A notícia se espalha
Onde nós estamos indo? – a morena perguntou, eram sete horas da manhã e Harry a estava levando pelo braço por vários corredores de Hogwarts.
- Você já vai saber! – respondeu, tentando ir mais rápido.
- Por favor, me conta! – disse, parando de andar – Sabe que não pode me contrariar.
- Está bem! – parecia estar sendo convencido a pular de uma ponte – Vamos falar com Dumbledore.
- Para quê? – perguntou, ficando bastante nervosa.
- Precisamos contar a ele sobre o bebê – viu que a amiga o olhava triste – Precisamos fazer isso.
- Combinamos de não contar a ninguém, só para nossos amigos – seus olhos estavam a beira das lágrimas – Para você pode não se nada de mais, mas para mim é vergonhoso.
- Pensei que Dumbledore fosse de confiança! – ele disse, passando a mão pelo rosto da garota para secaras lágrimas – Além disso, quando a barriga começar a crescer, as pessoas vão no mínimo desconfiar.
- Está bem! – disse, dando-se por vencida.
Caminharam mais um pouco até a chegar em frente a gárgula de pedra que dava acesso a sala do diretor. Harry disse a senha e uma enorme escada surgiu na frente dos dois. Quando chegaram no andar de cima, encontraram o homem sentado em sua mesa.
- Harry! Senhorita Granger! O que os trás aqui? – o velho disse, indicando a cadeira para que eles se sentassem.
- Precisamos falar com você, diretor! – o garoto começou a falar, um pouco apreensivo, olhou para Hermione como se pedisse autorização para continuar a falar – Eu não consigo! – abaixou a cabeça saem conseguir olhar para as duas pessoas que também estavam na sala.
A morena segurou a mão do amigo.
- Não precisa falar nada – o homem disse antes que qualquer um dos dois pudesse falar algo – Eu sei muito bem do que se trata.
- Sabe? – os dois morenos perguntaram ao mesmo tempo.
- Mas como? – Harry perguntou – Mione, eu não disse nada, é sério.
- Não se preocupe Harry! – Dumbledore disse, rindo – Saibam que as paredes desse colégio têm ouvidos e bocas e me contam tudo que acontece.
Hermione abaixou os olhos, extremamente vermelha e passou a encarar o próprio sapato.
- Não precisa ter vergonha de absolutamente nada senhorita Granger – o diretor disse, fazendo com que a morena o olhasse novamente – Saiba que isso é uma coisa muito comum, até no mundo bruxo.
- O que devemos fazer agora, diretor? – o moreno perguntou, segurando a mão da amiga para apoiá-la.
- Em primeiro lugar, esse bebê preciso de acompanhamento até nascer – disse, olhando para os dois, atentamente – Falarei com madame Pomfrey ainda pela manhã e vocês podem ir até a aula hospitalar no final das aulas de hoje.
- Não! - a garota falou pela primeira vez desde que entrou na sala – Prefiro que ninguém mais fique sabendo, pelo menos até que os sinais comecem a aparecer.
- Pedirei a ela total descrição, senhorita Granger – ele disse, anotando alguma coisa no pergaminho a sua frente – Sei que não deve estar sendo fácil para nenhum dos dois, mas tenho certeza de que todos os seus colegas de escola serão bastante compreensivos a respeito disso.
- Eu espero! – ela disse, imaginando o que os alunos da Sonserina dirão quando souberem da “novidade”.
- Acho melhor vocês irem, está quase na hora da primeira aula – o diretor disse, olhando para o relógio – Acho que tudo que posso dizer agora para vocês é parabéns.
- Obrigado! – responderam ao mesmo tempo e extremamente vermelhos.
Resolveram ir direto para a sala de poções, pois o café da manhã já estava quase no fim e isso poupava tempo (embora Harry achasse importante que a amiga se alimentasse direito). Não demorou muito para que o restante dos alunos começassem a aparecer, os primeiros foram os sonserinos, que não deixaram de observar que os dois morenos estavam sozinho dentro da sala.
Quando Rony chegou, faltando dois minutos para o inicio da aula, se juntou aos amigos em uma mesa.
- Onde vocês dois estavam? – perguntou, cada vez mais certo de que eles estavam escondendo algo – Quando acordei não os encontrei no salão comunal, e também não estavam tomando café.
- Queria terminar o meu dever de poções antes do inicio da aula, então vim para cá mais cedo! – o moreno disse a primeira desculpa que veio na sua cabeça – Pedi para a Mione me fazer companhia e tirar alguma duvida que eu pudesse ter.
- Mas o Snape não passou dever nenhum na aula passada – o ruivo disse, verificando na sua agenda de tarefas.
- Eu quis dizer, dever de Defesa contra arte das trevas – corrigiu rapidamente, estava começando a suar frio de nervosismo – Isso mesmo, dever de Defesa contra arte das trevas.
- Mas não temos essa matéria hoje! – disse mais uma vez.
- O Harry quis adiantar o dever que a Tonks passou ontem – Hermione apressou-se em salvá-lo – Diferente de você, ele está começando a fazer os deveres de casa com mais antecedência.
- Isso está muito estranho! – ruivo disse para si mesmo.
Os três não puderam conversar sobre mais nada. Snape entrou na sala e parecia mais mal-humorado do que de costume.
As aulas do dia foram totalmente tranqüilas. Quando o sinal indicando o final da última aula tocou, o trio caminhou saiu rapidamente da sala.
No meio da confusão do corredor, encontraram Gina que se juntou a eles até chegarem aos jardins. Assim que pararam do lado de fora, um dos batedores do time da Grifinória foi em direção a eles.
- Oi Harry! – ele disse.
- Oi Jony! – o moreno respondeu, sorrindo.
- Espero que tenha treino hoje! – disse, parecendo bastante animado.
- Eu tenho um compromisso agora! – explicou – Não vou poder treinar.
- Mas o jogo é amanhã! – o garoto parecia estar bastante chateado – Como iremos vencer a Corvinal sem treino.
- Eu disse que tenho um compromisso hoje e não vou poder treinar – repetiu, um pouco impaciente – Mas vocês vão treinar.
- Sem um capitão? – o menino que aparentava estar no 5º ano, perguntou.
- Pedi para Gina vigiar o treino para mim! – disse, indicando a ruiva que balançou a cabeça afirmativamente.
- Quem a nomeou como co-capitã? – Jony não parecia muito feliz em saber disso.
- Eu sou o capitão e nomeio quem eu quiser como co-capitão! – o moreno tinha um tom de autoridade na voz – E escolhi a Gina, portanto ela vai treinar vocês hoje.
- Só porque ela é a namorada do capitão! – disse, antes de se afastar deles.
- O que você precisa fazer hoje? –Rony perguntou – Não me contou nada.
- São uns assuntos pessoais! – respondeu, antes de ir embora.
- Eu também preciso ir! – Hermione disse – Vou fazer os meus deveres – completou antes de sair e deixar os dois irmãos sozinhos.
Encontrou o moreno não muito longe dali, os dois seguiram para a ala hospitalar.
Chegaram no local que queriam e bateram na porta de madeira que se encontrava fechada, logo a enfermeira do colégio apareceu com um enorme sorriso.
- Dumbledore disse que vocês viriam aqui! – disse, deixando que os dois entrassem – Sentem-se para podermos conversar melhor.
Os garotos sentaram-se em duas cadeiras que se encontrava em frente a uma mesa, a mulher sentou-se em frente a eles.
- De quantos meses você está? – a enfermeira perguntou, anotando alguma coisa no pergaminho.
- Quase um mês! – a morena respondeu – Eu acho!
Madame Pomfrey fez algumas anotações e depois se levantou.
- Venham até aqui! – disse, indo mais para dentro da ala hospitalar – Preciso fazer alguns exames para saber como está o bebê. Deite-se aqui – apontou para uma das camas.
Ela deitou-se, enquanto a mulher colocava alguns fios em sua barriga e ligava uma máquina que estava bem ao lado.
- É preciso esperar um tempo agora – ela disse, olhando para o seu relógio de pulso – Vou deixá-los aqui, pois pode chegar alguém – completou, fechando a cortina branca que estava em volta da cama.
Harry sentou-se em uma cadeira que estava no local e ficou observando a amiga que ainda olhava para os fios conectados a sua barriga.
- Para o que devem servir? – ela perguntou rindo.
- Não tenho a menor idéia! – respondeu, olhando para a maquina que começava a fazer uns barulhos estranhos – Mas a madame Pomfrey é formada em medicina bruxa, ela sabe o que está fazendo.
Viu a garota rir e depois voltar a ficara séria, apenas o encarando.
- Já contou para os seus pais? – perguntou de repente.
- Ainda não tive coragem – respondeu, voltando a encarar os fios – Acho que vou esperar para falar quando estiver perto de terminarem as aulas.
- Se você prefere! – foi tudo que ele disse.
- Sim, eu prefiro! – respondeu, encarando o amigo nos olhos – Meus pais sabiam do meu namoro com o Rony, mas não que costumávamos dormir juntos – explicou – Será um choque para eles, principalmente porque o bebê não é do Rony.
- Se você quiser, posso ir junto com você falar com eles – Harry disse, segurando a mão da amiga.
- Acho que é uma boa idéia – disse, sorrindo – Mas, ainda tenho seis meses para me preparar psicologicamente.
- Temos que contar para o Sirius também! – ele disse, passando o dedo de leve pela lateral da barriga da morena – Afinal, vou morar com ele depois que terminar Hogwarts.
- Mandamos uma carta para ele quando sairmos daqui! – ela disse – O que acha?
- Uma ótima idéia! – respondeu, sorrindo – Tenho certeza de que ele vai ficar muito feliz com a noticia.
- E muito chocado! – disse sorrindo.
Seus lábios foram se aproximando lentamente até que se tocaram. Beijavam-se levemente, e quando estavam quase aprofundando, algo os fez se separarem.
- O que aconteceu? – ouviram madame Pomfrey gritar da porta da ala hospitalar.
- Ele estava voando na vassoura quando perdeu o controle e bateu no chão! – uma voz que eles reconheceram como a de Pansy Parkison falou – Por favor, me diga que pode ajudá-lo.
- É claro que sim! – a mulher disse – Consegue andar, senhor Malfoy?
- Sim! – a voz do sonserino saiu fraca, mas o suficiente para que os dois morenos ouvissem.
- Deite-se em um das camas que eu já vou atendê-lo! – a enfermeira disse – Por favor, senhorita Parkison, a senhorita tem que sair.
- Mas eu quero ficar aqui! – ela disse, com a voz mais esganiçada do que o normal – É o meu namorado que está aí!
- Sinto muito senhorita Parkison, mas são as regras - parecia estar ficando sem paciência – Queira se retirar, por favor.
Harry e Hermione viram uma sobre se aproximar da cortina e esticar as mãos para abri-la. Até que outra pessoa apareceu.
- Eu não disse para se deitar, senhor Malfoy! – a segunda “sombra” disse.
- Mas eu queria saber o que tem aí! – viram que o garoto apontava na direção deles.
- Não é da sua conta, agora vá se deitar enquanto eu pego uma poção – agora as duas sombras se afastavam.
Passam-se alguns minutos em extremo silêncio.
- O que está acontecendo? – a morena perguntou, bem baixinho.
- Não sei! – respondeu, no mesmo tom que a amiga.
- Já pode ir embora, senhor Malfoy! – ouviram a voz da enfermeira, depois de alguns minutos.
- Está bem! – o loiro disse.
Passou mais dois minutos até que madame Pomfrey abriu a cortina de onde os dois garotos estavam. Sem saber que o Draco não havia ido embora de verdade e sim, estava escondido em um canto da sala.
- Agora podemos ver os resultados do exame! – a mulher disse, retirando os fios da barriga de Hermione e indo até a maquina de onde havia saído um pedaço de pergaminho – Venham comigo – disse andando e lendo o papel em suas mãos.
Sentaram-se novamente na mesa em que haviam estado quando chegaram ao local. O garoto apertou a mão da amiga e os dois ficaram olhando para a mulher que ainda lia o pergaminho.
- Está tudo bem com o bebê! – disse, por fim olhando para eles – Está se desenvolvendo normalmente e está com o peso certo.
- Que bom! – Hermione sorriu.
- A maquina também identificou o sexo do bebê! – continuou a falar – Querem saber qual é?
- Se você quiser! – Harry disse, olhando para a garota.
- Está bem! – ela respondeu – Queremos saber sim!
- É uma menina! – disse por fim.
Os dois sorriram ainda se olhando.
- Vocês podem ir embora! – falou mais uma vez – Apenas preciso dar algumas instruções sobre a sua alimentação.
Nesse momento o loiro, que ainda estava escondido, percebeu que já havia ouvido informações demais e resolveu ir embora. Do lado de fora da ala hospitalar, Pansy o esperava.
- Como você demorou! – ela disse, se levantando e indo em direção ao namorado.
- Eu sei, mas valeu a pena! – respondeu, dando um selinho na garota – Acabei de descobrir algo que poderemos usar como chantagem mais tarde.
- O quê? – perguntou, parecendo uma criança que ia ganhar o presente de natal mais cedo.
- O Potter e a Granger vão ter um bebê! – respondeu – Juntos.
- Mas eu pensei que o Potter estava namorando a Weasley! – a morena disse.
- A Granger é bem rapidinha, mal terminou com o Weasley e já está com outro – o loiro disse, rindo – E pior, é o namorado da irmã do seu ex-namorado.
- Está pensando em chantagear eles? – perguntou, parecendo muito empolgada com aquilo.
- Não! – respondeu, simplesmente – Vamos usar isso contra a Weasley, uma mulher traída é capaz de fazer muita coisa.
Os dois começaram a rir, quando ouviram a porta da ala hospitalar se abrindo e os dois morenos saindo do local. Seguiram pelo corredor ainda arquitetando o seu plano.
Os amigos seguiram diretamente para o corujal de onde mandaram uma carta para o largo Grimmauld 12 contando as novidades para o padrinho de Harry. Depois foram para o salão comunal da Grifinória.
Assim que passaram pelo retrato da mulher gorda, encontraram Rony sentado no sofá mais próximo a entrada.
- Você não devia estar treinando? – o moreno perguntou, sentando-se ao lado do amigo.
- Acabei de chegar aqui– respondeu – Pensei que vocês estivessem aqui.
- Eu estava na biblioteca – Hermione disse, se sentando também – Quando estava vindo para cá encontrei o Harry e viemos junto.
- Isso mesmo – o outro disse.
A morena sentiu algo subir pela sua garganta. Não teve outra escolhe que não correr para o eu quarto.
- O que houve com ela? – o ruivo perguntou.
- Vou ver se ela está precisando de ajuda! – Harry disse, indo em direção as escadas do dormitório feminino.
Quando chegou no quarto da amiga ela estava deitada em sua cama com uma toalha úmida cobrindo o rosto.
- Faz o enjôo passar mais rápido! – ela disse, mesmo estando de olhos fechados, sabia que o garoto estava lá.
- Você vai ficar bem? – ele perguntou, sentando-se na cama.
- Pode deixar, eu vou sobrevier! – respondeu, tirando a toalha do rosto e rindo.
- Eu estava pensando – voltou a dizer – Não acha que deveríamos contar ao Rony sobre o bebê?
- Não acho que seja uma boa idéia! – responde, parecendo um pouco receosa – Ele é irmão da Gina e pode ficar bravo conosco.
- Mas o Rony é nosso amigo! – o moreno segurou a mão dela – E parece desconfiado de que estamos escondendo algo dele.
- Vou pensar nisso! – respondeu, sorrindo - Na hora certa ele vai ficar sabendo.
- Está bem! – deu um selinho de leve nela – Acho melhor irmos logo jantar. Essa garotinha precisa se alimentar direito – concluiu passando a mão pela barriga da amiga.
Os dois saíram do quarto da morena de mãos dadas. Quando chegaram ao salão comunal se juntaram ao amigo para irem até o salão principal.
Quando chegaram lá todas as quatro mesas estavam praticamente lotadas. Todos, principalmente os alunos da Sonserina, perceberam que os dois morenos estavam de mãos dadas, quando eles perceberam que estavam comentando sobre isso, se separaram rapidamente.
- Finalmente resolveram aparecer! – Gina disse, quando o trio chegou mais perto da mesa da Grifinória – Guardei lugar para vocês.
Perceberam que havia somente um lugar vazio ao lado da ruiva e outros dois do outro lado da mesa, como Rony sentou-se longe da irmã, o moreno sentou-se ao lado da namorada e a garota ao lado do outro amigo.
- Estou com tanto medo do jogo de amanhã! – a ruiva disse – Está valendo o campeonato das casas.
- Eu estou bem confiante! – Rony disse - Ganhei o campeonato para a Grifinória nos últimos dois anos.
- Não foi por sua causa! – a garota disse, disposta a começar uma briga com o irmão – Ano passado foi graças ao Harry que pegou o pomo e no ano anterior, foi graças a mim.
- Mas se eu não tivesse defendido aqueles gols, não adiantaria pegar o pomo – seu tom de voz estava mais alto do que o normal.
- Está bem! – a morena se intrometeu na discussão dos dois – Não precisam brigar por causa disso. O importante é a vitória, e não de quem é o mérito por ela.
Terminaram de jantar em silêncio. Depois os quatro foram para o salão comunal onde conversaram mais um pouco antes de irem dormir.
No dia seguinte, Gina foi a primeira a levantar. Estava muito cedo para ir se arrumar para o jogo, mas ela também não queria voltar a dormir. Decidiu tomar café no salão comunal e depois foi dar uma volta nos jardins.
A ruiva se sentiu bastante relaxada, precisava de algum tempo sozinha para pensar em tudo que estava acontecendo. Não sabia porquê, mas sentia que a gravidez da amiga prejudicaria o seu namoro, embora confiasse muito em Hermione.
- Você é uma ingênua Ginevra! – disse para si mesma enquanto olhava para o lago – Você também nunca pensou que os dois pudessem traí-la dessa maneira e veja só o que aconteceu.
Ela começou a sentir uma raiva que não sabia de onde tinha vindo. Pegou uma pedrinha que estava em cima da grama e a atirou com toda força na água, em seguida levantou.
- Isso é besteira, aquele filho foi um momento de carência dos dois – tentava se convencer de uma coisa diferente a cada minuto – Você sabe que o Harry te ama e que a Mione é sua amiga.
Resolveu ir para o estádio de Quadribol. No caminho, prometeu a si mesma que nas próximas horas pensaria apenas naquele jogo.
Estava tão distraída que não viu que duas pessoas vinham na direção oposta e acabou se chocando com uma delas.
- Cuidado onde anda Weasley! – ouviu a voz inconfundível de Draco Malfoy – Agora além de pobre você também é cega?
- Não me irrite Malfoy! – ela disse, tentando seguir o seu caminho, mas foi impedida pelo loiro – Eu não estou em um bom dia.
- A Weasleyzinha está na TPM? – perguntou começando a gargalhar.
- Acho que não, Draco – Pansy Parkison disse, rindo – Ela deve ter descoberto que o namorado está traindo ela.
- Não é da conta de vocês, agora me deixem passar – disse, vendo os dois dando espaço para que passasse – Vocês dois se merecem mesmo.
- Não fica nervosa Weasleyzinha! – a garota falou, ainda rindo – Pelo menos o meu namorado não me trai com a minha melhor amiga.
Gina tentou segurar as lágrimas enquanto caminhava pela grama em direção ao estádio de Quadribol. Pensava se toda a escola já sabia da “grande novidade”, se sentia totalmente traída. Sentou-se em frente à porta do vestiário e pôs a mão na cabeça
Estava completamente distraída quando viu Harry e Hermione vindo em sua direção.
- Onde vocês estavam? – perguntou, completamente desconcertada de vê-los juntos.
- Tomando café! – o moreno disse como se fosse a coisa mais obvia do mundo.
- Cadê o Rony? – ela disse, se levantando e ficando o no meio dos dois – Ele está sempre com vocês. Por que não está aqui agora?
- Ele estava! – o garoto falou – Mas encontrou Luna e, você sabe.
- Está bem! – disse, tentando se convencer - É melhor irmos trocar de roupa, daqui a pouco já está na hora do jogo.
- Vamos sim! – começou a andar, mais parou em seguida se virando para a morena – Você vai ficar bem?
- Sim! – respondeu, sorrindo – Vou indo para arquibancada.
- Se eu pegar o pomo de ouro, vou dá-lo de presente para a nossa filha – sussurrou passando a mão pela barriga da garota que sorriu juntamente com ele.
- Vamos logo! – a ruiva disse, pegando o braço do namorado e praticamente o arrastando para dentro do vestiário.
Logo o jogo se iniciou, e não demorou muito para acabar. Harry apanhou o pomo de ouro e a Grifinória venceu por 200 a 40. Todos foram para o salão comunal comemorar.
- Eu estou tão orgulhosa de você, meu amor! – Gina disse, abraçando o moreno.
No memento em que abraçou a namorada, viu Hermione sentada em um sofá em frente a lareira.
- Mione! – disse, soltando-se da garota e indo em direção a amiga.
Ela ficou observando se namorado falar com a mãe de sua filha e sentando-se ao lado dela. Entregou para ela o pomo que havia pego na partida e os dois ficaram conversando. Gina sentiu-se muito triste ao ver aquela cena, resolveu ir para o seu quarto chorar.
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