O berrador inesperado
05 de janeiro de 2008 13:28 hs
Eu estava em meu quarto.
Arrumando algumas coisas que poderiam ser úteis, como barraca, varinha reserva e alguns ingredientes para algumas poções... Abrindo meu guarda-roupas eu vi o papel com o desenho do símbolo dos comensais da morte.
Eu me lembrei sobre o fio de cabelo e fui caminhando silenciosamente até o quarto de Harry. Passando pelos corredores da Toca eu vi dentro do quarto que Hermione estava hospedada.
Eu vi os cabelos loiros de Malfoy e resolvi ver pela fresta da porta.
– Garoto, eu e seu pai o avisamos. Volte para sua casa e eu cuido do resto! Não atrapalhe – dizia Hermione.
– Está louca? Alice não merece ficar com vocês, comensais da morte! – ele falou um tanto alto!
– Hora... o menino Draco está crescidinho? – Hermione começou a ficar desfigurada após colocar sua mão em seu bolso.
– Agora me fale, aonde está Granger? – perguntou Draco, desesperado.
– Está muito bem – ela respirou fundo – estamos acompanhados! – colocou a mão em sua varinha.
– HARRY! – eu gritei e corri ao mesmo tempo.
Me joguei no chão.
Escutei ela lançar um feitiço, e procurei minha varinha.
– Estupefaça! – Gritei.
A varia da mulher foi jogada longe.
– Parece que você é menos burra do que parece Weasley! – disse uma mulher de cabelos longos e escuros.
Ela fez questão de colocá-lo para trás do rosto.
Mostrando sua face, podia-se ver que era idêntica, ou quase idêntica a Belatriz Lestrange. Apenas mais nova. Sua filha, concertesa.
Molly subiu as escadas.
– Boa tarde Molly! – disse a garota.
Minha mãe matara Belatriz há alguns anos. Certamente a garota veio vingar a morte dela.
A garota colocou levantou sua mão. E seus olhos queimavam de raiva.
– Aonde está Hermione? – gritou Rony!
Ele estava desesperado. Todos estávamos.
– Own, o garotinho quer sua amada? – ela perguntou fazendo um bico.
– Diga sua vadia! – gritou ele.
– Ela está em meu lugar, em Azkaban! – ela disse sorrindo. Um sorriso amarelo.
– Quem é você? – perguntei
– Não reconheceu anjinho? Sou a garota que nunca foi mencionada em nenhum lugar. Antília Lestrange – disse ela, debochadamente – Vocês vão se lembrar mais freqüentemente de mim, quando eu matar a queridinha Molly Weasley. – Ela se agachou e pegou sua varinha.
– Avada Kedavra – uma voz soou das costas da bruxa.
Ela caiu para frente. E lá estava Draco Malfoy. Com lágrimas nos olhos e a coragem que todos queríamos ter para matar uma pessoa. Ele olhou a bruxa e apertou seus lábios.
05 de janeiro de 2008 15:13 hs
Para mim já estava mais do que descrito que a bruxa que matou meus cachorros fora Antília. Eu estava inconsolável e totalmente preocupada com Hermione.
Agora sim eu compreendia porque ela estava tão estranha.
O que mais fiz naquelas horas foi me desculpar com Harry, por ter desconfiado dele.
Rony estava muito preocupado com Hermione.
Aparentemente desesperado
– Calma Rony. Vamos atrás dela! – eu disse.
Adiamos nossa viajem para a noite, estávamos indo em direção ao ministério da magia!
– Queria falar com o Ministro da Magia, Kingsley Shacklebolt! É caso de segurança nacional! – disse Potter à secretária do Ministro.
– Olha senhor – disse ela com uma voz irritante e parecia estar tapando o nariz para falar. Ela se virou e viu Malfoy junto de todos nós. – ele não pode atender sem estar com a agenda marcada.
– Veremos! – disse Rony.
Ele se pôs até a porta do escritório e a abriu.
E lá estava, Kingsley, com sua aparência de sempre.
Olhos grandes, moreno e forte.
– Harry Potter e seus fieis companheiros. A que devo essa visita? – disse ele se levantando de sua poltrona.
– Precisamos tirar alguém de Azkaban! – disse Rony
– Como assim? – disse ele.
– Sente-se ministro. Há muito que saber! – disse Harry.
05 de janeiro de 2008 20:56 hs
Contamos ao ministro tudo que estava acontecendo. E no mesmo momento chamou sua secretária para enviar uma nota ao Profeta Diário e ao Pasquim.
Era alerta nacional.
O ministro ia fazer um pronunciamento oficial pela manhã do dia seguinte.
No momento, estávamos esperando Hermione chegar.
Todos se entreolhavam na pequena sala de esperas do Ministério.
Todos encontrávamos sentados, menos Ronald.
– Meu Deus. Como ela deve estar? – dizia ele com as mãos na cabeça e caminhando de uma lado para o outro.
– Calma Rony, estamos a horas esperando. Ela deve estar chegando – eu disse.
– CALMA? CALMA GINA? COMO VOCÊ ME PEDE CALMA? – disse ele desesperado
– Com licença? – disse uma pessoa que eu não conhecia, abrindo a porta da sala.
– Sim – disse Harry.
– A senhorita Granger os aguarda no saguão principal. Demoramos porque ela pediu para passar na casa do Senhores Weasley. Disse que tinha algumas coisas para pegar, tinha que se alimentar e tomar um banho.
O homem nos contava isso a caminho do saguão principal do ministério.
Ele estava vazio.
Igual quando Harry enfrentou o Lorde das Trevas no seu quinto ano.
Era estanho estar no lugar que você descreveu uma batalha horrível.
Estávamos chegando, e Rony estava cada vez mais irritante.
– Vai demorar muito? – ele perguntou isso, umas nove vezes.
– Na verdade chegamos. – disse o homem.
Quando chegamos no saguão, estava o ministro e Granger nos esperando.
Ela estava conversando com ele, com uma aparência perfeita.
Ela estava com seus cabelos penteados e totalmente sadia.
Igual a forma que Antília estava usando.
A poção polissuco estava cada vez mais sendo usada pelos comensais da morte, isso me irritava.
– HERMIONE? – gritou Rony.
Rony e Hermione se entreolharam. Quando Hermione viu Rony correndo em sua direção, hesitou, mas era tarde de mais.
O garoto correu de tanta rapidez que atravessou o saguão em poucos segundos.
A abraçou e a levantou.
E para completar a cena memorável, a beijou bruscamente.
Saudade, felicidade, dor e amor estavam misturados naquele beijo.
Enquanto eles estavam a uns seis metros de todos nós.
Estavam caminhando Draco e Luna de mãos dadas e eu e Harry um ao lado do outro.
No momento que Rony e Hermione se beijaram, Harry passou sua mão pelo meu ombro.
Nos olhamos, ele sorriu e beijou minha testa.
– Olá turma – disse Hermione.
– Olá Hermione – dissemos todos.
Após cumprimentos gerais, Hermione completou.
–O Ministro me contou o que esta acontecendo a caminho para cá. Resolvi passar em casa e pegar algumas mochilas que estavam em cima das camas. E podem deixar que acalmei Molly e Arthur. Espero que estejam prontos, a aventura começa agora!
05 de janeiro de 2008 23:46 hs
Todos nós estávamos saindo do Ministério.
Nos corredores do ministério tínhamos decidido por onde começar.
Então sabíamos o que faríamos.
Estávamos na porta da frente quando um berrador chegou em minhas mãos.
– Presada Senhorita Weasley.
Este berrador foi enviado para lhe informar que precisamos que você compareça a escola de magia e bruxaria de Hogwarts.
Se não tiveres a vontade e oportunidade de lecionar a matéria de quadribol, entenderemos.
Um abraço, Minerva McGonagall. –
Eu escutei o berrado com meu coração em mãos.
– Não posso ir com vocês – afirmei.
– Ela foi convidada para lecionar em Hogwats? – perguntou Hermione.
– Sim. – respondeu Harry, me olhando – É o que você quer?
– Eu não vou deixar McGonagall na mão. Não posso desapontá-la e vocês todos são ótimos bruxos! Não haverá muitos problemas e.. – meus olhos se encheram de lágrimas ao encontrar com os de Potter.
– Vamos indo na frente, nos encontre na frente do Banco Gringotes. – disse Luna. – Boa sorte amiga – disse ela piscando para mim, eu sorri.
Eles foram à frente, e eu os observei.
Harry me olhou com ternura e carinho.
– Harry, me desculpe eu não poder ir.. – ele colocou seu dedo indicador em meus lábios gelados
– Eu estou orgulhoso de você Gina. – ele disse. Isso para mim era como música. – Você tem que ajudar Minerva, eu tenho a impressão que a escola está pouco protegida. É seu dever. – ele beijou minha testa.
Meu corpo estremeceu.
Senti minhas pernas ficarem bambas, e as lágrimas que descansavam em meus olhos escorrerem pelo meu rosto.
Respirei fundo e fechei meus olhos.
– Me promete, que não vai me esquecer? – eu implorei.
– O que disse? – ele perguntou.
– Cada vez que você vai atrás de algo – abri os olhos, e encontrei os dele, novamente. – eu sinto como se um pedaço de mim fosse com você. Eu te amo Harry Potter! – eu o abracei pelo pescoço e o beijei.
Aquele adeus estava sendo mais um, dentre tão pouco tempo que eu tinha voltado.
06 de janeiro de 2008 13:29 hs
Plataforma 9 ¾ , mais uma vez.
E lá estava, papai e mamãe. Desejando-me sorte, e aliviados por eu não embarcar em uma loucura. Eu estava embarcando para Hogwarts.
Papai me dera um beijo na testa e me desejou toda sorte do mundo.
E mamãe me beijou na bochecha e me disse para se alimentar bem.
Entrei no trem. Procurei um vagão livre, sem ninguém, e achei!
Abri meu livro, A Menina Que Roubava Livros. Mais uma vez.
E mais uma vez, fui interrompida.
– Boa tarde – uma voz estranha adentrou o vagão – o trem está cheio e pensei que poderia sentar aqui.
– Sem problemas – disse, sem olhar nos olhos do homem.
A viajem fora tranqüila. Consegui ler metade do livro. Mas sabia que não o concluiria, pelo menos em Hogwarts!
Quando o trem parou, esperei o homem de vestes pesadas sair do vagão.
Peguei minha bolsa e sai do vagão.
Desci e lá estava o homem, de costas para mim.
Coloquei os óculos escuros, trouxas, e esperei.
Sabia que Hagrid viria me buscar. Um berrador chegara pela manhã em minha casa, em resposta ao que mandei na naquela madrugada.
– Gina! – disse Hagrid! – Bem vinda! – ele sorriu.
– É sempre bom vê-lo Hagrid! – eu sorri o abraçando.
– E você deve ser o professor Vitor Krum, de poções.
O homem de vestes pesadas se virou. Ele era lindo..
– Sim, – ele estendeu a mão para Hagrid – e você deve ser Hagrid.
– Sim senhor – ele sorriu.– Bem, me deixe fazer as honras. Professor Vitor, essa é a professora de quadribol Gina.
Eu estendi a mão para ele.
– Prazer – eu disse.
Acho que meu blazer preto estava um pouco sério. Mas não me importei.
– O prazer é todo meu – ele beijou minha mão e eu não ri.
Olhei para Hagrid, meio que tirando minha mãos dos lábios de Vítor.
– Acho que o tempo vai fechar, preciso conversar com Minerva, e muito. Podemos ir?
06 de janeiro de 2008 19:17 hs
Dito, e feito.
A chuva estava começando a cair quando chegamos em Hogwarts.
Hagrid pediu para irmos até o salão principal.
O barulho de meu salto ficou impregnado pelos corredores enquanto caminhávamos. Sem alunos e sem barulho nos corredores. Parecia uma madrugada no castelo de Hogwarts.
– Então, você não estudou aqui e vai lecionar no local? – perguntei a Vítor, quebrando o silencio.
– Eu não sou dessa região. Sou da Bulgária. – ele respondeu, calmamente e com um sotaque fofo.
– O que lhe fez parar de jogar quadribol? – perguntei – Você não deve se lembrar de mim, mas foi ao casamento de meus irmão há alguns anos. – afirmei.
– Gina Weasley? – ele parou e ficou me olhando.
– Sim – parei e virei para ele, logo após começando a caminhar – amiga de Hermione Granger e toda sua turminha – eu olhava para os lados para ver em qual sentido deveria virar –Isso aqui nunca muda. – disse virando para a esquerda.
– Ah Hermione – ele suspirou – tem notícias dela? – ele perguntou.
– Poucas – afirmei, abrindo a porta do salão.
Lá estava uma mesa com o corpo docente de professores daquele ano.
Entrei tirando as pequenas luvas de couro de minhas mãos. Vítor tirou seu casaco de pele e o carregou pelo braço.
– Gina – Minerva sorriu.
– Minerva – eu sorri.
– Vejo que Vítor chegou mais rápido do que o imaginado – ela disse.
Nunca mais tinha entrado naquele lugar. Me virei para trás enquanto Minerva cumprimentava Vítor.
Me veio na cabeça uma série de lembranças.
Mesas lotadas de alunos. Quatro casas. Centenas de alunos.
Todos querendo aprender magia.
– Gina? – perguntou Minerva.
– Sim. – Respondi.
– Sente-se – ela sorriu.
06 de janeiro de 2008 21:49 hs
Depois de ser apresentada a todos os professores foi servido um jantar para todo o corpo docente.
Jantamos e discutimos sobre várias coisas.
Planejamento e representações de casas.
Vítor não poderia representar nenhuma casa. Pois não estudara em Hogwarts.
Minerva era a representante da casa da Grifinória. E eu ocuparia seu lugar.
– Para que melhor representante do que você Gina? – disse ela – Sua família toda freqüentou essa casa.
– É... – eu concordei.
– E para Sonserina ninguém melhor do que a professora Pansy Parkinson, de Astronomia. – ela afirmou.
Eu sabia que a garota pediu desculpas e se redimiu.
E ficara um pouco neurótica.
Igual Malfoy, Grabbe e Gole.
– Para a Corvinal, Cho Chang, de História da Magia, é perfeita – eu respirei. Sabia que não me daria bem com Chang. Então, não a olhei.
– E para a Lufa-lufa está claro que Lupin se adéqua perfeitamente, Defesa contra a Arte das Trevas – ela completou. Me virei para Ted.
Ele era a cara de Remo. Ted Remo Lupin era idêntico e com os mesmos gestos que o pai tinha. Querido Remo. Tonks e Remo faziam muito falta.
Tonks sempre brincalhona e querida. Que saudade!
Harry era padrinho de Ted, e o adorava muito.
- Temos tudo sob controle, muito obrigado por virem com tanta urgência, ainda há alguns meses para Setembro. Mas desejo que todos comecem a fazer planejamentos, vocês devem estar aqui na metade de Outubro!
06 de janeiro de 2008 22:23 hs
Cumprimentamos-nos e logo após alguns professores estavam conversando.
Não foi muito difícil para Chang chegar perto de mim.
– Olá Gina – disse ela, com uma taça na mão.
– Olá Cho – eu disse, sorridente e louca para me safar de perguntas sobre Harry.
– Quanto tem, não? – ela disse, sorrindo falsamente.
Não estava acreditando que teria de olhar em seus olhos todos os dias.
– Pois então. Desde alguns anos – eu e ela rimos.
– Como estão todos? – ela perguntou.
– Bem. – eu respondi, curta e sem prolongar.
– E Harry? – ela arqueou uma das sobrancelhas.
- Ahhh – eu olhei para o lado – também vai bem. – apertei os lábios. – E como está você e Miguel? – fiz essa pergunta de propósito.
– Bem, terminamos há algum tempo. Não estava dando muito certo – ela afirmou. – E você e Harry? Fiquei sabendo, como todo o mundo da magia, que você sumiu.
– É, mas voltei. Harry foi me buscar no mundo trouxa – eu já estava me irritando, e ela percebeu.
– Com licença? – era Ted.
– Olá Ted! – disse Chang.
– Poderia dar uma palavrinha com a minha titia? – brincou Ted.
– Claro – disse Cho saindo – Boa noite Gina, mande lembranças a Harry.
– Concertesa! – eu disse ironicamente. Me virei para Ted – Nossa Lupin, você me livrou de uma briga das feias – afirmei!
Ele riu.
– Eu percebi – ele sorriu.
– Você não mudou nadinha depois da ceia de natal – eu disse rindo.
– É, mais fiquei muito preocupado com você Gina. O que anda acontecendo? – ele perguntou.
– Acho melhor não falarmos disso aqui. O ministério já era para ser se pronunciado! Ontem fomos ao ministério falar sobre isso. – eu falava muito baixo.
– Me informaram que aconteceu algo na edição do Profeta Diário. Saiu alguma coisa no Pasquim, mais você sabe como é, ninguém confia muito em Xenofílio.
– Entendo como é. – eu disse apertando os lábios.
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