Procurando a Filha de Rá
Uma semana antes do baile, Dumbledore encerrou as aulas e
permitiu que os alunos fossem a Hogsmead. Todos estavam quase normais, embora
soubessem que as coisas ficariam pesadas em breve. Pesadas, assim que Voldemort,
conseguisse reunir força e estratégia suficiente para iniciar a sua onda de
pânico. Dumbledore fez alguns discursos sobre os tempos negros que se
aproximavam.
– Haverá mortes, com certeza – dizia o velho bruxo de barbas
prateadas –, mas como dissemos inúmeras vezes em anos passados,
permaneceremos fortes enquanto formos unidos. Voldemort não é de confiança,
ele possui muita cobiça e poder no corpo. Os que hoje se aliam a ele, no futuro
podem não vir a aproveitar o poder que lhes foi concebido. Temos que lutar
contra a dor. Contra o mau que está crescendo. Contra a descriminação. Iremos
lutar pelos bons sentimentos. Pelos belos momentos que a vida nos concedeu e que
nos concederá. Vamos lutar pelo nosso passado e pelo nosso futuro.
A calmaria ante guerra, era totalmente
inquietante. Todos estavam em silêncio, esperando o primeiro golpe.
Parecia o silêncio perante uma tempestade. A única coisa que animava os ânimos,
era a perspectiva do baile de inverno. Para Harry, parecia que Dumbledore
liberou todos a irem para Hogsmead, como uma espécie de ultima chance para
respirar a paz. Uma ultima refeição antes da morte.
O que estaria planejando Voldemort? Pretendia atacar o quê? E
como?
– Estou com maus pressentimentos – balbuciou Hermione. Eles
andavam até as carroças, para o passeio em Hogsmead.
– Eu também... – disse no mesmo tom, Sara.
– Todos estão – retrucou Rony.
Todos mesmo. Até os animais estavam inquietos.
Entrementes as aulas da AD estavam evoluindo muito. Todos
estavam se esforçando ao máximo para completar cada azaração. Todos elogiavam o
desempenho de Harry como um bom professor de Duelos. Já as aulas de Dino,
estavam cada vez mais vergonhosas a cada difícil passo.
Harry e Sara, inconscientemente se separaram de Rony e
Hermione. Iam andando até o fim da rua de Hogsmead. Ao pés da pequena montanha
que lá existia os dois se entreolharam sorridentes. O sol estava alto no céu e
eles não tinha pressa para voltar. Harry estendeu a mão a Sara que pegou ainda
sorridente. Os dois subiram as pedras. Passaram pela caverna em que, uma vez,
Sirius morará. Um inevitável nó subiu a garganta de Harry, mas este deu um fraco
sorriso e olhou para Sara que o acompanhava igualmente pensativa.
Ao chegarem no pico sentaram na pedra mais plana que
encontraram e por ali, descansaram.
Ficaram sentindo a paz e pressentindo a guerra. Eram
momentos como aquele, que faziam valer a pena lutar pela vida.
Harry e Sara estavam pensativos. Os dois, ao mesmo tempo,
resolveram deitar-se. Harry usou seu braço como um travesseiro para Sara e esta
fez o mesmo pelo garoto. Ficaram deitados de lado, um olhando nos olhos do
outro. Passaram boas horas apenas em silêncio, tentando entender o que se
passava.
A medida que o dia caia, Harry notava que a tonalidade da cor
da íris dos olhos de Sara, mudavam levemente. A medida que o céu se tornava
vermelho, Sara o acompanhava. Pareciam estar interligados, ela e o sol.
Eles não precisavam falar, para entender o que estavam
sentindo. Estavam dizendo com os olhares mágicos, que lutavam um pelo outro. Que
sempre estariam ao lado do outro, que era por algo entre eles, que viviam e que
iriam viver. Quer era aquilo, aquele momento, que fazia a vida valer a
pena.
Os dois fecharam os olhos, saboreando a proximidade entre
eles e com um leve beijo, adormeceram com o pensamento repleto de promessas.
Inevitáveis ondas de sonhos vieram. Harry estava parado em
meio a um local em que se sentia livre. Era um local negro e tempestuoso, com
tenebrosos relâmpagos.
– Bem vindo – disse uma voz grave e trovejante. Harry ergueu
os olhos para a figura de um negro alto com olhos azuis escuros. Ele estava
usando apenas uma calça e seu peito exibia tenebrosos músculos cortados por uma
tatuagem branca do que parecia ser, um raio. Ele não demonstrava superioridade
através do olhar, mas sim, respeito – precisamos conversar.
– Quem é você?
– Maveron – respondeu paciente. – Teremos tempo de nos
conhecer. Teremos tempo, quando se mostrar preparado. Preciso lhe avisar, lhe
alertar de como esta guerra promete andar.
– Do que está falando?
– Você sabe que terá um papel importante nesta guerra.
Preciso te contar, como administrar isso.
– Tenho que matar Voldemort – disse Harry com severidade. –
Eliminá-lo.
– Sim. Você deve. Mas preste atenção ao meu alerta: Não é por
ódio que vencerá esta guerra. Será por algo superior.
– É impossível não alimentar ódio por um ser como aquele –
retrucou Harry impaciente.
– Claro, mas seu ódio deve ser pequeno perante seus
sentimentos mais nobres. Coisas superiores, Harry.
– E o que mais? – perguntou.
– Deverá proteger a Filha do Sol – Harry achou ridícula a
falta de informações e voltou a perguntar:
– Quem é a Filha do S... Sara? – subitamente fez a
comparação. – O que quer dizer com Filha do Sol? Ela é uma Elemental do Sol...
– Sim, ela é uma Elemental do Sol, mas não é apenas isto. Ela
é única. Muitas lendas os envolvem, Harry, embora nenhuma tivesse previsto a tão
poderosa ligação entre vocês – Harry iria argumentar mas Marveron continuou. –
Também deve prestar atenção, ao Sacerdote dos Antigos, presente em Hogwarts. Ele
poderá ser de muita ajuda. Ele e sua irmã, são os únicos capazes de entender as
antigas escrituras que envolvem a magia. Eles são os únicos capazes de decifrar
corretamente as escrituras dos Antigos.
– Quem são os Antigos?
– Os adoradores do Sol, Harry, os adoradores de Rá. Os
Antigos Egípcios.
– Eles querem Sara? – perguntou Harry espantado.
– Não, eles não. Voldemort quer Sara. Ele já tem em poder a
irmã gêmea de Felix. Ela se juntou a ele de bom grado. Voldemort já sabe que
precisa da marcada pelo sol, para reviver o Exército Negro, um exército dos Antigos. Por isso
disse que precisa defender Sara. Voldemort quer tanto ela, quanto a você.
Proteja ela, Herdeiro de Tempestus... proteja da Filha do Sol.
Harry subitamente abriu os olhos e Sara fez isso ao mesmo
tempo. Se entreolharam preocupados. Ainda deitados, Harry questionou:
– Você viu o que eu vi?
– Aquele não era o homem da penseira? – disse Sara meio
preocupada. – Aquele que salvou seus pais?
– É... – disse Harry branco. – Voldemort agora vai estar
atrás de você! Isso só pode ser culpa minha...
– Claro que não... mas que droga... pare de ser tão nobre...
Nada é sua culpa. Entendeu? Nada – a expressão de Sara se tornou enojada.
– Voldemort não encostará um dedo em você, Sara.
Os dois se entreolharam com os olhos brilhando de promessas.
Não iriam passar pela tempestade sozinhos. Harry foi subitamente abraçado por
Sara. Ela suspirou.
– Quer namorar agora? – perguntou Harry.
– Vou pensar...
– Pense com carinho – Sara se afastou de Harry e olhou nos
olhos verdes do garoto. Não demonstrava malícia, mas sim, carinho. Este era o
garoto certo para namorar. Se havia alguma alma masculina que prestasse para
Sara, era Harry.
– Depois do baile, te respondo – disse mansinha. Harry teve
uma súbita explosão de sentimentos no peito. – Agora precisamos retornar... –
disse ela se levantando e estendendo a mão a Harry.
O garoto se levantou e se postou em frente a Sara. Se
entreolharam. Harry passou carinhosamente a mão sobre a cintura de Sara e esta
colocou os braços sobre o pescoço de Harry. O beijo foi carinhoso e cheio de
sentimentos. Depois que se separaram sorridentes tornaram ao seu caminho.
Ao chegarem nos pés da montanha, Harry e Sara ouviram um
rumorejo de folhas. Viraram o rosto para o lado a tempo de ver um olho vermelho
giratório e um amarelo, desalinhados. O buxo soltou um grunhido ao fitar as
costas de Sara e logo depois desaparatou com um estampido. Os dois se
entreolharam preocupados.
– Será que ele trabalha para Voldemort? – perguntou Harry. –
Eu já tinha o visto antes... mas...
– Acho que sim. Ele deve estar a procura da marcada pelo
Sol... Você viu para onde ele olhou ante de aparatar.
– Como Maveron sabia que isso iria acontecer?
– Talvez ele preveja o futuro, ou talvez nem soubesse...
– É... talvez...
Harry contou o ocorrido a Dumbledore e este pareceu surpreso,
mas prometeu proteger os dois.
Na manhã de natal, Harry e praticamente todos os outros
alunos do sexto ano, ganharam o livro Aparatando Fácil. Era um livro com
inúmeros truques para aprender a difícil e perigosa magia.
Mais dois dias e o baile chegará.
Às cinco horas, no dia do baile, os cinco grifinórios
sextanistas estavam sentados em suas respectivas camas no dormitório.
– Vocês estão preparados – assegurou Dino. – Foram bons
aprendizes... Agora vamos nos preparar...
Os garotos se levantaram decididos e começaram a vestir a
vestes a rigor.
Harry colocou a sua roupa com estupendo cuidado. Ela era
linda e ele já não se sentia como uma samambaia ambulante. Estava tentando
imaginar Sara. E ela provavelmente fazia o mesmo, tentando imaginá-lo. Rony
usava vestes azul escuro, que combinavam com seus olhos. Estava muito mais
elegante que no ultimo ano. Parecia muito mais nervoso também.
– Ok. É melhor descermos e esperarmos elas aos pés das
escadas – disse Neville.
– Com quem você vai, Neville? – perguntou Simas.
– Amm... Luna – respondeu tímido. – E você?
– Lilá – respondeu. – como na ultima vez...
Os rapazes desceram as escadarias e aguardaram pelas suas
damas. O salão já estava cheio de gente bonita e bem vestida. Harry viu de
relance Draco andando com Katie, muito bem vestidos. Dando uma analisada no
Salão inteiro viu que alguns apontavam para as veste dele impressionados.
Harry se olhou e viu seus lustrosos e negros sapatos,
combinando com o restante do tecido e os botões prateados co o estranho brilho
verde. Estava realmente bem vestido. Aguardou cerca de cinco minutos até ter a
primeira visão da silhueta do vestido de Sara acima das escadas.
O Salão já estava realmente bem enfeitado com neve mágica e
coisas claras, e isso ajudou a destacar o vestido branco de Sara.
Usando um vestido branco com detalhes desenhados em cinza na
grande e esvoassante saia. Pareciam folhas que cortavam o vestido tomara que
caia, Sara estava deslumbrante. Ela também usava luvas brancas e seu cabelo
castanho, estava solto e ondulado, muito bonito e elegante. Havia também um
colar que Harry anonimamente dera a ela de natal. Era dourado e possuía um
pequeno mas belo pingente. Harry pode, agora, notar o belo corpo da morena. Ela
simplesmente não costumava mostrar, mas agora ele via, e via isso muito feliz. A
pele morena dela, fazia contraste com a cor clara do vestido.
Quando ela se postou em sua frente, Harry pode sentir o
perfume tão suave quanto o orvalho. Harry suspirou assim como Sara. Para eles,
já não haviam mais pessoas no salão, era somente ele e ela. Harry estendeu a mão
e Sara aceitou levemente. Os dois foram para o meio do Salão e aguardaram o
inicio da musica, se entreolhando.
– Vai fazer fiasco, dançando – sibilou ela maliciosa.
– Você que pensa – Harry hesitou então perguntou. – Então?
Gostou do colar?
– Ah... imaginei que tivesse sido você – disse ela pegando o
colar e o olhando com carinho. O pingente era constituído de uma pequeno circulo
com um minúsculo dragão no anel inferior, como se quisesse sair de uma arena. O
circulo representava o sol e o dragão representava a força o sol, de acordo com
o vendedor da peça – Adorei, Harry, lindo mesmo.
A musica e as luzes começaram a girar em torno dos dois.
Sentiam-se sós... Harry pegou a mão direita de Sara e a levantou a altura do
peito. Passou a outra mão pela cintura da garota e a levou para uma dança
descontraída. Não desgrudavam os olhos um do outro, enquanto dançavam...
Circularam o salão inteiro sem se importar com o tempo que levaram.
Quando a musica ficou mais lenta, os dois dançaram
abraçadinhos. Quando ela se agitou, dançaram sincronizados. Depois de um tempo,
os alunos de Dino ficaram em destaque. Eram os que melhor sabiam dançar. Mione
estava magnífica com seu vestido mel e maquiagem leve, ela era uma daquelas
mulheres que não precisavam se emperiquitar muito para ficar bonita.
– Pensou? – perguntou Harry em meio a uma dança lenta onde
eles estavam abraçados.
– Claro.
– E... – perguntou ele ansioso. Sara olhou para todos os
lados e viu que estavam sobre forte observação. Então olhou para Harry
sorridente e deu-lhe um beijo muito profundo na boca. O salão inteiro prendeu a
respiração. Era o primeiro beijo que haviam visto entre Harry e Sara.
– Eu aceito – disse rendida. – Eu aceito... – Harry sorriu.
Estava namorando Sara! Sara McLagan!
– Ah... – comemorou ele ainda abraçado a Sara. – Eu te amo...
– disse com sinceridade. Harry tirou um beijo de Sara e eles continuaram a
dançar com seus amigos gostando da situação.
A dança prosseguiu e eles rodaram mais algumas vezes o salão.
Quando viram Luna e Neville aos beijos, os dois resolveram sentar-se e observar
o salão. De mãos dadas, os dois viram Rony e Hermione dançando apaixonadamente.
Aqueles eram tempos ainda bons, boas lembranças, mas Harry sabia que ainda viria
muita coisa.
Eles retornavam a dançar como as pessoas mais felizes do
mundo. Não tinham medo do futuro, queriam era realmente aproveitar o presente.
Quando o Salão foi se esvaziando, os dois perceberam que
estavam praticamente mortos de cansados.
– Acho que precisamos descansar – disse Sara ofegante.
Harry concordou com um aceno da cabeça e os dois se dirigiram
para os corredores do castelo. Foram para o quarto de Sara. Harry entrou e
sentou-se na cama, com as pernas latejando.
– Com quem vocês aprenderam a dançar? – perguntou ela em meio
a um bocejo.
– Dino – disse Harry se jogando na cama... quase que
instantaneamente adormeceu, só teve tempo de ouvir:
– Ei! vai dormir no seu...
Harry acordou ouvindo o barulho de uma porta sendo
batucada. Abriu os olhos assustado e notou que estava sem seu terno e sapatos. A
lembrança do baile lhe fez abrir um largo sorriso mas então bateram novamente na
porta.
– SARA! – bradou a voz de Hermione. – Venha aqui! Aconteceu
algo sério!
– Ammm... – resmungou a voz de Sara. Harry olhou para o lado
e lá estava ela. Ele se levantou e abriu a porta com cara de sono. Hermione
arregalou os olhos ao vê-lo lá e depois olhou para Sara que ainda dormia. A
própria Hermione corou levemente mas depois balançou a cabeça e agarrou o pulso
de Harry o puxando.
– O que aconteceu? – perguntou Harry. Hermione permaneceu em
silêncio arrastando o garoto. – Aonde estamos indo? – Hermione estacou em frente
a uma janela e apontou para esta. Harry olhou e teve um súbito susto.
Havia uma nuvem negra nascendo por trás dos morros, onde
Harry tinha certeza estar localizada Hogsmead.
– Atacaram Hogsmead – disse severa. – Mataram muitos...
diziam estar procurando uma tal de Filha de Rá...
valeuuuu... xD... muito obrigado pelos coments e desculpa a demora!
O poder está crescendo...
Milah Evans Potter: Valeu pelo elogio...
gabriel: Q pH?? Atualizei ! xD
Quim: chegaram!!!!
VAL: Desculpa... to sem tempo... mal da para escrever essa...
mione: eu sei ue tá... ams eu não consigo digitar enquanto to colocando
canaleta, desmontando pc, recarregando cartucho, procurando driver... manutenção
é fogo xD
Heloísa Chang Delacour o.O vc´tem o corpo que eu descrevi O.o... me manda uma
foto xD
ana lu: obrigado linda...
Tati Potter: Valeu pela amizade Tati!! vc é d++++
mila: Eu adoro seus posts.. ;D
shadow sin: Valeu pela leitura cara! vc ta desde o começo, não é?
Hermus: eu sei que foi xD... mas queria dar uma relaxada no conteúdo
mistério...
Di: não endoioda!!! Ja falei umas coisas... interessantes nesse cap... ;D
legolas: Valeu cara!!! tb não gosto do frances xD
arthur lacerda: valeu cara! continua a ler! não vou parar!
Jenny: É Jenny... a vida complica, mas eu to lidando bem com isso... é só
olhar as coisas pelo seu lado bom... por enquanto ta indo xD... quem sabe dake a
uns 40 anos eu me aposento !!! ^^
Lord Potter: Espetáculo??? Valeu!!!
Bebel: Grande escritor??? poxa... imagina... to me ralando inteiro pra
escrever...
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