As Dúvidas de Sara - TERMINEI



Considerando o que havia visto e sabendo pelo que Harry sempre sofrera – graças à profecia – Sara começou a entrar num turbilhão de medo e dúvidas.

Estaria ela destinada as trevas e a ser um objeto de destruição assim como Harry estava destinado a ser o único capaz de eliminar Voldmort? O poder vai até aqueles que o merecem.

Cuidado com os que trazem o fogo e a terra dentro de si... Eles carregam a fúria, a ambição e o obscuro. Seria essa a sua sina? Ela teria um espírito mal? Mal o suficiente para matar a sua própria mãe.

Enquanto esses pensamentos a consumiam ela nem percebia estar entrando na Sala Comunal da grifinória... estava extremamente barulhenta. Sara se livrou dos pensamentos que tinha para prestar atenção ao Dino que agora se posicionava para algum pronunciamento.

– Amanhã teremos o tão esperado torneio contra os Croissant's! E a AD estará pronta! No salão principal às 10h da manhã!

Um alvoroço era formado de tanta excitação e apenas Harry, Hermione, Rony e Sara não pareciam estar contentes com a notícia.

– Aqui será postada a lista de quem irá enfrentar quem com a escala de torneios – disse apontando para o mural onde havia um quadro com os nomes dos concorrentes escalados.

Sara acabara de se lembrar que iria participar e foi observar com quem iria lutar... seu coração palpitou pensando se poderia vir a fazer algum mal à alguém se viesse a duelar. Quando viu o nome de quem iria ser seu oponente, resolveu ir para o seu quarto e pensar sobre o assunto...


Uma serena mariposa havia pousado sobre o espelho do quarto de Sara, que estava banhado pela luz da lua cheia. Ela aparentemente dormia tranqüila e sua pele se mostrava lisa e macia perante os raios lunares, a tornando angelical.

Mas no fundo, Sara tinha pesadelos dela queimando todos a sua volta, pesadelos mortais, de dor, medo e raiva.

Sara acorda sentindo o corpo dolorido. Estava com a respiração acelerada e assustada.

- Eu sou má... – pensou desanimada – eu nem deveria estar estudando em Hogwarts. A qualquer momento esse meu lado negro pode querer matar a todos...

Dominada pela angustia, Sara começou a tentar se lembrar do dia em que a sua mãe morreu. Ela tentou se lembrar do que exatamente tinha acontecido, queria ver se havia esquecido de algum detalhe... então, se lembrou. Havia algo de obscuro naquele fogo imbloquiável... sim, existia magia das trevas nele. Uma aura negra pairava junto, o tornando mais destrutivo e furioso... o tornando mais cruel e mais imperdoável.

Observando a pequena mariposa no espelho, ela passou mais de um minuto com seus pensamentos.

Assustada, Sara se levanta da cama e se olha no espelho. Banhada pela luz da lua cheia, percebeu que seus olhos estavam levemente dourados, mas o que mais a assustou, foi ver um sombreamento em torno dos seus dedos. Era uma viva e aparente aura negra. Ela era uma trielemental. Uma elemental que jamais existira ou fora catalogada no livro de Harry. Ela imaginou ser pior que os elementares do inferno, pois, além de controlar o fogo e as trevas, ela controlava a terra, tornando-a mais temível.

Ela da mais uma olhada na mariposa que permanecia parada e resolveu levar seus dedos a ela... então viu o pequeno inseto se desfazer quando em contato com a sua aura negra, caindo de uma morte cruel.

Depois de observar aquilo, Sara não pensou duas vezes e começou a fazer as malas. Depois de terminar, pegou um pergaminho e começou a redigir uma carta. Uma carta que explicava o motivo pelo qual ela teria fugido e que deveria chegar a Harry. Momentos depois de terminar, já estava abrindo a porta, decidida, mas o que aconteceu depois disso ela não havia esperado.

Harry caíra em seus pés, pois aparentemente, estava dormindo apoiado na porta. Ele acorda um pouco assustado e olha para Sara que tinha as malas e um pergaminho nas mãos. Ele a olhou e viu seus olhos lacrimejando. Meio atordoado ainda, Harry só recebeu a carta e viu Sara sair pelos frios corredores de pedra. Ele sentiu algo de estranho nela... algo que só sentia quando estava na mente de Voldemort.

Depois de ler a carta um pouco longa, falando desde o que ela viu no livro até o que havia acontecido com a mariposa, Harry temeu pelo pior. Mas não conseguiu fazer nada...

- Como Sara pode ter esse tipo de poder? O poder do meu inimigo... em quem eu amo. Como?

De olhos fechados, Harry procurou respostas em si mesmo. Não sabia o que deveria pensar de Sara, obviamente alguém que recebeu os poderes das trevas e os merecem não deve ser bom, mas... o que ele estava pensando? Era Sara. A garota de sua vida... Ela era boa. O terceiro poder de Harry entrava em ação agora. O poder que ele havia herdado de sua mãe, o Amor inconfundível, inabalável que principalmente tinha a capacidade de entender a vida.

- Chega! – Pensou Harry. – Estas profecias, estes destinos, eles não vão mais ditar as regras. – Pensando nisso ele se desatou a correr atrás de Sara. – Um homem não deve ser enjaulado entre uma dezena de regras ditadas pela magia – pensava – Eles devem ter o direito de escolha, devem ser capazes de decidir por si próprios e não pelos poderes que possuem.

A vida busca o equilíbrio. Nada pode ser totalmente bom como também não pode ser totalmente mal. Deve existir o equilíbrio e era isso que Voldemort estava querendo mundar, ele almejava o domínio das forças do mal
Enquanto chegava a beira do abismo mental, Sara resolveu parar e esbravejar com o que a cercava.

Foi então, que viu a pessoa que menos esperava ver. Harry vinha correndo em sua direção como se nada tivesse mudado, exibia um rosto feliz em vê-la.

- Como ele pode estar feliz em me ver? Sou o inimigo dele... – pensava impressionada.

- Sara! – Disse, Harry. – Espere, por favor.

– Você é maluco? – indagou Sara – Ou não entendeu o que havia escrito na carta? Caso não tenha entendido eu repito! Sou uma elemental pior que um elemental das Trevas! Sou uma trielemental! Tenho o pode para destruir essa escola, se eu sentir vontade... e não acho difícil que isso aconteça, já matei a minha própria mãe!
– Não! – esbravejou Harry. – Aquilo foi um acidente. Esqueça seus poderes, esqueça seus destinos, você tem o direito, como todos, de viver e ser feliz.

Sara fixou firme os olhos flamejantes dos esverdeados de Harry e ele pode sentir um certo tom de despreso.

- O que eu não tenho direito é de destruir a vida dos outros – e dizendo isso, ela saiu dos portões da escola e desapareceu com um estalo.

Se desatando a correr pelo gramado umedecido e iluminado com os raios lunares, Harry foi atrás de seu único ponto de apoio – Dumbledore. Se tratando de Sara, ele não queria errar, queria tomar a atitude mais sábia. Até porque ele mesmo estava muito confuso, Sara possuía as trevas dentro de si. Eram poderes naturais dela... os carregava como se os merecessem.

Chegando ao patamar dos gargolas chatos e rabugentos, Harry pronunciou a senha e entrou na sala sem mais delongas. Ao encontrar os olhos azuis e cansados do professor, se sentiu um pouco mais calmo.

- Sente-se, Harry, a que devo a visita?


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Curto mas revelativo.... ta fogo escrever o q vem a seguir, por isso ta demorando, n consigo me decidir >.<

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