Rompimentos e amizades H/G

Fic escrita por Júlia Griebeler

 

Rompimentos e amizades:

 

Ron estava apreensivo. Ele tinha que falar com Ginny sobre um assunto muito sério, ele estava preocupado: havia a chamado e ela disse que iria assim que terminasse de arrumar a cama. Nesse momento, a ruiva entrou pela porta apressada:

- O que foi, Ron? Harry já vai chegar e a casa ainda está um bagunça. – Nesse momento, sem que nenhum dos dois percebesse, o Eleito chegava à Toca cheio de saudades da namorada e do melhor amigo. Mas estacou no corredor quando ouviu a seguinte frase vinda de Ron:

- Eu quero que você termine com o Harry, Ginny.

- Por quê? – a garota de 18 anos perguntou.

- Porque ele só quer saber de você, nem dá atenção para mim.

- Você não acha que ele merece? O cara teve que terminar comigo por causa do Voldemort e teve de ficar um ano sem mim. Eu também sofri um bocado. Ron, eu chorava todos os dias! A gente merece isso.

- Mas eu quero meu amigo de volta!

- Você está sendo egoísta. Por que você pode namorar e ele não?

- É diferente.

- Qual é a diferença? – perguntou Ginny já furiosa. Harry podia sentir a hesitação de Ron, mas estava com raiva do amigo. O ruivo sabia que a sua felicidade dependia dela.

- O Harry e a Mione ainda se falam.

- Por cartas. Você monopoliza a Mione. Ela teve que mandar uma carta para contar que vocês tiveram a primeira noite.

- ELA TE CONTOU ISSO? – Ron agora parecia surpreso.

- Claro, Ron. Ela é minha melhor amiga. Conto tudo a ela, assim como ela faz o mesmo.

- VOCÊ E O HARRY JÁ...? – Ron estava apavorado.

- Não, mas eu pretendo em breve – disse a ruiva insolente.

- Ele já sabe disso, pelo menos?

- Não.

- Nem vai saber estou te obrigando a terminar com ele.

- Você não tem poder sobre mim.

- Vocês só namoram porque EU permiti.

- Não, nós só namoramos porque o Harry achava importante a sua aprovação.

- O que você quer dizer com achava?

- Quero dizer que a estátua de Harry no corredor escutou toda a conversa e não sei exatamente qual vai ser a reação dele, mas eu realmente espero que ele te dê um soco na cara pela atitude ridícula.

Ron, quando absorveu o que a irmã dissera, correu para porta, mas ela foi mais rápida, beijando Harry de surpresa e o empurrando até seu quarto. Antes de trancar a porta ainda disse:

- Muito obrigada! Agora posso aproveitar o MEU namorado sem remorso.

Ron ficou escarlate, mas não tentou entrar no quarto da ruiva, pois sabia o feitiço da porta era forte demais. Dentro do quarto, Ginny beijava Harry vorazmente, ele não conseguia fazer nada a não ser corresponder. Ele simplesmente não conseguia raciocinar com a ruiva por perto. Quando Ginny tirou a camisa dele e a sua blusa, Harry conseguiu ser dominado pelo bom senso e parou a namorada, dizendo:

- Acalme-se Gi, não vamos fazer isso só para deixar o Ron chateado.

- Mas nós íamos chegar lá de qualquer jeito.

- É, mas o Ron não é uma causa plausível, e aliás, eu entendo a atitude dele

- COMO É QUE É? - E Ginny desmoronou – Você está terminando comigo?

- De jeito nenhum, meu amor – disse colocando a camisa e entregando a blusa para a namorada, que colocou-a – Eu te amo e namoraria contigo de qualquer jeito, com ou sem o consentimento do Ron – disse o rapaz abraçando-a.

- Eu também te amo. Mas eu não entendo o Ron, por que ele quer isso?

- Eu entendo, Gi. Nas últimas quatro vezes que vim á Toca só trocamos saudações. Eu passei o tempo todo com você. Deve ter sido muito frustrante para ele.

- Tudo bem, vá falar com meu irmão – Disse Ginny de má vontade.

- Não, eu entendo, mas não aprovo. Antes de eu o desculpar, vamos faze-lo sofrer mais um pouco – disse Harry puxando a ruiva para si.

- Com todo o prazer, Sr. Potter – disse ela rendendo-se aos beijos carinhosos do amor de sua vida. Por ela, aquele assunto de sexo era resolvido ali e naquele momento. Para ele, tinha que ser um momento especial.

É, talvez os opostos se atraiam. Talvez eles se amem. Não importa, de qualquer jeito, Harry e Ginny haviam sido feitos um para o outro.

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