Capitulo II




31 de julho, sala da estar da mansão Vance.


Para Lene, eu deixo meus bichos de pelúcia.Para Alice, meus CDS. Para Dorcas, os meus livros. Pra mamãe, eu deixo toda a grana que juntei trabalhando como garçonete. Para papai... Deixo um “té-loguinho” já que eu não tenho mais nada a deixar. Para Petty Cavala deixo um “Te vejo no inferno”. Para Emme deixo todas as minhas camisolas e pijamas para que ela nunca mais use a droga do cão do capeta do troço da coisa do bicho da merda do pijama de coelhinho.
Em memória de Lily Amanda Evans, nascida em 27 de janeiro, morrida (?) em 31 de julho. Amada filha, amiga, odiada irmã, morreu de vergonha ao confessar que acha Remus Lupin e James Potter uns divos, não importando o quanto a professora de biologia da quarta série diga que é impossível morrer de vergonha.


Fala sério. Ninguém escreve um testamento/epitáfio melhor que eu.


Eu continuei parada no meio da sala com todo mundo olhando pra mim com cara de bocó . Ah é, eu sou uma besta redonda. Eu tinha que dizer que a droga do Remus era um divo e que a merda do James é ainda mais divo que ele.


- Então Emme. – falei quebrando o silêncio – Você estava contando que se vestiu de coeho pra satisfazer uma fantasia sexual secreta do Remus e vocês dormiram juntos, mas que não tem nada de maldoso nisso, não era?


A Lene teve uma crise de riso ao mesmo tempo que Peter, Sirius e James arregalavam os olhos. Eh He, consegui distrair eles. MHUAHAHAHA (66’


- Remus, seu tarado! – berrou James – Como pode fazer isso com a Emme?


- Logo a Emme, tão inocente e meiga! – Sirius completou – Seu reprimido sexual safado! Se aproveitando da inocência da garota pra satisfazer sua ninfomania!


- Ei! – Remus se defendeu – Foi a Emme quem foi pro meu quarto.


- Caramba! – gritou Peter


- Emme safadenha! – Sirius arfopu – Emme, o que levou você a ficar... ASSIM... com o Remus.


- Desde quando você  é tarada assim, Emme? – perguntou James – Perder a virgindade é...


- Nenhuma virgindade foi tirada! Que coisa! – Emme gritou – Eu explicaria se parassem de fazer a alusões a sexo e de me interromper.


- Iiiih... É difícil, hein? – Comentei sabendo que os marotos e a Lene são uns moleques.


- Então faz um flashback. – sugeriu Lene


- NÃO! – gritei – Odeio flashbacks. Se a autora não colocou isso antes, é problema dela. Ninguém vai fazer flashback durante a minha narração.


(N/A: EI! Quer apostar? Òó)


Droga. Não ouse.


MOMENTO FLASHBACK NARRADO POR EMMELINE VANCE, O QUE É UMA INJUSTIÇA JÁ QUE ESTAVA NA VEZ DA LILY NARRAR.



(N/A: Nunca tente medir forças com a autora)


30 de julho, 22 horas, Mansão Vance, quarto da Emme


Então euzinha já de banho tomado e vestida com o meu pijama de coelhinha. Repentinamente, um pensamento me ocoreu: Eu estava com sede. Assim que me veio esse pensamento, pensei muito pensativamente em ir beber água. Foi aí que eu levantei da minha caminha e fui beber uma aguinha. Ok, cansei dessa melação de diminutivo vou narrar feito gente.


(N/A: Obrigada.)


Para de se meter na história, sua intrometida! Ò_Ó Continuando aqui... Acontece que eu achava que o Remus estava dormindo. E quase tive um ataque do coração ao me deparar com o infeliz na cozinha.


- Remus! O.o – arfei ao vê-lo ali.


Remus estava bebendo um copo d’água. Certo, ele não estava bebendo um copo d’agua. Ele estava bebendo água. O copo era feito de vidro e o Remus não estava bebendo o copo. Ok, vocês entenderam. Ao me ver, Remus cuspiu e engasgou.


- Emme! Por Morgana, por que você está vestida de coelho?


- Bom, é o meu pijama. – falei num fiozinho de voz – Eu vim pegar um copo d’água. Ou melhor, um copo de vidro com água dentro. B-boa noite, Remus.


E sai saltitando como um coelhinho feliz pro meu quarto. Não que eu estivesse feliz, eu estava com vergonha. WHATEVEEEER, quando cheguei ao meu quarto deixei a porta entreaberta e me atirei na cama, agarrando meu coelhinho de pelúcia. Eu vi quando Remus apagou a luz, por causa da entreabrição da minha porta. E eu não deixei entreaberta por que estava com medo. Não. Era por que eu estava com calor.


Estava tudo escuro e eu estava quase dormindo quando eu ouvi um barulho na cozinha. Eu não sabia o que era , mas estranhei a luz estar apagada. Foi aí que eu ouvi. Passos leves na sala... Então um gemido. Um gemido alto, agudo, agoniado e aterrorizante:


- WHÉÉOOOOOW!


- POR MORGANA! – berrei levantando e acendendo a luz.


Disparei correndo com o Caquito, meu coelho de pelúcia. E... Eu corri pro quarto do Remus :B A porta estava entreaberta, mas eu fechei com força ao entrar e correr pra cama do Remie.


-Remus... – chamei nervosa- Remus?


- Não to a fim de levantar, James, me deixa.


Aquilo foi a gota d’água pra mim. Comecei a chorar e a berrar desesperadamente:


- VOCÊ NÃO ME ACHA MESMO UMA MENINA, COMO PODE ME CONFUNDIR COM O JAMES?


Depois disso Remus, caiu da cama soltando um berro de susto.


- EMMELINE! – ele erfou levantando – O que você está fazendo aqui?


- Remus, tem alguma coisa no meu quarto. – falei nervosa – Tem alguma coisa dentro de casa.


Na mesma hora, ele  levantou e ficou completamente ereto. (N/Sirius: Como?)(N/A: Sem duplo sentido, crianças!)Remus apanhou a varinha na mesa de cabiceira e apontou para a porta:


- Homenum revelium! – Ordenou Remus.


Sério. Teria sido um feitiço muito impressionante... SE ALGUMA COISA TIVESSE ACONTECIDO! Remus esperou. E esperou. E esperou um pouco mais. Eu estava prestes a começar a chorar outra vez, então explodi:


- O que você está fazendo!?


- Vendo se tem mais alguém em casa. – Remus se virou pra mim. – Emme, eu e você somos os únicos seres humanos nessa casa.


Soltei um berro e fui correndo fechar a porta.


- É um poltergeist então? Um demônio? Uma aparição extraterrestre?!


- Emme, tem certeza de que não foi só sua imaginação?


- Nããão! – Gemi e meus olhos se encheram de lágrimas outra vez – Remie, me deixa dormir aqui com você? Por favor, eu prometo que não incomodo, nem me mexo demais. Eu só preciso que você junte as camas e eu fico quietinha a noite toda. Eu não sou sonâmbula. E nem ronco. E nem falo dormindo, só por favor, me deixe dormir aqui.


- Tudo bem, Emme! Calma. – Ele começava a parecer assustado. – Olha só! Locomotor cama!


E as duas camas se juntaram. Remus me encaminhou para uma delas parecendo meio assustado ainda. Ainda bem que ele estava se dando conta da gravidade da situação. Ou só estivesse com medo por que tinha uma garota vestida de coelhinho chorando em seu quarto.


Então eu deitei. Então Remus deitou. Então ele apagou a luz. Então a lua iluminou levemente o quarto. Então Remus olhou para mim. Então olhei para Remus. Então nos olhamos. Então Remus virou de costas pra mim e dormiu.


FIM DO FLASHBACK NARRADO POR EMMELINE VANCE DEPOIS DESSA CENA FRUSTRANTE



31 de julho, sala de estar da Mansão Vance.


Quando Emme acabou de falar eu fiquei meio passada. Quer dizer... Remus tem uma gata (ou coelha) como a Emme dormindo ao lado dele e vira de costas e vai dormir? Mas é muito frouxo mesmo!


- Isso não justifica o fato de que você estava vestida de coelho. – Lily observou


- Tenho certeza de que a Emme estava idêntica à coelhinha da playboy -  James falou sorrindo.


- Ai, eu podia sobreviver sem ter ouvido essa. – Lily falou acidamente. Há, ta de mau humor por que agora quem narra sou eu. (y)


- Não fique com ciúmes, Lils. – James deu aquele sorriso sacana – Como você mesma observou, sou lindo demais para casar e certamente não vou casar com Emme.


- Morra, Potter ¬¬’


- Como a Lily mesma observou? – Sirius interrompeu – Como assim? Outra história vem por ai?


- NÃO! – Gritei junto com Lily. Então continuei: - Chega de histórias, em nome de Merlin.


- Gente, vocês não percebem a gravidade do que eu disse? – perguntou a Emme, toda empertigada. - Essa. Casa. Tem. Algo. De. Sinistro. Vocês não ligam?


- Ah, Emme, você provavelmente sonhou com isso. – Sirius rolou os olhos – Não temos algo mais importante para discutir? Sei lá, vamos morar juntos. Temos que dividir os quartos, não?


- É, nós temos. – Emme falou de cara fechada.


- EU NÃO FICO COM MACHO! – Gritou o Sirius. Mas é um retardado mental mesmo.


- Eu não durmo no mesmo quarto que o Sirius. – Lilly falou.


- EU NÃO DURMO SOZINHA! – Emme berrou feito uma gralha desesperada.


- PALMA, PALMA, NÃO PRIEMOS CÂNICO! – falou James O.o’ – Vamos colocar ordem nessa birosca. Lily e Emme, podem dormir no quarto da Emme. Ou a Emme pode dormir com a Lene se a Lily quiser dormir comigo.


O dedo médio da Lily foi resposta suficiente para James. Ele pigarreou antes de continuar.


- É, acho que ela prefere dormir com a Emme. Então Emme e Lily no quarto que a Emme já estava ocupando. Restam duas suítes e alguém vai dormir sozinho na dependência de empregada.


- Então eu durmo com o Sirius! – gritei saltitando do sofá direto para o colo do Sirius.


Todo mundo me olhou estranho, talvez por que eu estivesse sentada no colo de Sirius Black anunciando alegremente que eu dormiria com ele. Todo mundo menos o Sirius que me olhou com os olhos brilhantes.


- Em cama separadas, é claro. – eu falei.


Com isso todo mundo parou de olhar estranho, mas o brilho no olho do Sirius diminuiu D:


- Eu vou ficar no quarto do Remus então. – O James falou.


- Por que? – perguntou Emme, toda inocente.


- Bah, vocês não sabem? – Sirius perguntou fingindo surpresa – É que o Jay e o Remie tem na verdade um caso tórrido.  Eles não podem ficar em quarto separados.


E enquanto falava, Sirius passou as mãos pela minha cintura e me abraçou como se dissesse “MORRAM! Eu durmo no mesmo quarto que a Lene e vocês dormem juntos, seus gays”. É, eu sou muito boa em leitura de linguagem corporal.


- Não. – Disse James rolando os olhos – É que se eu não dormir com o Remus, vou ter que dormir com o Peter. E você os... Hmm... Probleminhas noturnos do Peter.


- Ah. Isso.


- Quais são os probleminhas noturnos do Peter? – perguntei encostando a cabeça do ombro do Sirius.


- Nenhum – Peter respondeu corando.


 - Aaah, agora eu quero saber! – Gemeu Lily – Contem, por favorzinho?


Mesmo que a Lily não tivesse falado com aquela voz rouca e manhosa, James teria dito a ela de qualquer modo. Ele sempre dá o que ela quer.


- Roncos. Sonambulismo. E o pior de tudo: Flatulência. – James falou com uma careta.


- Não tem graça, James! – Peter falou – Eu não faço nada disso.


- É, diz isso pra quem dormiu no mesmo quarto que você por sete longos e infernais anos! – falou Remus com uma careta.


- Sobrou para o Peter a dependência da empregada. – Falou James. – Temos os quartos resolvidos então.


- Amanhã vamos ter que fazer uma faxina na casa. – anunciou Emme.


- Baah, podemos fazer ainda hoje. – falou Sirius me tirando do colo e pegando a varinha. – LIMPAR! – ordenou apontando para o console da lareira encardida. Nada aconteceu.


- Nada aconteceu! – Lily repetiu meus pensamentos O.o Será que ela  é telepata?


- Ué, será que está quebrada? – Sirius deu dois tapinhas na varinha. Faiscas douradas voaram da ponta.


- Não. – Emme levantou e nos olhou parecendo hesitante – É que... Bem... Bivó Vance era uma bruxa abortada. Ela não gostava muito de magia. Então fez o bivô Vance lançar um feitiço na casa... Nenhum feitiço funciona contra a casa. Você pode apontar para o chão agora mesmo e dizer “incêndio!” e nada acontecerá. O mesmo quanto aos feitços de limpeza.


- Está dizendo que... Vamos ter que limpar tudo manualmente... Como trouxas? – Eu arfei.


- É, basicamente isso.


Ah, mas isso aqui fica cada vez melhor.


N/A: OLÁÁÁÁÁ!  Yeah, depois de mil anos Luh ressucita das trevas. Ah, eu contei que eu fiz quinze anos nesse meio tempo? *-* To ficando velhinha! Mas nenhum de vocês quer saber disso, né? :P Whatever, eu conto assim mesmo. Gente, eu demorei a postar por que meu PC pegou vírus, ficou dodói e veio a falecer, levando com ele todas as minhas fics D: Tive que reescrever tudo. Eu vou tentar não demorar tanto com o próximo capitulo, right? Obrigada pelos comentários, galere =D Espero que gostem, bjs =*

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Comentários (1)

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