1 - Nova Sonserina





Green’s II: A Armada Das Cobras


Capítulo 1


Nova Sonserina


 


O trem acabara de chegar à estação. Os novos alunos já iam de barco para Hogwarts enquanto os antigos pegavam suas carruagens. Jason e Lana saltaram do trem e caminharam entre a multidão com Jacob. Os três pareciam estar de saco cheio de estar ali.


Mais atrás deles Lílian, Hugo, Dominique, Fred II e Roxanne conversavam animadamente.


Jason mexia com a varinha entre os dedos e por falta de reflexo acabou deixando-a cair. O grupo, que estava atrás dele, parou. O garoto se abaixou para pegar a varinha, ao mesmo tempo em que uma ruiva fazia o mesmo. A ruiva foi mais rápida fazendo Jason recuar a mão e observar sua varinha sendo pega pela garota.


- Aqui – disse Roxanne estendendo a varinha. Jason mirou a garota dos pés à cabeça. Roxanne sentiu que corava, porém manteve a pose com a varinha estendida. – Não vai pegá-la? Devo ficar com ela?


Jason não respondeu. Apenas pegou a varinha virando-se e voltando a andar.


- Sua mãe não lhe ensinou modos? – Perguntou Dominique no ímpeto. Jason ergueu as sobrancelhas virando-se para ver a garota que falara com ele. Lana encostara-se na mala e Jacob a segurava pela cintura.


- Por um acaso foi você quem pegou a varinha? – Perguntou Jason para Dominique. Como a garota não respondeu, Jason sorriu vitorioso. – Foi o que eu pensei.


- Mas fui eu quem pegou  – disse Roxanne com desprezo -, o mínimo que você deveria fazer era me agradecer. Minha prima tem razão, você não tem modos não?


- Não. Que bom que nos entendemos. Faz o seguinte – disse o garoto se aproximando de Roxanne. A garota recuou. – Da próxima vez deixa que eu pego minha varinha.


- Da próxima vez nós enfiamos ela no seu rabo – disse Lílian, e Hugo arregalou os olhos.


- Lily – sussurrou o garoto enquanto Jason os encarava. O moreno não respondeu, apenas deu as costas ao grupo e voltou a andar. Fred bufou irritado.


- Nunca mais faça favores a ele, Rox – disse para a irmã mais nova -, um babaca de primeira.


- Percebi isso – Roxanne parecia irritada. Apenas pegou suas coisas e voltou a andar. Dominique ia ao lado da prima. As duas ficaram caladas o resto do caminho.


***


- Fiquei emocionada – disse Lana para o irmão ao entrarem em uma carruagem. – Já fez amizade? Nossa, eu fico impressionada em saber que meu irmão é tão social.


Jason sorriu irônico na direção de Lana. Lana se virou para fechar a porta da carruagem quando viu um grupo que lhe interessou.


- White? – Chamou fazendo as duas primas se virarem. Rachel a encarou sem entender nada, Letícia a encarou, cansada. Débora apenas ficou olhando para as duas.


- Que foi? – Perguntou Letícia fazendo Rachel a olhar, incrédula. Débora reagiu da mesma forma. Desde quando ela conhecia aquela garota?


- Por que não vai conosco? – Perguntou Lana dando o sorriso mais falso que conseguiu. Rachel franziu o cenho e olhou para dentro da carruagem. Jason a encarava, o que a fez ficar vermelha. Jacob apenas olhava para o teto.


- Acho que não – disse Letícia dando as costas. Lana deu uma risadinha fria, a garota não estava acostumada a ser desobedecida.


- Vamos White, terei que te obrigar? – Aquilo poderia ser visto apenas como uma brincadeira, mas o tom de ameaça fez Letícia ficar alerta. A garota bufou irritada.


- A Rachel e a Débora vêm comigo – disse a garota por fim. Lana olhou para as outras duas e depois sorriu friamente.


- Serão muito bem vindas – disse com tom sarcástico. Rachel arregalou os olhos tentando entender a garota. Letícia olhou para a prima e fez um aceno com a cabeça. Em seguida encaminhou-se para a carruagem.


Ao entrar, Letícia sentou-se afastada de Jason. Débora sentou ao lado de Lana, e Rachel de Jason. O garoto ainda a analisava o que a fez corar mais ainda. Jason estendeu a mão para Rachel.


- É um prazer – disse com a voz rouca de sempre. Letícia revirou os olhos enquanto Débora e Rachel sentiam arrepios com aquela voz. Rachel o encarou e estendeu a mão. Jason a segurou com delicadeza levando-a até os lábios e a beijando.


- Satisfação – disse Rachel e Jason a encarou sem entender. A garota deu de ombros – Prazer é só para os íntimos.


- Espero que fiquemos íntimos logo, logo. – Rachel arregalou os olhos e virou-se para o outro lado. Lana riu – um riso baixo e que fez os cabelos de Débora se arrepiarem.


Lana colocou a mão no bolso da calça e tirou um maço de cigarros. Letícia a encarou, incrédula.


- Você sabe que é proibido fumar em Hogwarts. – Lembrou Letícia. Jason riu e pegou um cigarro com a irmã.


- Estamos em Hogwarts? – Perguntou o garoto e não esperou a resposta, apenas colocou o cigarro na boca e o acendeu com magia.


- Tsk tsk, Lana Miller – repreendeu Jacob gargalhando. A garota deu de ombros.


- Foda-se – respondeu a garota acendendo o próprio cigarro.


Rachel tossiu incomodada com o cheiro do cigarro. Lana não esperou mais: curvou-se para frente fingindo se ajeitar e soprou uma nuvem de fumaça no rosto de Rachel. A garota tossiu mais ainda cobrindo o nariz com a capa que usava.


- Vai se fuder garota – disse Rachel instantaneamente. Lana ergueu a sobrancelha e encarou Letícia, que não sabia o que fazer.


- Ensine modos a sua prima e com quem ela deve usá-los.


- Com você com certeza não é – Sussurrou Débora, mas todos a ouviram. Jason riu quando a irmã ficou furiosa.


Lana não falou mais nada, mas vez ou outra soprava fumaça em Débora ou em Rachel. Letícia suspirou cansada. Aquele era apenas o começo do seu inferno pessoal.


***


O Salão Principal já estava cheio de estudantes. O grupo de sonserinos já sentara-se a mesa. A novidade daquele ano era que Anna era a nova capitã do time da Sonserina. Todos ficaram impressionados com garota que sorria triunfante toda vez que alguém tocava no assunto.


- Cara, seu sorriso está quase me cegando – disse Daniel fingindo estar desesperado. – A luz me cega!


- Há há, muito engraçado – Anna revirou os olhos diante do deboche do irmão .


- Eu estou muito orgulhoso da Annita – disse Alvo abraçando a namorada e beijando-lhe delicadamente. Daniel fez uma careta e virou o rosto.


- Amor, se acostume com isso. – Disse Paaty e fingiu que falava com uma criança – Beijar não é nojento! Um dia você fará o mesmo.


Daniel sorriu malicioso e passou a mão na cintura de Paaty. A garota sentiu um arrepio e os amigos fingiram não olhar a cena. Daniel chegou perto de Paaty e sussurrou no ouvido da garota:


- Eu faço pior.


Paaty corou e bateu em Daniel fazendo-o se afastar. Scorpius e Alvo riram da reação da garota. Anna e Rose prenderam o riso já que Paaty parecia em desespero.


- Cadê os novatos? – Perguntou Alexis que acabara de chegar perto do grupo. Alvo franziu o cenho.


- Como você sabe que são novatos? – Perguntou o garoto e Alexis apenas deu de ombros.


- Virei vidente Alvo. – Respondeu a garota fazendo os outros rirem.


- Não duvido nada. Sempre te achei parecida com a professora de Adivinhação – Alvo disse como quem não quer nada. Alexis o olhou de forma ameaçadora.


- Anna, eu vou cometer um assassinato se seu namoradinho não calar a boca.


Anna riu e fingiu proteger Alvo.


- Deixa ele durar mais um pouquinho. Ele beija bem. – Disse implorando. Alexis fingiu pensar.


- Só mais um pouco, aposto que você consegue arranjar coisa melhor depois.


- Ei! – Alvo encarou, indignado, Alexis. A garota apenas deu de ombros. Paaty riu da cena.


Minerva acabara de levantar e sorriu para os estudantes.


A seleção começara. Os alunos do primeiro ano tremiam dos pés à cabeça e foram selecionados cada uma para sua casa. No final a diretora virou-se para as quatro mesas.


- Boa noite – começou a diretora em uma voz ampliada -, antes de começarmos o jantar gostaria de dar uns recados. Pela milésima vez eu repito que a floresta proibida é PROIBIDA! Eu preciso ser mais clara?


A diretora lançou um olhar para Alvo e o garoto apenas olhou para o teto. Muitas histórias do garoto no primeiro ano envolviam aquela maldita floresta. Rose prendeu o riso e Scorpius seguiu o exemplo da namorada. Por incrível que pareça eles sempre se metiam nas confusões de Alvo.


- E o zelador me pediu para dizer-lhes que sair de noite perambulando pela escola é ESTRITAMENTE PROIBIDO. – Minerva olhou novamente para o grupo de sonserinos. Alvo agora assobiava fingindo dar nome as estrelas do céu encantado.


Minerva suspirou ao ver que Alvo não prestara a mínima atenção ao seu discurso. Aquele garoto era o capeta em forma de gente.


- Eu queria também dizer que esse ano teremos uma nova professora no corpo docente de Hogwarts.


Todos se entreolharam. Minerva crispou os lábios e pareceu furiosa.


- Dêem boas vindas a Georgia Jones – a mulher que entrou em seguida no Salão não ganhou aplausos tão pouco boas vindas. O máximo que ganhou foi olhares arregalados e um “Cruz credo” soltado por Alvo. A mulher parecia uma... Filha de “Cruz Credo” com “Ai Meu Deus” sem expressão melhor. Ela era baixinha e um tanto rechonchuda. Usava roupas pretas e seu cabelo estava preso em um coque apertado. Usava uma saia até o pé e sapatos pretos quase sem saltos. Uma blusa com babados e com um pulôver cinza.


- Puta merda, que bicho feio – disse Daniel fazendo Paaty dar um tapa em seu braço. Rose olhou para os amigos.


- Georgia Jones, esse nome não me é estranho – disse a garota tentando lembrar-se onde ouvira aquele nome.


- Ela trabalhou com o antigo ministro e agora trabalha com Samuel – declarou Minerva e crispou os lábios -, por pedido do ministério, Hogwarts terá uma professora que pertence ao... “lado” deles.


Georgia caminhara até o lado de Minerva e sorria. Um sorriso infantil e um tanto estranho.


- Na moral – começou Alvo estremecendo -, essa daí tá mais pra bruxa de história trouxa. Aquelas com verrugas, sabe?


- Pra mim, ela parece uma rolha de poço – declarou Scorpius e Rose sacudiu negativamente a cabeça.


- Parem com isso. Estão sendo cruéis.


- Cruel? – Anna virou-se para a amiga – Eles estão elogiando ela, isso sim.


- Obrigada Minerva pelo comovente discurso – começou Georgia empurrando Minerva. A mulher a encarou, incrédula.


- Eu não falei nada! Nem terminei. – Disse Minerva com a voz cortante que daria medo em qualquer um, mas pelo que pareceu, Georgia não sentia nem um pouco de medo. Sorriu maleficamente para Minerva. Anna arregalou os olhos.


- A mulher além de feia é terrorista – disse a garota em pânico -, Feiurinha Terrorista.


- Tá pior do que a Samara – disse Rose agora apoiando os amigos. Georgia como se estivesse ouvindo, virou-se para o grupo com os olhos estreitos. Todos se encolheram.


- Que tensooooo – disse Alvo baixinho -, ela é pior do que a vovó quando está na TPM. No caso dela já é menopausa.


- No caso da senhora Weasley eu diria que também – disse Daniel fazendo todos rirem.


- Boa noite meus pequenos – disse a mulher começando a falar. Alvo ergueu a sobrancelha com a palavra “pequenos”.


- Pequeno é o pinto do marido dela – disse o garoto fazendo os outros prenderem o riso. – Isso é, se ela tiver marido.


- O Ministério me chamou para essa Missão: aulas em Hogwarts...


- Agora ela virou James Bond – comentou Rose em voz baixa.


- E eu fiquei honrada de saber que trabalharia com pessoas tão ingênuas como vocês.


- Ingênua é ela. Aposto que nunca transou com ninguém – Paaty teve socorrer Alvo que havia rido tanto que quase morrera sem ar.


- Eu espero que nós sejamos muito amigos nesse ano e que vocês sempre estejam sorrindo dessa forma para mim.


- Tem alguém sorrindo? – Perguntou Scorpius virando-se e encarando o Salão. Ninguém sorria. Ao contrário, todos a encaravam estáticos. – Ela vai ter que dar uma de Coringa pra ver sorrisos aqui.


- Eu me considero uma excelente professora...


- Modesta também, fato – disse Alvo.


- E acho que todos deverão gostar da minha aula. Não aturo desaforos e corto o mal pela raiz quando se é necessário. Se mudanças forem o que Hogwarts precisa, terá. Um conselho já se reuniu para quando eu for falar dessa escola. A educação é essencial na formação de bons bruxos que se destaquem. Temos algo que os trouxas nunca ousaram ter e que os torna inferiores: magia. Sou uma professora que gosto de ensinar na teoria, acredito que os excelentes bruxos não terão dificuldade na prática. Espero que vocês entendam meus métodos e que não desviem suas atenções do novo caminho bruxo.


Todos ficaram calados enquanto a nova professora tomava lugar ao lado de Hagrid. Ninguém ousou bater palmas. Rose estava chocada com o discurso e virou-se de súbito para os amigos:


- Vocês ouviram aquilo? – Disse Rose incrédula. Alvo pensou um pouco antes de responder:


- Eu parei de ouvir logo no começo. Besteira atrás de besteira. Gostar da aula dela? Acho que prefiro uma maldição imperdoável.


- Você é um idiota então – disse Rose de supetão.


- Conta uma novidade – pediu Daniel fazendo Alvo o encarar ameaçadoramente.


- Eu ouvi o que ela disse – falou o garoto e curvou-se para falar com Rose -, eu sei muito bem que ela pretende dar aulas teóricas, isso significa nada de magia. E para quem ama magia isso está muito mal explicado. Também entendi que ela quer cortar o mal pela raiz, mas em minha opinião eu que vou cortar todo aquele corpo dela e fazer um bom ensopado para os sereianos. Você ouviu aquilo? Ela chamou os trouxas de inferiores. Quem ela pensa que é? Uma bruxa? Ok, eu estou brincando. Mas fala sério, o Ministério endoidou?


- Acho que não foi o Ministério em si – disse Scorpius – e sim o novo Ministro.


- Voltando ao que interessa – disse Minerva fazendo todos calarem a boca. – Esse ano teremos dois novos alunos em Hogwarts. Eles cursarão o último ano e vieram de Durmstrange. Sejam bem vindos, Jason e Lana Miller.


Os dois entraram pela mesma porta que a nova professora de DCAT entrara. Nenhum dos dois sorria. Apenas se encaminharam até Minerva. A diretora explicou como seriam selecionados. Lana Miller sentou no banquinho e esperou o chapéu ser colocado em sua cabeça. Não demorou nem um segundo...


- SONSERINA! – Lana não sorriu triunfante nem nada do gênero quando a mesa da Sonserina a aplaudiu. Encaminhou-se decidida até a mesa e ao passar pelo grupo de Alvo, deu um sorriso para Scorpius. Rose abriu a boca como um peixe fora d’água. Scorpius encarou incrédulo, a garota.


- O que foi isso? – Perguntou Rose enciumada. Paaty apenas deu de ombros.


- Acho que ela sorriu para todos nós – disse a garota tentando amenizar o clima que ficara. Rose bufou e cruzou os braços.


- Não. Ela sorriu para o Scorpius, eu tenho certeza. – Disse a garota irritada.


- Calma Rose, vai ver ela nem sabe que eu tenho namorada – disse Scorpius tentando ficar calmo. Rose o olhou de maneira maliciosa.


- Pois agora ela vai ficar sabendo – disse puxando Scorpius pela gola da camisa e tascando-lhe um beijo de tirar o fôlego.


Lana que não sentara longe do grupo riu do comportamento da garota. Alvo a observava com os olhos estreitos, por isso a garota fingiu olhar inocentemente para o casal que se beijava.


- Acho que ela já sacou o lance de vocês – disse Alvo caindo na mentira de Lana.


Rose separou-se de Scorpius, mas não antes de morder o lábio inferior do garoto. Scorpius estava com os olhos arregalados e a boca vermelha.


- Ui, meu pai. Rose, não faça isso sozinha comigo, por favor – pediu Scorpius cruzando as pernas. Alvo reparou no que o amigo fizera e riu.


- SONSERINA! – Exclamou o chapéu. O grupo perdera a seleção do outro Miller. Jason levantou-se vitorioso e enquanto andava até o lado da irmã, arrancou suspiros de várias garotas. Lançou mais de um olhar na direção de Anna. Anna corou e Alvo puxou a namorada pela cintura.


- Vieram pra fazer merda – reclamou o garoto beijando o pescoço de Anna de forma protetora. Jason fingiu não ver.


- Concordo – disse Rose bufando. Scorpius sorriu beijando-lhe delicadamente na bochecha.


- Um bom jantar para todos – disse Minerva sorrindo e caminhando até a própria cadeira.


***


- Vadia putinha – disse Rose batendo no travesseiro. – Quem ela pensa que é? – Perguntou com raiva. Alexis apenas manteve-se longe.


- Hm... A nova aluna de Hogwarts? – Perguntou Alexis, incerta.


- FILHA DE UMA PUTA ISSO SIM! – Gritou Rose na hora em que a porta era aberta. Lana Miller entrou calmamente no quarto. Rose ficou vermelha de vergonha e raiva. Lana fingiu não ouvir o berro.


- Boa noite – disse a garota sorridente. Paaty, Anna retribuíram o sorriso. Alexis apenas a encarou, de cara feia. – Eu sou Lana Miller.


- Nós sabemos – disse Rose com raiva. Lana sorriu friamente.


- Você deve ser Rose Weasley, me desculpe se eu te dei a impressão de estar afim do seu namorado. Não precisava fazer aquele showzinho todo. Eu apenas sorri para ele porque já o conheci quando era criança – Rose ficou mais vermelha ainda.


- Você o conheceu? – Perguntou duvidosa. Alexis revirou os olhos.


- Sim, meus pais eram amigos dos pais dele e sempre nos víamos nas férias. Na realidade, viajávamos juntos. Eu adorava a companhia dele – o veneno por trás das palavras de Lana fora sutil.


- Entendo – disse Rose sem saber o que dizer. Lana sorriu.


- Bom, eu vou ao banheiro. Foi um prazer conhecer vocês – disse a garota indo até o banheiro e fechando a porta ao passar. Alexis se virou para as outras.


- Encrenca – disse Alexis por fim. Paaty franziu o cenho.


- Ela pareceu educada.


- É uma puta – sussurrou Alexis. – Eu garanto. Eu reconheço putas, já fui uma. Falsidade extrema aquela ali.


- Concordo com a Alexis – disse Rose com a mão no queixo. – Não passa de uma vadiazinha.


- Nada a declarar – Anna preferiu não se meter no assunto.


***


No dia seguinte as coisas não melhoraram muito...


Jason acabara de cruzar em um corredor. Aquela escola era um labirinto. Não conseguia se achar em nenhum lugar, era impossível ir para a aula.


- Perdido? – Perguntou alguém atrás dele. Jason virou-se pronto para dar uma resposta, mas perdeu a linha do pensamento ao ver quem era.


- Você de novo? – Perguntou o garoto sacudindo a cabeça. – Ainda quer que eu te agradeça por ter pegado minha varinha? Desculpa garotinha, não vai rolar.


- Primeiro: garotinha é a mãe. Segundo: Foda-se sua varinha, enfia ela no rabo. Terceiro: Eu não pretendo pedir bons modos para um sonserino. Conheço o seu tipo. – Disse Roxanne rapidamente e se aproximou do garoto. Jason riu de leve.


- Você não imagina nem metade do que eu sou – disse rindo safadamente. A voz rouca nunca mudava. Roxanne sorriu de volta.


- Você não sabe o que eu imagino a seu respeito – disse a garota de forma cruel.


- O que você imagina? – Perguntou Jason cruzando os braços. Aquilo ressaltou seus músculos e Roxanne não pareceu se importar.


- Descubra – disse a garota dando as costas a Jason e caminhando para longe do garoto.


Jason sorriu maliciosamente.


- Nada mal... Para uma ruiva. – Disse o garoto rindo.


- Primeiros sinais de loucura: falar sozinho. – Disse uma voz atrás do garoto o assustando. Jason virou-se irritado.


- Caramba, será que vocês não me deixam em paz? – Perguntou nada educado. Dominique ergueu a sobrancelha e cruzou os braços.


- Minha prima passou por aqui? – Perguntou a garota estreitando os olhos.


- Aquela ruiva que pegou minha varinha? É, passou.


- Pra que lado ela foi? – Perguntou Dominique sem dar a mínima atenção ao sorriso malicioso de Jason.


- Eu acho que foi... Pra lá – disse o garoto apontando para o chão. – Inferno sabe? É um ótimo lugar para ela.


- Nossa Miller! Você é tão engraçado que eu até me mijei nas calças. Andou dormindo com o bozo foi? – Perguntou Dominique fingindo rir. Jason franziu o cenho.


- Quem é “bozo”? 


- Pelo visto é o seu marido. – Dominique respondeu cruelmente. Jason preferiu não entender.


- Onde fica a aula de Adivinhação? – Perguntou o garoto e Dominique se dobrou de rir. Jason encarou, furioso, a reação de Dominique. – O que eu perguntei de engraçado?


- Você falando que vai para a aula de adivinhação. – Disse Dominique tentando parar de rir.


- O que tem de engraçado nisso? – Perguntou Jason sem entender.


- Você não parece ser do tipo que faz adivinhação sabe? Um sonserino malvadão do sétimo ano fazendo Adivinhação? Isso é novidade para mim.


Jason bufou irritado, o que fez Dominique rir mais ainda.


- Obrigada pela informação – disse o garoto dando as costas e andando para longe de Dominique.


- UOU! Alto lá playboy – disse Dominique correndo para alcançar o garoto. – Eu te digo onde fica a aula, mas se você manter isso em sigilo.


- Como se eu quisesse que alguém soubesse que eu ando com você – disse Jason fazendo Dominique morder o lábio inferior.


- Vou fingir que não ouvi essa ofensa de um sonserino mais velho que ama uma bola.


- Como? – Jason arregalou os olhos e Dominique riu.


- Uma bola de cristal. Eu hein, que mente pervertida Miller! Tsk tsk, aposto que pensou muita merda. Acabou se entregando.


Jason escondeu o riso de divertimento que surgira em seus lábios.


- Eu vi, playboy – acusou Dominique também escondendo o riso.


- Viu o que? – Perguntou Jason fingindo inocência.


- Esse seu sorrisinho por trás dessa suas covinhas – Dominique apertou a bochecha de Jason, o que o irritou profundamente. – Calma Playboy, eu não vou contar para ninguém que você sabe rir. Segredo guardado.


- Vai se fuder garota – disse Jason rispidamente.


- Se for com você eu até aceito a oferta – Dominique sorriu maliciosa. Jason arregalou os olhos. Nunca havia visto alguém tão páreo para suas respostas.


- Olha loira, eu posso aceitar a oferta – disse Jason com a voz mais rouca do que antes. Dominique não se deixou abalar.


- Eu amaria isso. – Disse a garota. Jason olhou de esguelha para ver se ela ficara com medo dele fazer algo, mas por incrível que pareça a garota tinha se aproximado mais.


- Chegamos – anunciou Dominique parando em frente a uma sala. – Aí está, playboy, sua preciosa aula de Adivinhação já deve ter começado.


- Não pretendo de agradecer, Barbie – disse Jason fazendo Dominique rir.


- Quem disse que eu esperava isso? – Perguntou se afastando do garoto. – Já conheço seu tipo.


Jason observou Dominique se distanciando.


- Até mais playboy – gritou a garota fazendo Jason franzir o cenho. O garoto apenas deu de ombros e entrou na sala.


***


- Vamos nos atrasar para a aula – falou Anna fracamente. Alvo a prensara de uma maneira poderosa na parede do corredor.


- Você não gosta mesmo de Poções... – acusou Alvo beijando o pescoço da garota.


- Isso não significa que eu goste de matar aula! Rose vai me estrangular se eu chegar atrasada no primeiro dia de aula.


- Deixa minha prima! Ela deve estar com Scorpius!                


Alvo beijou Anna. A garota sentiu um calor súbito percorrer todo o corpo enquanto Alvo passava a mão por debaixo de sua blusa. Sua mão já descabelava mais ainda o cabelo do moreno.


- Hein hein – uma voz os assustara os fazendo se separar abruptamente. Alvo olhou para o corredor e viu uma mulher que ocupava um espaço desproporcional. Anna corou até o último fio de cabelo.


- Atrapalho? – Perguntou a mulher em uma voz infantil, mas ao mesmo tempo dura. Alvo pigarreou.


- Você quer a verdade? – Perguntou o garoto fazendo Anna arregalar os olhos. Georgina Jones o encarou por alguns minutos.


- Vinte pontos a menos para a Sonserina, pela resposta e por essa cena grotesca no corredor.


- Mas nós estávamos só nos beijando – disse Alvo incrédulo. – É proibido isso agora?


- Sim Potter, e também é proibido comer os outros no corredor.


Alvo ergueu uma sobrancelha.


- Só porque você nunca fez isso, não deve atrapalhar a felicidade dos outros.


Alvo pensou que fosse apanhar. A mulher o encarou, furiosa.


- Menos dez pontos para a Sonserina – disse autoritária. – Continue assim Potter e você ganha uma detenção.


Alvo apenas bocejou. Georgia bufou e saiu de perto deles.


- O que foi isso? – Perguntou Anna cruzando os braços. Alvo olhou sem entender para a namorada.


- O que?


- Essas respostas! Você não podia ter ficado apenas calado? Teria sido muito melhor! Não teríamos perdido trinta pontos para a Sonserina.


- Ora! Você viu a maneira como ela estava me tratando – acusou Alvo. – Foi ela quem começou.


Anna bufou irritada.


- Às vezes seus comportamentos infantis me irritam! – Disse a garota fazendo Alvo chegar para trás.


- Meus comportamentos infantis? Ah é? Você parecia gostar disso antigamente.


- Isso foi no quinto ano!


- Como se você fosse muito madura – Alvo também já se encontrava nervoso. – Se passou menos de um ano até aqui, sabia disso? Você não mudou muito.


Anna estava vermelha de raiva.


- Você deveria ao menos tentar respeitar os outros.


- E você quer que eu respeite essa bruxa velha escrota? Pelo amor de Merlin Anna! Que coisa babaca vindo de você.


Anna bateu com o pé no chão.


- Agora eu faço coisas babacas? É ótimo saber disso, Alvo Potter, continue achando isso. Daqui a pouco quem sabe eu não me torne uma babaca por inteiro?!


A garota saiu furiosa, pelo corredor. Alvo bufou de raiva e foi para o lado contrário.


- Perereca reprimida desgraçada. – Bufou Alvo irritado enquanto seguia para o Salão Comunal da Sonserina.


***


- Letícia.


Letícia virou-se ao ouvir seu nome sendo chamado. Lana a observava com um sorriso cruel.


- O que você quer? – Perguntou Letícia bufando e indo de encontro à morena. As duas estavam na Sala Comunal.


- Oras, dizer para hoje de noite você nos encontrar na Torre de Astronomia. – Disse a garota. Letícia estreitou os olhos.


- Fazer o que? – Perguntou sem entender.


- Você verá – Lana deu de ombros e puxou um maço de cigarros do bolso acendendo um.


- É proibido – disse Letícia de forma rude. Lana riu friamente e não lhe deu atenção. Letícia bufou irritada. A garota saiu irritada sem dar atenção a Lana.


Jacob entrou na Sala Comunal e viu a garota sentada no sofá tragando o cigarro. Sentou-se ao seu lado e puxou o cigarro das mãos da garota, dando uma tragada.


- Jacob, eu tenho uma missão para você. Na realidade, duas. – Disse a garota sorrindo maliciosa.


- Diga – disse Jacob. – Seja direta, por favor.


- Ótimo. Primeiro: você vai seduzir a Brown.


- O que? – Perguntou Jacob sem entender. – A Brown?


- É claro, quem mais seria? – Lana o encarou tentando entender no que o garoto pensara. – Você é perfeito para isso. Pelo que você falou, vai ser fácil. A garota vai estar de quatro por você depois e engravidar mais uma vez.


- Por que eu faria isso? – Perguntou Jacob sem entender. Lana sorriu maleficamente.


- Por quê? Se não esqueça as noites de sexo e porque ela será uma ótima aliada – disse a garota sorrindo. Jacob bufou.


- A garota não quer me ver nem pintado de ouro. – Declarou Jacob. Lana suspirou e sentou no colo do garoto, passando as duas pernas em volta de Jacob.


- Você sabe seduzir qualquer mulher – sussurrou no ouvido de Jacob. O garoto suspirou.


- Sei é? – Perguntou beijando o pescoço de Lana.


- Sabe, além do mais, vai ter um fator que vai te ajudar muito.


- E qual seria? – Perguntou Jacob sentindo as mãos de Lana por dentro de sua camisa.


- Arrependimento.


O garoto parou de beijar Lana e a encarou, incrédulo.


- Você quer que eu finja que estou arrependido? – Perguntou confuso. – Ela nunca vai cair nisso.


- Vai sim, se não... – Lana se aproximou mais de Jacob fazendo o garoto morder o lábio inferior. A garota se mexeu em seu colo e colou a boca em seu ouvido – Eu faço uma pequena maldição imperdoável para que ela me obedeça.


Jacob sorriu enquanto subia a saia de Lana.


- Você quem manda, chefinha.


***


- De onde você conhece aquela garota? – Perguntou Rachel para Letícia. Elas duas e Débora andavam a caminho de uma aula extremamente chata de História da Magia, mas que as três optaram por fazer naquele ano. Era uma ótima hora para soneca. Se você tinha insônia, bastava ir para essa aula que ela passava totalmente.


- Eu? – Perguntou Letícia e deu de ombros. – Ela estudava comigo na Durmstrange.


- Por que você saiu mesmo da Durmstrange? – Perguntou Débora. Letícia crispou os lábios e mexeu nervosamente na ponta da saia que usava.


- Hm... Eu não estava mais gostando tanto daquela escola – declarou a garota por fim.


- Também, com pessoas do tipo daquela Lana, ninguém gostaria – disse Rachel enojada.


- Isso mesmo – Letícia concordou e suspirou aliviada. Débora franziu o cenho.


- Você sabe por que eles vieram para cá? – Perguntou na dúvida. Eles não parecem ser do tipo que gostam de Hogwarts.


Jason acabara de passar por elas. O garoto não deu sinal de que as vira. As três continuaram andando normalmente.


- Eu não sei – disse Letícia. “Você é uma merda” pensou de si mesma “mentindo para suas melhores amigas”. A garota prendeu o choro que vinha. Não podia chorar, era uma sonserina. Sonserinos não choram em hipótese nenhuma a não ser que caísse um cisco em seu olho.


- O Jay me mandou uma carta – disse Rachel suspirando. – Logo no meu primeiro dia de aula. Ele disse que já está com saudades.


- Ooooh! – As três amigas riram do ataque clichê daquele momento.


- O Carlinhos me mandou uma carta também – disse Débora sorridente. Letícia mordeu o lábio inferior.


- O David ainda não me mandou carta nenhuma – declarou por fim. Suspirou passando as mãos no cabelo. “Seria até melhor assim” pensou a garota. Sentiu Kell passar a mão em seu ombro.


- Ele anda ocupado, mas já vai te mandar uma carta. E aposto que quilométrica como prometeu.


Letícia fez que sim com a cabeça, mas não estava mais ali. Só pensava no encontro na Torre de Astronomia mais tarde. Nada parecia estar dando certo.


***


- Esse jantar está uma delícia – disse Alexis. A garota jantava com Rose e Alvo. Os outros ainda não haviam chegado. Alvo tão pouco voltara a falar com Anna. O garoto ainda encontrava-se irritado.


- Amanhã teremos nossa primeira aula com a Feiurinha Terrorista – lembrou Rose, porém calou a boca ao ver a expressão que Alvo fez.


- Oi primos – alguém falou atrás deles os fazendo virar.


- Oi Fred – Rose cumprimentou seu primo do último ano. Fred II sentou-se entre Rose e Alvo. Alexis franziu o cenho.


- Desculpe, mas eu acho que essa é a mesa da Sonserina – disse a garota friamente.


- Jura? Nem percebi – disse Fred fingindo estar impressionado -, mas depois de todo esse veneno seu eu já teria me tocado.


- Era de se esperar – disse Alexis com raiva. – Vai sentar na sua mesa, garoto.


- Alexis, não fala assim com ele. É nosso primo – disse Rose sorrindo para Fred.


- Deixa, ela anda meio irritada.


- A Brown sempre está irritada – falou Fred fazendo Alvo rir. Alexis crispou os lábios.


- Sai daqui, grifinório de merda. – Disse Alexis fazendo Fred erguer as duas sobrancelhas. O garoto levantou-se de súbito. Rose colocou a mão em seu braço.


- Não precisa ir embora. – Disse Rose olhando de Alexis para Fred.


- Não obrigada, priminha. Nunca gostei de ficar perto de sonserinas esnobes – disse o garoto saindo de perto de Alexis. A garota bufou contrariada.


- Quem esses grifinórios pensam que são? – Perguntou para os outros dois – Eles têm a mesa deles.


- Ele só estava conversando conosco – disse Rose exasperada.


Alexis deu de ombros.


- Não interessa, não é bem vindo.


Alvo não prestava mais atenção à conversa. Mirava com raiva a porta do Salão Principal onde Jason conversava com Anna de forma íntima demais.


***


“- Oi Zabine. – Disse Jason assim que chegou a porta do Salão Principal. A garota se virou em sua direção.


- Desculpe. Você é o Miller certo? – Perguntou a garota. Jason sorriu sedutoramente.


- Sim, senhorita. Jason Miller – disse estendendo a mão.


- Anna Zabine – disse a garota estendendo a mão. Jason beijou lentamente sua mão. Anna ficou vermelha.


- Prazer – disse o garoto de forma educada demais. Anna sorriu.


- O prazer é meu – disse a garota sem graça.


- Desculpe se eu for direto demais – começou Jason chegando mais perto -, mas você tem olhos lindos.


Anna piscou sem entender e zonza.


- Erh... Isso não é nada direto, é um elogio muito bonito.


Jason deu mais um de seus famosos sorrisos sedutores.”


Alvo bufou irritado ao ver Jason chegar cada vez mais perto de Anna.


- Com licença – disse o garoto levantando-se. Rose observou sua trajetória e engoliu em seco.


Alvo caminhou firmemente para onde a dupla conversava.


- Dá licença? – Perguntou o garoto chegando ao lado de Anna. A garota pulou de susto.


- Alvo! – Exclamou olhando o garoto. Alvo pegou-a possessivamente pela cintura.


- Desculpe, estávamos apenas conversando – disse Jason fazendo sua melhor expressão inocente.


- Sei muito bem o tipo de conversa que você deve ter com suas “amigas”. Dá o fora. – Alvo disse ameaçadoramente. Jason riu do garoto.


- Você realmente acha que me intimida com esse ciúme exagerado? Cara, você não me conhece. – O garoto apenas sorriu na direção de Anna. – Foi um prazer conhecê-la.


Anna acenou com a cabeça. Jason saiu de perto e sumiu nos corredores. Alvo arrastou Anna até um corredor próximo.


- É só termos uma briguinha que os outros já vêm te comendo com os olhos? – Perguntou exasperado.


- Oras, Alvo Potter, para sua informação eu estava só conversando com o novato – disse Anna com raiva. A garota jogou o cabelo e Alvo a prensou novamente na parede.


- Ele estava dando em cima de você, como você pode ser tão cega a ponto de não ver isso?


Anna riu com gosto.


- Estava apenas sendo simpático. Ele só disse que meus olhos eram bonitos para sua informação.


Alvo bufou batendo com o pé no chão. Puxou o cabelo com força com as duas mãos. Anna viu a crise de Alvo e a raiva passou totalmente.


- Não tem com que se preocupar – disse se sentindo culpada ao ver o estado de nervo dos garotos. – Eu não teria nada.


- Você não está entendendo. – Disse Alvo chegando perto de Anna – Só eu posso te dizer o quanto você possui olhos bonitos, ou uma boca bonita ou qualquer outro adjetivo.


Anna sentiu um calor súbito subir em todo o seu corpo e não ligou se ainda brigada com Alvo ou não. Pulou em cima do garoto dando-lhe um beijo cheio de significados.


- Não se preocupe – sussurrou Anna colada em Alvo -, eu te amo demais para ligar para os elogios dos outros.


- Eu também te amo, sua bobona – disse Alvo mordendo o lábio inferior de Anna. A garota sorriu.


- Infantil – disse sorrindo e beijando Alvo com carinho.


***


Assim que deu nove horas, Letícia se viu dispersando todos em seu caminho e correndo até a Torre de Astronomia.


Ao chegar ao local onde o encontro fora marcado, pode ver três pessoas conversando. As três haviam conjurado cadeiras.


- Boa noite Letícia... – disse uma voz feminina friamente. – Por que não se junta à gente?


***


N/a: Caracaaaaa... Terminei o capítulo em um dia! É que eu fiquei tão contente com a volta do pessoal que eu fiz rapidinho gente. Agora, eu vi que já tem bastante leitores, então tratem de comentar Ò.Ó Aproveitem que eu estou de férias por uma semana antes de eu voltar pro inferno do terceiro ano (já tá foda, acreditam? O.õ).


Então pessoal, eu fiquei realmente contente com os comentários e o número de leitores que já se tem aqui. Quase choro!  *-* E oito votos? WOW! Já? O.O” vocês rockeiam meu dia! Huasuashuas


Agradecimentos: TODOS QUE ESTÃO COMENTANDO E ACOMPANHANDO A FIC! SIM, EU TIVE UMA CRISE E RESOLVI AGRADECER A TODOS, DESDE A FORMIGA DO MEU QUARTO ATÉ DEUS!


Gente, vocês devem estar querendo me matar com o gostoso do Jason enrolado com tanta mulher! Sahuhasuhuas Mas eu não conto quem é que vai acabar com eleeeee! ;X Segredo de estado, mas olha, não adianta se matarem pra descobrir, porque ele vai aproveitar muito a vida lá em Hogwarts. Ele e a puta da irmã dele. Sim! Não será só o Jacob a isca de Lana Miller.


Vocês viram que muitos casais já estão com as estruturas abaladas. Pois é! Fikadik!


Beijos e até breve,


Ciça ;****


OBS: Mereço coments ennnoooormes por ter postado rápido! hasuhasuuash

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