Maquinal e veloz
Acordou cedo. Assustou-se ao ver que Líly a encarava odiosamente:
-Bom dia pra você também!
-Foi isso né! Veio me perguntar do James pra fincar as garras nele!
-Lílian mas o que...
-EU SEI JONES! Foi por isso que ele te chamou de gatinha ontem? E aí ele beija bem?
-LILÍAN CALA A BOCA! Você tá louca, não tem nada a ver eu e o James somos só AMIGOS!
-Faz-me rir sua falsa!
O sangue fluiu a sua cabeça e a raiva tomou conta de si. Quando percebeu já estava apontando a varinha no pescoço da ruiva tremendo de fúria:
-O que vai fazer? Anda me enfeitiça!
-N-U-N-C-A M-A-I-S R-E-P-I-T-A I-S-S-O! –falou Ana devagar fitando-a com desprezo; abaixou a varinha num gesto rápido -<i>Com o tempo você verá...</i>
E saiu dali deixando Líl muito nervosa.
Andava rápido para fora, em que direção não sabia; só queria se livrar daquela maldita torre; a raiva circulando em seu corpo. Resolveu perder a aula. O desejo de explorar a floresta tomou conta de si novamente: então o lince adentrou as árvores escuras. Paz! Ninguém para criticar, censurar e acusá-la do que não fez. Nem se importava se alguém a visse ali, afinal não teriam como saber que era ela. Andava veloz, subindo nas mais altas árvores: soltou um urro de liberdade e desabafo no que alguns pássaros voaram dos galhos ao lado. Seu olhar se tornara aguçado e os ouvidos sensíveis: podia ver ou escutar qualquer ser minúsculo há grandes distâncias.
Ficou por lá a manhã inteira e voltou mais calma, logo no fim do almoço. Teve que achar um modo furtivo de sair, perfeito: como por ser um animal ágil e de movimentos leves, conseguiu escapar com sucesso. –Quem dera fosse assim como humana –sussurrou para si mesma aborrecida.
Entrando no castelo a alguns passos do salão principal, duas pessoas barraram-na:
-Onde esteve? –bradou Josie.
-Estamos te procurando há horas! Por que faltou a aula? –continuou Sophie.
-Eu tava... Por aí... –respondeu em voz baixa sem a mínima vontade de contar que tinha discutido com Lílian.
Minutos depois Remus, James e Sirius corriam juntar-se as garotas:
-Onde você estava? –perguntou Sirius assustado.
-Caramba, você sumiu a manhã inteira, não estava em lugar nenhum! –exclamou Remus.
-Se preocupam tanto comigo assim? –retrucou sarcástica. Todos a encararam feio.
-É claro sua tonta! Você é nossa amiga! –explodiu Josie.
-Tá, mas não tem motivo pra esse escândalo. Tô aqui, tô vivaaaa! –respondeu com a voz cantada e no mesmo tom sarcástico, gesticulando as mãos.
Eles suspiraram, olhando-a inconformados e seguiram para o grande salão. Pouco importou a ela, detestava ter de ficar dando satisfações a quem não devia. Saiu novamente para o jardim, mas na intenção de ver se tinha alguém treinando quadribol: bingo. Garotos sobrevoavam o campo arremessando a goles para todos os lados; uniformes verdes e branco: só podia ser a Sonserina. Aproveitou a oportunidade de extravasar sua revolta em alguém e ficou por ali na arquibancada observando. Alguns que estavam sentados fizeram cara feia, assim como os jogadores.
O treino finalmente acabou, ela permanecera ali. Ao garotos se aproximaram:
-Você é grifinória não? –perguntou um rapaz loiro, de olhos azuis num tom frio.
-Sou. –respondeu encarando-o no mesmo tom.
-Então... <i>O que faz aqui?<i>
-Se eu te contar você não acredita: uma missão espiã para o time da Grifinória. –retrucou debochada fazendo cara de assombro. Alguns abafaram risinhos e se calaram ao olhar penetrante do garoto, que parecia ser o capitão do time...
-Você<i>é</i>....?
-Ana Jones e ... ?
-Malfoy. Lucius Malfoy.
-Muito bem. Na verdade eu vim aqui pra ver se alguém estava treinando, aí parei pra assistir. –falou com indiferença. –Mas foi um prazer conhecê-los. Já vou indo.
Dizendo isso seguiu novamente ao castelo sob os olhares desconfiados dos sonserinos.
-Amiga nova do Potter não é? A tal prima do Pettigrew.
-Ela mesma –respondeu uma menina de cabelos negros.
-Ah olha só! A concorrente da Bela... –caçoou Lucius –Não é ela que está a fim do seu primo sórdido?
-Cala essa boca! –retrucou Belatriz com ferocidade –Não sei se você sabe, <i><b>mas eu não tenho concorrentes...E se se atrever a achar isso, bom... PIOR PRA ELA!</b></i>
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-E então James? Cadê sua namoradinha? –ironizou Líl quando os meninos voltaram a se sentar.
-Do que está falando Lírio?
-Não é óbvio?
-Não –respondeu confuso. Lílian revirou os olhos e afundou a cabeça ruiva entre os braços. James fez uma expressão de compreensão:
-Tá falando da Jones?
-Se a carapuça serviu.
-Não acredito que acha que estou com ela! Então... Ahhhh foi por isso que brigaram!
-Devo estar ficando louca... Acho que fui a única que ouviu você chamando ela de <i>gatinha</i>.
James riu da situação, fazendo Lílian sentir ainda mais raiva.
-Lírio! É só brincadeira, ela é minha amiga! Eu prefiro mil vezes você a ela! E pra você ver que é verdade, eu nunca pensei em nada desse tipo em relação a ela!
-Jura? –perguntou num impulso.
-Claro que sim! Apesar –começou num tom sério desta vez – <i>Daquelas coisas que você disse..</i>
-Ah, Potter olha... Eu... Não queria dizer aquilo...
-Desculpe não entendi.
-Me desculpe eu não queria falar aquilo.
-Pode repetir?
-James seu bobo! Você já escutou! –disse ela dando-lhe um tapa.
-Não acredito! A senhora Lílian orgulhosa Evans me pedindo desculpas! Só por isso eu te dou o privilégio de ir comigo a Hogsmeade semana que vem!
-Aaaah nossa! E quem disse que eu quero?
-Está escrito na sua testa! –debochou ele –“James por favor, me convide!” –falou ele com uma voz aguda fazendo Líl rir. Ficou sério de repente.
-O que houve?
-Acho que agora você deve desculpas a alguém... –respondeu olhando em direção ao corredor.
-Ah, vai continuar defendendo sua queridinha é?
-Lírio pare! Você sabe MUITO BEM de quem ela gosta. –retrucou ainda olhando pro corredor. Lílian o encarou desconfiada e virou-se para saber o que James estava observando:
-Mas o que...
Parou de falar. Ana aproximava-se da mesa com uma expressão indecifrável. Todos a encararam. Ela levantou os olhos demonstrando que não ia responder perguntas; voltou sua atenção às travessas e serviu-se. Um silêncio mortífero pairava sobre o grupo, até Sirius Ter coragem de perguntar:
-Tudo bem com você?
-Ótimo –respondeu maquinalmente –Vi sua namorada agorinha.
-Quê?
-A Belatriz...
-Por que está falando nesse tom?
-Que tom? –retrucou indiferente sem olhá-lo.
-Está estranha assim por quê?
-Estranha como? Do jeito que se fica quando alguém te acusa de uma coisa absurda? –disse já num tom de leve impaciência.
Lílian a fitou assustada sem ela perceber.
-Olha Ana! Me desculpe pelo que eu te disse, se é de mim que está falando. –começou rapidamente.
-Ótimo –respondeu esboçando um sorriso sarcástico –Muito bem.
Silêncio. Ana continuou a se servir com o pouco que restara da comida: aceitou as desculpas de Lílian, mas ainda não havia ruminado as suas palavras. A ruiva se sentou ao seu lado:
-O que você quer que eu faça? O que mais?
-Nada. –respondeu friamente.
-E vai continuar nessa merda de clima?
-Enquanto eu não absorver tudo que você disse... Sim.
-Eu te pedi desculpas! –vociferou Líl.
-Eu aceitei! Mas não espere que eu saia sorrindo, fingindo que está tudo maravilhoso no momento seguinte! Me dá um tempo tá? Não tenho sangue de barata Líl!
A garota sentiu-se desconcertada:
-Tá, tá bem... Desculpe eu vou... Deixar você aí e...
Parou de falar, levantou-se confusa e foi pra torre. James logo atrás.
Todos saíram dali em questão de segundos. Ana estava absorta em seus pensamentos, nem viu que somente Sirius e ela estavam no salão completamente vazio.
-Não acha que é exagero?
Ela despertou virando para ele:
-O que é exagero? –perguntou com a testa franzida.
-Essa sua reação com a Líly...
-Você acha que é exagero?
Ele fitou-a preocupado e não respondeu. Não sabia o que pensar: era engraçado que mesmo estando com Belatriz, o rosto da garota lhe “assombrava”, sorrindo e o encarando profundamente. E também sabia que não estava com Belatriz porque gostava dela... Ficou confuso: colocou as mãos no rosto suspirando, fazendo os cabelos se desajeitarem. Ana o olhou com indiferença, mas deixou no ar uma certa angústia.
-Não sei o que pensar de você sabia? Cada dia está com um humor, nos mostra uma Ana diferente.
-Se eu perguntasse de qual delas você gostou mais adiantaria para desistir da Belatriz? –retrucou numa tacada só, sem olhá-lo. Padfoot empalideceu:
-Está me dizendo que...
-Estou te dizendo o que todos já perceberam.
-É verdade o que o James me disse então...
-Dependendo do que for... Tchau, tenho que terminar umas tarefas...
E saiu rápido antes que ele pudesse contestar: subiu ao corredor do quinto piso que levava ao banheiro dos monitores. A angústia tomou conta dela: o beco escuro era perfeito. Sentou de deixou se levar pelos prantos.
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-Lírio me espera! –berrava James correndo para alcançar a ruiva, que parou no mesmo instante:
-O quê Potter?
-Você pareceu meio mal... Só... Quis te acompanhar...
Ela pulou em seus braços deixando-o sem entender nada:
-Ai James... Eu sou uma retardada! Por Merlim, falo mil besteiras e depois...
-Calma Líl! Dessa vez você teve um bom motivo: <i>ciúmes de mim</i>.
-Será que dava pra você parar de fazer essas piadinhas agora? É sério!
-Tá, vou tentar –respondeu divertido.
Ao chegarem a sala comunal estava lotada de alunos: pergaminhos espalhados, penas e tinteiros por todos os lados.
-Devíamos estar fazendo nossos deveres também não?
-Com toda essa confusão, ninguém consegue pensar direito... Até porque –começou ele maroto se aproximando dela –existem outras coisas <i>muito</i> melhores pra se fazer...
-Pervertido! –retrucou ela rindo.
-Nada! Apaixonado –respondeu num tom simpático.
-James Potter e suas lábias infalíveis...
-Que falham sempre com a mesma ruivinha... Sério Líl porque você faz esse jogo duro hein?
Talvez se você se arriscasse um pouco mais... Provasse mesmo o que sente por mim.
-Quer que eu diga? Chama-se paixão ou... amor... –sussurrou ele corando.
“Potter corando? Sinal de que não está mentindo...”
-Se você tentasse com outra acho que conseguiria sério.
-E porque a única com quem eu quero tentar nunca consigo? <i>A única com quem eu quero estar...<i/>
Ela já não respondia por suas ações: aquelas declarações eram irresistíveis, Merlim! Só podia estar enlouquecendo...
-Como já disse. Deveria arriscar, provar seu valor.
-De que forma? –sussurrou se aproximando de sue ouvido –Assim? –começou a descer beijando sua nuca suavemente. ”Merlim, esse garoto já sabe como me desconcertar!” Seus lábios estavam a um gesto de se encontrarem, a ruiva totalmente entregue. James então começou a morder seus lábios rosados; estavam em transe, queriam aproveitar o momento intensamente. Lílian sentia seu coração acelerar cada vez que suas línguas se encontravam: explorou ao máximo a boca que um dia tanto odiou e que hoje desejava e necessitava. A cena pareceu durar horas e horas... As pessoas na sala pareciam nem enxergá-los, já que estavam preocupados com suas tarefas. Quando finalmente terminaram James abriu os olhos encarando Líl sorridente:
-Eis uma prova Lírio!
-Não sei o que me deu... James eu devo estar louca!!!
-Nunca ouviu dizer que onde existe muito ódio acaba-se brotando o amor?
-Já, mas... Impossível, com você e...
Ele a calou com mais um beijo intenso ao qual ela podia jurar que estava levitando: seus pés pareciam sair do chão, seu corpo parecia flutuar devagar... Notava-se nitidamente a paixão existente naqueles dois...
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Estava se arriscando de novo, droga! Por que essa vontade insuportável se apoderava dela? Até a hora que fosse pega...
E desta vez estava <i>in, dentro do castelo!!!</i> Louca, idiota!
Andava desesperada como se farejasse uma presa... terceiro andar: subia ao teto, descia novamente ao chão, escalava as paredes... Sem parar! Parecia mais “um bicho” que gente transformada, não conseguia controlar seus impulsos... Talvez a idéia de ser animago tenha afetado sua cabeça... Andou, andou, andou e... Parou. Ouviu barulho: caminhou lentamente, cada passo medido... Estava se aproximando da origem então... VIU: vaca da prima do Sirius se atracando com um menino da Sonserina. Gelou!!! Era o tal de Rodolphus Lestrange... Sim, viu ele no treino... Os dois perceberam sua respiração ofegante: Bela gritou, jogando-se nos braços de Rodolphus. Ana deixou escapar uma risada que deve Ter parecido um urro ao olhar de pavor dos dois. Quando o garoto puxou sua varinha, ela já tinha saltado telhado acima: seguiu com seus passos leves à janela do dormitório. Rapidamente transformou-se ao atravessar os vidros, ofegando sem parar, as mãos no peito. Mas... Aquele quarto era... Um tanto estranho... QUÊ??! Lençóis azuis? Percebeu a presença de alguém ali, observando-a assustado. Ergueu a cabeça devagar:
-Sirius! –sibilou ao ver o menino de pé, apenas com uma samba-canção; o rosto um pouco inchado de quem acabou de acordar.
-Você é louca? Que cê tá fazendo <i>aquiii???!!!</i> -respondeu no mesmo tom.
-Cara, eu errei de dormitório! Não acredito! –disse ela começando a rir.
-Pelo visto foi pega! –exclamou pesaroso, sentando-se em sua cama no que ela o surpreendeu lançando-se para trás na do lado:
-Acertou.
-Quem?
-Sua namoradinha... Ela e o tal de Rodolphus na maior, tomaram um belo de um susto e... –começou rindo sem pensar no que acabara de dizer:
-Ela e <i>quem</i>?
-Ãhn?! Não, ninguém –desconcertou-se Ana –Bobagem e...
-Repete-o-que-disse! Ela <i>estava com o Rodolphus?<i>
A garota hesitou, suspirou. Mas respondeu:
-Estava e na verdade... Eles estavam se atracando de um jeito...
-Não acredito! Você tem certeza?
-É claro que tenho, eu vi! Não acha que eu inventaria isso acha?!
-De você pode se esperar qualquer coisa...<i>Não te conheço</i>...
-Mesmo que não, eu nunca daria um golpe baixo desses pra ficar com eu gosto! Apesar dela merecer...
-Então você admite!!!
-<i>Estou exemplificando Black!</i> Entenda como quiser – e já ia se retirando, quando o garoto a puxou pelo braço; ação que resultou na extrema aproximação de seus corpos, Ana segurando seu peitoral nu e definido e Sirius enlaçando sua cintura fina com os braços fortes:
-ODEIO quando me puxam assim! –vociferou ela vermelha.
-Odeia é? Vem aqui então –ele começou a roçar os lábios em seu pescoço, ela se contorcendo. Foi subindo até encontrar sua boca: Ana agarrou seus cabelos com força e o beijou intensamente. Sirius retribuiu... E que beijo foi aquele: parecia desesperado em recuperar o tempo perdido, a vontade insaciável... Parecia não ser suficiente... Até Ana voltar ao seu estado normal completamente quente e vermelha:
-Por que fez isso?! –ofegou ela empurrando o garoto.
-Você tava pedindo!
-Como podia ter tanta certeza?!
-Por tudo que você faz e diz...
-Resposta errada: eu te quero como amigo! Nunca mais repete isso, você está me entendendo Black?
-Mas agora é que não <i>mesmo</i>!!!! Tudo que você falou sobre o que o James disse e...
-VOCÊ INTERPRETOU ERRADO! Sirius eu tenho <i>namorado</i>!
-Você o quê????!!!
-Eu tenho namorado! Ele é brasileiro, a gente sempre se encontra nas férias junto com minhas amigas.
-<i>POR QUE NÃO DISSE????!!!</i>
-Porque ninguém <i>perguntou!</i>
-Ah, e precisava?!
-Pra que eu ia ficar falando?
-<i>É uma coisa normal!</i>
-E por ser normal eu esqueci!
-Mas você nem tem aliança...
-Eu perdi!
-<i> Mentirosa! Só tá falando isso pra me deixar sem graça!</i>
-Tá... Quando eu disse que vinha pra cá ele ficou enciumado e... Quis dar um tempo... Mas a gente se escreve, as coisas estão voltando ao normal e...
-Duvido que não esteja com outra a essas alturas!
-Sirius! Só porque agora você foi “chifrado” acha que eu também tenho que ser?
-Não faz diferença, <i>você o chifrou</i>...
-UM ACIDENTE!!!
-Se não tivesse gostado teria impedido.
-Como? Você me prendeu é muito mais forte que eu. Agora... <i>Chega disso ok??? Ninguém, repito, n-i-n-g-u-é-m</i> pode saber do que aconteceu tá? Nem Líly, nem James, nem Remie, nem qualquer outro.<i>Entendeu?</i>
-Sim –respondeu com indiferença.
-Agora eu vou pro quarto, tô estourando de dor de cabeça...
-Não sem antes... –e Sirius novamente a puxou para seu corpo, ficaram colados. Deu-lhe um beijo quente, ela mordeu a língua dele no que ele deu um grito xingando. Em seguida lascou-lhe um tapa:
-NUNCA MAIS ENCOSTE EM MIM!!!!!! –berrou furiosa, saindo dali e chegando ao seu dormitório. Esparramou-se na cama, os pensamentos trabalhando velozmente. Não desceu pra jantar... Apenas adormeceu...
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