Capitulo 9



Draco andava a frente dos quatros. A menina morena não tirava os olhos dele e aquilo já estava o perturbando.

Virou a esquerda, quando o rapaz que carregando Kim, perguntou:

- Vai demorar muito, - perguntou quase sem fôlego – Não agüento mais.

- Dê-me ela, Gustavo. – disse Ge a pegando. – Sorte sua que ela está desacordada, se ela souber que você a chamou de gorda. Você estará na merda.

- Já estamos chegando. – disse Draco, virando para direita e parando a frente da porta da enfermaria. – Pronto.

- Madame Pomfrey, - chamou assim que entrou.

Madame Pomfrey saiu de dentro de um quartinho.

- Por favor, nossa amiga caiu e bateu a cabeça. – disse Nay, finalmente tirando os olhos de Draco.

- Coloque-a aqui, sim. – disse Pomfrey já a examinando. – Nossa ela está com um galo enorme na nuca. Terei que lhe dar uma poção. Com licença. – disse se virando, olhando para Ge. – Você também está machucado.

- Não é nada, é só um arranhão. Cuide dela, sim.

- Curare.

Disse Pomfrey e entregou a Ge um lenço.

- Limpe o sangue. Vou pegar a poção.

Ge limpou o rosto, agora sem nenhum arranhão, e se pôs a chamar Kim.

- Kiimm acorda. – chamava-a suavemente. – Hei acorda, num ta na hora de dormir. Vamos abra os olhos, dorminhoca.

- Foi impressão minha ou o Sr. Dumbledore o chamou de Malfoy? – perguntou Nay para Draco.

Ge e Gustavo se viraram rapidamente para Draco.

- Sim, sou Draco Malfoy.

- Prazer! Sou Nayomi Facker. Draco é um nome bastante diferente, Draco... – falava Nay, pensando alto.

- É Dragão Nay. Draco em Latim é Dragão. – respondeu Kim, que estava acordada e tentando se sentar.

- Não se levante, você bateu a cabeça. – disse Ge sério. Depois se virou para Draco.

- Então acho que somos primos. Sou Roger Malfoy, filho de Marcius Malfoy. – disse-lhe estendendo a mão para Draco cumprimentá-lo.

Draco ficou receoso, olhou para os lados, todos estavam o olhando. Lembrou-se da carta e finalmente apertou a mão de Ge.

- Filho de Marcius Malfoy, você disse? - perguntou Pomfrey, que também estivera observando a cena. – Seu pai aprontava muito aqui. Ora, ora você já acordou. Isso é ótimo. Tome esta poção, te fará bem. De que escolas vocês são?

- Eles são da Constance no Brasil. Eu agora sou daqui.- respondeu Kim, fazendo careta ao beber a poção.

- Ah, sim. Este ano terei muito trabalho. Se cuidem viu.- avisou Madame Pomfrey a todos.

- Já posso ir? – perguntou Kim

- Se sente melhor?

- Sim, estou bem.

- Então pode ir Mas uma vez se cuidem. – avisou Madame Pomfrey.

- Sim, obrigada!

Quando chegaram a porta Ge perguntou:

- Está bem, mesmo?

- Sim, pra quê irei mentir? – perguntou sorrindo, já sabendo a resposta.

- O fato de você fugir de um hospital, como o vampiro foge de um alho. Nos faz ter essa dúvida. – respondeu Nay que agora voltara a olhar para Draco, que continuava seguindo a frente do grupo.

Ge percebendo, a puxou para perto de si.

- Todas as escolas devem ter chegado. – disse ele.

- Quero saber em qual casa irei ficar! – disse Kim.

- Meu pai disse são quatro igual a nossa. Ele ficou na Sonserina, que só é de sangue puro, poder e ambição. – disse Ge.

- Bom sangue puro, você não é. – disse Gustavo, quando viraram a direita.

- Nem ambiciosa. – respondeu sorrindo Nay.

- Só lhe resta o poder. – completou Ge.

- É o que você tem demais, brincou Gustavo, vocês foram parar a quase quatros metros longe. E sem varinha.

- Melhorei bastante, alegrou-se Kim, quase não preciso usar varinha.

- Mais ainda tem que melhorar mais, Kim. – respondeu Ge. – Não, que eu quero que você me jogue no lago toda vez que chamar, mais você precisa melhorar mais.

- Chegamos. – disse Draco que ouvia tudo atentamente.

Entraram no salão principal, todos se calaram rapidamente. Draco fora se sentar na sua mesa. Kim pôde perceber que era a da Sonserina, deu uma olhada nas outras mesas e pode ver os outros nomes: Grinfinória, Lufa-Lufa e Corvinal. Tudo muito belo. Havia uma mesa entre a Grinfinória e Corvinal que era para s convidados.

Kim e os outros estavam se encaminhando para essa mesa quando Dumbledore a chamou.

- Srta Ramyrian, vejo que está bem. – disse sorrindo, - Pode vir aqui, por favor.

Ge e os outros se sentaram e Nay a apoiou com a cabeça.

Kim começou a andar entre as duas mesas e todos a olhavam. Seus cabelos agora sem nenhum fio braço, estavam num tom alaranjado tão forte que parecia fogo e cada passo que dava, ficava um pouco mais alta.

Chegou a mesa principal e olhou para Massafera que a olhava sorrindo.

- Eu estava dizendo a todos o pedido que a senhorita tinha me feito, antes do pequeno acidente. E agora posso responder na frente de todos. Seria injusto não permitir que a senhorita jogue pela a sua ex-escola. Massafera me disse que a senhorita é uma ótima jogadora, o que infeslimente deixa Hogwarts na desvantagem. – todos riram do comentário. – Mas como já disse, é injusto a senhorita não jogar sendo tão boa. Pode sim, jogar por Constance.

Os alunos de Constance davam vivas de alegria. Dumbledore continuou.

- Agora por favor, sente-se aqui, para sabermos qual será a sua casa, aqui em Hogwarts.

- Quando chapéu dizer a sua casa vá para a sua respectiva mesa, sim. – disse-lhe uma mulher de aspecto severo, colocando um chapéu na sua cabe, que lhe cobriu até os olhos.

Kim só via o escuro agora.



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