1º Dia, 1ª Detenção
Depois de jantarem, Harry e Allan, seguiram o monitor-chefe da Slytherin, como os outros do primeiro ano. Nas masmorras. Quando chegaram à Sala Comunal, Harry achou simplesmente impressionante, já vira a Sala Comunal da Gryffindor, em fotos, mas nada comparava a esta.
A Sala Comunal da Slytherin era um aposento comprido e subterrâneo, com paredes de pedra rústica, de cujo teto pendia correntes com luzes redondas e esverdeadas. Pelo jeito, Allan, também achou fantástica a sala, pois seus olhos brilhavam. Ele olhou ao seu redor e depois olhou Harry e disse:
– Adorei! Deve ser bem melhor que a sala da Ravenclaw. – comentou alegre.
– O que a Ravenclaw tem a ver com isso? – perguntou Harry intrigado.
– Papai queria que eu entrasse na Ravenclaw, como o resto da minha família – disse sem tirar o olho no fogo da lareira – Ele ficará bravo, mas quem se importa!? Não dou certo com gente inteligente.
– Ah, então os Slytherin são todos burros? – perguntou o moreno brincando, e fingindo ultrajado.
– Não, você e a Elizabeth, são inteligentes. – respondeu maroto – Pena que a Samantha entrou para Ravenclaw.
– Pena huh? – disse Harry, sentando-se no sofá, isto era beem interessante.
– É, é pena, pois no meio de tantos CDF’s ela ficará perdida, coitada... – disse inseguro, sentando-se na mesa.
– Acho que esse “que pena” saiu diferente do que você explicou... Ah, qual é, Allan. To querendo saber da fofoca e quero saber agora! – exigiu.
– Cala a boca, Harry! – gritou, e tacou algo qualquer da mesa onde ele estava sentado.
Uma garota de cabelos e olhos castanhos, e pele rosada, se aproximou. Harry a reconheceu da seleção que acontecera há pouco. Ela se chama Carolyn Wellendorf.(N/A): Wellendorf, peguei esse sobrenome da minha madrinha, é de descendência alemã.A garota chegou perto do Allan, com uma cara de mandona e disse:
– Olha aqui, filhinho! Será que por caridade você pode fazer o favor de calar a boca? – ela falou apontando o dedo na cara do garoto, que se assustou, mas isso foi por pouco tempo, alguns segundos depois, Allan deu um sorriso de lado e falou, fazendo questão de aumentar o tom de voz:
– NÃO, DA NÃO!
– Por Merlin qual é o teu problema!? Bateu a cabeça quando era criança!? Ops esqueci... Você é ainda um bebê.
– NÃO, NÃO TENHO PROBLEMA ALGUM! E você já tomou o seu leitinho da noite? – a garota o olhou atentamente, que agora ria de sua cara e suspirou. Olhou para o céu pedindo paciência, pois a sua estava no final. Olhou para Harry e perguntou:
– Sério, como ‘cê agüenta? – apontou para o loiro que agora ria histericamente. Harry deu de ombros e falou simplesmente:
– Faço o possível – e Allan parou de rir, e o olhou carrancudo.
– Nossa, obrigado, Harry. Você é um amigão! – falou incrédulo.
– Faço o possível – repetiu, dando de ombros, novamente. Allan bufou, mostrou a língua, resmungou um, “boa noite” e foi para o dormitório, batendo os pés.
– Nossa esse aí, nem um pouco infantil. – comentou Carolyn. O moreno sorriu sarcástico, Um segundo depois ouviram um “AARREEE”, e todos levantaram-se para ver, o que havia acontecido.
Allan encontrava-se estava caído, em frente às escadarias que levavam para o dormitório feminino. Todos o olharam boquiaberto.
– Isto é que da querer entrar no dormitório feminino, seu safado – comentou Lucius, irônico.
–Eu não vi! – protestou Allan – Ninguém mandou colocarem o dormitório feminino aqui, em vez do masculino.
– Mas você é burro, hein! – disse Rodolphus, e subiu para o dormitório. Allan olhou para onde ele acabara de passar, franziu o cenho e falou.
– Eu já disse que não gostei dele?
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Lily estava na Sala Comunal de sua casa, Gryffindor, no sofá conversando com uma garota que acabara de conhecer. Seu nome era Alice. Ela aprendera muitas coisas que Alice a ensinara. Estava muito bem, quando ouviu uma voz a suas costas.
– OI, lírio – não precisou nem virar para saber de quem era aquela voz irritante. Alice olhou para cima, e viu que ela acabara de abrir um enorme sorriso, e disse.
– James! – e o abraçou.
– Ah, oi, Alice. – disse, ainda mirando Lily, com um sorriso maroto.
– Ah, você é o tal James, que Harry falou. Você é o irmão dele. E não me chame de lírio, Lily é o máximo para você.
– Ih, cara. To com dó de você... – disse Sirius – Ela falou que você é um “tal”, e o Harry é o “Harry”, gostou mais do Harry do que de você, e falou para você não chamá-la por um apelido. Ela não foi com sua cara.
– CALA A BOCA, SIRIUS! – disse James.
– Uiii! Calei! – falou e tampou a boca com a mão.
– Não preste atenção no, Sirius... Lily, né? – perguntou Remus a ruiva, que confirmou.
– Bom, tchau Alice, tchau lírio. – despediu James.
– É Evans para você e seu amigo, Black!
***************************************************************************** Já no outro dia... Harry acordou muito cansado. Demorou a cair no sono, pois seus pensamentos estavam longe, estava pensando em como seria suas aulas, do dia seguinte.
Levantou alguns instantes depois, para se levantar, foi tomar e se trocou, voltou ao quarto e viu Allan esparramado na cama, babando no travesseiro. Fez o feitiço que seu pai o ensinara, nunca tinha o testado, e pensou que aquele era um bom momento para usá-lo, usando alguém como cobaia. Pegou dois pedaços de algodão e, pois em seu ouvido. Apontou a varinha para Allan e murmurou “Sonorus”. Allan estava roncando. Por culpa do feitiço o seu ronco saiu bastante ampliado. O loiro caiu da cama assustado e sem saber o que fazer. E para sua felicidade, seu prêmio foi múltiplo. Além de acordar Allan, ele acordou Severus, Lucius e Rodolphus e Avery também. Antes que alguém pudesse reclamar, Harry saiu correndo.
Descendo para a Sala Comunal, encontra Elizabeth e Carolyn. Carolyn vira-se para ele e pergunta.
– Cadê seu amigo besta?
– Ele esta no dormitório, por isso estou aqui. Eu acordei ele e todos do meu dormitório, aos berros. E... Bom, eles não muito felizes comigo – terminou com um sorriso irônico –Vamos descer? Não quero encontrá-los aqui, aqui esta muito vazio, quero encontrá-los onde tenha muitas testemunhas.
– Claro.
– Oi, Elizabeth – a garota o olhou, e virou o rosto e voltou novamente a olhar para frente, respondeu um simples “oi” e ficou em silêncio. Até chegarem a mesa da Slytherin, Carolyn, não parava de tagarelar.
Momentos depois, Allan apareceu, e sentou em frente do Harry e entre Elizabeth e Carolyn. Seu rosto estava púrpura e fechada, olhando Harry ás vezes. Ah, to ferrado, pensou Harry, revirando os olhos. Para a felicidade de Harry, eles ficaram em silêncio por cinco minutos, mas tudo que é bom, uma hora acaba. Allan tomou fôlego e disse irritadíssimo:
– Como Harry? Como? Como que você pode me deixar lá com aqueles garotos, que tem cara de “Meu Merlin, vou ter um troço agora mesmo, perdi minha pena!”? – reclamou ele.
– Não sei do que você esta falando – retrucou Harry, segurando-se para não cair na gargalhada. Corajosamente o moreno conseguiu não sorrir.
– Ah, você sabe sim... Estou falando do Lestrange, do Malfoy O Cabeludo e o Sanepe, aquele que parece que pegou óleo de cozinha e derramou no cabelo.
– Ta bom, da próxima vez, irei colocar um feitiço para o Rodolphus não abrir a boca, o Malfoy, vou cortar o cabelo dele e o Severus irei passar um belo xampu. – falou irônico, pegando algumas torradas.
***************************************************************************** Elizabeth, Harry, Allan e Carolyn – o loiro e a moreno começaram uma briga, por um motivo que para Harry era desconhecido.
Eles estavam indo para a aula de História da Magia, com o Profº Binns. Quando Lily, Smantha e Mariah, os alcançaram. Isto fez com que Carolyn, aumentasse seu passo. Allan olhou intrigado para as costas da garota e perguntou:
– O que deu nela?
– Acho que não é normal um Slytherin andar com pessoas de outras casas – respondeu Samantha, sem dar mínima importância.
– Se quer saber, para mim isso é ridículo. – disse Harry.
– Já que ela esta lá na frente irei falar de você – falou Allan falou para Samantha – Oh my God! Você esta horrível! Você já é ruim, mas agora... Ou meu Merlin, me livre disto. – James, Sirius, Remus e Peter, se aproximaram.
– Oi, Lil – exclamou James. Lily bufou e disse:
– Não me chame assim, Potter.
– Ih, James. Ela não quer saber mesmo de você, hein! – disse Sirius – Segundo dia que vocês se conhecem e já te chama de Potter.
– Fica quieto, Sirius.
– Oi, James – cumprimentou Harry, mas pelo jeito James não o ouvira ou fingira que não ouviu, pois não dirigiu-se ao irmão quando falou:
– Ok, atém mais lírio – e saiu, mas não antes de beijar a bochecha da ruiva, que começou a falar mal de todos que a olhavam.
– Meu irmão é um chato mesmo. Só por que estou na Slytherin, ele não me cumprimentou.
– Talvez ele não tenha ouvido – disse Mariah insegura
– Ah, ta fácil. – e andou mais rápido.
A aula de História da Magia, com o professor Profº Binns, era muito lenta e confusa, poucos prestavam atenção no que ele dizia os únicos que prestavam atenção realmente era Harry, Elizabeth e Frank Longbottom – a aula era com a Ravenclaw. A única parte interessante para os outros, era que o professor entrou na sala atravessando o quadro negro. Quando muitos se viram livres do professor de história, o dia ficou mais rápido.
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Já estava no horário do jantar, e muitos já se encaminharam para o Salão Principal. James, Sirius, e Remus, estavam nas Masmorras. Sirius estava em cima de uma estatua, segurando um saco, enquanto os outros dois estavam escondidos atrás de outra estatua. Eles esperavam algo ou alguém...
Pouco tempo depois, Peter vinha da direção da Sala Comunal da Slytherin, pulando e dizendo.
– Eles estão vindo, eles estão vindo! Em Dez... nove... oito...sete... seis... cinco... quatro... três... dois...um... AGORA! – Peter estava correto, como previram, os garotos que esperavam estavam lá, agora cobertas de bomba de bosta, mas algo que não havia sido previsto era... Além de Lucius, Rodolphus e Wilkes, também estavam Harry e Allan.
– Vocês são uns ridículos, isso sim! – gritou Allan.
– O que esta havendo aqui!? – era o Profº Slughorn. Ele é, além de professor de Poções, era o responsável pela casa Slytherin.
– Esses... Alunos da Gryffindor jogaram bomba de bosta em nós – disse Rodolphus.
– Detenção para os quatro. E vocês cinco vão se limpar, o jantar vai ser servido a pouco. Ire agora comunicar a McGongall.
– Harry, me desculpe. Eu estava tentando... – James ia dizendo, mas parou quando seu irmão deu-lhe as costas. Harry, além de decepcionado, estava ardendo em raiva.
– Não cumprimenta e agora isso... Não quero suas desculpas, irmão – e voltou para sua Sala Comunal, estava imundo.
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