Voltando ao Passado
Ele estava sentado olhando para a janela enquanto pensava o que tinha feito para chegar a tal ponto de querer destruir os ministérios e construir uma nova nação de bruxos.
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“-Vamos Emanuel! Mais rápido! Corra se não eles irão te pegar. - a voz arrastada de Bellatrix e sua risada fria e sem emoção acompanhava sua fala enquanto eu corria das feras que ele havia conjurado.
Corri para uma floresta perto da casa, tudo havia ficado silencioso de repente, as feras deveriam estar me procurando.
Aos oito anos recebia o treinamento intensivo. Nem Bella, nem Voldemort se importavam com a minha idade, apenas queriam que eu fosse um dos melhores. Lógica e magia haviam sido a prioridade durante todos os treinamentos.
-Avada Kedrava! – gritou uma voz atrás da árvore que me escondia.
O raio verde apenas passou na frente de meus olhos e acertou na cabeça de uma fera.
-Lição 12 Emanuel! Caramba você não pensa! Nenhum lugar é seguro enquanto seu oponente não estiver sido liquidado.
-Por que você não faz isso então?! – gritei para ela já cansado das ordens dele.
Sem pensar duas vezes ela quebrou minha perna, fazendo um feitiço para silenciar meus gritos de dor.
-Olha como fala comigo Don! Você pode ser filho do Milord. Mas você está sob as minhas ordens enquanto está no treinamento. Seu pai me deixou que eu escolhesse o modo de como iria treina lo. Então Cala essa boca. – terminou ele desfazendo o feitiço silenciador e curando minha perna – e eu só faço essas coisas, por saber que serei recompensado e para garantir que você não seja esses fracos que aparecem no jornal na pagina no obituário. Vá se arrumar para o jantar. Acabou o treino.
-Sei Bellatrix. Já estou indo para meu quarto. – disse já com lágrimas de raiva nos olhos enquanto corria para o quarto.”
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“Estava lá já um tempo esperando impacientemente Régulo. Ele havia interrompido a sessão de treinamento apenas para dizer que precisava falar comigo mais tarde.
Régulo se aproximou do local em que estava sentado. Havia escolhido uma parte escura do jardim para conseguir falar com ele.
-O que está havendo Régulo? Você sabe que o Milord não gosta que falem comigo.
-Precisava falar com você Don. Talvez hoje seja o último dia que você me verá vivo. Então tenho que falar algumas coisas para você antes de ir.
-O que você está querendo dizer?! Você irá fugir Régulo?
-Mais ou menos. Agora deixe me falar o que tenho para falar.
Régulo contou todo o planejamento que Voldemort queria fazer após a ida de Don para a Dumstrang. E a descoberta de algo que iria fazer Voldemort durar para sempre e a busca dele por esse algo.
-Você está me dizendo que está nessa coisa suicida por que quer ver meu pai morto?Ele apenas quer ajudar os bruxos!
-Meu Deus Don você só tem nove anos! Não sabe o que está falando.Seu pai mata inocentes sem motivo algum Don! Até mesmo eu demorei para ver isso... você também tem que ver a verdade, ele mata a própria sociedade, ele mata bruxos!
-Ano que vem eu já vou para outro país. Acho que sei o que estou falando Régulo. Ele apenas quer limpar nossa sociedade Régulo.
-Eu também acreditava nisso carinha. – disse ele olhando para a lua com um olhar triste – E olha onde eu parei... acabei com a minha vida.
Régulo era o único da casa e de todos os comensais que conversava comigo de igual para igual. Talvez um amigo...
-Régulo você está ficando paranóico. Nem mesmo sabe se esse “algo” existe mesmo.
-Don mais cedo ou mais tarde você verá que o que eu falo é verdade. Não esquece quem você é Don. Não seja um Voldemort na vida. Não vale a pena. Adeus. – disse ele me olhando seriamente e aparatando.
Só sei que na noite seguinte...
-ONDE ESTÁ ELE? – pode ouvir o grito de Voldemort por toda a extensão da casa e no campo.
Desci rápido as escadas quando notei perto do armário de bebidas um bilhete.
-Pai acho que isso é para o senhor.
Milord... que palhaçada, não devia deixar coisas importantes serem descobertas. Talvez eu não seja o único a morrer logo.
Régulo Black
-Maldito Black. Encontre-o. – disse ele para os comensais.
Régulo jamais foi encontrado.”
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“-Consegui que liberassem a rede de flú da minha casa Milord para Emanuel. – disse um comensal de joelhos em frente a Voldemort.
-Vá logo Don. Leve- o Oliver. E garanta a segurança dele. O ministério já sabe que eu tenho um filho e irão fazer de tudo se souberem que Don está na sua casa.
-Tchau Milord. – disse fazendo uma leve reverencia e logo indo buscar as malas.
Logo eu e Oliver aparatamos em frente a uma grande mansão.
-Você trabalha no ministério pelo visto.
-Auror. – disse ele enquanto abria a porta.
Oliver sempre era encarregado de missões especiais. Poucos eram os comensais que eram de confiança, e uma amostra dela seria me levar para algum lugar.
-Porque eu não posso ir para Hogwarts?
-Todos lá conhecem o seu pai. Então seria muito fácil te achar. – disse ele me estendendo o pote de pó de flú.
-Vou ver você na que vem?
-Se eu viver até lá. Quem sabe?! – disse ele piscando.
Logo já estava em uma sala, onde havia várias lareiras e várias crianças e adolescentes apareciam. Fui em direção a porta e lá dava para o hall do castelo, onde se encontrava várias escadas.
-Dormitórios as esquerdas! Dormitórios as esquerdas!Dor.. – gritava um homem alto.
Todos iam para aquela direção que dava em um belo salão principal. Parecido com uma sala de espera, com muitas poltronas, mesas para estudos, e uma grande lareira. Vários alunos do primeiro ano se encontravam ou sentados na escada que levava aos dormitórios ou estavam já sentados nas mesas esperando o horário das aulas e conversando com outras pessoas.
Uma garota com cabelo loiro escuro e longo, com uma franja que lhe tampava toda a testa e olhos muito verdes se aproximou junto de um garoto muito parecido com ela a não ser pelos olhos verdes água.
-Você sabe onde é os dormitórios? – perguntou o garoto arranhando um búlgaro com sotaque inglês.
-Você pelo visto não está acostumado ainda a falar búlgaro né. Inglês? – perguntei arriscando.
-Ainda bem apareceu alguém que nós conseguimos entender. – disse a menina cansada – sou Jane e esse é meu irmão Kevin.
-Prazer. Sou Emanuel, mas me chama de Don.
-Apelido? – perguntou Kevin enquanto caminhava junto com eles até as escadas dos dormitórios.
-Segundo nome.
Depois de largar tudo em seus devidos quartos fomos juntos para o salão principal jantar. ”
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“Estávamos no nosso segundo ano e o mundo bruxo já havia percebido a ameaça de guerra. Voldemort já havia começado a atacar vilas trouxas que ficavam ao redor de alguma vila bruxa.
-É seu pai está mandando ver. – disse Kevin enquanto lia o profeta.
-O Profeta? – perguntei olhando o jornal dele. – porque você não lê os jornais Búlgaros?
-Eu prefiro os ingleses. Assim que puder vou voltar para a Inglaterra. – disse ele voltando a ler.
- Acho interessante a ideia você-sabe-quem. – disse Jane se sentando ao meu lado.
-Ele é apenas mais um cara que quer matar todo mundo e ter controle sobre tudo. – disse para ela.
-Don! Essa é minha opinião tá ok. E só por que eu acho interessante não quer dizer que eu vá virar uma comensal.
-Maninha no stress. O Don ai só não gosta do pai dele.
-Se um dia eu tiver um pai me avisa Kevin. – disse me levantando já irritado com o rumo da conversa.”
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“Estava caminhando por um corredor vazio quando ouço vozes vindo na minha direção. Me escondi atrás de uma estátua que tinha parede.
-Ei para John! Que merda cara vai arranjar outra pessoa pra atormentar. – disse a voz de Jane.
-Eu apenas perguntei Jane.
-Bem a resposta é não. – disse ela voltando a caminhar.
Ouvi um barulho de algo sendo jogado na parede.
-NUNCA mais coloca essa mão imunda em mim. – disse ela que pelo que pude ver estava guardando a varinha.
-Ei ei. O que está havendo aqui? – disse me sentado rapidamente ao lado da estátua.
-O que você está fazendo aqui? – pergunta ela se sentando ao meu lado.
-Bem eu queria ficar um pouco sozinho. Mas com essa barulheira nem meus pensamentos eu consegui ouvir.
-Nem me fala. Aquele ogro do John em obrigou a ficar com ele. Tipo...
-Não precisa dar os detalhes. – disse prevenindo o que ela ia falar. – Aquele otário Jane! Meu Deus. Tanta gente nessa escola. E tem eu ainda que já queria ficar com você e você vem e me diz que beijou logo o John!
Em vez de eu ouvir os berros da Jane, eu ouvi ela começar a gargalhar.
-Que ataque de ciúmes é esse hem Emanuel? – ela se levantou ainda rindo – E falta de oportunidade não faltou Don.
Peguei ela pela cintura e olhei bem para aqueles olhos verdes.
-Você sabe que eu sempre gostei de você. – falei para ela, e a beijei calmamente, mas logo se transformou em um beijo urgente. Que me fez pensar, como eu nunca havia a beijado antes em quatro anos de convivência.”
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“-Don para de loucura! – disse a voz apressada de Jane.
-Don nós vamos ser pegos! – concordou Kevin.
-Parem de resmungar, nós só iremos pegar um pouco de Felix. – disse já abrindo o armário de poções do professor, que havia mostrado algumas poções durante a aula e eu, Jane e Kevin resolvemos pegar um pouco.
Achei o caldeirão que estava a poção e logo pedi os frascos dos outros para encher. Logo já estávamos no corredor dos dormitórios conversando.
-Não sei se me sinto com sorte de conseguir a Félix ou de não ser pego. – disse Kevin colocando no bolso o frasco enquanto se sentava.
-Cala boca Kevin! Coloca no jornal logo. – diz Jane dando um tapa na cabeça do irmão por falar alto o nome da poção.
-O caso é que agora temos a sorte. – disse olhando o liquido dourado do frasco e logo virando para Jane para abraçá-la.
-Vocês estão me escondendo algo por acaso? – perguntou ele sério.
-Por que essa conversa agora hem Kevin?
-Você está ou não com minha irmã cara? – ele perguntou se levantando e caminhando até nós.
-Sim Kevin... nós estamos saindo a uns três meses.
Mal senti o soco que levei depois de terminar de falar.
-Cara como vocês não me contam?! Que decepção hem. Cara ela é minha irmã!
-Kevin. Eu gosto da sua irmã. Disso você sempre soube.
-É cara, mas agora é diferente. – disse ele subindo as escadas e batendo a porta em seguida.”
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“Eu e Jane havíamos conseguido durar por nove meses. Mesmo ela ainda duvidando da minha fidelidade e tendo alguns ataques de ciúmes contidos, continuávamos juntos. Kevin havia finalmente concordado que nós dois ficássemos juntos...
-Aquele papo de melhores amigos era só conversa né Don. - dizia ele quando nos via se beijando.
-Arranja uma namorada garoto. - dizia Jane rindo do comentário.
Havíamos conversado mais cedo e hoje faríamos nove meses e fazia apenas um mês que voltamos das aulas.... então resolvemos fazer uma coisa especial.
-Me encontra hoje na frente da fonte no salão de inverno. - escrevi no bilhete que mandei para ela durante a aula.
Fui jantar cedo e sai de lá o mais rápido possível, cruzei na porta do salão com Kevin e Jane que vinham conversando. Apenas troquei rápidas palavras e corri para o dormitório para trocar rápido de roupa.
Havia feito uma troca com os monitores, 50 galeões para eles não passarem em frente a sala em que eu e Jane estaríamos. Consegui transfigurar uma mesa por uma cama e as cadeiras por poltronas confortáveis. Algumas meninas do sexto ano me venderam velas. Não me pergunte como elas iriam usar... apesar de eu ter algumas ideias. As velas na sala tentavam dar um ar romântico para o local.
Fui até Jane e vendei os olhos dela.
-Emanuel Don Ridlle! Que porcaria você está fazendo?!
-Você acaba com o clima romântico Jane.
Ela foi falando até chegarmos em frente a sala. Tive que me conter para não tapar a boca dela também.
-Já disse que você fala demais? – disse retirando a venda dos olhos dela.
-Nossa é... lindo.
-Se eu falasse que é igual a você eu estaria mentindo. Por que você é perfeita e é a garota mais legal que eu conheci... e fiquei.
-Vindo de você isso é mais que um elogio. – disse ela rindo e me beijando. Com certeza ela não conseguia ser romântica.
-Você tem certeza que quer fazer? – perguntei já beijando a.
-Absoluta. – disse ela rindo e me jogando na cama.”
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“Era junho e eu e Kevin estávamos esperando Jane descer as escadas com as malas.
-Vamos Jane. O professor vai apenas esperar 15 minutos. – disse na ponta da escada.
Jane estava estranha desde que havia recomeçado as aulas,os momentos que passamos sozinhos juntos eram quase raros, e agora que só faltava um mês para acabar as aulas, ela iria sair mais cedo. Mas não era só no comportamento que ela havia mudado, na aparência também, ela estava mais inchada e mais séria, além de às vezes chorar por motivos muito bobos ou de se irritar facilmente.
-Vocês vão ficar ai me olhando ou vão vir me ajudar? – disse ela enquanto mostrava as malas para ajuda-la.
-Por que você está saindo mais cedo? Vai para casa?
-Não. Eu vou voltar para a casa de uns amigos meus. – disse ela olhando para o irmão. – diga para nossos pais, que eu venho direto para Dumstrang.
-Você vai me deixar sozinho naquela casa enorme durante um mês inteiro?
-Pra que tanto drama. Convida o Don para ir pra lá.
-Ei gata. – disse para ela – você está querendo se livrar as gente ou é impressão minha?
-Claro que é sua impressão Don – disse ela nervosa me dando um selinho e entrando na lareira.
-Não sei o que aconteceu, mas ela está mais esquisita que o normal.”
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“Estava correndo como sempre, fazendo minha serie de exercícios quando Rabicho interrompe meu treino com Rodolfo.
-Emanuel... Tenho que lhes informar que uma reunião de emergência está sendo convocada por Bellatrix na sala de reuniões.
-O que está acontecendo com Bella agora? – perguntou Regulo estressado – interrompemos por hora Don. Amanhã cedo você termina.
-Sim Rodolfo. Vamos?
Caminhamos pelos corredores sombrios da mansão. Uma agitação se passava por mim, algo me dizia havia uma coisa de estava errada acontecendo. Logo percebi que não era algo errado, era uma notícia do meu pai.
Me sentei ao lado da ponta da mesa como sempre. Bella estava de pé na ponta e Lúcios na outra, eles estavam com expressões preocupadas, esperavam os últimos comensais aparecerem para começarem a falar.
-O que está acontecendo Bella? – perguntou Yaxley alto.
-Caros amigos. Fui informada agora que... o Lord das trevas acaba de desaparecer. – mal acabou de falar e muitas pessoas começaram juntas. – silêncio. – ela lançou o feitiço – A fonte disse que o Lord foi visto em frente a um terreno abandonado e no instante seguinte desapareceu. – terminou ela retirando o feitiço.
Todos começaram a falar junto e a pedir mais informações sobre o caso.
-Como assim o Tom desapareceu? – perguntei tentando manter a calma. Apesar de tudo ele era meu pai, não podia se lutar contra a genética.
-Não sabemos, temos que ver o que aconteceu com Milord.
-Vão vocês. Por mim esse cara pode estar morto. – disse com friamente para ela e o resto dos comensais.
-Você ainda é um Ridlle.
-É... Isso é um fato que eu irei ter que aguentar minha vida inteira. – disse saindo da sala de reuniões.
Fui para meu quarto descansar, mas ele foi invadido por Rodolfo.
-Bellatrix disse para você descer. Ela quer ir até algumas pessoas da ordem para saber direito o que aconteceu.
-Se for para ir até a ordem irei para me apresentar a eles e conseguir viver como uma pessoa normal e não para matar, torturar ou sei lá o que vocês irão fazer.
Rodolfo olha com pena, mas os seus olhos frios logo voltaram ao falar novamente.
-Não faça nenhuma burrada. Vá para a casa do seu amigo e fique lá, ou então procure um quarto no caldeirão furado usando aquele sobrenome falso. – disse ele saindo apressado do quarto.
Dia seguinte uma coruja esperava pacientemente do lado de fora da janela do quarto no caldeirão furado.
O Lord sumiu. Bellatrix, Rodolfo e o Crush foram presos e os outros mortos. Consegui sair com vida do local. Pelo que dizem o Lord foi derrotado por uma criança, Harry Potter. Irei ficar cuidando de você por enquanto. Volte para casa o mais rápido possível. Temos que retirar as suas coisas de lá antes que o ministério chegue.
Oliver Winchester
Até crianças acabavam com ele. Acabavam não, apenas tardavam a volta dele. Se for como Régulo disse ele não vai morrer enquanto não tiver achado esse “algo” que o torna imortal. Mas... bem que eu queria que ele estivesse morto. Morrer é pouco para ele.”
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“Era junho. Eu e Kevin estávamos conversando calmamente sobre quadribol quando ouvimos uma barulheira na porta.Jane estava lá nos olhando. Ela estava mais bonita, estava com um jeito mais de mulher e mais séria. Ela havia saído mais cedo da escola ano passado e voltou esse ano mais tarde, ninguém sabia onde ela havia estado, nem mesmo Kevin.
-Maninhaa! – gritou Kevin indo abraçar ela.
-Meu deus Kevin. Mal chego e você já quer me ver morta?! – ela diz sorrindo olhando para ele.
-E eu não recebo abraço de boas vindas ingrata? – digo abrindo os braços para ela que vem correndo me dar um mega abraço.
-Sua ingrata! Como você nos deixa quatro meses sem notícias hem?! – disse Kevin exaltado.
-Tive que resolver uns probleminhas... – ela falou desviando os olhos – Mas como vocês estão? Quem é o novo capitão do time?
Nós não sabíamos o que tinha acontecido com ela... mas de algum jeito aquela não era a Jane que nós conhecíamos.”
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“Estava caminhando pelo corredor quando ouço a voz de Jane conversando com alguém. Me escondi rápido em uma sala, já que ela vinha na minha direção.
-...Eu já te disse! Não posso estar indo ai toda a semana. Kevin e Don já estão percebendo que eu estou deixando o castelo. – disse ela desesperada. Pela fresta da porta dava para ver que ela falava com um espelho.
-Não quero saber! Você tem uma obrigação Jane! – disse a voz de um homem.
-Terá que esperar pelo menos semana que vem e...
Sem querer eu esbarro em uma cadeira e ela abre a porta.
-O que você está fazendo? – pergunta ela me fitando com seus olhos muito verdes.
-Eu que deveria estar perguntando isso! Com quem você está falando Jane?! – perguntei notando a mudança das feições dela. Ela havia fechado a cara e ficou com uma expressão sombria que eu nunca havia visto.
-Isso são assuntos meus Don.
-Cara como você quer que eu confie em você se você não me conta as coisas hem Janett? Caramba. Desde que você saiu o ano passado não fala mais nada e não envia nem coruja.
-E você acha que eu não sei o que você andou fazendo nas férias?! Eu fiquei sabendo das festas Emanuel!
-Então é só você que pode se divertir Janett!? Há quer saber para mim chega Jane. – disse caminhando pelo corredor enquanto ela ficava lá parada na porta da sala.
-Tudo bem. A diversão acabou então né Don. – falou ela caminhando na outra direção do corredor, me deixando ali sozinho.
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“-O que está acontecendo Oliver? O que é tão importante que não pode esperar amanha? – pergunto entrando no escritório de Oliver, já fazia um ano que eu morava na casa dele. Tinha arressem voltado de Dumstrang pela ultima vez.
-Você tem ideia do quando a sua vida vai mudar depois que você voltar para a Inglaterra?
-claro que tenho. Vou ir lá e vou começar a aprender sobre vassouras de corrida. Quem sabe ser um estagiário na Nimbus.
-Don não é sobre isso que eu estou falando. Você tem ideia o peso que o seu nome vai ter? As pessoas não vai deixar você se sair tão fácil, ou deixar você parar em qualquer emprego, apenas por que você é um Ridlle.
-Eu sei disso. Mas de alguma forma eu tenho que começar! Você todos esses anos não fez nada para mim, agora quer dar uma de chefe! – disse ainda calmo para ele.
Ele começou a se agitar e coçar a marca negra. Ele estava inquieto e logo não parava de olhar para o céu.
-Don preste bem a atenção. Você precisava ser treinado para ser alguém na vida. Você não precisa sempre ser capacho de alguém Don e o mundo também não precisa ser uma anarquia, pois os comandantes sempre caem. Influencie e manipule algumas vezes a ambição pode ser a pior ruína e o cuidado demais também. Don viva. Não seja um Tom Ridlle por completo. Fazer uma carnificina não significa que será mais poderoso talvez isso ajude, mas se você não souber quando parar pode ficar que nem seu pai desaparecido e virar um nada.
-Por que você está falando isso?
-Hoje eu tenho uma missão. Sei pai tinha certeza que se matasse esse menino... Harry Potter conseguiria driblar uma profecia. Eu irei ver se consigo matar esse garoto e logo irei partir para encontrar outro comensal. Nós iremos desaparecer por um tempo. Parece que o ministério já sabe que eu sou um espião. Se o ministério aparecer aqui, haja normalmente, você não fez nada de errado. – Ele olhou mais uma vez na janela e lá tinha fagulhas vermelhas no céu escuro. Um ele se transformou em um lobo e correu para s campos escuros.
Na manha seguinte. Dublin nosso elfo foi me acordar cedo.
-Senhor tem gente esperando você lá embaixo.
Me arrumei rápido e desci correndo as escadas. Lá no hall tinha cinco pessoas com sobretudos pretos e muito inquietos.
-Quem são vocês? Oliver saiu ontem a noite e não sei quando ele volta.
-Somos do ministério Britânico. Temos que receber algumas informações senhor Ridlle. – disse um homem que parecia ser um secretário.
Como sabem quem eu sou? – perguntei indicando a sala pra eles.
-Senhor Ridlle nós o procuramos por toda a Inglaterra desde que soubemos que você-sabe-quem havia tido um filho. Ano passado quando você-sabe-quem caiu nós tivemos esperanças de que você viesse até o ministério e se apresentasse. Ontem por um golpe de sorte conseguimos encurralar Oliver e mais dois comensais, nós felizmente conseguimos prender os outros dois, mas Oliver Kirke morreu em um duelo. – o homem pego mais ar e me olhou zombeteiro acentuado minha vontade de mandar um crucio nele - quando voltamos para a o ministério para fazer os relatórios das prisões, Robert acha um testamento autentico de Oliver passando todos os bens dele, inclusive seu cofre no Gringotes, para seu nome. Sendo ele uma das famílias mais antigas da escócia tivemos que vir aqui para ver se você está consciente da fortuna que está sendo deixada em seu nome.
Todos eles ficaram me olhando seriamente. Eu só estava chocado com toda a história.
-Aqui está a chave do cofre. Ele passou todas as coisas importantes para Gringotes. Na carta do testamento diz que a chave da casa da família dele na escócia também está no cofre e dos outros bens também. Você apenas tem que assinar um formulário e pronto. – disse o homenzinho me entregando o testamento e uma pena.
-Espero vê- lo novamente senhor Ridlle. – disse o secretario já fora da casa.
-Pode ter certeza senhor. Logo, logo voltarei para Londres.
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“Dois anos se passaram. Com 23 anos e já tinha minha própria empresa. Kevin havia voltado para Inglaterra e trabalhava como inominável e Jane havia ido trabalhar no ministério Francês. Eu havia ficado com dois empregos, liderar a empresa de vassouras e trabalhar no ministério como chefe dos serviços administrativos da suprema corte dos bruxos.
Eu havia conseguido comprar a Comets, mesmo tendo dinheiro para comprar a Nimbus, mas havia decidido começar do 0 e aperfeiçoar a marca. Hoje ela lidera junto da Firebolt e a Nimbus.”
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“-Onde ela está? – pergunto sério para Kevin.
-Era para ela já estar aqui. – disse ele olhando para a lareira, de onde sai uma moça alta, com cabelos loiros escuros longos e olhos verdes.
-O que vocês estão me olhando? Parece que nunca me viram. – disse Jane enquanto limpava sua roupa.
-Claro. Você te o dom de desaparecer. – disse me sentando e vendo ela girar os olhos.
-Vamos logo ao assunto Don. Por que nos chamou aqui? – perguntou Kevin se sentando ao meu lado.
-Eu tive uma ideia muito louca ontem.
-Vindo de você como poderia ser normal? – perguntou Kevin rindo – tá parei.
-A ideia é a seguinte... Vamos construir apenas um novo ministério.
Eles começaram a rir de mim, mas logo pararam quando viram que não era brincadeira.
-Você está louco?
-Não... quer dizer... um pouco. Mas pensa só. Nós podemos pegar um otário qualquer e dar idéias a ele. E fazemos ele pensar que foi ele que teve as idéias.
-Tá mas... precisaria de um exercito... sei lá, para invadir os ministérios e derrubar eles.
-Apenas alguns cara dama. – disse piscando para ela.
-França, Inglaterra, Bulgária, Alemanha e Noruega. – disse Kevin para nós.
-Você vai entrar mesmo nessa? – perguntou Jane abismada para o irmão – isso é loucura.
-Só pensa Jane. Os ministérios mais poderosos tomados como se fosse um só. A importação seria muito mais barata, e os bruxos teriam apenas uma raça e cresceriam mais. Poderíamos futuramente criar um pais só de bruxos.
-A Inglaterra é o que? – perguntou ela arqueando a sobrancelha.
-Não vem com sarcasmo Jane.
-Só digo que isso é loucura. Tá e que exercito iria fazer o trabalho sujo de matar a oposição?
-Que tal criarmos uma seita. Tipo os comensais, só que mais restritos. Feito das futuras gerações. Nós primeiro recrutamos professores para recrutar e ensinar alunos...
-A nova geração... isso é brilhante mais ao mesmo tempo louco. Podemos formar... sei lá assassinos em série.
-Não irá ser o mesmo treinamento para comensais Jane se é isso que você pensa. – disse seriamente para ela.
-Don você completou Durmstrang e já tem 26 anos na cara. Não acredito que você quer seguir os passos de Voldemort.
-Eu não quero seguir os passos deles. Pelo bem maior Jane.
-Tá mas... adolescentes. Eles não conseguem guardar segredos. Temos que criar algum tipo de juramento. – Kevin continuou a linha de pensamento, nem prestando a atenção na nossa discutição.
-Voto perpétuo. – disse.
-Isso... assim só nós podemos desfazer.
-Uma seita... Pelo bem maior... – disse Jane olhando a janela – Temos que bolar um bom plano pra isso dar certo.
-Conto com vocês então.”
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“Depois de 13 anos sem doer. Aquela maldita marca volta a doer. Depois de mais um dia de trabalho cansativo. Aquela mini marca negra, na minha mão, volta a doer.
-Desgraçado. – disse antes de aparatar.
O locar que eles nos convocou era um cemitério. E ele estava lá. De pé conversando com alguém. A sua voz gélida como sempre, demonstrava seu bom humor, já que não havia sinal de sarcasmo ou algo do tipo.
Voldemort parecia não esperar mais ninguém e ele estava muito diferente. Seus olhos não tinham mais o brilho gélido no azul, agora eles eram vermelhos, seu nariz havia se transformado em duas fendas, e ele estava mais pálido que de costume. Vários subordinados foram de joelhos beijar as vestes do seu mestre, eles se levantavam e iam tomar seu lugar no círculo. Havia varias lacunas vazias, como se faltassem mais gente, mas Voldemort, porém, parecia não esperar mais ninguém.
-Bem vindos, comensais da morte – disse Voldemort em voz baixa – treze anos... treze anos desde que nos encontramos pela última vez. Contudo, vocês atendem ao meu chamado como se fosse ontem... então continuamos unidos sob a Marca Negra! Ou será que não?
(Retirado do livro: Harry Potter e o Cálice de Fogo pag. 514 )
Ele havia duelado com o garoto, mas no último momento, não conseguira derrota lo. Ele conversou mais com os comensais e logo um por um foi desaparatando, voltando para suas casas.
-Que bom vê-lo novamente... filho. – disse ele se virando para mim.
-Milord. Você soube que Oliver foi morto? – disse fazendo uma reverencia e sentando em um túmulo.
-Sim, sim Don. Eu sei de tudo que tem haver com você. Que ele foi morto em uma emboscada, que você ficou com a fortuna dele, que comprou uma empresa de vassouras e que lidera os serviços da suprema corte dos bruxos. – disse ele passando a mão em Nagini.
-É... nós nos acertamos.
-Não achei que viria hoje. Você nem ao menos procurou seu pai. – disse ele retomando a expressão ameaçadora.
-Você já não é meu pai a muito tempo. Milord.
-Crucio. – disse ele apontando para mim. – Você é ainda um garoto Don. Um garoto crescido. Fiz o melhor que pude por você.
-Você fez por você Voldemort. – disse me levantando – e não tente dizer que um dia tentou ser meu pai.
-Você ainda vai ouvir muito de mim Don.
-Carmas são os piores grudes da vida. – disse aparatando, vendo a expressão zombeteira de Tom... ou do que restou dele.
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“-Vamos continuar com essa ideia do recrutamento de estudantes para a seita. – disse Kevin enquanto nos reuníamos em minha casa.
-Só não entendi a razão da máscara Don – disse Jane trazendo plástico derretido.
-Bem a ideia é de criar uma máscara para que eu possa mostrar livremente meu rosto. As únicas coisas visíveis vão ser meus olhos. Sempre que a seita estiver reunida terei que fazer feitiços para diminuir minha altura, trocar a cor dos olhos e essas coisas.
Depois de algumas horas, conseguimos terminar a máscara, deixando apenas os buracos para as orelhas, olhos, nariz e boca. Fizemos um feitiço para a mascara se ajustar e ficar presa ao meu rosto.
-Como ficou? – perguntei olhando para eles com a máscara.
-Muito diferente. – disseram os dois.
-Eu prefiro seus olhos azuis e o cabelo preto do que esses olhos verdes e loiro. – disse Jane me observando.
-Quer parar Jane. – disse disfarçando meu desconforto com a conversa.
-Cara ficou genial. Olha só – disse ele me estendendo um espelho.
(Mascara: http://1.bp.blogspot.com/_NPIvMaajv5k/S_u_Vap62TI/AAAAAAAAA-o/S_W12sELP8Q/s1600/Liam+Hemsworth.2.jpg)
-Nasce agora Lorenzo Linbus.
-Da onde você tirou esse nome? – perguntou Kevin arqueado a sobrancelha.
-Sei Lá. Inventei agora. – disse sorrindo de canto. – agora é só recrutar professores, aurores, funcionários do ministério. Digam que iremos fazer isso, e em troca iremos tirar eles de Azkaban.
-A um novo controle bruxo. – disse Kevin nos entregando copos com firewisk.”
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“Eles estavam lá. Era o dia do aniversário de Jane e Kevin e havíamos combinado de nos encontrar na sorveteria Lamb’s, no beco diagonal. Os gêmeos completavam 30 anos. Eu havia pegado uma chave de portal, já que estava na França fechando um negócio para a empresa. Quando chego no beco diagonal, uma correria já estava tomada no local. Várias pessoas se escondendo e desaparatando.Os ataques de comensais estavam mais freqüentes desde que Voldemort havia se mostrado para o ministério. Jane e Kevin discutiam com dois aurores. Ele queria prende los e eles tentavam revidar e fugir ao mesmo tempo, já que Voldemort não podia vê-los se não iriam recrutar eles para serem comensais.
-JÁ DISSEMOS QUE NÃO SOMOS COMENSAIS. ESTAMOS ESPERANDO UM AMIGO. – disse Kevin exaltado.
-CADÊ SEU AMIGO ENTÃO?! – perguntou o auror exaltado.
Eu iria se apresentar para tirar eles daquela enrascada. Um auror chega atrás deles e na correria de um duelo acaba também confundindo Jane e Kevin com comensais e acerta Kevin com uma maldição.
-VOCÊ PIROU! – grita Jane se ajoelhando segurando o irmão.
-Crucio! – grito para o auror.
-VOCÊ QUER SER PRESO. ISSO É UMA MALDIÇÃO ILEGAL. – grita o auror que antes conversava com eles.
-CALA A BOCA. – grito - ELE NÃO TINHA NADA A VER. ELES ESTAVAM ME ESPERANDO PORRA!
-Eu não sabia – disse o auror vendo o erro que havia cometido.
Jane estava chorando quando constatou que o irmão estava morto.
-Vamos Jane. Vamos levá-lo para o cemitério.
-Me desculpe mesmo. Eu não tinha ideia. Eles estavam aqui parados e... – começou a falar o auror.
-Eu sou chefe dos serviços administrativos da suprema corte dos bruxos. Acho bom você parar de falar e ir fazer seu trabalho. E tente não matar outro bruxo que não seja comensal da morte. – disse friamente para ele.
Kevin seu seguidor, seu amigo, seu irmão estava morto... e ele seria vingado... um dia.”
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“Aparatei em uma casa podre e antiga. Lá estava Voldemort e Snape, pelo visto aquelas eram os últimos minutos de Snape. Por alguma razão Voldemort mandou Nagini atacar Snape e se levantou para falar comigo.
-Você andou esquecendo de tomar seu remedinho? Atacar Hogwarts. Matar Snap. Qual é o próximo passo?
-Não brinque comigo Don. Estou apenas tomando precauções. Pedi para você vir aqui, por que estava com uma dúvida tremenda. Quero saber se vai lutar ao meu lado na guerra.
-Isso sim que é loucura. Você vem se metendo na minha área de serviço, interferindo nos meus negócios na empresa e agora quer que eu perca tudo para ficar ao seu lado. Você só pode ter bebido. – disse me sentando contrariado.
-Você é de muito valor para mim Don. Já disse. Faço um pouco disso por você.
-Você só não me mata agora porque precisa de passe para os outros países, e precisa saber o que a suprema corte está organizando.
-Todos temos utilidades não é. – disse ele frio para mim. – apenas aguarde a guerra acabar. Quero você lá quando o Potter estiver morto e quando o caos realmente reinar.
Eu suspirei contrariado. Era isso ou morrer e não conseguir matá-lo.
-Eu estarei lá.
Desaparatei no meio da floresta. E chamei Draco, o filho de Lucios que eu havia conhecido quando ele havia ganhado a marca negra junto de seus amigos.
-Você tem que fazer uma coisa Draco.
-Você já não está encrencado o suficiente com ele? – perguntou Draco olhando para a porta do salão principal.
-Ah isso eu resolvo. Você tem que manter o Potter ocupado até pouco antes da meia noite. Depois chame os aurores da França e diga o meu nome. Fale onde é o esconderijo de Voldemort.
-Mas eles não chegarão a tempo. – disse Draco olhando novamente para a porta de entrada.
-Eu sei disso. Mas é para você e seus amigos se livrarem dessa. Se for possível diga a eles que foi você, Parkison, Zambine e Griffin que chamaram os aurores.
-Por que você está me dizendo isso?
-Por que futuramente eu ainda irei precisar da sua ajuda. Assim como eu preciso que você faça isso agora.
-Fechado. – disse ele correndo até o salão principal.
A batalha logo terminou e Potter havia vencido Voldemort. Finalmente eu sentia que aquele desgraçado tinha morrido.
Procurei Potter e ele estava junto dos amigos dele.
-Você pode vir aqui um instante? – perguntei para ele. Vendo que ele não tinha a mínima ideia de quem eu era, veio até mim.
-Quem é você?
-Meu nome é Emanuel Don Ridlle. Sou filho do homem que você acabou de matar. – disse sério para ele, me divertindo com a pressão de surpresa do garoto.
-O que você quer era exatamente comigo? – perguntou ele.
-Vou ter vingança Potter. – disse ameaçadoramente para ele, mas logo comecei a rir – como você desconfia das pessoas hem Potter.
-Você não quer me matar? Ou matar todo mundo?
-Claro que não. Eu só quero te dar o parabéns por matar aquele desgraçado. Você tem certeza que o matou... não é?
-Tenho. Dumbledore e eu descobrimos o segredo dele.
Me lembrei da antiga conversa que havia tido com Régulo antes dele desaparecer.
-Por acaso Régulo Black também sabia? – perguntei sériamente para ele.
-Sim
-Então ele está morto mesmo. Foi bom te conhecer Potter. Sou teu fã. – disse com um toque de sarcasmo me virando para ir embora.
-Você pelo jeito não é que nem seu pai. – disse ele correndo até mim.
-Não. Eu curto a vida – disse me viando para voltar a caminhar. – você devia ajudar a inocentar Draco Malfoy, Blaise Zambine, Pansy Parkinson e Bernard Griffi. Eles foram obrigados a serem comensais. Eu vi o ritual deles ou eles entravam ou a família deles morria.
Ele ficou quieto me olhando e eu apenas acenei para ele e desaparatei.”
---x--- FlashBack off ---x---
-Você anda pensativo demais Don. – disse Jane com seu ar debochado aparatando dentro da minha casa.
-Você está muito parecida com seu irmão. Insuportável. – disse me levantando da cadeira.
Jane parou em frente a uma foto nossa mais novos, no jardim de inverno de Dumstrang.
-Aquele peste... – ela se virou para mim repentinamente – Tenho que ser rápida Don. Meu grupo de alunos tem nove alunos. Incluindo os projeto de comensais. Deixei outros seis em Dumstrang.
-Bom Jane. Hum... Estou esperando a resposta dos outros, acho que logo, logo poderemos expor nossas idéias para as “crianças”.
Ela suspira e toca distraidamente a antiga foto.
-Sabe eu prefiro você assim, mas sinto falta do loiro escuro. – disse olhando para a foto também.
-Também gostei. Valorizou meu olhos. – disse ela piscando o olhos verdes.
-Todos mudamos não é. – digo voltando a me sentar na poltrona.
-Claro o que seria de nós sem os planos para uma sociedade bruxa melhor não é Don.
-Não me venha com sarcasmos Jane. – disse olhando divertido para ela – tive que agüentar muito isso até agora e olha que eu nem tenho filhos.
-“Sorte” tua. – Jane disse me olhando.
-Sabe a maioria dos homens só tem esse tio de conversa depois de casados sabe. Não quero ter mais traumas. – disse rindo da cara de fingida que ela havia feito.
-Tenho que voltar para Hogwarts Don. Te mais. Espero a sua carta informando o local da reunião. – disse ela entrando na rede de flú.
Jane e Kevin haviam feito minha vida mais divertida, mais “normal”. Essa era minha vez de fazer alguma coisa por ela e vingar Kevin. Os Ministérios não sabiam o que os aguardavam.
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Notas finais:
Comets, Nimbus e Firebolt = marcas de vassouras de corrida usadas na série.
Pessos da floreios, queria dizer que já está no mesmo capitulo que o outro site que eu posto, está até adiantado. Quaquer pergunta, qualquer tipo de comentario porfavor deixem algo naquela caixa de comentarios.
Beijos... logo, logo eu posto o proximo capitulo.
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