alone.
You're on the phone with your girlfriend
Você está no telefone com a sua namorada
She's upset, she's going off about
Ela está mal humorada, ela está chateada
Something that you said
com algo que você disse
She doesn't get your humor
Ela não entende o seu humor
Like I do
como eu entendo
I'm in my room
Estou no meu quarto
It's a typical tuesday night
é uma típica noite de terça-feira
I'm listening to the kind of music
Estou ouvindo o tipo de musica
She doesn't like
que ela não gosta
She'll never know your story
Ela nunca vai saber sua história
Like I do
Como eu sei
But she wears short skirts, I wear t-shirts
Mas ela usa saias curtas, eu uso camisetas
She's cheer captain, and I'm on the bleachers
Ela é capitã de lideres de torcida, eu estou nas arquibancadas
Dreaming about the day when you wake up and find
Sonhando com o dia que você irá acordar e achar
That what you're looking for has been here the whole time
Que o que você estava procurando esteve bem aqui todo tempo
Olhava atentamente para o lago, sem vê-lo, realmente. Ultimamente eu não conseguia controlar o fluxo de meus pensamentos, e ficar sozinha parecia o melhor jeito de tentar entender, pelo menos, o que se passava dentro da minha massa cinzenta.
Estávamos em pleno inverno, a melhor estação do ano. Em minha opinião este era o dia mais frio, até agora, mas isso não me impedia de sentar-me embaixo de meu típico carvalho, perto do lago. Era uma das vistas mais belas que eu já havia visto, e toda essa tranqüilidade me acalmava, me acalentava.
O lago estava totalmente congelado, sem nenhum sinal da Lula Gigante. A grama estava congelada, e estralava quando alguém caminhava sobre ela. As copas das árvores pareciam imensos sorvetes de creme.. Sorvetes de creme?
Eu ri, sem me conter. Toda essa solidão estava mexendo com a minha mente, com a minha sanidade, não poderia haver outra explicação.
Meu riso aos poucos foi sendo silenciado, com a realidade. Quem era Hermione Granger hoje?
Olhei por toda a extensão do Jardim, sem encontrar uma viva alma. Esta era minha realidade, mas isso não significava que eu já estava conformada. Era sábado, e todos estavam em Hogsmeade, comprando presentes de Natal, se divertindo com os amigos ou tomando uma fumegante caneca de cerveja amenteigada. E eu me encontrava, como sempre, embaixo do meu carvalho. Sozinha.
Não era o fato de ficar sozinha que me magoava, porque eu gostava de permanecer sozinha. Era bom para pensar, e com o tempo você realmente começa a se acostumar com isso.
Não, o que me magoava era o fato de ninguém perceber, conseguir enxergar que eu não estava bem. Porque, a solidão é boa até certo ponto, depois vira depressão. E eu, confesso, me encontrava a um passo desta depressão. Eu me sentia sufocada, eu precisava de alguém, mas quem? Eu sabia muito bem quem, mas me doía o simples fato de pensar na pessoa em questão.
Minha história não é diferente da de inúmeras garotas que vivem amarguradas pelo mundo, não... Era exatamente como as histórias que você vê por ai. A minha era a da típica garota certinha, que se apaixona pelo cara errado, na hora errada, por circunstâncias totalmente erradas... Com tudo errado. Não há nada de diferente na minha história, que você não tenha visto por ai.
Eu estava perdidamente, loucamente, obsessivamente apaixonada pelo meu melhor amigo, e este fato me assustava toda vez que eu pensava nele, assim diretamente, como estou fazendo agora. Porque, ele estava feliz. Estava rindo, e se divertindo, sem precisar de mim. Então, isso era uma coisa boa, certo?
Não, errado! Comigo está tudo errado. O que ele pode ver nela? Ela é fútil, estúpida e burra. Como ele, o cara mais foda dessa merda de escola, não enxerga que ela é uma vadia disfarçada?
Eu falo assim dela mesmo, e daí? Em minha própria consciência não consigo encarar aquela chinesa desgraçada com cordialidade e amizade, como sou forçada a fazer todos os dias.
Ela é uma biscate sim, que já colocou uma arvore inteira em cima da cabeça daquele quatro olhos estúpido, sem ele nem ao menos notar! Como a pessoa pode ser tão estupidamente burra? Sim, eu estava apaixonada por Harry Potter, o que eu poderia fazer? Me jogar da ponte? Enfiar a varinha no meu olho, na esperança de que ela atingisse o meu cérebro e me transformasse em um vegetal? Matar aquela piranha, e o mata-lo depois por ser tão absurdamente tapado?
A ultima opção me parecia bastante tentadora.
n/a: primeiro, on. espero que curtam. se tiver muito ruim, podem dizer que tá um grande merda, e que eu realmente não sei como escrever uma fic D: sério, eu aguento. se vocês comentarem, claro :] não tô pedindo, tô implorando comentarios. (autora em auto flagelo -QQ)
07 de fevereiro de 2010.
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