Capitulo 2
N/Juuh: Aqui esta o começo do cap, quando estiver tudo pronto vai ter um aviso! Mas logo logo o resto vai estar aqui!
Capitulo 2
Ou
As iniciações
Narrado Por Lily Evans
Depois do dito incidente com um certo pervertido de cabelos bagunçados meu corpo clamava por uma única coisa... CHOCOLATE.
Então andei quase que automaticamente até a cafeteria...
PAH!... Sim, essa sou eu caindo, de novo.
- Meu Deus! O que está acontecendo comigo hoje?! – perguntei olhando o ser em quem esbarrei.
- Não sei. Mas já notei que as meninas dessa faculdade são bem distraídas – senti meu rosto queimar. Ele definitivamente deve estar pensando como uma pessoa pode corar tanto em tão curto espaço de tempo. – Você está bem?
- Sim, estou bem. Nenhum dano permanente, pelo menos não dessa vez..
- Hum... dessa vez? – perguntou confuso fazendo-me fita-lo(até que ele é bonitinho...)
- Longa história, você estava saindo? – no meu estado até seria bom ter companhia.
- Na verdade sim, mas adoraria lhe acompanhar, quer dizer, se você quiser, é claro! (N/Mari: Amo esse jeitinho atrapalhado do Remo.)
- Eu apreciaria muito, se não for lhe atrasar.
-Mas quanta cerimônia! Não vai me atrasar, já acabei de me instalar. – disse enquanto me guiava café adentro.
Sentamo-nos e fizemos o pedido. Pude perceber que até meu menor movimento estava sendo analisado por ele... alias, que gafe (mamãe me mataria...) não perguntei o nome dele.
-Alias, eu não perguntei seu nome, desculpe a indelicadeza! Eu sou Lily. – disse abrindo um sorriso que esperava ser simpático.
- Eu me chamo Remo. – disse sorrindo sem deixar de me analisar, estava começando a ficar encabulada quando ele quebrou o silencio. – Posso te perguntar uma coisa? - seus olhos brilharam quando eu assenti. – Você vem de família tradicional, né? – como ele sabia disso?! O.o Eu não ando com isso escrito na testa e sequer uso roupas caras! E eu não me lembro de ter mencionado meu sobrenome.
- Sim, venho de uma família tradicional e chata, mas posso te perguntar como você adivinhou?
- Bem, você se entrega em alguns pontos. Apesar dos visíveis esforços para parecer um plebeia, seu excesso de educação, sua postura ereta, e os olhos treinados para se fixarem nos meus, demonstram confiança, e é claro sua aparência: Braços delicados, olhos claros e os raros e lindos cabelos vermelhos e sem um fio fora do lugar me dizem você tem ascendência irlandesa e que nasceu em berço de ouro. - Quem medo! Podia sentir meu rosto queimar e meus olhos mais pareciam pires. Mas ele pode já ter ouvido falar de mim, vamos testa-lo mais um pouco.
- Ok Sherlock, o que mais você pode dizer sobre mim? – disse desafiante.
- Beeeem, deixe-me pensar, você é uma irmã mais velha, devido ao tom professoral da sua voz, também é a única menina por ter a paradoxal delicadeza feminina com certo to que despojado próprio de irmã de meninos. Sem me basear em nada alem de pressentimentos, arrisco-me a dizer que você cursa direito. Ah, e seu sotaque me diz que veio da Califórnia. E ai, como eu fui? (N/Mari: Medinho do Remo.)
- Quando meu raciocínio voltar eu juro que te respondo. A propósito, como você faz isso? – perguntei verdadeiramente ansiosa, afinal, ele não errou em NADA.
- Sou muito bom observador, entendo um pouco de linguagem corporal, e minha família é tradicional também, quanto ao fato de você ser a única menina, é o que acontece com a minha irmã. Ainda tem medo de mim?
- Aan... acho que agora não, mas... já que eu não possuo seus dons, por que não me conta um pouco ao seu respeito? – disse, enquanto sorvia meu chocolate que havia acabado de chegar, lançando-lhe mais um sorriso, havia simpatizado bastante com ele.
- Ah... não há muito o que saber, sou irmão do meio, dentre três, a menina é a mais velha e o menino é o caçulinha. Vou cursar medicina, minha casa é a Grifinória e vim pra cá com dois amigos, se é que se pode chama-los assim. Também vim de família tradicional, mas diferente de você, minha família é francesa, mas meu pai veio cursar faculdade aqui (por sinal essa aqui) e nunca mais quis voltar.
- Minha família também estuda aqui a gerações, e eu também pertenço a Grifinória. Eu e minha melhor amiga que veio comigo. – ele deu uma risada leve.
- Você fala dela com um certo tom maternal, não vai me dizer que até nisso somos parecidos? – dessa vez fui eu que ri, era tão bom conversar com alguém do sexo oposto sem aquela tensão sexual, conversar com ele me deixava leve, com certeza vamos ser grandes amigos, e segundo seus olhos, ele também se sente assim (nem de longe sou tão boa quanto ele, mas essa eu saquei).
- Acho que sim... as vezes a Lene é quase minha filha mesmo, mas é que eu sou a única pessoa que ela escuta.
- Mas e a família dela?
- Bem... a Marlene tem um certo problema de relacionamento com os pais, ela é um pouco rebelde, sabe? Só eu aguento o “FURACÃO MCKINNON”- rimos da Marlene até que ele conseguiu falar outra vez.
- E esse furacão cursa o que?
- Bom, a família dela, também tradicional, a preparou a vida inteira para fazer medicina, e ela realmente é boa nisso.
- Mas... – ele completou prevendo minha fala ao que eu sorri e continuei.
- Mas... ela que demais burlar todas as regras e fazer tudo do próprio jeito para cursar medicina, por isso, só de birra, cursa moda. – Mais risos de ambas as partes.
- O papo está ótimo, mas acho que é melhor irmos antes que escureça e a gente se perca ao tentar voltar para os nossos dormitórios. – disse ele sensato enquanto pagava a conta de nós dois. (N/Mari; Eu não deixaria ele pagar a conta nem morta, odeio isso.)
- É mesmo e eu ainda tenho uma longa caminhada pela frente, haja massagem nos pés depois. – sua cara se contorceu e ele ficou meio sério, eu diria preocupado.
- Na verdade você tinha uma longa caminhada pela frente, eu não vou deixar minha mais nova amiga andar desprotegida até a Grifinória, não com tantos universitários bêbados desfilando por ai, ainda mais com o meu carro estando logo ali na frente. – depois o tom maternal é meu, mas não vou negar que foi um gesto muito fofo *---*.
- Acho que vou aceitar, obrigada. – falei tímida.
- Eu me ofenderia se não aceitasse, vamos. – Ele praticamente me levantou sozinho, eu não fiz esforço algum, alias, não sei como ele não levou a cadeira junto... os meninos daqui são mais fortes do que pensei.
Saímos, e eu pude ver em lataria e estofamento o carro dos sonhos do meu irmão mais novo, um mustangue 69 vermelho sangue, quase pedi pra tirar uma foto, mas achei que isso seria um King Kong sem tamanho, e por mais que eu ame o Ryan, acabei de conhecer o Remo, não posso mostrar meu lado neurótico ainda, ou corro o risco de perder o amigo.
Nossa volta vinha sendo tranquila, em meio a risos e cantorias (descobrimos gostar do mesmo estilo musical) até que;
- Hey Lil’s, quando você caiu, disse algo que me fez pensar... – ele disse descontraído.
- É, e o que seria? – perguntei animada.
- Algo sobre não haver nenhum dano permanente dessa vez. – Eu GELEI! Como eu iria contar “o ocorrido” para ele, se nem pra Lene eu estou com coragem de contar? Comecei a corar pela milhonésima vez no dia enquanto minha mente ebulia a procura de uma resposta.
- É... quer dizer... eu... bem... – eu tentava inutilmente começar quando fui interrompida por ele.
- Nem tente mentir pra mim moçinha, você não me engana com essas narinas inflamadas! (N/Mari: Momento diário da princesa! hihi)
- OK! Eu me rendo seu chato. – disse fingindo estar chateada, fazendo um bico e dando-lhe um tapa (de leve!). – É que é... vergonhoso, mas vamos lá Lily, você consegue: Eu esbarrei com um menino na sala do reitor, cai em cima dele, e digamos que ele fico um pouco mais animado do que deveria, e eu, como não conseguia raciocinar direito, sai correndo como se minha vida dependesse daquilo, prontofalei.
Ele até tentou mas não conseguiu resistir e deu uma gargalhada, enquanto estacionava em frente a mansão Delta Nu.
- Boa noite Srta. Lily, tenha lindos sonhos e não esbarre em ninguém pelo caminho. – disse com um sorriso sacana dançando em seus lábios.
- Boa noite Remmy, mas eu não devo dormir agora por que tenho o ritual de iniciação lá pelas dez.
-Er... sinto dizer, mas já soa dez e meia ruivinha. – Meu coração quase saiu pela boca. Sai correndo e dei um tchau distraído que o fez rir enquanto arrancava com o carro. “É, agora eu me ferrei, a Lene vai me matar” Pensei enquanto abria a porta.
Comentários (1)
Meu Deus eu estava vendo as fics que eu favoritem, achei essa e resolvi reeler!!!Essa fic precisa de um cap. novo URGENTEMENTE!!!
2014-07-14