Epílogo
Harry andava de um lado para o outro da recepção do hospital, aquela espera estava piorando tudo.
Estava casado com Hermione há dez meses e os dois estavam mais felizes do que nunca. A principio, não estava planejando ter filhos tão cedo, mas quando a morena deu a noticia de que estava grávida, ficou muito feliz, esperavam a vinda dessa criança com muita ansiedade.
No momento em que a garota começou a sentir as contrações, correram para o hospital. O de olhos verdes estava muito nervoso e percebeu que não conseguiria acompanhar a esposa e pediu para a sogra ir com ela.
- Eles estão demorando muito! – finalmente se sentou no sofá – Não deve ser tão difícil assim tirar uma criança.
- Fique calmo Harry! – o senhor Granger disse – Quando a Jane veio ter a Hermione, ficou dez horas em trabalho de parto.
- Uau! – foi tudo que conseguiu dizer – Será que vai acontecer a mesma coisa com a Mione?
- Não sei! – deu de ombro – Mas o importante é que, no final tudo vau ficar bem.
- Assim eu espero! – suspirou pesadamente.
Passou-se mais algum tempo e ainda não tinham recebido nenhum noticia. Foi então que um garoto ruivo entrou na recepção do hospital e se aproximou dos outros dois.
- E então? – quis saber olhando para o amigo.
- Ainda não tivemos nenhum noticia – explicou – Elas já devem estar lá dentro há duas horas.
- Tenho certeza de que não vai demorar – deu um tapa de leve nos ombros do outro – Logo vocês dois vão estar com o bebê de vocês no braço.
- Obrigada cara! – balançou a cabeça afirmativamente – Acho que eu estou nervoso também porque esse hospital não me traz boas recordações.
- A Mione vai ficar bem! – disse mais uma vez – Como ficou daquela vez em que foi operada.
- Eu sei disso – respondeu – A Gina e a Luna não quiseram vir.
- As duas foram fazer compras em um shopping trouxa – falou – E sabe como essas duas sempre demoram quando vão fazer compras.
- A Mione é do mesmo jeito – riu se lembrando – Se deixar ela passa o dia inteiro no shopping.
- Mulheres! – balançou a cabeça negativamente antes de começar a rir – De qualquer maneira, quando elas chegarem a minha mãe vai contar o que aconteceu. E também me pediu para avisar qualquer noticia que tiver.
- Ele deve estar bem preocupada – lembrou – Disse que esse bebê vai ser como um neto para ela.
- Claro, sempre os considerou como filhos – observou – Aliais, vocês sabem se é menino ou menina?
- Ela veio fazer aquele exame trouxa – explicou – É um menino.
- Que legal – sorriu – Poderemos ensinar quadribol a ele quando for um pouco mais velho.
- Pode ter certeza de que vou fazer isso – balançou a cabeça afirmativamente – Isso é, se a Mione deixar.
- Isso é verdade! – concordou.
Nesse momento a mulher aparece parecendo bastante cansada, mas mesmo assim estava sorrindo.
- Tenho ótimas noticias - falou por fim – Tenho certeza de que vão gostar muito.
- O meu filho já nasceu? – Harry quis saber levantando no mesmo momento – Está tudo bem com ele? E com a Mione?
- Ela está ótima – explicou – E com os bebês também.
- Bebês? – os três falaram ao mesmo tempo.
- Sim! – balançou a cabeça afirmativamente – Um lindo casal de gêmeos.
- Mas vim aqui com a Mione fazer aquele exame trouxa – lembrou – Disserem que era só um bebê, e um menino.
- O médico explicou o que aconteceu – falou imediatamente – Na hora da ultra-sonografia um bebê deve ter ficado por cima do outro e não deu para vê-la.
O garoto balançou a cabeça afirmativamente. Agora havia parada para pensar, a barriga de Hermione estava mesmo maior do que a de uma gravidez normal.
- E eu posso vê-la? – pediu por fim.
- O médico ainda esta terminando a cirurgia – respondeu – Assim que a leve-la para o quarto vão vir avisar.
Cerca de meia hora depois, um homem de branco apareceu.
- A senhora Potter já esta no quarto – avisou – Quem vai querer visitá-la.
- Eu vou! – Harry se levantou.
Acompanhou o médico pelo corredor que já conhecia muito bem, até chegar a porta de um dos quartos. Ao entrar no local, encontrou a esposa deitada na cama com os dois bebês nos braços.
- Oi meu amor! – sorriu ao vê-la – Está tudo bem?
- Harry! – também sorriu – Estou ótima, melhor do que nunca.
- Que maravilha! – se aproximou e foi ver o rosto dos filhos – Quem diria que esses dois iriam nos enganar. Durante nove meses.
- É verdade! – riu levemente – E o problema é que temos tudo preparado para receber um bebê em casa.
- Não se preocupe com isso – mexeu levemente o cabelo da garota – Vamos falar com os seus pais, eles podem comprar as coisas enquanto nos estivermos no hospital.
- É uma boa idéia – concordou – Você quer segurá-los?
- Os dois? – espantou-se – Juntos?
- Exatamente! – balançou a cabeça afirmativamente – Acredite em mim, não é tão difícil.
Finalmente concordou e pegou os dois bebês no colo. Realmente, não era tão difícil, com o tempo pegaria a pratica.
- Já escolheu o nome deles? – perguntou.
- O menino vai se chamar Daniel, como já havíamos escolhido – explicou – A menina eu queria chamar de Sophie. O que você acha?
- É um lindo nome! – respondeu olhando a menina – Gostei muito.
Logo em seguida, todos foram visitar o casal, inclusive Luna e Gina (que chegaram assim que Harry saiu).
Dois dias depois, Hermione estava se preparando para volta para casa junto com os dois filhos.
- Já está pronta? – o moreno quis saber quando entrou no quarto.
- Claro! – respondeu – Já podemos ir.
- Acabei de falar com os seus pais – voltou a falar – Eles disseram que já esta tudo pronto lá em casa, principalmente as coisas da Sophie. Também avisaram que vão passar lá em casa mais tarde para ver como estamos.
- Está bem! – concordou com a cabeça – Mas tenho certeza de que vamos conseguir nos virar sozinhos.
- Quer que eu segure alguma deles? – sugeriu esticando os braços – Vai ser melhor pra você.
- Não se preocupe! – disse – Já estou acostumada.
Saíram do hospital e seguiram para casa, o transito estava tranqüilo, por isso não demoraram muito no trajeto.
No momento em que pôs os pés dentro de casa, Hermione subiu as escadas para colocar os filhos no berço. Enquanto isso, o moreno se sentou no sofá, os últimos dias tinham sido muito cansativos.
Não demorou muito para a garota voltar e se sentar ao lado do marido.
- Estão dormindo – explicou – Acho que se adaptaram bem a casa, isso é muito bom.
- Você tem razão! – concordou com a cabeça – Dá para acreditar que há um ano nós éramos somente os melhores amigos. Hoje somos casados e temos dois filhos.
- Se tivessem me falado, há um ano, que isso iria acontecer, não iria acreditar – riu levemente ao se lembrar – Tudo isso graças à tradição da minha família.
- A melhor idéia que você já teve foi fingir que éramos namorados – observou – Aquele foi o melhor verão da minha vida.
- Tenho certeza de que não foi! – balançou a cabeça negativamente enquanto ria.
- Como assim?- espantou-se.
- O verão anterior foi bom! – continuou – Mas tenho certeza de que esse vai ser bem melhor – terminou antes de se beijarem profundamente.
Fim
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