4 - Round One




Capítulo 4 Round One


 


- Ele nos quer na equipe dele. – Disse o homem olhando fixamente para Harry. – Ele quer nos promover e deseja nosso apoio.


Harry sentiu uma fúria dentro de seu peito. Sabia que nunca podia ter confiado em dois ex-sonserinos. Eles eram encrenca e agora iam contar tudo para o novo Ministro.


Harry levantou-se de súbito com uma expressão furiosa.


- Então não vejo motivos para vocês estarem em minha sala.


 


Draco bufou irritado e estreitou os olhos.


- Potter, acho que essa cicatriz andou afetando seu cérebro.


Harry deu a volta na mesa para encarar os dois sonserinos mais de perto. Blaise bocejou fazendo Draco sorrir.


- Potter, você não nos deixou terminar – disse Draco conjurando duas cadeiras. Blaise e Draco sentaram-se cada um em uma. Harry olhou para os dois, desconfiado e depois voltou a própria cadeira. Inspirou lentamente tentando se acalmar.


- Qual é o lance? – Perguntou Harry – Ele realmente chamou vocês para o lado “deles”?


- Chamou. – Disse Draco e crispou os lábios. – Fez uma excelente oferta e disse para lembrarmos-nos do nosso passado.


- Essa foi a parte que eu não gostei – declarou Blaise fazendo Harry rir mesmo que contrariado.


- O que vocês têm a me dizer? Ele ofereceu emprego a vocês? E daí? – Perguntou Harry.


- Nós recusamos – disse Draco orgulhoso. O queixo de Harry caiu.


- Vocês o que? – Perguntou pasmo. Blaise não pode deixar de se divertir com a expressão de Harry.


- Recusamos. – Disse Draco. Harry balançou a cabeça. – Impressionado?


- Muito! – Admitiu Harry – Uau! Eu... uau!


- Pois é, nós somos fodas. – Disse Blaise se encostando na cadeira e rindo com o próprio comentário.


- E o que aconteceu depois disso? O ministro não deve ter deixado barato! – Disse Harry agora preocupado. Mesmo que quisesse negar, estava preocupado com Blaise e Draco.


- Agora é que fode tudo – disse Draco com um pouco de tristeza. Blaise suspirou pesadamente:


- Fomos demitidos.


 


Um clarão vermelho iluminava todo o ambiente. Gritos eram ouvidos. Altos e agudos, perfuravam cada tímpano da garota fazendo querer se ajoelhar juto da pessoa e fazer aquilo parar. Mas era impossível.


Risadas foram se misturando aos gritos. Acabou deixando-se ser levada pelas risadas e riu junto.


Letícia acordou com um susto. O coração batia a mil.


- Oh Merlin! – Sussurrou a garota colocando a mão no coração e tentando aquietar-se.


- Bom dia – disse alguém ao seu lado. Assustou-se ao ver Lana mover-se graciosamente para perto de sua cama. – Pelo visto teve bons sonhos.


Letícia bufou irritada e jogou a colcha para o lado. Saiu da cama e calçou o sapato.


- Já disse para você não invadir meus sonhos, odeio isso!


- Você sabe o quanto eu amo controlar as pessoas – disse Lana sorrindo e mandando um beijo para Letícia. – Meus passatempos preferidos.


Letícia não ligou para o que ia fazer. Tacou seu travesseiro bem no rosto de Lana.


A garota olhou confusa para Letícia, mas em seguida sorriu marota.


- Não comece uma guerra, Letícia, você sabe que eu sempre ganho.


- Então ganhe essa – disse Letícia chegando perto de Lana. As duas ficaram a apenas alguns centímetros de distância. Lana sabia muito bem que a frase de Letícia tivera mais de um sentido. Se bobear mais que dois. A garota chegou perto da suposta aliada e Letícia sentiu um pouco de receio. Lana riu no ouvido de Letícia.


- Não duvide de mim. – Lana se afastou de Letícia e sorriu vitoriosa. – Por que você não se arruma e nós descemos para tomarmos um delicioso café da manhã? O que me diz “colega de quarto”?


As constantes ironias de Lana já estavam irritando Letícia.


- Vai se ferrar – disse Letícia indo para o banheiro. Lana ficou para trás rindo.


 


- Aula de Poções! Finalmente uma professora que eu gosto, embora eu ainda não tenha tido aula com essa nova professora – disse Rose sorrindo. Scorpius beijou o rosto da namorada.


- E lá vai a CDF de Poções – brincou Daniel descabelando Rose. A garota apenas lhe mandou uma careta.


A porta da sala de Poções já estava aberta. Rose entrou quase correndo e sentou-se na primeira carteira. Patrícia riu enquanto sentava ao lado da amiga. Anna sentou-se ao lado de Daniel em outra mesa. O irmão estranhou, mas não disse nada. Alvo sentou-se com Scorpius.


- Cadê a Alexis? – Perguntou Rose. Patrícia apontou para um canto no final da sala de aula. Alexis estava sentada sozinha revirando uma pena em suas mãos. – Estranho...


- Aquilo é estranho – disse Patrícia apontando para Jacob Key que acabara de entrar na sala de aula e sentara-se ao lado de Alexis. A garota não disse nada, apenas bufou e virou-se para o lado contrário de Jacob. – O que ele quer com ela?


- Eu não sei. – Disse Rose e chamou a atenção de Scorpius e Alvo. Os dois olharam para onde a garota apontava. Scorpius estreitou os olhos. Não gostava nem um pouco de Jacob, e aquilo não era novidade nenhuma.


- Bom dia – disse uma mulher saindo de dentro de uma sala. A aula era dividida com a Grifinória.


- Bom dia – responderam todos. Os sonserinos animados enquanto os grifinórios bocejavam.


- Eu sou a professora Jully Mcarter, para quem não se lembra.


Aplausos foram ouvidos de todos os sonserinos. Rose tinha um brilho nos olhos. A professora agradeceu com um meneio de mão. Além de professora, era diretora da casa da Sonserina.


- Sem mais delongas... quem saberia me dizer qual seria essa poção? – Perguntou apontando para um dos caldeirões em cima de sua mesa. Rose instantaneamente levantou as mãos e todos riram da menina. A professora sorriu gentilmente – Imagino que seja a senhora Weasley.


- Sim, senhora. E essa é a Poção Polissuco – disse Rose triunfante.


- Certo. Vinte pontos para a Sonserina – Disse a professora orgulhosamente. Rose abriu a boca para falar do que se tratava a poção, porém Jully Mcarter fez que não. – Esse será o tema do dever de casa. Quero noventa linhas sobre a Poção Polissuco.


Todos os alunos gemeram contrariados. Quero dizer... quase todos. Rose deu um pulo no lugar e começou a anotar várias ideias. Patrícia fez uma expressão de nojo, mas curvou-se para ver o pergaminho da amiga.


Rose tirou o pergaminho de perto de Patrícia.


- Faz o seu – disse Rose sorrindo. Patrícia bufou contrariada e cruzou os braços.


- Muito bem... para dar início as nossas aulas, hoje vocês farão uma poção bem simples...


A aula se seguiu normalmente. Rose anotava cada coisa que a professora dizia. Scorpius ria da namorada, mas seguia o mesmo padrão.


 


- Vocês acreditam que ela já passou dever de casa? – Perguntou Rose em êxtase quando saíram da sala de Poções. – Ela é demais!


Todos da turma riram de Rose. A garota corou.


- Qualquer professor de Poções para você é demais – disse Daniel e todos concordaram.


- Mas Poções é uma matéria fundamental para nossa formação. Como vocês pretendem se formar se...


- Acredita nisso? – Perguntou uma voz bem alta no corredor e Rose calou-se. – Ela fica feliz porque finalmente uma professora gostou dela.


Risos.


Rose e a turma de Poções que seguia para o mesmo caminho viraram-se. Lana Miller vinha seguida de Jason Miller, Jacob Key – que havia se juntado a eles – e Letícia White.


Rose encarou sem entender Letícia, mas essa apenas desviou o olhar.


- O que você disse? – Perguntou Rose cruzando os braços. Lana sorriu afetadamente.


- Eu falei que finalmente um professor gostou de você. – Repetiu Lana. Rose sentiu raiva borbulhando dentro de si. Alvo estreitou os olhos para Lana.


- Muitos professores gostam da Rose – disse o garoto na defensiva. Lana o encarou por alguns minutos, como quem olha para um verme.


- Não foi o que eu soube ao conversar com Georgia Jones. Segundo alguns deles, você era uma pessoa bem irritante a sabe tudo que decora cada palavra dos livros em que estuda.


- Suaaa! – Rose tentou partir para cima de Lana, porém Scorpius a segurou pela cintura. Lana sorriu divertida.


- Pois é, quando não temos argumento passamos para a dor física. Não tem como negar que você é uma chata que pensa que sabe demais, mas que na verdade... não sabe de nada? – Perguntou Lana chegando mais perto do grupo. Rose riu da garota.


- Você pensa que eu não sei o que pessoas como você pretendem fazer ou o que fazem? Está muito errada – disse Rose. Lana encarou a garota e riu.


- Coitada... tão chata e ao mesmo tempo... tão burra.


- Agora já chega! – Rose pegou a varinha e conseguiu se soltar de Scorpius, porém Daniel e Alvo conseguiram puxar a amiga. Lana nenhuma vez tocara na varinha. Somente Jason que pegara a própria, mas não pretendia brigar.


Lana sorriu para Scorpius e em seguida para Anna. Anna estranhou e franziu o cenho.


- Você deveria rever seus conceitos de amizade – avisou Lana para Anna. (N/a: =O Rimou! Hehehe). – Sabe, tem muitas pessoas bem melhores que saberiam te valorizar melhor.


Anna corou fortemente enquanto Lana sorria pra a garota, em seguida virou-se para Scorpius.


- Fazia anos que eu não te via – disse com um toque de malícia na voz. – Você cresceu Scorpius, mas não pense que eu tinha me esquecido de você. Você é uma pessoa bem difícil de se esquecer.


Pronto. Conseguira o que queria. Um bolo de alunos já estava vendo a cena, inclusive alguns do sétimo ano da Grifinória que agora tinha aula com o pessoal da Sonserina da mesma série.


- VADIA PUTA! – Gritou Rose conseguindo se soltar dos amigos. Não precisou usar a varinha. Partiu para cima de Lana a esganando e a derrubando no chão.


Lana – pega de surpresa – apenas tentou tirar as mãos de Rose do próprio pescoço. Jason olhava, atônito, a reação de Rose. A irmã estava ficando roxa. Não podia lançar um feitiço na ruiva sem ter as chances de acertar a irmã.


- MORRA VADIA DE QUINTA CATEGORIA! – Gritou Rose enquanto socava o rosto de Lana. Um som de algo sendo quebrado foi ouvido enquanto o nariz de Lana começava a sangrar.


- Já chega barraqueira! – Exclamou Lana recuando a mão e acertando o punho bem no olho de Rose, que deu um grito e afrouxo um pouco as mãos. Lana aproveitou a deixa e rolou pelo chão com Rose. Berros eram ouvidos enquanto os amigos tentavam tirar uma de cima da outra. Mas elas se revezavam nos chutes, tapas e socos e era perigoso tentar se meter ali.


- O QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI? – Berrou Jully Mcarter saindo de sua sala logo ao lado. Lana e Rose olharam assustadas para a professora e levantaram imediatamente. Lana tinha o nariz sangrando e possivelmente quebrado. Roxos em todo o corpo da garota eram vistos. Seu cabelo estava em péssimo estado e uma sobrancelha havia sido cortada. Rose não ficava para trás: tinha um olho roxo, um corte no lábio inferior e mancava enquanto tentava se manter em pé. Scorpius foi até a namorada e a amparou. Jacob tentou fazer o mesmo com Lana, mas a garota cuspiu sangue no chão e lançou um olhar ameaçador dizendo claramente que não precisava de ajuda.


Vários alunos observavam a cena. A Prof.Mcarter olhou de uma aluna para a outra.


- Estou decepcionada. Duas alunas da Sonserina brigando como duas trouxas descontroladas! – Disse séria e autoritária. Rose abaixou a cabeça, envergonhada, porém Lana empinou o queixo. – Cinquenta pontos descontados da Sonserina para cada uma.


Vários sonserinos reclamaram da injustiça que estava tendo ali. Rose sentiu os olhos queimarem com lágrimas de raiva, tristeza e humilhação.


- Eu não esperava isso de você, senhorita Weasley – disse a prof.Mcarter fazendo agora as lágrimas de Rose rolarem livres. – E senhorita Miller, já para a minha sala.


- Por que eu? – Perguntou Lana com raiva. Rose apenas continuou de cabeça baixa.


- Você acha que eu não sei muito bem quem começou essa discussão? – Perguntou a professora rindo. – Você minha cara é o tipo perfeito para isso. Anda, para minha sala agora. Todos que tiverem aula comigo aguardem no corredor. E Weasley? Mandarei uma carta aos seus pais informando do que aconteceu, dessa vez você escapou de uma detenção. Quanto a você, Miller... não posso dizer o mesmo.


Lana lançou um olhar de puro veneno para Rose antes de entrar na sala da professora. Rose mordeu o lábio inferior tentando conter as lágrimas.


- Todo mundo para suas tarefas! – Exclamou a professora dispersando os alunos, que cochichavam a respeito da briga.


- Vamos à Ala Hospitalar – disse Patrícia chegando perto da amiga e passando a mão em seu cabelo.


- Vamos Rose, eu te levo. – Scorpius colocou o braço de Rose em seus ombros. Alvo fez o mesmo do outro lado. Anna olhou preocupada para Rose, porém a ruiva apenas estreitou os olhos.


- Depois nós iremos conversar – disse Rose por fim. Anna engoliu em seco. Daniel encarou bem a irmã e seguiu os companheiros. Anna foi mais atrás um pouco envergonhada.


Os que ficaram no corredor estavam agora em silêncio, absoluto, esperando a próxima aula com uma irada prof.Mcarter.


Letícia encostara-se a parede com Jason ao seu lado. Do outro lado, Débora e Rachel a encaravam – ambas com os braços cruzados sobre os peitos e os olhos indagadores. Letícia fingiu não reparar e começou a conversar com Jason. Porém o garoto não lhe respondeu nada, apenas ficou calado observando a própria varinha. Letícia bufou e saiu de perto daquela cena.


 


- Ela anda muito estranha comigo – disse Rose para Scorpius. Os dois estavam sozinhos na Ala Hospitalar. Rose confidenciava para o namorado suas suspeitas. – Acho que aquela Miller está fazendo a cabeça dela. Você reparou que a vaca nem veio para a Ala Hospitalar?


- Mas a Anna veio até aqui – disse Scorpius sem entender. Rose revirou os olhos.


- Estava me referindo a Miller. Por falar nela... de onde você a conhece? – Perguntou Rose. Scorpius engoliu em seco antes de responder:


- Meu pai é amigo dos pais dela. – Explicou pacientemente. – Lembra das viagens que meu pai tinha para a Bulgária e outros lugares? Bem, eu ia junto e encontrava-me com ela e o irmão. Eles pareciam ser legais, mas acho que me enganei. Eu era criança, nós brincávamos e tal. Mas eles mudaram demais.


Rose sentiu uma pontada de ciúmes, mas não disse nada. Viu de rabo de olho dois vultos se aproximando.


- Posso saber o que fazem aqui? – Perguntou Rose sorrindo para Dominique e Roxanne. Dominique sorriu marota.


- Viemos roubar poções e nos mantermos drogadas – disse divertida indo até a prima. – Como você está?


- Estou muito bem – disse Rose sorrindo para as primas. – Eu já queria ter ido embora, mas a enfermeira cismou que eu deveria ficar. Aff... foi só uma briga saudável.


Dominique riu da prima.


- Briga sempre é saudável, garanto primona. Seja bem vinda as arenas. – Disse sorrindo. – Estou orgulhosa.


- Obrigada. – Agradeceu Rose. Scorpius suspirou derrotado.


- Não dê ideia, Dominique Weasley, você não é a mais indicada para isso.


Dominique riu de Scorpius e sentou-se ao lado de Rose.


- Eu e a Roxanne queríamos te mostrar algo – disse Dominique estendendo o jornal que ela e Roxanne haviam discutido a matéria algum tempo atrás. Rose pegou, interessada, no Profeta Diário e começou a ler rapidamente. Scorpius tentava acompanhar as palavras que saiam da boca de Rose, mas começou a ficar zonzo e desistiu. Esperou para conseguir pegar o Jornal da mão de Rose e lê-lo.


- Isso é impossível. – Disse Rose eufórica – Azkaban não estaria assim sem a intervenção do Ministério. Da última vez que esteve agitada foi por causa de Voldemort, e não temos mais um cara sem nariz caminhando por aí.


- Mas temos um com nariz – disse Dominique sabiamente. – E ele respira muito bem, fato. Está vivinho da silva.


- Temos que tomar cuidado Scorpius – disse Rose nervosa. – E começarmos a fazer algo.


- Como é que é? – Perguntou Scorpius sem entender. – Nós fazermos algo?


- É! Não pudemos entrar para a Ordem da Fênix, mas... – Rose sorriu vitoriosa e Dominique imaginou uma lâmpada se acendendo em cima da cabeça da prima. – Falo com vocês depois sobre isso.


Os três olharam curiosos para Rose, mas ela não parecia estar mais presente. Apenas sussurrava algo para si mesma.


 


- Alvo – Anna e Alvo estavam sentados no jardim. Os dois haviam acabado de visitar Rose.


- Fala Annita – brincou Alvo dando um beijo na bochecha de Anna. A garota sorriu, mas logo voltou a ficar séria. Estavam sentados em baixo de uma árvore perto da Floresta Proibida.


- Você mentiria para mim? – Perguntou Anna fazendo Alvo tomar um susto.


- Se eu mentiria para você? – Perguntou o garoto e Anna fez que sim. – De onde você tirou isso?


- Você não me respondeu! – Teimou Anna nervosamente. Alvo olhou espantado para a garota.


- É claro que não! Pra que eu mentiria para minha melhor amiga e namorada? – Perguntou sorrindo gentilmente. Aqueles sorrisos derretiam qualquer coração.


- Hm... Não sei. É apenas uma pergunta. – Disse Anna dando de ombros. Alvo estreitou os olhos.


- Você está desconfiando de mim? – Perguntou o garoto fazendo Anna tomar um susto.


- Claro que não! Eu não falei isso. – Disse, arrependida por tomar naquele assunto.


- Mas você perguntou se eu mentiria para você, isso insinua que você acha que eu já menti. – Alvo parecia um pouco magoado – Você não confia em mim?


- Não é isso, Al! Pelo amor de Merlin, não me entenda mal! É só... só... paranóia de namorada.


- Eu te conheço, Anna, você nunca foi assim – disse Alvo sério. Anna corou e desviou os olhos. – Você está me escondendo algo.


- Não, não estou – teimou Anna ficando vermelha.


- Está sim, e a prova disso é que está sem coragem de me encarar nos olhos – disse Alvo colocando a mão no rosto de Anna e a fazendo olhar para seu rosto. – O que houve?


- Ah! Eu já disse que não aconteceu nada! Eu hein, às vezes essa sua mania de se preocupar demais me irrita – disse Anna levantando e saindo de perto de Alvo. O garoto parecia extremamente chateado e deitou-se no chão. Já estava cansado desses ataques de Anna falando de seus defeitos e de que não gostava de muitas coisas no garoto.


 


Lana, que estivera um pouco mais dentro na Floresta Proibida, ouvira a conversa.  Estalou os dedos e esfregou uma mão na outra.


- Bingo – disse sorrindo divertida. Olhou para seu acompanhante e estalou os dedos. – Você sabe o que fazer.


Jason deu um sorriso malicioso antes de sair pelo outro lado da floresta, um pouco distante do lugar que Alvo estava.


 


- Trouxaaaa! – Exclamou Patrícia para o namorado. Daniel sorriu divertido enquanto a segurava pela cintura e a virava para si.


- Nós não vamos estudar! – Disse com certeza na voz e beijou Paaty delicadamente nos lábios.


- Trouxaaa! Estudar é bom – disse Patrícia rindo. Daniel sorriu e suspirou.


- Primeiro: trouxa tem dois significados e eu sou um bruxo! Segundo: estudar é uma porcaria, principalmente se for na Sala Precisa e se for Poções.


- Ok, então vamos estudar em alguma sala mesmo. – Disse a garota colocando os dois braços em volta do pescoço de Daniel. – Você é quem decide.


- Hm... sou mesmo? – Perguntou beijando Paaty nas bochechas e no queixo.


- Não! – Exclamou sorrindo. – Eu estava zoando com a sua cara. Você realmente acha que eu vou deixar você escolher o lugar em que vamos estudar? – Perguntou rindo. – É capaz de você escolher da Dedos-de-Mel. Vamos, temos muito trabalho.


Paaty puxou Daniel – que estava bastante relutante.


Aquele era o típico casal que constantemente brigava por coisas bobas como ciúmes ou bobagens do dia a dia, mas estava sempre unido e feliz com a vida. Patrícia Melo era super diferente de Daniel Zabine, começando pelo sangue e terminando nos temperamentos e viviam enfrentando certas situações desagradáveis, mas sempre davam a volta por cima. Não ficavam brigados por mais de um dia.


 


- Wow! Quanto ódio – disse alguém fazendo Anna se virar. A garota andava sozinha pelos corredores da escola. Virou-se e viu Jason sorrindo para ela. Acabou sorrindo instintivamente.


- Olá – disse acendo. Jason considerou uma boa oportunidade para se aproximar da garota.


- Olha, eu queria pedir desculpas em nome da minha irmã para você – disse Jason suspirando. – Ela falou aquilo na hora da briga, mas era porque estava nervosa e ela acha você uma boa pessoa.


- Jura? – Perguntou Anna se surpreendendo. A garota sorriu para Jason. – Bem... erh... agradece a ela.


- E ela se preocupa com suas amizades. Ela disse que gostou de você desde o momento que te viu, mas que não se aproxima demais por causa da ruiva.


- Por causa da Rose? – Perguntou Anna e Jason fez que sim.


- Sinto muito se sou eu quem tenho que dar esse tipo de recado. Eu acho terrível, principalmente fofocas. Odeio fofocas, então, me desculpe. – Disse Jason fingindo estar triste e chegou mais perto de Anna. A garota sentiu um arrepio com a proximidade do garoto. Jason olhou para Anna, ainda com a cabeça abaixada. A voz rouca agora estava profundamente grave:


- Você parece ser uma pessoa incrível, e nós apenas gostaríamos de conhecer pessoas novas. Eu te achei uma das garotas mais interessantes que eu conheci em Hogwarts – admitiu passando as mãos no cabelo. Anna ficou calada apenas observando Jason. O garoto suspirou se afastando.


- Desculpe, eu não deveria dizer isso, você tem namorado. É óbvio que eu estou fazendo o papel de um vilão. Desculpe.


- Não! Tudo bem! – Disse Anna apressadamente. – Gostei de saber sua opinião sobre a minha pessoa.


Jason sorriu sedutoramente e pegou a mão de Anna. A garota sentiu certo receio, mas tudo o que Jason fez foi levar a mão da garota até seus lábios e depositar um singelo beijo na mesma.


- Obrigado por me permitir a dizer o que penso de você – disse Jason ainda com o sorriso. Anna corou violentamente. – Foi um prazer falar com você.


- Eu... erh... digo o mesmo. – Disse Anna vendo Jason se afastar. Quando o garoto virou em um corredor, Anna se deu conta de que duas pessoas a encaravam.


A garota engoliu em seco enquanto via Patrícia e Daniel a fuzilando com os olhos. Anna sentiu um tremor nas pernas.


- Não é nada do que vocês estão pensando.


Patrícia não respondeu. Apenas deu meia volta e foi embora. Daniel foi ao encalço da namorada.


 


- Para onde você vai? – Perguntou Lana ao ver o irmão caminhando apressado.


- Aula de Adivinhação – disse Jason. Lana revirou os olhos.


- Maninho, aquela merda não serve para nada. Sai logo daquela aula e tenha um tempo livre.


- Não, obrigado – disse Jason quase correndo. Lana o acompanhou.


- Então, tem novidades para sua irmã querida? – Perguntou pegando no braço de Jason. O garoto se virou e sorriu para Lana.


- Muitas.


- Conseguiu fazer o que queria? – Perguntou Lana sorrindo. Jason fez que sim.


- E o melhor foi que dois amigos dela viram a cena.


- Bravo! – Lana bateu palmas. – Tinha que ser um Miller. Então, mais alguma novidade?


- Descobri que Anna Zabine é a capitã do time de quadribol da Sonserina e que está faltando jogador. Ou seja...


- Você é um gênio – disse Lana com orgulho. – Só perde para a irmã. Bom... até mais. Boa aulinha.


Lana virou-se e caminhou para longe de Jason. O garoto ficou um tempo encarando a irmã e depois voltou a andar.


- Pois é, se bobear eu sou mais inteligente que ela. – Disse chegando até a sala de aula. A sorte é que a maioria das pessoas não faziam Adivinhação, então ninguém enchia o saco do garoto.


Jason sentou-se bem ao fundo da sala e pegou seu material. Pelo visto mexeriam com bolas de cristais naquela aula. O cheiro da sala o deixava um pouco zonzo.


- Olá queridos – disse Trelaney entrando na sala. Aquela mulher não morre cedo!


Jason não respondeu como o resto da turma. Apenas bufou e ficou encarando a professora. Adivinhação em Hogwarts era uma palhaçada sem tamanho.


- Hoje iremos ver nosso futuro em bolas de cristais – disse a professora parecendo uma lunática. Jason ergueu uma sobrancelha. Eles iriam rever, era o que ela queria dizer!


- Então, vocês já sabem o que fazer – continuou a professora. – Podem começar. Na realidade... pegarei um exemplo na turma e veremos o futuro dessa pessoa.


Várias pessoas bufaram, mas outras ficaram mais atentas com medo ou expectativa de serem escolhidas.


- Hm... que tal... Jason Miller? O novo aluno? – Perguntou a professora com os olhos brilhando. Jason bufou ao ver todos o encarando e a professora encaminhando-se para onde estava o garoto.


- Tem como fugir? – Perguntou o garoto fazendo a turma rir. Ele olhou para uma garota sentada perto dele. – Não, eu falo sério.


A garota fez que não com a cabeça. Jason bufou irritado ao sentir a professora sentando-se ao seu lado.


- Muito bem querido, concentre-se bem - disse a mulher começando a visualizar a bola de cristal. – Me diga Jason, o que você vê?


Jason revirou os olhos, mas se inclinou para a frente para poder ver. Começou a olhar para a fumaça branca dentro da bola até que começaram a aparecer formas.


- Hm... eu vejo... – começou o garoto tentando visualizar. – Eu não sei o que eu vejo.


- Vamos, eu te ajudo – a professora chegou mais perto do garoto e começou a ver. – Uma fase bem difícil de escolhas – começou a mulher com tom de melodrama.


- Jura? Como vai ser? Eu vou ficar na duvida entre ovos no café da manhã ou panquecas? – Perguntou fazendo vários alunos rirem. Ele amava Adivinhação, mas aquela professora era uma fraude. A professora não respondeu.


- Parece que terá grandes confusões no futuro... oh!! Uma forma geométrica – exclamou assustando Jason. O garoto olhou bem para a bola de cristal e realmente viu um...


- Triângulo? – Perguntou tentando entender. – Minha vida virou um triângulo agora?


Dessa vez o garoto estava realmente atento as previsões que pareciam meio loucas.


- Não sei o que significa, só você saberá querido – disse a professora. – Vamos ver mais um pouco... interessante...


- O que? – Perguntou Jason estreitando os olhos na direção da bola.


- Vejo dois elementos...


- Dois elementos? – Perguntou Jason sem entender. – Tipo, a terra, o ar?


- Sim, mas aqui seriam Gelo e... Fogo.


- Fogo e Gelo? Que maluquice é essa? – Perguntou Jason perdendo a paciência. – Só falta dizer que você vê uma pomba branca voando dentro da minha bola de cristal!


- Não... mas eu vejo uma biblioteca com uma garota de cabelos ruivos, sentada...


- Agora já chega! – Interrompeu Jason perdendo completamente a paciência. – Minha irmã tinha razão! Essa aula é uma babaquice completa!


Dizendo isso o garoto se afastou da mesa e pegou sua mochila deixando para trás uma professora pasma e uma turma de alunos super confusos.


- Professora maluca! – Disse Jason bufando e passando as mãos no cabelo. – Decisões difíceis, triângulo, fogo e gelo, ruiva na biblioteca, que coisas são essas? Ela só pode ter fumado uma ervinha antes de ir para a aula. Professora retardada... acho que ela andou me seguindo. – Jason estancou no próprio lugar ao lembrar-se de Roxanne na biblioteca. – Essa bruxa anda me seguindo. Que vaca escrota e...


- Dá pra você sair da frente? – Perguntou uma voz nada simpática atrás do garoto. Jason virou-se assustado quase derrubando Roxanne Weasley.


- VOCÊ? – Gritou o garoto tomado de pânico. Roxanne arregalou os olhos.


- Não. Merlin! – Disse Roxanne crispando os lábios.


- Pensei que ele fosse mais... macho e tivesse barba. – Disse Jason analisando Roxanne. A garota corou.


- Pois é, mas não tem. Resolvi fazer minha barba antes de sair de casa e tomei um pouco de hormônios femininos.


- Andou treinando respostas com a sua prima? – Perguntou Jason divertido. Roxanne corou violentamente.


- Oras! A Domi não fica me ensinando foras! – Disse tomada de ódio. – Temos coisas melhores para fazer...


- Aposto que tem – concordou Jason com uma ironia tão forte que Roxanne se irritou, pisando no pé do garoto. – Porra! Voltamos aos velhos hábitos!


- Olha a boca, playboy – disse uma voz atrás dele o fazendo virar-se assustado novamente.


- Tiraram o dia para me atazanarem? – Perguntou Jason para Dominique. A garota sorriu friamente.


- Nada me agrada mais do que irritar um sonserino, como você acertou meu plano maquiavélico? Fiquei horas analisando os possíveis erros e você acerta na lata assim? – Perguntou Dominique e suspirou. – Droga, terei que pensar em outro plano. Talvez eu pegue o chicote da Feiurinha Terrorista emprestado.


Jason olhou maroto para Roxanne e a garota sabia que ali tinha.


- Isso – falou apontando para Dominique – é uma verdadeira resposta de um mestre ou mestra de ironias.


- Vai se ferrar, garoto – disse Roxanne visivelmente alterada. – Eu não perco meu tempo formulando respostas e tentando acabar com os outros com uma simples frase.


Dominique colocou a mão no lugar onde ficava seu coração e olhou tristemente para Roxanne.


- Agora ofendeu. – Disse se esforçando para não rir da cara de culpa da prima.


- Eu não te encaixei nisso, Domi – disse Roxanne tentando se desculpar.


- Eu não precisaria formular uma frase para acabar com você – garantiu Jason – eu acabaria falando uma palavra só.


- Tenta – disse Roxanne chegando mais perto de Jason. Dominique fez um bico e fingiu não olhar a cena. A garota tinha um sorriso brincando nos lábios. Jason olhou para Dominique e depois para a prima da garota.


- Vadia - disse Jason sorrindo malicioso. Roxanne crispou os lábios com raiva, mas Dominique deu de ombros.


- Eu sei que eu sou, mas não precisa jogar na cara – disse a loira tentando amenizar o clima. – Nossa noite deveria ter ficado em segredo.


- Está vendo? – Perguntou Jason apontando novamente para Dominique. – Isso é uma verdadeira resposta a uma simples palavra. O máximo que você conseguiu fazer foi crispar os lábios para não me matar enforcado.


- Oras, seu!!!! – Roxanne não respondeu. Apenas se afastou dos outros dois e voltou o caminho que estava fazendo a alguns minutos atrás. Jason olhou para Dominique, e a garota passou a língua nos lábios de forma maliciosa.


- Agora sou só eu e você, você e eu – brincou Jason tão malicioso quanto Dominique. – O que quer fazer?


Dominique deu um sorriso sinistro.


- Comer chocolate – disse a garota fazendo Jason franzir o cenho.


- Hein? – Perguntou o garoto vendo Dominique abrir a mochila que carregava e tirar uma barra de chocolate de dentro da mesma.


- Delícia! – Disse Dominique sorrindo com gosto. Mordeu um pedaço da barra e estendeu para Jason.


- Está afim? – Perguntou sorrindo marota. Começou a rir da cara de incredulidade de Jason. – Anda playboy, eu não a envenenei.


- Eu sei, Barbie, mas estou tentando ver o que você tem em mente.


- Te lambuzar de chocolate, fazê-lo ir até minha casa de doces na floresta proibida, o engordar até não poder mais. Depois te mato e faço uma pequena canja para o meu jantar.


- Canja é feita de galinha – lembrou Jason sorrindo divertido. Dominique piscou o olho.


- Exato. – Disse Dominique ainda com a barra estendida.


- Não – disse Jason sem ao menos agradecer. Dominique ergueu a sobrancelha, e com um sorriso malicioso, levou a barra de chocolate até a boca dando uma pequena mordida enquanto fechava os olhos e gemia fingindo estar satisfeita. Jason não sentiu a hora em que sua boca começara a abrir um pouco. Dominique abriu somente um olho e espiou Jason.


- Não sei se você pretende me comer ou comer o chocolate.


Jason sorriu malicioso enquanto chegava perto de Dominique. A garota não deu nem um passo para trás. Continuou a encarar Jason como se o desafiasse. Já estavam a centímetros de distância.


- E se eu disser que quero os dois? – Perguntou próximo ao ouvido da garota. – E juntos?


- Vou dizer que... – Dominique parou para pensar enquanto fingia dar um suspiro e mordeu o lóbulo da orelha de Jason. – Eu diria que você é um reprimido sexual.


- Como é que é? – Perguntou Jason sem entender e afastou-se um pouco da garota. Dominique riu do susto de Jason.


- Playboy, está na cara que você está se auto reprimindo em relação a minha prima.


Jason estreitou os olhos para Dominique e por fim balançou a cabeça.


- Eu repito: como é que é?


- É sendo – disse Dominique por fim e não pode deixar de rir. – Você está afim de dar uns pegas na Roxanne.


- Se você não reparou, eu e ela não nutrimos um amor muito profundo nem uma paixão.


- Na realidade vocês não sabem o que nutrem. Vocês pensam que é ódio, mas na verdade é uma sede de sexo envolvida com tesão e vontade de reprodução.


- Ter filhos? – Perguntou Jason sem entender. – Credo Weasley.


- Não me chame mais de Weasley – pediu Dominique prendendo o riso. – Vai que você me confunde com minha prima e tenta me agarrar. Não vai ser legal, playboy. Eu posso tirar vantagem.


- Te chamo agora do que então? Barbie? Ser de cabelos loiros e com um alto índice de palavrão e safadeza?


- Andou roubando os seus próprios apelidos? – Perguntou Dominique rindo. – Acho que Dominique já está de bom tamanho.


- Hm... não obrigada. – Disse Jason por fim.


- Alguma coisa contra meu nome, playboy?


- Eu só chamo os outros pelo nome quando há certa intimidade.


- Poxa – Dominique começou a chegar mais perto de Jason. – Pensei que depois de ter me chamado de vadia e ter relembrado aquela noite eu já fosse intima sua.


Jason riu divertido.


- Não enche, Barbie.


Dominique suspirou resignada.


- Beleza então, não sou mulher de implorar, playboy. Também não gosto de seu nome. É nome de puto de esquina – disse Dominique se afastando. – E lembre-se: COLOQUE ESSE TESÃO PARA FORA.


Jason arregalou os olhos ao ver as pessoas que passavam olharem para ele de forma assustada. O garoto sorriu malicioso.


- SÓ SE FOR EM VOCÊ. – Gritou em resposta. Sabia que Dominique deveria estar sorrindo, mesmo não vendo a expressão da garota. E acertou em cheio, porque a ouviu gritar em seguida:


- A QUALQUER HORA, PLAYBOY.


Jason riu enquanto voltava a andar para longe das pessoas que o encaravam de boca aberta. O garoto revirou os olhos e bufou contrariado. Aquelas pessoas tinham mentes tão pervertidas! É claro que ele era um santo e que nunca ia fazer nada demais!


 


***


 


N/A: TCHARAM! Cap4 pra quem pediu (implorou, estrebuchou, chorou etc etc e etc...).


Uahsuhuashusahuas Então gente...


Vamos responder no geral os coments. Primeiro: vocês viram que eu sumi, porque agora que o terceiro ano começou, sim meus amigos, eu estou fudida.


Segundo: Obrigada mesmo pelos incentivos e tal, e por não julgarem os personagens. Algumas pessoas até vieram falar comigo e tal, mas é naquela hora eu precisava desabafar *_* Mas agora eu estou contente e ninguém me abala. NINGUÉM SEGURA MINHAS ESTRUTURAS! (??) Liga não, eu não estou legal hoje. Fiquei cantando: VIVER, E NÃO TER A VERGONHA DE SER FELIZ, CANTAR E CANTAR E CANTAR... BLÁBLÁBLÁ... vocês entenderam.


Terceiro: Vão aparecer personagens novos, sim, eu já aviso desde já. E eu quero ver o pessoal tentando adivinhar o que o Ted vai fazer ;D


Quarto: Nha... Cecília ama vocês! Eu precisava dizer isso! *_*


Quinto... Vamos pensar bastante pra não fazer feio... Estou vendo leitores novos, OIE GENTE, BEM VINDOS AGAIN! E pros velhos, acompanhem a fic senão morrem! Ò.Ó Em sete dias, após esse “chamado” vocês irão... rir da minha cara. O.õ


E olha... sobre a Domi e o Jason que vai ter gente com vontade de me matar... vocês ainda vão desejar muito me ver morta! Husahuashuhasuash Porque ainda temos Rox e Jason. E eu não posso dizer com quem ele acaba, mas eu sou péssima em mistérios. AFF!


Bem... é isso.


Agradecimentos: Suzana Sayumi Yamaguchi, Leeh Malfoy, Waal Pompeo, Luiza W. Potter, Mimi Potter, ana carolina pereira da costa, Júlia Griebeler, Lalli.Fujin, Anna.Weasley , Anelim Black, Jujuba Marangon, Jenny Parkinson, Olívia Mirisola, Leeh Malfoy, Lara Zabine Pena, Quézia, Ana Potter, Lívia G., Éris, Rachel Weasley-Potter.


É isso aí pessoal!


Beijinho beijinho sabor Jason Miller,


Ciça Potter ;******

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