixava de ser um orgulho saber que o filho tinha aptidões para tornar-se um guerreiro.

O rei olhou os dois pequenos longamente, pensando em um bom castigo para eles, mas que fosse algo fácil de fazer. As crianças olhavam assustadas para o rei, esperando seu veredicto.

- O senhores, por já se acharem muito grandes e espertinhos, para brincar com armas também estão grandinho o suficiente para ajudar Pedro Pettgrew a cuidar dos cavalos por uma semana nos horários da manhã. De acordo?

- Mas, papai...

- Sem mas, Draco está decidido, e você Blaise vou ter comunicar ao seu pai o ocorrido, mas posso garantir que você cumprirá o mesmo castigo que o Draco.

- Obrigada, senhor. E só mais uma coisa: essa sala é muito legal!

- É sim, obrigada, porém eu não quero mais vocês dois aqui dentro sem nenhum adulto. Entendido?

- Sim, senhor. Responderam os meninos.

- Pode Blaise e você Draco, vem comigo.

- Tchau Draco, depois nos falamos.

Rei e príncipe seguiram juntos por um corredor e seguiram até os aposentos da rainha. Bateram a porta e pediram para entrar.

- Ah, meus queridos entrem... Tenho uma ótima notícia para vocês.

- Sim...Mundungo foi me avisar de que queria falar comigo, querida.

- A princesinha Granger nasceu... Daqui a uma semana ela será apresentada a todos da terra encantada e o rei Granger já solicitou nossa presença em Hogwarts,mas pediu encarecidamente que partamos assim que possível, pois ele quer conversar com você, meu amor.

- Então partiremos hoje à noite!