Narrado por Draco M.
Cap.4
“- Sabe... – Eu comecei baixo ainda mordendo o seu ombro. Sabia que ao dizer aquilo estava ferrada com o Malfoy, mas eu tive que o instigar a querer mais – O Weasley faz um trabalho muito melhor do que o seu.”
“Eu tinha despertado a serpente.”
Assim que a Granger falou aquelas palavras sobre o Weasley, o que eu duvido que seja verdade, senti uma vontade súbita de agarrá-la com mais força ainda.
Ela finalmente pareceu descobrir meu ponto fraco: o ombro. Eu não conseguia resistir quando mordiam ou beijavam meu ombro, o que quer que seja, mas o que mais me instigou foram as palavras da Granger. Ainda tentei resistir ao seu jogo, porém ela era uma extraordinária jogadora.
No momento em que mordeu meu ombro com uma força um pouco exagerada, mordi meu próprio lábio sentindo o sangue escorrer por ele. Aquilo não me fazia nada bem, eu estava perdendo os últimos resquícios de lucidez que eu tinha. Eu deveria ganhar o jogo, mas acabara caindo na minha própria armadilha.
A encarei por alguns segundos e mudei nossas posições fazendo ficar encostada na parede. Ela pedira por aquilo, ela provocara, eu apenas segui meus instintos. Prensei-a com o meu próprio corpo e ouvi-a soltar o ar quando sentiu meu corpo contra o seu. Puxei seu rosto beijando-lhe o pescoço com mais urgência ainda. Algo que ela mesma fizera me fez saber onde era seu ponto fraco, e eu não ia perder esse jogo sozinho, levaria outro perdedor. Seria apenas um empate.
Subi pelo seu pescoço com minha boca, mordendo e beijando enquanto sentia suas mãos me arranhando nas costas. E fiz aquilo que tinha certeza que a deixaria louca, mordi o lóbulo de sua orelha e fiquei em êxtase quando a senti afrouxar as mãos e suspirar. Mordi com mais urgência e agora suas mãos me apertavam enquanto agora ela tentava ficar lúcida.
Parei de morder-lhe e a encarei por alguns segundos com um sorriso vitorioso. Ela arfava enquanto seu olhar se desviava dos meus olhos para minha boca, o sangue ainda escorria e aquilo pareceu-lhe convidativo, já que ela própria lambeu os lábios. Vi sua língua percorrer a linha vermelha de maneira sensual. A diaba mordeu meu ombro mais uma vez, mas ao fazer isso prensou sua perna com a minha, passando a perna até a altura da minha cintura, o que fez com que sua saia subisse revelando todo o contorno do seu corpo naquela calcinha vermelha. Senti-a morder meu ombro com urgência e depois passando a língua. Ergui a cabeça tentando recuperar ar e em seguida colei minha testa junto da dela.
- Merda Granger. – Foi a última coisa que sussurrei antes de ver o mesmo sorriso vitorioso que estivera em meus lábios agora nos seus. Tomei-lhe em um beijo violento que pareceu machucar-lhe um pouco já que ela bufou indignada com a força. Não me preocupei. Passei minha língua no contorno de sua boca vermelha e a senti abrir os lábios como um convite para me fazer pensar que eu ficara mais insano do que já era possível. Aceitei o convite como qualquer homem educado.
Minha boca explorava cada detalhe da boca da Granger assim como a dela fazia na minha. Seu beijo era quente e seu hálito de menta me enlouquecia misturado com o gosto de sangue. Beijei-a com mais urgência e senti sua outra perna também subir para a minha cintura. Agora a Granger se apoiava somente em mim e na parede, sem os pés no chão enquanto tinha a cintura cruzada em mim. Suas mãos passeavam em meu cabelo o despenteando e arranhando minha nuca. Uma das minhas mãos segurava firmemente sua coxa e a outra passeava dentro de sua blusa sentindo agora seu sutiã. Abaixei sua blusa com a mão que estivera em sua coxa e vi a alça vermelho sangue de seu sutiã Beije-lhe nos ombros enquanto descia meus beijos para seu colo. Ela arfou quando lhe mordi e eu sabia que ficaria a marca. Arranquei de uma vez sua blusa ouvindo os botões arrebentando e jogando o tecido do que fora uma blusa no chão, assim como tinha feito com seu material.
Afastei-me um pouco da Granger para visualizá-la melhor. Seu corpo era perfeito, seu colo subia e descia em uma velocidade frenética enquanto tentava recuperar o ar. O contorno do sutiã era convidativo já que a Granger tinha uma quantidade maior de busto do que eu imaginara.
A Granger me olhava impaciente esperando que eu fizesse algo. Olhei mais uma vez para o seu colo, mas era sua boca que eu queria tomar.
A infeliz pareceu gostar da minha decisão, pois me beijou com o mesmo entusiasmo de antes. Suas mãos agora desciam perigosamente para o zíper da minha calça jeans. Sorri de lado e a segurei com as duas mãos a tirando da parede. Ela pareceu surpresa, mas segurou-se em mim. Fui me abaixando até que a Granger estivesse no chão. Seu cabelo espalhou-se pelo granito frio e a senti se arrepiar. Deitei-me por cima dela apoiando meus dois joelhos no chão. Ela mordeu o lábio, com uma expressão divertida. Tinha o olhar pegando fogo enquanto me analisava.
Sorriu marota e ergueu um dedo para mim como se me chamasse para contar um segredo. Apoiei minhas duas mãos no chão e me aproximei de seu corpo. Ela colocou a boca em meu ouvido sussurrando em seguida:
- Que garoto mal. – Aquilo me fez rir, rir de uma que eu nunca havia rido. Eu ri com humor, nenhum pingo de ironia perpassou em meu riso, era como... era como se eu realmente, estivesse achando graça.
Nós dois rimos em uma sincronia perfeita, logo depois beijei-a nos lábios de uma maneira mais calma, como se eu não tivesse mais pressa em fazer aquilo, mas mesmo sem o gosto de sangue ou a urgência, aquele beijo era muito bom. Quando desci meus beijos para seu colo fazendo-a mexer em meus cabelos, ouvi-a sussurrar algo, e precisava saber o que era.
- Hermione – eu acabei murmurando entre os beijos que lhe dava e a senti ficar rígida. Olhei-a sem entender. Ela me encarava e notei algo de diferente em seus olhos, a mesma coisa que eu não havia conseguido ler na biblioteca. Ela me analisou por alguns segundos antes de puxar meu rosto para que pudesse ficar na altura do seu. Ela trouxe meu rosto devagar em direção ao seu até que ficássemos colados, porém não nos beijávamos. A vi fechar os olhos lentamente enquanto apreciava o momento. Seu peito agora respirava pausadamente. Ela parecia hesitante, mas depois de alguns segundos pareceu saber finalmente o que queria falar.
- Draco. – Ela disse meu nome de maneira suave, um tanto diferente do que estava acostumada a dizer quando era meu sobrenome. Senti uma onda de choque atravessar meu corpo ao mesmo tempo que um arrepio. Era diferente ouvir meu nome sendo sussurrado pela Hermione.
- Sim? – Eu perguntei educadamente fechando meus olhos. Mas ela pareceu não saber o que perguntar, ou responder, porque beijou-me novamente fazendo com que eu esquecesse a conversa irracional que estivéramos tendo.
Minhas mãos agora percorriam a extensão de seu corpo enquanto as dela faziam a mesma coisa. Sentia sua barriga subir e descer enquanto eu beijava-lhe no ombro e depois no pescoço. Ousei mais um pouco e mordi o lóbulo de sua orelha fazendo-a reprimir o que eu acredito que seria um gemido enquanto seus lábios formavam um sorriso apertado.
- Babaca. – Ela sussurrou e eu ri enquanto minhas mãos se aventuravam até sua saia a puxando um pouco para baixo. Foi quando senti-a tirar as mãos de mim e impedir o movimento que eu estava fazendo. A olhei sem entender e vi o mesmo sorriso irônico que tantas vezes fizera.
- Não, não. – Ela falou como se estivesse ensinando a uma criança. Fiz um biquinho de cachorro sem dono e ela sorriu. – Não vai não.
Agora eu a encarava realmente sem entender. Ela tirou-me de cima de si e sentou-se. Fiz o mesmo e ela sorriu divertida enquanto me analisava.
- Você é gostoso, Draco. – Ela comentou como se falasse do tempo. Dei de ombros.
- Você é quente, Hermione. – Eu falei no mesmo tom. Ela sorriu involuntariamente levantando.
- Eu sei disso.
Levantei-me junto dela e a vi pegar a blusa enquanto tirava da mochila uma varinha e concertava os estragos que eu tinha feito.
- Vai embora? Agora? – Eu perguntei sem acreditar ao vê-la catar o material e colocar tudo dentro de sua mochila.
- Ah sim, acho que já nos divertimos o suficiente por hoje.
- Por hoje? – Eu perguntei malicioso a segurando pela cintura e a beijando no pescoço – Vai ter mais?
Ela riu enquanto se virava para mim.
- Quem sabe? Se você se comportar como um bom menino, eu me encontre mais com você.
Ela foi saindo, mas virou-se como se tivesse esquecido de dizer algo. Sorriu de maneira marota.
- E Draco? Se por um acaso você além de se comportar mostrar exclusividade comigo, aí sim, eu te... dou o que você queria ali no chão.
Agora eu ria, mais uma vez com humor. Eu gostava da sensação daquele riso.
- Seria como... um namoro?
Ela deu de ombros e jogou o cabelo para trás.
- Entenda como quiser.
E saiu, me deixando ver sua silhueta desaparecer.
Suspirei passando as mãos no cabelo. Pelo visto o namoro com o Weasley não ia durar mais tanto tempo e isso me agradava profundamente, eu conseguira o que queria. Mas só tinha um problema...
Agora que eu conseguira,
Eu não queria perder.
N/a: Eu sei gente, é maldade parar aí, mas olha só, só falta mais um capítulo narrado pela Hermione e acaba a Fic! Mas vocês querem uma novidade? Eu já estou com outra Fic Dramione saindo do forno! Já tem o resumo e o prólogo. Então, quando vocês mandarem eu posto a outra, que modesta a parte, a história tá bem boa! *-* É diferente dessa daqui, bem diferente. Já é fora de Hogwarts, mas vocês vão entender ook?
Agradecimentos: Olivia Kaily Malfoy, Michelle Asti , deh.malfoy, Rachel Weasley-Potter, Luh_Lovegood, emi_briefs, Thayná Buesso, Leeh Malfoy.
É só o pessoal falar: Faça a outra Fic já! Que eu faço! ;D
E gente, minha primeira NC? Não sei se vai ser nessa Dramione ou na outra.
Beijoooooos,
Ciça ;******
Ps: A outra Fic será bem maior e os capítulos também!
Comentários (1)
Muito sexy o capítulo. Uma loucura. Nossa muito T. Amei, e o Ronald vai rolar mais que toco em corredeira. KKKKKKKK Beijos
2011-06-09