O Noivo de Titia
Cap 03
O Noivo de Titia
Durante a noite Harry teve um sonho. No sonho ele via o sol se por atras de um monte. Ele estava no centro de um circulo formado por treze outros bruxos. Seis mulheres, seis homens e um mascarado.
Uma fogueira aquecia um enorme calde3irão, cristais refletiam a luz da fogueira no centro, do sol que se punha a oeste e da bela lua cheia nascendo no leste.
Os raios luminosos refletidos pelos cristais convergiam diretamente a Harry que se sentiu ofuscado, mas o poder fluia em seu corpo.
O brilho ofuscante perdeu intensidade enquanto sua cor variava até se estabilizar como violeta.
Um arrepio percorreu o circulo mágico, sendo precedido por uma brisa como o esvoaçar de capas.
O desfecho do ritual foi num instante. As chamas se extinguiram, o sol mergulhou completamente atrás do monte é à lua foi encoberta pelas nuvens. Um raio verde substituiu o véu violeta atingindo o mascarado.
Segundos se passaram até o garoto perceber o que tinha acontecido.
O mascarado caindo ao chão, os bruxos com gritos de desepero e a cicatriz de Harry explodindo em dor acordando-o.
Despertando com a cabeça latejando ele se sentiu péssimo como nunca antes tinha sentido-se. O sol funcionou como um feitiço de Madame Pomfrey; uma porção de sono sem sonho, um analgesico infalível. O milagre do esquecimento.
Quando abriu novamente os olhos não se lembrava de sonho ou dor alguma. Só se sentia feliz pela viagem que faria e o provável, mas não certo, encontro com Hermione no Brasil.
Ele se arrumou e desceu às escadas carregando o seu malão. Duda como sempre dormia. Tia Petúnia e Tio Válter já estavam sentados à mesa do café esperando os garotos Harry sentou-se e disse
- Bom dia.
Petúnia e Válter acreditavam que nem mesmo Harry poderia destrir a felicidade deles, mas o soriso sincero em sua face teve esse efeito.
- Moleque você sabe que só vai conosco por causa das ameaças que recebemos – vociferou Válter
Tudo bem, calma ... Sei disso e apesar de querer muito conhecer a comunidade “anormal” do Brasil, preferia não ter que faze-lo com vocês – respondeu o garoto indiferente
- Quer dizer que gente da sua laia vive naquele país. Pensavamos que pelo menos nesse ponto é no futebol aquele lugar seria melhor que a Inglaterra – disse Petýnia
- Vocês estão muito enganados. O brasil reúne características da Tradição de diversas partes do mundo. Sendo o mais jovem é o mais importante dos países mágicos.
- E o que isso influi em nossas vidas?
- È grande a influência mesmo para os não mágicos. Da mesma forma que no século XVIII a Inglaterra trouxa reuniu capital financeiro para a Revolução Industrial, e a França trouxa concentrou capital intelectual para a Revolução Francesa as comunidades mágicas desses países propiciaram uma Revolução na magia graças às tradições acumuladas.
- No Brasil por 500 anos as tradições tem sido assimiladas e agora eles começão uma nova Revolução Sobrenatura.
- Mundos mágicos e trouxas permaneceram por um tempo num mesmo plano, porém o Mundo mágico ascende agora a um Novo Aeon e se manterá afastado dos trouxas até que eles assimilem a transformação.
Nem mesmo o goroto esperava essa resposta vinda de sua pessoa. Nunca tinha ouvido falar de nada do que tinha dito, com exceção das Revoluções Industrias e Francesa, pelo menos em seu estado consciente.
Como a explanação do sobrinho foi tão complexa os Dursley não notaram o uso de palavras como magia, mágica e trouxas.
Enquanto isso Duda começava a descer as escadas em busca do café da manhã. Somente ele obstruia a partida.
Já eram quase oito e meia quando Duda terminou sua refeição. Seus pais voltavam ao mau-humor habitual e Hrry teve que carregar as malas e coloca-las no taxí que os levariam até a estação de trem.
Assim começou uma discussão surgida por causa do malão e da gaiola de Harry.
- Você não acha que vai levar estes trastes, ou acha?
- Eu não acho, vou leva-los – retrucou o garoto – É inconsebível que deixe meus materiais aqui. Preciso deles para fazer as lições e para minha própria proteção.
- Quer dizer que você continua sendo ameaçado por aquele tal Lord que matou seus pais?
- Continuo, no entanto, enquanto eu estiver próximo de Tia Petúnia Voldemort não poderá me fazer algo e é por isso que ela recebeu aquele berrador ano passado.
- É verdade Pet? Por que não tinha me dito?
- É verdade sim Valtér. Quando o recebemos fui avisado. Lilian se sacrificou por amor ao filho e assim selou o destino de Harry. Ele sobreviveu à maldição do Lord das Trevas por causa da barreira criada pela mãe e essa barreira permanece viva tornando-se mais forte quando ele está próximo a mim que sou o último laço que o liga fisicamente a mãe – disse Petúnia em prantos
- Querida acalme-se por favor, não chore por esses excentricos – balcilou Valter
- Mamãe você está fazendo por ele algo que nunca fez por mim. Chorando? Por um bruxo mamãe, um filho da estrela caída?
- Dudley, Valter; Lilian era minha irmã e Harry e o único filho da minha unica irmã. Vocês não entendem isso.
- Não tenho mais Lilian, meus pais estão mortos há muito tempo. Mortos por esse mesmo Lord maldito. Harry Potter é a univa ligação com eles, por esse motivo agradeço o tal do Thiago.
Petúnia agarrou-se ao pescoço do sobrinho molhando suas roupas com lagrimas. O garoto jamais esperaria reação igual. Estava pasmo, então sua tia gostava dele protegendo-o com amor da mesma forma que sua mãe e não somente por obrigação. Amor verdadeiro, era o que deixara-o vivo todos os anos.
Retribuiu o abraço da tia e misturou suas lágrimas às dela. Uma luz dourada encobriu ambos que se sentiram reconfortados para a viagem.
Todo o ambiente ficou mais leve por conta da força do amor que fluia de Harry e Petúnia. Nem mesmo duda e Valter seriam tão insensiveis a ponto de não guardarem uma pequena semente desse poder após presenciarem um Ritual de tamanha antiguidade.
Quando a cortina dourada abaixou as horas tinham passado, pensou Harry, como se um vira-tempo os tivesse levado para o futuro.
Resolveram ir de carro para Londres partindo sem demora não tocando no assunto durante todo o percurso.
Já eram mais de meio dia quando chegaram na capital e foram direto para a casa do noivo de Guida.
Ao chegarem estavam sendo esperados. As surpresas continuaram. Harry jamais imaginaria que “ele” era o noivo de Guida Dursley.
A casa onde Guida estava hospedada era a residencia de seu noivo que estava sentado à cabeceira da mesa.
Petúnia tocou a campanhia e foram recebidos por um criado diminuto. Harry estranhou o tamanho dos olhos e o chapéu.
Chegando na sala de jantar o queixo de Harry caiu e também o de seu anfitrião.
- Senhor Harry Potter. Que prazer te-lo em minha casa.
- Quem diria que o noivo de minha Titia seria o senhor Dedalo Diglle
Os Dursley também estavam surpresos. Como Harry e Dedalo se conheciam? Guida boiou, mas na cabeça de seu irmão e sua cunhada a resposta se formou.
- Guida minha irmã, seu noivo é um bruxo!!! - bruscamente revelou Valter
- Eu já sabia. Conheci Dedalo algumas semanas após aquela visita que os fiz.
- Nomoramos por seis meses e ele tentando me contar um segredo. Demorei a deixa-lo contar. E quando recebi a notícia aceitei-o dizendo somente que seria difícil vocês aceitarem nosso matrimônio
- Dedalo entretanto me convenceu de que conquistaria-os. Só não entendo como descobriram que ele era bruxo.
- Entendemos Guida, por que seu noivo conhece meu sobrinho Harry que também é bruxo. - disse Petúnia
- Meu amor lembra-se da história do menino que sobreviveu? - indagou Diglle
- Claro meu doce de abobora
- Harry Potter é o menino-que-sobreviveu. Harry Potter.
- Quer dizer que meu filho foi criado junto com o único bruxo que escapou das garras de Você-sabe-quem – folou Guida
Duda que tinha o raciocinio um pouco lento demorou a perceber a profundidade do que ouvira.
Ao atingir a compreensão ele disse:
- Então vocês não são meus pais e essa mulher é minha mãe?
- Sim meu Dudiquinho, sim – disse Petúnia se aproximando do suposto filho
- Afastem-se de mim.
Dedalo e Harry se entreolharam e quele convidou o garoto para um passeio enquanto os dursley resolvessem seus problemas
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