Hogwarts
Capítulo 4 - Hogwarts
Nos dias anteriores, Liz estava sendo perseguida por fotógrafos e repórteres, todos queriam mais informações sobre ela e sua filha, sobre o feitiço, sobre o pai dela, Liz havia dito tudo o possível para uma entrevistadora do profeta Diário, mas mesmo assim continuava a ser perseguida pelos fotógrafos e repórteres.
E então, finalmente chegara o dia primeiro de Setembro, Alex e James estavam explodindo de felicidade, Alex já havia ensinado a James como fazer algumas azarações que estavam no livro, como o Feitiço do Corpo Preso ou o de Furúnculos. Seu malão e Coisa estavam prontos e ela havia passado a tarde anterior inteira se despedindo de Black. James havia comprado uma coruja também, era grande, preta e com grandes olhos amarelos, seu nome era Cliff, Alex insistia que era nome de cachorro, mas James não mudava de idéia. Eles decidiram ir de carro para Londres, e todos entraram no Mercedes ampliado de Liz e foram. Chegaram na plataforma 9¾, estava cheia de pais abraçando e beijando os filhos e alunos colocando seus malões nos bagageiros.
- Hey! – Falou Ted Lupin assim que avistou os 5 – Achei que iam perder o trem! Gui, Fleur, Percy e Audrey já estão aqui, os filhos já estão correndo pelo trem!
- Nós nunca perderíamos o trem Teddy! Vamos entrar Alex, talvez o Joe já esteja lá dentro.
James puxava Alex pelas cabines procurando seu amigo, mas aparentemente ele não estava em lugar nenhum, então pegaram suas coisas e colocaram na primeira cabine vazia que acharam e voltaram para ver seus pais. Assim que os avistaram novamente o trem apitou avisando que iria partir, Liz e Ginny correram e abraçaram seus filhos.
- Eish niusm cjsdge rejdsjifo!
- O que você disse filha?
- Eu não tava respirando. Agente tem que ir mamãe!
- Prometa que vai me mandar cartas todos os dias, e não apronte muito ouviu! E não se esqueça de ir na cabana de Hagrid para o chá que ele havia lhe convidado!
Alex assentiu e correu para a porta do vagão onde James estava a esperando com um sorriso.
- Ela também tentou te sufocar?
- Uhum.
- Nunca mudam. - O menino balançava a cabeça negativamente em uma falsa indignação.
O trem começara a andar e James voltou para a cabine enquanto Alex ainda olhava pela janela da porta do vagão.
- Ei menina, você era a que estava com o Potter não é?
Alex olhou para trás e viu um menino que com certeza tinha sangue de trasgo, ela podia saber a pouco tempo sobre o mundo mágico, mas sabia que aquele menino era tão feio quanto um trasgo.
- Sou, porque?
- Bom, você não vai querer andar com um mestiço como ele, com certeza ele vai para a Grifinória, você poderia muito bem ir para a Sonserina, se andasse com as pessoas certas.
- E você seria uma dessas pessoas? – A menina borbulhava de raiva, quem era ele para xingar James sem nem conhecê-lo? E ainda chamá-lo de mestiço! – Porque se for, eu realmente não quero andar com alguém como você. Quem é você para chamar meu amigo de mestiço sendo que você mesmo é uma mistura de bruxo com trasgo?!
A menina começou a andar em direção a sua cabine, mas foi interrompida pelo menino, que atingira uma estranha coloração vermelho meio laranja.
- Você não sabe o que está fazendo, sua traidorazinha de sangue!
- Como você pode ter tanta certeza de que eu sou puro-sangue?
- Os puros-sangue sabem reconhecer os dignos de serem chamados de bruxos.
Era isso, ela não agüentava mais esse sujeitinho nojento com cara de trasgo.
- Furunculus!
A cara feia do menino se tornou mais feia ainda quando começaram a 'nascer' vários Furúnculos.
- Ei, menina, o que é isso você está azarando um aluno? – Um cara com uniforme verde e prata vinha correndo até eles, a examinou de cima a baixo, vendo que era uma aluna nova falou – Você está entrando na escola agora e já está causando problemas? Já que você não está em nenhuma casa para que eu possa descontar pontos de você, ganhará uma detenção!
Ignorando o sorriso triunfante dos dois meninos Alex saiu andando para sua cabine. Ao entrar nela teve uma surpresa, seu amigo Joe estava ali, tinha outros dois na cabine alem de James, mas não eram importantes.
- JOEEEEEY!
- Hey Alex, James me contou os últimos acontecimentos, que bom que você está aqui! – o menino deu um sorriso sincero, e depois se lembrou dos novos amigos – Alex, esses são Nick e Steve!
- Olá meninos!
Nick era um menino meio estranho, usava roupas um pouco largas e tinha uma cara de nerd, tinha uma aparência meio doente também, possuia cabelos castanhos e ondulados, e olhos da mesma cor. Steve era um menino magrela com algumas espinhas, o cabelo meio crespo era de um loiro queimado e ele tinha olhos verde-escuro. Alex os achou estranhos, mas não custava nada tentar. Assim que Alex sentou ao lado de Joe, Teddy abriu a porta da cabine.
- Olá galera! Vim trazer uma nova aluna, assim como vocês, ela não conseguia achar uma cabine para ficar. – Ele deu espaço e uma menina entrou, ela tinha olhos castanhos, cabelo loiro e liso que ia até um pouco antes da cintura – Está é Jennifer, espero que divirtam-se! Ah! E Alex, sua mãe não vai ficar feliz com sua detenção mocinha.
- Aquele nojento tem sorte, se eu soubesse como tranfigurá-lo em trasgo eu o faria na mesma hora – e com um sorriso maroto completou – não que fosse muito difícil, não é?
Teddy saiu balançando a cabeça negativamente e rindo. Todos olharam surpresos para Alex.
- Mas já Alex? Não faz nem meia hora em que agente está no trem! – Disse Joe.
- Mas porque você levou detenção? - Perguntou Nick.
- Ah, um menino chato estava querendo me convencer a andar com ele e virar uma Sonserina ou coisa assim – e dando outro sorriso maroto falou – Mas ai ele me encheu tanto que a cara dele acabou cheia de furúnculos.
Uma explosão de risadas ecoou pela cabine, mas Joe ainda continuava quieto.
- Por que você está tão quieto? – perguntou Alex um pouco baixo para o garoto.
- É que eu vou entrar para a Sonserina, e provavelmente vou andar com aquele menino. – menino tinha uma cara triste e abatida, como se estivesse remoendo isso a meses.
- Mas é claro que não vai, só bruxos das trevas vão pra lá, e idiotas.
- Mas minha família toda foi de lá! – o menino tinha um tom de desespero na voz.
- E daí? Você pode ter o mesmo sangue deles mas não tem a mesma personalidade! – Alex tinha certeza no que dizia, ela sabia que o amigo não era mal e era totalmente diferente da família.
- Você acha mesmo? – agora o menino estava um pouco corado e tinha esperança na voz, gostava muito de Alex, era como uma paixão infantil.
- Tenho certeza, e todos nós vamos para a... – a menina fez uma pausa e olhou para James que até então conversava com os outros dois meninos – James, para que casa que agente vai?
- Grifinória – respondeu o menino estufando o peito todo cheio de si – a casa dos corajosos!
- Isso, vamos para a Grifinória – a menina falou sorrindo confiante para o amigo, mas logo depois virou para Jennifer e falou – e você quer ir para onde Jennifer?
A menina até então não tinha falado nenhuma palavra e ainda estava bem vermelha.
- Bom, na verdade eu não sei muito sobre as casas já que meus pais não são bruxos, mas eu li em Hogwarts Uma História que existem quatro casas, Grifinória, Lufa-Lufa, Corvinal e Sonserina, eu gostei muito da Grifinória e da Corvinal.
- Então você pode ir para a Grifinória com agente! – falou a menina sorridente.
- Mas não é você que escolhe a casa – falou o magricela – Tem um chapéu que seleciona agente para isso.
- Um chapéu? – falou James em tom de descaso – Que ridículo!
E assim seguiu-se a viajem, quando eles chegaram Hagrid estava no fim do trem com uma lanterna e um cachorro enorme do lado dele, ele gritava "ALUNOS DO PRIMEIRO ANO, POR AQUI!" e as 40 crianças se dirigiram a ele, alguns assustados, outros curiosos, e alguns até com nojo, mas Alex e, principalmente, James já conheciam o gigante e sabiam que ele era uma ótima pessoa. Eles entraram em barcos, Alex preferiu ir com Jenny (como agora chamava a menina que havia virado uma grande amiga sua no trem) e com uma menina ruiva e um menino loirinho , então James e Joe foram com Nick e Steve.
De longe avistaram um lindo castelo, gigantesco, e com suas luzes refletidas no lago ficava mais bonito ainda. Ao entrarem no castelo, sendo guiados por um homem pequenininho que falou que seu nome era Flitwick, ficaram em um saguão enorme, que dava entrada ao salão principal. Todos ali pareciam nervosos, mas de longe o mais nervoso era Joe e não era só o medo de ser selecionado para a Sonserina, mas também de que seus amigos descobrissem seu sobrenome. O Professor Flitwick abriu as portas e mandou os alunos seguirem eles. Eles pararam no final, entre 4 mesas com alunos e uma com professores, um banquinho de 4 pernas fora colocado no meio e um chapéu velho e encardido estava em cima dele. De repente o chapéu abriu um rasgo e começou a cantar:
Posso não ser o mais belo
Mas com certeza sou o mais sábio,
Chapéu como eu você não encontrará
Nem nas melhores lojas da França.
Estou aqui para selecionar
As cabecinhas de vento a minha frente
Para uma das 4 casas
Que se tornarão suas famílias nos próximos anos
Então, para onde você irá?
Tem um coração nobre? É leal e corajoso?
Então talvez você deva ser um ousado Grifinório!
Mas se você é dotado de inteligência e uma astúcia incrível,
Sua casa deverá ser a sabia Corvinal,
Ah, então você é justo e paciente?
Que tal a sincera Lufa-Lufa?
Mas se você quer atingir o seu objetivo não importa como,
Você será um astuto Sonserino!
Então não tenham medo e me ponham nessas suas cabecinhas ocas,
Nunca errei em minhas escolhas
E lhes garanto que não errarei desta vez,
Então sente-se no banco e fique quietinho,
E deixe o Chapéu Seletor fazer o seu trabalho!
Ecoaram aplausos no salão, o chapéu fez uma referencia a cada uma das mesas e voltou a ficar imóvel. O Professor Flitwick sacudiu sua varinha e um outro banquinho menor do que o que já estava lá apareceu, ele subiu no banco e abriu um pedaço de pergaminho e falou:
- Afurk, Diana!
Uma menina com longos cabelos negros e crespos de sentou na cadeira e o professor colocou o chapéu em sua cabeça, ele ficou quase um minuto assim, Alex sussurrou para Joe 'Tenho certeza que se você pedir com educação para ele, não irá parar na Sonserina!" e com um sorriso ouviu o chapéu gritar:
- CORVINAL!
Uma das mesas posicionadas no meio explodiu em aplausos.
- Black, Alexandra!
O salão fez silencio, Alex já era famosa pelo sobrenome, seu nome havia estado em todos os jornais do mundo bruxo, e já sabiam que a menina iria para Hogwarts naquele ano. Alex ignorou os olhares e sentou confiante no banquinho e o chapéu cobriu seus olhos.
"Ó, vejo que tenho mais uma Black aqui, uma mente esperta a sua, um pouco insegura e confusa, mas com certeza você é bem marota e causará muitos problemas nessa escola, mas para onde eu devo selecioná-la, para onde?"
"Hum, por favor senhor chapéu?" pensou Alex sem saber direito o que estava fazendo. "O senhor poderia colocar o Joe em qualquer outra casa que não fosse a Sonserina, por favor?"
"Huum, muito nobre de sua parte menina, mas e se eu a colocasse na Sonserina ao invés de seu amigo? Você tem muita astúcia e se daria muito bem naquela casa."
"Pode me colocar onde quiser, mas atenda meu pedido, por favor" a menina sabia que se o amigo fosse para a Sonserina não seria feliz, então se ela tivesse que ir no lugar dele, tudo bem. O chapéu ficou algum tempo ponderando a resposta, sem falar nada, em o que pareceu um minuto o chapéu gritou:
- GRIFINÓRIA!
A menina surpresa sentou-se na mesa onde todos aplaudiam, mas será que Joe seria selecionado para a Sonserina? Era só esperar para ver.
- Boot, Tomas!
- CORVINAL!
- Goyle, Verner! – O menino-trasgo do trem.
- SONSERINA!
- Jones, Larry!
- CORVINAL!
- Kimbou, Johnson!
- LUFA-LUFA!
- LaRousse, Jennifer! – Jenny estava meio pálida. Mas em menos de um minuto o chapéu anunciou.
- GRIFINÓRIA!
- Lestrange, Joseph!
Todos se calaram, ao invés de surpresa tinham medo do sobrenome do menino, causava tantos arrepios quanto o nome Voldemort ou Persephone, não sabiam que havia um herdeiro dos Lestrange daquela idade. Neville Longbottom se mexeu desconfortável na cadeira, não queria dar aulas para um Lestrange, e como o menino poderia ser um verdadeiro Lestrange se Bellatrix e Rodolphus estavam mortos? O ultimo que havia sobrado era Rasbatan, mas esse estava em Azkaban. Da mesa da Grifinória o olhar de Alex alcançou o de James e os dois trocaram um olhar de compreensão, agora sabiam o porque do menino não gostar do sobrenome, até mesmo Alex sabia que não era uma boa família, ouvira que o nome estava manchado por várias atitudes horrorosas contra trouxas e nascidos trouxas.
Mas o menino não prestava atenção em nenhuma das reações, o chapéu conversava com ele dentro de sua mente. "Você tem uma mente muito interessante garoto, um desejo incontrolável de poder provar que é diferente de sua família. É esperto, aaah sim, muito. É inseguro, tem medo de que seus amigos te larguem por causa do nome de sua família, muito bem, já fiz minha decisão." Então o chapéu gritou:
- GRIFINÓRIA!
E a mesa do canto direito explodiu em palmas novamente, Joe foi correndo sentar ao lado da amiga, seu sorriso já não cabia mais em seu rosto. Alex o abraçou gritando "VOCÊ CONSEGIU, VOCÊ CONSEGIU!". Os alunos se acalmaram e o professor continuou com os nomes, depois de alguns nomes ele falou.
- Potter, James! - O chapéu não demorou mais que um minuto e gritou.
- GRIFINÓRIA!
E assim todos os alunos foram selecionados, na Grifinória ficaram: Alex, Jenny, Helga Limni, Zelda Smith e Lucy Weasley (prima de James), Joe, James, Nick, Steve e Louis Weasley (também primo de James). Após o discurso de Pomona Sprout o jantar apareceu em um passe de mágica, e os alunos novos ficaram impressionados com a comida, era realmente boa. Depois de comerem, Victorie (também) Weasley e Gus Harrison, os monitores da Grifinória, levaram os alunos para a frente do retrato de uma mulher gorda e falaram em uníssono:
- Felix Felicis.
O retrato girou e todos os alunos entraram, Victorie falou:
- Meninas, me sigam e eu vou mostrá-las o seu dormitório.
A loira subiu as escadas com as 5 meninas atrás dela.
- Agora me sigam – falou Gus, mas ao ver o olhar e sorriso de James Potter falou – nem adianta tentar subir Potter, as escadas se transformam em escorrega.
James murchou o sorriso sacana e subiu cabisbaixo as escadas junto com os novos colegas que riam da cara dele.
N/A: Tá, esse capítulo foi muuuuito chato de escrever, mas eu repito, é só pra ninguém ficar perdido. AINDA ESPERO OS COMENTÁRIOOOOOS! Bubu/
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