O General



O GENERAL





Antes do fim de semana do baile, teve mais uma rodada do clube de duelos, e Rony, que aparentemente lutaria na defensiva novamente, surpreendeu Harry usando os ataques do adversário, aliados à contra-feitiços, para manter-se no controle e derrubar o oponente assim que esse não foi capaz de manter o escudo.

Na sexta, o menino que sobreviveu foi liberado das aulas, com sua acompanhante para comprarem vestes para o baile. Por mais que possuíssem vestes a rigor, aquele baile exigia um algo a mais. Afinal, Harry seria nomeado general.

A Ordem pagaria as despesas com roupas. Os dois rodaram várias ruas e centros comerciais até acharem algo que os agradasse. Gina acabou optando por um vestido preto muito luxuoso, com decote nas costas e um vão na perna esquerda. Ela preferiria um vermelho, pois combinava mais com ela, porém, sabia que era mais importante combinar com as vestes de Harry, que encontrara vestes verde escuras e preta, que lhe davam um ar mais sério e adulto, além de combinarem com seus olhos e ressaltar seus músculos, que agora estavam mais desenvolvidos que nunca, devido aos seus incansáveis treinos.

Passaram sexta à noite e sábado namorando. Continuavam apaixonados, apesar de já estarem juntos há um bom tempo.

Sábado, Gina passou a tarde inteira se arrumando e deixou claro que Harry só a veria quando estivesse pronta. Sete e meia, o garoto estava pronto, a esperando. Dez para as oito, ela apareceu na sala.

-Gi, você ta linda. – foi tudo que o futuro general conseguiu pronunciar.

Através de uma chave de portal chegaram na entrada do salão do ministério cinco minutos antes das portas se abrirem. Estava lotado. Todos os aurores e todos os fênix haviam sido convidados. Além de funcionários do ministério, jornalistas, e muitos outros.

Harry não conhecia ninguém, e Gina somente os mais famosos. Todos olhavam para ele, pois se não reconheciam Harry Potter, se perguntavam o que um garoto daquela idade fazia ali.

Quando o salão abriu e todos entraram Harry sentiu um alívio. Não só por pararem de olhar para ele, mas também porque viu outros garotos e lembrou que não era o único aluno na Ordem.

Lembrou então dos planos de segurança da Hogwarts naquela noite. Dumbledore esperava um ataque a qualquer lugar, pois todos os aurores e fênix estavam ali, mas tomou medidas que caso acionadas aquela festa inteira impediria qualquer ataque.

Uma noite que teoricamente seria perfeita para um ataque de comensais, acabou se tornando a noite perfeita para uma emboscada, e Voldemort pareceu perceber isso, pois não se movimentou a noite inteira.

Harry e Gina sentaram-se com Carlinhos, que vinha acompanhado de uma garota com aparência oriental e não sabia falar inglês. Harry não a achou bonita, mas certamente era exótica.

Gina e Carlinhos conversavam animadamente, pois eram muito unidos e não tinham muito tempo juntos. Harry ficou sabendo muito sobre os Weasley do que já sabia.

Não demorou muito e Lupin, acompanhado pela Tonks se juntaram à mesa de Harry. Ambos elogiaram muito o casal. Muitos dos homens que passavam, mesmo que muito mais velhos, olhavam para Gina com os olhos brilhantes. Ela, apesar de um corpo de mulher, levava um ar inocente ainda no rosto, que parecia aumentar sua beleza.

Quando era quase dez e todos já tinham relaxado, o Ministro Diggory começou a falar.

Depois de se apresentar, apresentou os conselheiros da Ordem e o único auror general, Quim Schakelbolt. Estes foram até o palco conforma chamados e lá ficaram. Sentaram-se em cadeiras dispostas ao lado do lugar onde quem falaria deveria ir.

O que muitos estranharam foi que sobrou uma cadeira.

Após as devidas apresentações, o ministro falou sobre a missão de Severu Snape e Harry Potter. Snape foi declarado herói pelo seu sacrifício e Harry pelo esforço de permanecer ao lado do professor e trazer seu corpo de volta, e a ambos foi concedida a maior honraria que alguém poderia receber, a Ordem de Merlin, Primeira Classe.

Harry subiu no palco e quando pediram um discurso, foi breve. Apenas agradeceu e homenageou Snape:

-Apesar das nossas diferenças, ele sempre... – Quando terminou muitos estavam emocionados.

Ele voltou para sua mesa, junto a Gina, que apertou sua forte sua mão, tentando passar força.

Então Diggory começou a explicar a junção dos dois departamentos, e a apresentar um por um os aurores e fênix. Não haveria mais segredos, nem mesmo quanto às identidades dos fênix que ainda eram alunos.

A apresentação de todos demorou, e Harry foi o único que não foi o último a ser apresentado.

-E por último, um tenente, que já trabalha como general na Ordem, e gora vai ser efetivado oficialmente, ninguém menos do que Harry Potter, o menino que sobreviveu. Umas dez vezes, pelo menos.

Harry se levantou e se dirigiu ao palco, enquanto a apresentação continuava:

-Ele já é elemento decisivo em qualquer batalha, e o maior responsável por nossas vitórias, tendo que ser retirado à força das únicas duas batalhas que perdeu. Descendente de Godric Grifindor, quando brande sua espada, os inimigos temem e Voldemort parece ser o único capaz de conter sua fúria. Para concluir, quem achar que ele é muito novo, lembre-se que ele combate as trevas desde seu primeiro ano e foi o único que recebeu avada kedrava e não morreu. Por favor, poderia falar alguma coisa?

-Quero agradecer esse voto de confiança...– Harry começou confiante, mas os olhares vindos de aurores e repórteres o irritavam. Estes pareciam repudia-lo. Seus companheiros fênix, que já o tinham visto em ação, por outro lado, sorriam para ele, encorajando-o. Pareciam felizes. – E por último, gostaria de deixar claro que sei que não sou nem nunca serei tão sábio quanto pessoas como Dumbledore, mas...

-Então assume não ser qualificado para o cargo que o é dado? – interrompeu um repórter.

-Eu não disse isso. Acredito ser qualificado para esse cargo, mas não ser sábio como Dumbledore e outros que aqui se encontram.

-Você acha que uma cicatriz no meio da tesa é qualificação? – perguntou um auror, agora. Este parecia um daqueles veteranos. Quem respondeu não foi Harry, mas Moody.

-Se me permite, Harry. Senhor Ministro, Dumbledore? – pediu ele licença educadamente, e prosseguiu – Acho que o senhor pode se sentir à vontade para testar esse garoto quando quiser. Ele foi treinado por mim, e posso dizer que há muito me superou.

-Nesse caso acho que deveria deixar de ser um auror, Olho-Tonto. Parece que está velho, como dizem.

-Isso você também pode testar quando quiser. – Moody rosnou, mostrando estar verdadeiramente irritado.

-Deixe comigo, professor. – pediu Harry. E voltando-se para o auror. – peço que me acompanhe até o lado de fora. E todos aqueles que concordam com ele, que nos sigam. Os outros, por favor, fiquem do lado de dentro. Se quiserem assistir podem faze-lo daqui.

Aparentemente todos os aurores foram para fora.

Devia haver uns trezentos.

-Muito bem. Sintam-se à vontade para me atacar. – os aurores riram. – Senão eu vou ataca-los. – eles riram mais ainda.

O auror que falara dentro do salão, deu um passo a frente e começou a ataca-lo com feitiços básicos, passando aos mais avançados. Harry nem se movia, apenas conjurou um escudo.

No primeiro ataque do garoto, o auror tombou. Logo, tomando as dores do companheiro, quinze aurores avançaram. Ao verem que estavam em maioria, iam parar, mas Harry interviu:

-Que venham os quinze. Assim já provo logo que não estou brincando.

Bastou um feitiço para derrubar todos.

-Mais alguém? – ninguém se mexeu. – Então que tal voltarmos à festa? Afinal, somos todos aliados agora.

Os aurores sorriram e voltaram comentando o ocorrido. Harry acordou o primeiro comensal a desafia-lo e este sorriu, reconhecendo o valor de seu general.

A cerimônia prosseguiu com Harry e Quim Schakelbolt, juntos, recebendo suas vestes, afinal, Quim também era um general, porém com a unificação não tinha o uniforme apropriado.

Harry vestiu a vestes azuis na frente de todos (com um feitiço, é claro) posou para fotos com seus companheiros conselheiros e para uma com todo exército junto, e depois voltou às suas vestes.

Logo veio o jantar e com ele, a música. Não demorou e Harry estava com seu par dançando. Gina ficava vermelha constantemente. Muitas fotos foram tiradas dele, que mais uma vez se viu como atração principal da noite.

No final, voltaram para a Mansão Potter muito felizes. Tiveram uma das noites mais incríveis que teriam em suas vidas. No dia seguinte, Harry acordou a namorada para tomar café e essa encontrou seu presente de seis meses de namoro em cima da mesa do café.

-Pensou que eu fosse esquecer? – perguntou ele sorridente.

Ela subiu as escadas correndo e voltou com um embrulho na mão.

-Eu também não esqueci. Mas é muito difícil comprar um presente pra você.

Ele dera a ela um par de brincos e um colar ambos com uma fênix na ponta. Eram de ouro branco e possuíam pequenas pedras vermelhas, provenientes de rubi. Valiam uma fortuna.

Gina escolhera para Harry um chapéu bruxo. Objeto que geralmente somente bruxos importantes usavam. Era das cores das vestes que Harry usara no baile do dia anterior, e que sem dúvidas, eram suas melhores.

Quando o menino que sobreviveu foi conferir o profeta diário, tomou um susto. Estava na capa. E em todas as paginas até a sete. Na oito e na nove falavam sobre o baile somente depois vinham outros assuntos.

O GENERAL. Essa era a manchete. E logo abaixo uma foto do garoto sorrindo. Folheando, viu que na primeira falava sobre a nomeação dele. Na segunda e na terceira falavam sobre seu teste. Na quarta falava da historia do garoto. Na quinta e na sexta, sobre suas atividades na Ordem. Também contava suas façanhas e suas missões.

E na sétima, falava sobre seu par, suas roupas e fofocas e rumores.

Quando conferiu a oitava, viu que havia a explicação da compensação dos cargos e da junção das forças do bem. e na nona, vinha um pouco sobre o herói Severu Snape, e também sobre a nomeação de Harry e a Ordem de Merlin.

Gina pediu para guardar o jornal e mostrou para o garoto uma coleção que tinha desde pequena de artigos sobre ele. Harry ficou feliz ao constatar que ela não só o amava, mas também o admirava.

E ficou surpreso ao descobrir que também era capa das revistas TEEN que ela assinava, incluindo o semanário das bruxas. Na maioria, aparecia sozinho na primeira capa, mas em algumas ela estava junto, sempre muito corada. E nas que ela não estava na primeira capa, aparecia na matéria.

Tiveram que voltar a Hogwarts naquele mesmo domingo. Todos no colégio falavam dele, ou deles. E mesmo tentando disfarçar, Harry via os amigos cochichando sobre também. Acabou tendo que narrar a historia uma centena de vezes, mas os únicos que receberam uma versão completa foram Rony e Mione, que pareciam ter continuado amigos, mesmo tendo terminado.

Aparentemente ambos queriam que o outro encontrasse alguém, para ambos seguirem em frente, o que era engraçado, pois agora viam Rony, que sempre fora ciumento, perguntar a Mione:

-E o que você acha de não sei quem?

No café de segunda-feira, Harry recebeu uma carta do padrinho com um convite que mais parecia um informe.





N/A: por favor comentem.... preciso de comentarios para saber o que mudar na fic.. se naum mudo... se tah boa... o q tah ruim... qq coisa... fora q eh um baita incentivo pra escrever... ah, e votem tbm plz....

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