S'il vous plaît Tirer...
Ouvindo: Nada sou.. (nem pergunat de quem é porque eu não lembro)♪
Madrinhas: Ane e Josy Chocolate
Shipper: D/HR - R/Hr
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“ Só para lembrar um coisa que a muito tinha ne esquecido que era capaz de fazer... por que sair do mundo real as vezes é preciso quando não se sabe para onde ir... eu andei.. corri... pulei.. gritei... mas nunca mais senti o prazer de esquecer quem sou eu... o que sou... o para que ou os por quês de mim... então como estrela que sou... nada sou para quem nada sabe de mim... então brilho e me escondo na noite para fazer de mim brilho teu... meu anjo” L.B.
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(...)
Um, dois, três tiros e o corpo sem vida tombou ao chão, segundos para quem executava, uma eternidade para quem assistia. O grito alto e sôfrego habitou apenas sua imaginação, não tinha forças para tanto. Correr até ele e abraçá-lo, ou simplesmente proferir injurias por ele tê-la deixado exigiria esforço demasiado, então ela apenas deixou que seus joelhos cedessem ao chão e chorou. Chorou como uma criança, mas possuía sentimentos e agonias de uma mulher que perdera seu maior e único amor, que perdera seu homem e junto a vontade de viver.
Levantou pausadamente os olhos, observando a terra úmida pela garoa que começara, viu a grama manchada de sangue, do sangue dele. Respirou fundo sentindo as batidas descompassadas de seu coração, abriu novamente os olhos e pode ver os olhos cinza fitando-a profundamente, porem estáticos. Os cabelos loiro platinados que costumavam cair sobre os olhos dele, agora estavam compridos e desgrenhados, sabia que se ele pudesse ver aquilo correria para cortá-los, mas agora não mais teria tempo para isso, nem para fazer a barba que estava por fazer... ah como ela adorava senti-lo roçar a barba em seu pescoço, arrepiando-a.
Sentiu a movimentação ao seu redor e olhou para seu carrasco, sentiu mais uma lagrima brotar de seus olhos e sentiu como se o tempo parece por segundos ate que ela atingisse o chão. A cada passo que ele dava em direção oposta a dela o pânico dentro de si crescia, o racional seria que ela desejasse que Ele desaparece, o racional seria que ela corresse ate o corpo de seu amado e o embalasse em seu sono eterno. Seria o racional. Seria se o corpo estirado ao chão não fosse de Draco Malfoy, seria se os olhos dele não a fitassem tão intensamente, seria se ela não fosse Hermione Granger e se não fosse tão errôneo que o amasse.
Fechou os olhos e quando deu por conta já corria atrás do homem que a passos largos se retirava do lugar. Não soube de onde tirou forças, mas lá estava ela esmurrando-o com todas suas forças, ele nada fez para se defender, pelo contrario, deixou que ela descontasse todo seu ódio, sabia que merecia aquilo, sabia a dor que ela sentia. Mas havia lhe feito um favor, um favor não é mesmo? Ele fizera aquilo para ajudá-la... fizera por amor.
Ele sabia o que era perder alguém amado, ele já havia perdido tantas pessoas... ele havia a perdido... sabia a dor que a dor que ela sentiria quando ele a deixasse para ficar com outra, ele sabia o peso dessa dor por que Ela havia lhe mostrado, não deixaria que ela sofresse daquela maneira, então atirou sabendo que naquele momento o outro não teria como se defender, seria mais fácil para ela esquecê-lo morto, sem ter que viver dos fantasmas das lembranças como ele a tanto vivia.
Segurou seu queixo fazendo com que ela lhe olhasse, sentiu seu sangue congelar ao ter o impacto dos olhos dela sobre si, o reconhecimento.. a raiva... a decepção, tremeu.
Ela mais uma vez sentiu-se fraca, sentiu que tombaria, ele tentou segura-la mais ela empurrou-o.
“Por que?” Perguntou desolada, tentando encontrar razoes para aquilo, tentando não enlouquecer. “ Por amor” respondeu simplesmente, mesmo que quisesse não conseguiria formular uma resposta melhor, então disse apenas a verdade, como se bastasse. “ Isso não é amor” sua voz saiu falha porem rancorosa. “ Sim, Mione é amor, amor por você... e-eu.. eu não podia deixar que ele continuasse... eu não podia...” “ Cala a Boca..” A expressão inusitada da castanha fez com que ele se assustasse. “ Mione eu...” tentou explicar-se, tentou tocá-la, em vão. “ Não toque em mim!” Gritou histérica e ele hesitou, os olhos de ambos se encontraram, azuis oceano nos mórbidos castanhos dela... e algo dentro dele se partiu, quando percebeu o que tinha feito. Aquela não era mais sua menina, não era sua Hermione, era a Hermione do Malfoy... e o Malfoy estava morto... seu coração estremeceu, ela não se esqueceria do loiro, ela não ficaria com ele...
Ela percebeu que ele havia entendido, então aproximou-se e o abraçou “ Eu o amo Ron... eu amo o Draco..” sussurrou enquanto apontava a mão em que ele segurara a arma em direção ao coração. Ele olhou-a espantado “ Eu... não posso.. eu am...” as lagrimas agora jorravam dos olhos dele, ela apenas olhou em direção ao amado fazendo com que o ruivo olhasse na mesma direção, ela secou uma de suas lagrimas e novamente olhou-o nos olhos... ele apertou o gatilho sem desviar o olhos dos olhos dela, sem parar de tremer, sem querer, mas sabendo que precisava o fazer... o som alto atravessou seus tímpanos, mas ele só conseguiu se concentrar nos lábios dela...” Obrigada Ronald”.
(...)
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Preseente para duas pessoas que me dão inspiração e tornam o complicado em algo mais estranho ainda rs. Ane e Josy Chocolate.
Esperam que tenham gostado pelo menos um pouquinho... depois de taaaaaaaaaaanto tempo...
Bjs.
By. Lyraa♥
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