Eu cometerei os mesmos erros.
Nome da fanfic: Same Mistake.
Nome do capítulo: Eu cometerei os mesmos erros
Categoria: Harry Potter
Gênero da fanfic: Drama.
Classificação de idade [12+]
Disclaimer: Nada me pertence. Créditos a Rowling.
Same Mistake
Give me reason but don't give me choice
Cos I'll just make the same mistake again
Eu não conseguia dormir, revirando-me em meus caros lençóis. O que aquela Sangue-Ruim fez comigo? Eu já não sou mais o mesmo Slytherin que era, aos onze até os quinze anos. Agora, em férias de verão, eu estava prestes a retornar à Hogwarts, para meu sexto ano, e ver ela. Granger. Ela deveria estar com o Weasley, afinal, antes de sair de férias eu vi ela aos beijos com ele. Não sabia porquê, mas eu queria azarar o Weasley. Levanto-me da cama para dar uma volta. Não conseguiria dormir, mesmo. As ruas estão desertas e às vezes penso em como toda a minha vida foi fútil. Vivendo de aparências, usando o dinheiro como resposta para tudo. Será que, é por isso que Granger preferiu o Weasley e não a mim? Eu poderia dar o mundo a ela, mas ela quis algo que não sei se eu poderia dar: Amor. O Weasley deu amor a ela e isso não é algo que o dinheiro possa comprar.
Olhando as estrelas, era fácil pensar. Eu me sentara embaixo de uma das inúmeras árvores daquele parque, e fitei as estrelas. Duas delas pareciam os olhos de Granger, quando olhavam-me. Eu podia ver, naquelas olhos castanhos cheios de vida, que ela me entendia. Entendia o porquê de eu ser tão arrogante, frio e insensível. Entendia o porquê de eu afastar as pessoas ao invés de aproximá-las. Ela me entendia, mas mesmo assim, ela quis o Weasley porque ele entendia ela. E eu, não.
Eu tratei muitas pessoas injustamente. Dentre essas, ela. Mas mesmo assim, ela continuava a fitar-me. Seus orbes demonstravam tristeza e pena. Tristeza pelo destino ser tão cruel. Pena, pelo caminho que escolhi. Ela era justa, mas eu não via isso. É realmente muito irônico que aquela simples frase trouxa tivesse razão: Só damos valor ao que temos, quando perdemos. Mas eu não a tinha para a perder, então isso devia amezinar a minha dor. Mas não ameniza, somente a amaciava para que depois, quando eu a visse nos braços do Weasley, a dor viesse a tona de novo, mais forte do que antes.
So while I'm turning in my sheets
And once again I cannot sleep
Walk out the door and up he street
Look at the stars beneath my feet
Remember rights that I did wrong
Enquanto me reviro em meus lençóis
E mais uma vez, não consigo dormir
Saio pela porta e caminho pelas ruas
Olhar as estrelas abaixo de meus pés
Recordar os justos que tratei injustamente
Então aqui vou eu.
Eu poderia ir a qualquer lugar que eu quisesse, mas o único lugar que quero ir, pra mim é proibido. O único lugar que quero ir neste momento, é a casa dela. Eu sei, um Malfoy, Sangue Puro, não se envolve com Sangue-Ruins nem os procura. Mas eu queria que o nome Malfoy fosse pro Inferno assim como todos que criaram essa idiotice de Sangue-Puro. Minha mente está confusa, mas nada se compara ao meu coração.
Ele já não aguenta tanta pressão. Meus pais, os Comensais da Morte, o próprio Lorde das Trevas. Ele viera me procurar. Eu estava com medo, muito medo. Eu queria que Granger estivesse ali, e que juntos, pudéssemos fugir para um lugar aonde não importa o conceito Sangue-Puro vs Sangue-Ruim, que não houvesse Comensais da Morte nem Lorde das Trevas, em uma realidade que seria apenas eu e ela. Mas ela não estava ali. Certamente estaria rindo com seus pais trouxas. Ou talvez, passando as férias com o "namorado Weasel". Talvez, até Potter estivesse lá, e todos estivessem rindo enquanto eu estava recebendo a maldita Marca Negra. Por um erro de meu pai, eu recebi o castigo.
Eu já me perdi, e nem faço questão de me achar. Para quê? Em que eu ajudaria, se continuasse a viver? Em nada. Eu não tenho nada que me motive a viver ainda. Meus pais sabem se virar, Lucius é bastante prepotente para admitir que o meu castigo, foi pelo erro dele. Tudo que eu queria agora, era fugir. Fugir para uma realidade sem dor, nem tormento. Fugir e arrancar meu coração que palpita cada mais forte ao pensar nela. Arrancar meu coração para ver se assim, eu posso ao menos ter a chance de ser feliz. Porque com ele ali, eu jamais seria. Pelo menos, não enquanto ela estivesse nos braços dele.
Hello, Hello
Olá, Olá
There is no place I cannot go
My mind is muddy but
My heart is heavy does it show
I lose the track that loses me
So here I go
Não há nenhum lugar aonde eu não possa ir
Minha mente está enlameada mas
meu coração é pesado, ele mostra
Eu perco a trilha que me perde
Então aqui vou eu.
Eu tivera muitos seguidores em Hogwarts. Crabbe e Goyle era os mais fiéis, sempre prontos para a batalha. E eu sempre os mandava à luta. Sonserina me idolatrava. E eu achava que era feliz com isso. Nada ficaria melhor. Sonserinas me amavam, eu poderia humilhar Sangue-Ruins e me dava bem em todas as matérias. Mas eu deixei de pensar assim, desde que ela tomou conta da minha mente, coração e corpo. Ela já não era o meu alvo e todos perguntavam-me: Por que já não humilhas mais a Sangue-Ruim amiga de Potter? Eu nunca poderia responder.
Até que um dia eles se rebelaram contra mim, e Sonserina já não me idolatrava. As sonserinas acharam alguém melhor para amar. Apenas Crabbe, Goyle e Parkinson ficaram comigo, mas eu não fazia questão disso. Eu não queria ninguém a não ser ela.
Eu me cortava de dentro pra fora, sempre que pensava no “Trio Maravilha” e em sua integrante feminina. Não era justo... Não. Se ela não fosse amiga do meu pior inimigo, e se não fosse uma Sangue-Ruim... Talvez, apenas talvez, a gente pudesse ter algo. Mas não posso mudar o destino, e consequentemente, o futuro.
And so I sent some men to fight
And one came back at dead of night
said "Have you seen my enemy?"
said "He looked just like me"
So I set out to cut myself
And here I go.
E assim eu mandei alguns homens à luta
E um voltou tarde da noite
Me disse "tê-lo visto meu inimigo?"
perguntou: "ele se parecia comigo?"
Assim eu sai fora para me cortar
E aqui vou eu.
Eu não iria pedir um segunda chance para ninguém. Muito menos a ela, mesmo que isso significasse minha perdição. O que seria minha redenção, se tornou a minha perdição, afinal, ela jamais me perdoaria por ter feito tudo que fiz a ela. Então... De que adiantaria se eu pedisse perdão se ela não perdoaria? É melhor ficarmos do jeito que estamos, porque pelo menos assim, Granger está feliz.
Mas poderia ser ela aquela que me dá a razão, e não Parkinson. Porque ela é a única que realmente me entende. Porque ela vê quem eu realmente sou. Mas nunca, me dê a escolha, porque eu a magoarei novamente. Porque eu seria o mesmo Draco de sempre. Porque eu seria o mesmo Slytherin. Porque eu cometeria o mesmo erro outra vez. E com certeza, não é isso que quero. Eu quero ser um novo homem, um novo Draco que talvez, pudesse roubá-la do Weasley. Apenas Talvez. Apenas sonhos. E sonhos não se realizam.
I'm not calling for a second chance
I'm screaming at the top of my voice
Give me reason but don't give me choice
Cos I'll just make the same mistake again
Eu não estou pedindo uma segunda chance
Eu estou gritando a plenos pulmões
Me dê à razão, mas não me dê a escolha
Porque eu farei o mesmo erro outra vez.
E talvez, um dia a gente possa se encontrar, quando esta Guerra acabar. Quando eu perder as esperanças de que, um dia, ela seria minha. Mas o conceito “Você e eu” não existe entre mim, e Granger. Nunca existirá, afinal ela já tem planos para depois de Hogwarts: Se tornar Aurora, assim como os amigos, Potter e Weasley. Se casar com o maldito Weasley e formar uma família. Ouvi ela dizendo que queria ter dois filhos. Filhos estes, que poderiam ser Malfoy, e não Weasley.
E quando nos encontrarmos, se nos encontrarmos, nós poderemos conversar e não apenas desferir xingamentos vazios e sem significado. Não seria apenas falar. Porque falar é muito vazio. Conversar, significaria que teríamos algo próximo a amizade. E isso, é apenas um talvez.
E ela não precisará cumprir promessas, ou se martirizar por descumprir alguma, porque eu não irei fazer promessa alguma, porque eu sei que irei quebrá-la. E isso não fará com que ela confie mais em mim. Minha reflexão incomoda muita gente, eu sei. Dentre essas, estou eu. Eu sei que incomodei muita gente no passado, mas quero me redimir. Quero ser uma nova pessoa, será que ela poderia me ajudar? Mas é claro que não, afinal, eu sou “a doninha quicante” pra ela, e isso vira piada entre todos os Grifinórios.
And maybe someday we will meet
And maybe talk and not just speak
Don't buy the promises 'cause
There are no promises I keep
And my reflection troubles me
So here I go.
E talvez um dia nós nos encontremos
E iremos conversar e não apenas falar
Não cumpra as promessas
Porque eu não as cumpro
E minha reflexão me incomoda
E aqui vou eu.
Eu nunca iria pedir uma segunda chance, você sabe disso, não sabe, Hermione? Eu adoraria poder chamá-la pelo seu primeiro nome. Mas não posso, porque ela não me chama pelo primeiro nome. Em meu quarto ano, eu me lembro que, enquanto Potter estava naquela labirinto, você estava comigo e já não éramos mais Malfoy ou Granger. Não éramos Draco ou Hermione. Éramos apenas Lucius e Jane. Porque os sobrenomes soam distante, enquanto os primeiros nomes soam muito íntimo. Então, nossa solução foi escolher o segundo nome, um do outro. Minha Jane. A Jane que nunca seria minha.
Eu sabia que, pelo menos naquele momento ela não estava em si, e que não lembraria de nada no dia seguinte. Então eu pedi a ela que me desse à razão. Mas ela disse que eu tinha a razão e me deu duas escolhas: Ficar com ela, ou esquecê-la. Ficar com ela incluía muitos riscos, para ela, então escolhi esquecê-la. Mas não esqueci. Não foi por falta de tentar, porque eu tentei. Mas porque eu já não tinha forças para tentar mais uma vez. E porque optei por esquecê-la, consequentemente eu a magoei e assim, ela foi pros braços do Weasley. Então... A culpa fora minha.
I'm not calling for a second chance
I'm screaming at the top of my voice
Give me reason but don't give me choice
Cos I'll just make the same mistake again.
Eu não estou pedindo uma segunda chance
Eu estou gritando a plenos pulmões
Me dê à razão, mas não me dê a escolha
Porque eu farei o mesmo erro outra vez.
O dia amanheceu e eu não dormi nada. Minha cama continua a minha espera mas está na hora de arrumar o malão pra ir para a Plataforma Nove e Meia. Lá eu sabia que iria encontrá-la. Mas eu jurei a mim mesmo que não iria encará-la. Jurei a mim mesmo que eu agiria com um verdadeiro Slytherin, que eu agiria como sempre agi: Desprezando-a. Só que, desta vez, eu não sabia se meu juramento seria suficiente para que, eu não olhasse para ela nem uma vez naquele trem. Mas eu me esforçaria. Porque eu sabia que, ao olhar aqueles olhos castanhos e veria o meu erro, o mesmo erro, mais uma vez.
So while I'm turning in my sheets
And once again I cannot sleep
Walk out the door and up he street
Look at the stars beneath my feet
Remember rights that I did wrong
Enquanto me reviro em meus lençóis
E mais uma vez, não consigo dormir
Saio pela porta e caminho pelas ruas
Olhar as estrelas abaixo de meus pés
Recordar os justos que tratei injustamente
Então aqui vou eu.
Fim.
Primeira fanfic postada aqui no FeB. *-* Confesso que eu me deprimi escrevendo isso. Uma tarde fria de verão (?) eu comecei a escrever e só terminei quando a noite caiu. Tentei fazer um POV que valha a pena ler, sabe...? Porque, eu amo o Draco e fazê-lo sofrer não é a melhor coisa do mundo. Mas fazer o quê se eu sou o Drama em pessoa? xD
Como vocês perceberam, a frase lá em cima é um trecho da música, Same Mistake. Aliás, é essa música o tema da Song-Fic/POV. xD Eu adoro essa música e esse é o trecho que mais gosto. *---*
Então, eu quero comentários viu? Minha tarde que eu passei na frente do note, vai agradecer. 8D
Baby
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