1.



She lives in a Fairy Tale


 


 ­­ ­­ ­­ “Eu conheço a Dorcas desde o primeiro ano, desde dele eu sou perdidamente apaixonado por ela. Sim, infelizmente, isso é uma declaração. Gostaria que não fosse assim, ela é uma sonhadora, sonha com o príncipe encantado em um cavalo branco pra salva-lá, e eu não sou esse príncipe, na verdade eu me encaixo mais no monstro que será morto pelo tão esperado príncipe.”
 ­­ ­­ ­­ - Oi, Rem, em que você tanto pensa? – Perguntou a Dorcas tirando o castanho de seu devaneio, fazendo-o re-lembrar que ainda estava na aula de História da Magia, não fosse o único não prestando atenção, mas Remus Lupin não prestando atenção isso não era nada comum.
 ­­ ­­ ­­ - Nada, de muito interessante. – Falou mentindo descaradamente.
 ­­ ­­ ­­ - Ah, jura? – Indagou ela fazendo aquela expressão eu sei o quando você mente, e o pior é que ela realmente sabe – Então porque eu não acredito nisso?
 ­­ ­­ ­­ - Porque você me conhece melhor que ninguém. – Sussurrou suspirando, para a amiga.­­
 ­­ ­­ ­­ - É eu sei! - Confirmou ela sorrindo – Mas agora fale o que te aflige, meu amigo.
 ­­ ­­ ­­ - A pessoa quem eu amo, nunca vai ser apaixonar por mim. – Disse omitindo, quem era. O sorriso de Dorcas se tornava de belo para falso, o que não passou despercebido por Remus.
 ­­ ­­ ­­ - Rem, qualquer uma seria incapaz de não amar você, você é um doce, perfeito, o sonho de muitas se você quer saber.
 ­­ ­­ ­­ Acredite tem gente que consegue tipo, você! Acrescentou o maroto em pensamento enquanto confirmava com a cabeça como se concordasse.
 ­­ ­­ ­­ - Certo, então vamos afogar nossas magoas, hoje à noite, sei onde os Sonserinos guardam o firewhisky deles. E Nem pergunte como eu descobri. – Disse de ante a expressão de dúvida do maroto.
 ­­ ­­ ­­ - Até as princesas podem ficar de porre? – Brincou sorrindo enquanto a abraçava, acompanhando-a para fora de sala de aula, ela riu.
 ­­ ­­ ­­ - Sim, até as princesas! – Falou verificando seu horário. – Vou pra aula da Trelawney, nos vemos mais tarde, nove horas, na sala precisa. – Ela depositou um beijo estalado na bochecha e seguiu seu caminho deixando o Rem com cara de bobo pra trás.
 ­­ ­­ ­­ Era possível ouvir uns passos atrás dele, prevendo o que aconteceria sussurrou uma pequena contagem regressiva:
 ­­ ­­ ­­ - 5,4,3,2,1!
 ­­ ­­ ­­ - Cara, quando você prende contar pra ela, hein. – Falou James, bufando. – Eu me acertei com a Lily, o Sirius ta namorando sério, e até o Pedro ta paquerando uma menina ae. E você nessa bobagem de eu não sirvo pra ela e blá, blá, blá.
 ­­ ­­ ­­ - É, Remus, tudo bem, que a Dorcas é meia, tudo bem, completamente apaixonada por conto de fadas, mas isso não quer dizer que você não seja o príncipe encantado dela. – Falou Lily, que estava abraçada com o James, na verdade não era possível lembrar a última vez que havia sido vistos separados. – E qualquer coisa lute pela causa, uma hora ela desiste, e passa a te amar, veja o James, depois de tanta insistência ele tinha que conseguir. – Aluado riu, enquanto o moreno fazia um bico e recebia um beijo de consolo da Lily.
 ­­ ­­ ­­ - Tirando o fato – acrescentou ela – que você é o sonho de consumo de toda garota de Hogwarts. – Riu da cara de indignado do pontas. – Menos das comprometidas que amam muito seu namorado.
 ­­ ­­ ­­ - Acho bom, resmungou ele.
 ­­ ­­ ­­ Eles seguiram em frente deixando sozinho com meus pensamentos, talvez a Lily tivesse certa e valesse à pena arriscar, pensaria no assunto mais tarde, agora a aula de Runas Antigas era mais preocupante.


 ­­ ­­ ­­ A noite chegara, finalmente, Remus estava decidido guardaria o segredo de seu amor da Dorcas, ela merecia alguém melhor.
 ­­ ­­ ­­ Oito e quarenta e cinco, observou no relógio, se levantou dando uma desculpa esfarrapada a todos e saiu andando devagar pelo castelo de Hogwarts, ainda tinha tempo.
 ­­ ­­ ­­ Chegou à estatueta do sétimo andar, e parou lembrando que não combinara o que pensar com Dorcas, começou a andar para um lado e pro outro, sem pensar em nada, até que se deparou com Dorcas vindo no final do corredor, suspirou, agora não tinha o risco de não entrar. Ele sorriu pra ela tendo o sorriso retribuído, pensou em uma sala para que pudessem relaxar, logo a porta surgiu, fazendo com que os dois entrassem rapidamente. A sala era surpreendente, tinha pufes espalhados no chão, e uma mesinha no centro onde tinha duas taças, uma lareira e um rádio próximo deles.
 ­­ ­­ ­­ Olhou pro lado para ver a reação de Dorcas, se dando conta de que a menina estava com as bebidas na mão.
 ­­ ­­ ­­ - Deixa eu lhe ajudar, alteza. – Brincou fazendo uma reverencia e retirando as bebidas da mão dela depositando-as na mesa.
 ­­ ­­ ­­ - Quase me ferrei na mão dos sonserinos, se você quer saber, aparentemente vai ter festa hoje, então tinha muuuuita gente “descarregando”.
 ­­ ­­ ­­ - Você não deveria ter feito isso, é perigoso! – afirmou preocupado
 ­­ ­­ ­­ - Mas se eu não chegasse a tempo, você ira atrás de mim e me salvaria, meu cavaleiro de armadura brilhante. – Falou rindo, e dando lhe um beijo na face, o segundo do dia. – Além do mais eles são sonsos um simples feitiço de desilusão e pronto!
 ­­ ­­ ­­ O maroto balançou a cabeça, nem adiantava, ela não mudava. Ficaram conversando amenidades, e bebendo, principalmente bebendo, se divertindo como se amanhã não tivessem aula.
 ­­ ­­ ­­ - Rem, vamos dançar? – Falou Dorc’s em uma voz melosa e cara de pidona, irresistível aos olhos do castanho, o motivo dele nunca negar nada a ela. Levantou-se como resposta a sua pergunta. Ela sorriu e com um aceno da varinha fez com que uma musica começasse a tocar.             
                  


I am no prince, I am no saint, I am not anyone's wildest dream*


 ­­ ­­ ­­ O maroto colocou sua mão na cintura dela colando seus corpos enquanto ela descasou seus braços no meu pescoço e apoiou a cabeça nele, ficaram dançando no ritmo da música.


And i'll be your prince, I'll be your saint, I will go marching through.
Fences in your name I will i swear someone to fall back on*


 ­­ ­­ ­­ A música terminou os chamando de volta a realidade, foram se soltando devagar mais mesmo assim não deixando de manter um contato, algo impedia o maroto de parar de olhar pra ela, inconscientemente foi chegando mais perto.
 ­­ ­­ ­­ ― Remus... – Sussurrou ela. – Eu acho que não quero lhe beijar. – Continuou ela a falar enquanto a respiração quente dele estava cada vez mais próxima de seus lábios gélidos.
 ­­ ­­ ­­ ― Finja que nossos lábios colidiram.
 ­­ ­­ ­­ Dorcas fechou seus olhos sentindo os lábios de Remus rentes aos seus. Sua boca era macia. Tão frágil quanto os sentimentos daquela garota. Remus beijava-a com calma e ternura, como se não quisesse, e não pudesse, se separar e com uma das mãos acariciava o rosto da garota. Os lábios úmidos e açucarados foram logo sentidos junto a seu pescoço, numa eterna sintonia. Logo depois a atenção foi voltada para a boca. Separam-se, ofegantes, suas testas estavam unidas, ela sorriu, ele retribuiu.
 ­­ ­­ ­­ - Você não sabe há quanto tempo eu tenho esperado por isso. – Ela disse, deixando-o com uma interrogação. – Nunca fiquei com ninguém, por isso tive medo de lhe beijar.
 ­­ ­­ ­­ - Bom, na verdade minha dúvida, é que eu sempre achei que você estava à procura de um príncipe encantado, não do monstro.
 ­­ ­­ ­­ - Posso te confessar uma coisa? – Confirmei com a cabeça. – Meu conto preferido era a Bela e a Fera, bom isso já diz que toda a fera, pode ser o príncipe encantado de alguém, inclusive você! – afirmou, fazendo-o sorrir.
 ­­ ­­ ­­ - Eu te amo,
minha Bela.
 ­­ ­­ ­­  - E eu a você, minha Fera.


 


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N/A.: Eu achei ela bonitinha, muito melosa, mais eu gostei, comentem e digam o que acham *-*


* A música se chama Someone To Fall Back On *-*


 

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