Conhecendo os Marotos
N/A: Galera: Quem ler: Obrigada por ler essa fic! Carol estava certa; Aqui muita gente lê... Dedico à Carol, Vi e Mateus da APish (minha anjona e meu anjinho, né?) Obrigada de novo e reviwes, please! Aproveitem, tá? Por favor, me deem opinião para melhorar
_________________*-*____________________*-*_________________*-*______________*-*_____________
James Potter estava ansioso para chegar na estação King Cross. Segundo ele mesmo, seus pais estavam enrolando.
-Calma, James. Termine seu café da manhã... – O Sr. Potter dizia.
Mas James não queria saber; estava agitado e nada no mundo o faria parar. Ele iria para Hogwarts hoje!
-Pai, eu não estou com fome... – Depois teve que perguntar: - Como nós vamos?
-Sua mãe conseguiu um carro trouxa.
-Nossa, os trouxas são até espertos... Eles se viram como podem sem mágica.
-Que bom que pensa assim.
Ele deu um sorrisinho. Em seguida a Sra. Potter chegou dizendo que o carro alugado estava na porta.
-Você sabe dirigir, papai? – James perguntou, os olhinhos castanho-esverdeados brilhando.
-Hum, sei um pouco.
-Nossa! Como você aprendeu?
-Bem, foi uma coisa que eu tive que aprender para fingir ser gerente da loja, filho.
-Ah! Vou pegar meu malão, tá?
-Tudo bem.
A mansão dos Potter tinha dois andares, cinco suítes, duas salas, um jardim imenso com belos gnomos e um elfo doméstico chamado Dylan. Os quartos ficavam em cima, inclusive o de James.
-Filho, a mala não tá pesada não?
-Um pouco, mãe!
-Quer que eu pegue para você?
Ela fez um aceno com a varinha e o pesado malão com os livros, roupas e artigos mágicos (a maioria da loja de logros que tinha por perto) desceram.
Quando estavam no carro, Dylan veio correndo para se despedir de seu pequeno patrão.
-Tchau, menino Potter! Se divirta em Hogwarts!
-Valeu, Dylan... Te mando um presentinho de lá! Me faça visitas, está bem?
Mas James não conseguiu ouvir a resposta do elfo; eles estavam no fim da rua. O circuito de sua casa em Londres (sim, ele morava em Londres, num condomínio bruxo onde ninguém podia entrar) até a estação de trem King Cross era muito bonito. James ia quicando no banco de trás.
-...e é um absurdo os alunos do primeiro ano não poderem levar vassouras, não acha, pai?
-Com certeza... Mas eu acho que você pode dar umas voltas nas vassouras da escola...
-Eles deixam?
-Er... Às vezes sim, às vezes não...
Mas James tinha outras ideias na cabeça...
Quando eles finalmente chegaram, James saiu correndo para pegar um carrinho onde pudessem colocar sua mala, que tinha as inscrições ‘JP’.
-Calma, filho. Ainda são dez e meia. O trem sai às onze...
-Eu quero atravessar logo! – O Sr. Potter suspirou.
-Vamos, então, James.
O menino de cabelos pretos para todos os lados sorriu. Ele tomou o carrinho das mãos do pai e foi em direção às plataformas 9 e 10. Lá ele viu outras pessoas com seus filhos, outros meninos e meninas preparados para mais um ano na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Ele viu um garoto de cabelos pretos e oleosos com um nariz enorme.
-Pai, sabe quem é aquele garoto que está sozinho?
-Hum, acho que ele é o filho de Eileen Prince com um trouxa... Eileen Snape, agora.
-Ele é estranho.
-Ah, sim. Não há dúvida. Os pais discutem toda hora. Ouvi falar deles no ministério...
-Você conhece a mãe dele?
-Éramos colegas... Da mãe ele tem os olhos e a cor do cabelo... Aquele nariz também... Me lembro de Eileen na escola... Ela era desprezível... odiava nascidos trouxas... Dizem que o filho também os odeia...
-Ranhoso...
-Quê?
-Um apelido para Snape... Ranhoso!
O Sr. Potter não sabia se devia rir ou repreender o filho. Ficou com a risada. Os Potter viram uma menina de cabelos ruivos e olhos verdes intenso. Ela era muito bonita...
-Ah, Hogwarts! – Exclamou James.
-Com certeza, cara. Com certeza... – Disse um garoto de cabelos pretos e lisos – Sou Sirius, Sirius Black.
-Sou James, James Potter.
Eles abriram um sorriso um para o outro e ali nasceu uma grande amizade.
-James, eu mando uma coruja para você amanhã.
-Tudo bem, pai. Posso te dar um abraço?
-Quê? Claro! Vamos atravessar a barreira ou não?
Eles passaram no meio da parede entre as plataformas 9 e 10, chegando na plataforma 9 ¾. Um trem gigante esperava pelos alunos.
-Tchau, James. Vou sentir sua falta, filho. A casa fica muito vazia sem você... – James deu uma risada abafada.
-Relaxa, pai... Mando um papel higiênico molhado pela coruja... – O Sr. Potter riu de novo.
-Por falar em coruja, eu comprei uma para você...
Uma gaiola foi materializada do nada e apareceu em cima do malão de James. Ela era branca feito a neve.
-Vou chamá-la de... Bips!
-Bips...?
-É, sei lá o que significa... Valeu, pai!
-De nada, filho.
-Oh, meu pequeno!
-Sai para lá, mãe! Nem tanto amor assim, ok?
-Bobinho! Boa sorte em Hogwarts, James! Seja bonzinho, tá? Não quero receber corujas reclamando de você...
-A vida não é perfeita... – James profetizou.
-Tchau, filho...
James acenou para seus pais e foi em direção do trem, onde encontrou o garoto chamado Sirius Black na sua frente. Eles sorriram de novo.
-Vem, James. Senta aqui comigo...
-Ok, Sirius, você sabe que isso pareceu meio gay, não é? – Eles riram.
-Bem, o que é a vida sem diversão?
-Nada!
-Eu conheci um garoto, chamado Remus Lupin... Ele deve estar por aqui... Ali está ele! – Sirius disse, apontando para uma cabine.
-Oi, Lupin... Esse é o James, James Potter...
-Prazer, sou Remus J. Lupin. E esse garoto se chama Peter Pettigrew... Peter, Sirius Black e James Potter...
Mas só depois de colocar seu malão no bagageiro James notou a menina ruiva de olhos verdes ali. Mas nem ligou para ela. Mais tarde, James reconheceu Snape entrando no compartimento. Também não se importou; a conversa e a brincadeira com Sirius, Remus e Peter estava muito boa. Mas, sem que seus novos amigos percebessem, ele prestou atenção no que os recém-chegados estavam discutindo.
James logo captou a essência da discussão: eles tinham feito algo que tinha magoado uma tal de Túnia. Leram uma carta de Dumbledore.
-Mas enfim, estamos indo para Hogwarts! Espero que você fique na Sonserina... – Essa James não pode aguentar em silêncio.
-Sonserina?
Todos se calaram. James olhou para Sirius.
-Quem quer ir para Sonserina? Acho que me mandaria se isso acontecesse, e você?
-Cara, minha família inteira esteve na Sonserina.
-Ugh. E eu achei que você era normal!
-Mas talvez eu quebre a tradição. Para onde você quer ir? – James respondeu a mesma coisa que disse para sua mãe e Dylan. Levantou-se e brandiu uma espada invisível.
-“Grifinória, onde estão os bravos de coração!”. Que nem meu pai foi. – Snape fez um barulho entre um arroto e um pum.
-Que foi? Algum problema?
-Não, não. Se você prefere ter músculos a um cérebro... – Ele disse, com um sorrisinho. James se preparou para dizer alguma coisa espirituosa, mas Sirius foi mais rápido.
-E para onde você vai, se não tem nem um, nem outro? – James caiu na gargalhada; Sirius era muito engraçado. Mas a garota, ao invés de rir, se virou para os dois, furiosa e com as bochechas vermelhas.
-Vamos, Severus, vamos achar um compartimento diferente! – James não entendeu a menina; ela não estava discutindo com Snape agora?
-Ooooo! – Ele e Sirius exclamaram. Ela estava quase fora da cabine, mas Snape precisava percorrer o caminho todo... James não deixaria barato. Deu uma rasteira no garoto estranho, que quase caiu. Os outros lá dentro riram.
-Nós vemos por aí, Ranhoso! – Ele gritou.
-Ranhoso? – Sirius perguntou.
-É, um apelido que eu inventei. Ele bem que merece... Ele estava discutindo com aquela menina, não sei nem o nome dela...
-Nossa, James é superprotetor!
-Apenas das gatinhas. E esse claramente é um caso.
-Mas parece que ela não gostou muito, ein, Super-James? – Disse Remus.
-Verdade... Mas ela ainda vai gostar... Juro que vai!
Eles riram e o carrinho de comidas chegou. Peter falou pela primeira vez.
-Hum, eu quero Chicles de Baba, Varinhas de Alcaçuz, Sapos de Chocolate e Tortinhas de Abóbora... – E deu vários galeões para a vendedora.
-E vocês, queridos? Alguma coisa?
James queria, é claro.
-Me dá oito Tortinhas, oito Sapos... Sim, obrigado. Ah, quero Feizõezinhos-de-Todos-os-Sabores! Oito caixas, por favor.
A vendedora passou para James todos os doces e foi embora.
-Vai comer tudo isso, cara? – Sirius perguntou.
-Nah! Nem vou. Sirvam-se. Comprei para nós.
-É assim que se fala, Super-J!
-Para com isso?
-Tá, tá.
Eles comeram e conversaram mais sobre eles. Sirius tinha uma família que era, pelo o que ele próprio dizia, um pesadelo.
-Sério, cara. Minha mãe diz que Voldemort é a melhor coisa que existe...
-Desculpa, Sirius, mas isso é meio...
-Idiota? Preconceituoso?
-Doentio. Voldemort? A melhor coisa? – Peter tremeu ao ouvir o nome.
-Essa é minha querida mãe! Segundo ela, - Ele se levantou e pôs a mão na cintura, como uma mulher faz – “O sangue dos bruxos está se misturando! Nossa raça precisa ser purificada! Os bruxos puro-sangue se casam com sangue-ruins e trouxas! Isso é um absurdo! Regulus, seja o orgulho da mamãe e SÓ SE CASE COM UMA PESSOA DO SEU CALÃO! Eu nem vou comentar de você, Sirius. Sei que você vai me decepcionar...”. Sério, se vocês um dia tiverem o desprazer de conhecê-la, vou enfiar minha cara no...
Mas antes de Sirius falar qualquer coisa, a porta se abriu e um Monitor Sonserino abriu a porta. Ele era loiro e tinha olhos cinza.
-O que você ia dizendo, Black? – Ele perguntou.
-Nada do seu interesse, Malfoy.
-Vejo que encontrou companhia interessante.
-Sim, eles são melhores que qualquer um da minha família... – Malfoy crispou os lábios.
-Cuidado, Black, ou enviarei uma carta à sua mãe.
-Você é meu delator, por acaso?
-Não, Black.
-Então?
-Sou um monitor, caso não tenha visto.
-Sim, sim. Minha mãe berrou isso com aquele elfo inútil.
-Monstro é um elfo de respeito, que sabe os valores a serem seguidos, Black. Não me admira que você não goste dele, você não parece saber os valores...
-Tá, tá. Já me ameaçou, já falou da sua paixão pela nojenta da minha mãe... Alguma coisa além disso?
-Sim. Sua mãe me pediu para eu não ser... tão... compreensivo com você, apenas porque eu te conheço... Disse para eu te passar as piores – Sua voz abaixou, se lábio se crispou de novo e ele deu um sorrisinho divertido – detenções que eu puder. Parece que ela também te acha nojento, não? Te vejo no salão comunal... – Ele terminou, fechando a porta.
-Quem disse que eu vou para Sonserina, seu bastardo? – Ele retrucou baixo.
-Cara, quem é esse?
-Esse é o retardo amante de sangue-puro que namora a Narcisa, Lucius Malfoy.
-Quem é Narcisa?
-Minha querida e “amável” prima.
“Ele conhece minha família desde esse verão, quando Narcisa apresentou o namorado para a família. Foi no mesmo dia que eu recebi a carta de Hogwarts. Ele ficou olhando para mim, estranhamente. Nunca gostei dele. – Finalizou Sirius. Ele pegou uma caixa de sapos de chocolates, mas o sapo pulou. James rapidamente o capturou e jogou no colo dele. Sirius sorriu, agradecendo.
-Você é bom nisso, cara.
-Com certeza é hereditário. Meu pai também era. Ele chegou a ser capitão do time!
-Já tem vassoura?
-Tenho, mas não pode levar, vocês sabem...
James ficou interessado na família Black, e fez perguntas a Sirius.
-Irmãos?
-Tenho, um.
-Qual o nome?
-Regulus Black. Ele é mais novo do que eu, e minha mãe baba por ele. Ele adora Artes das Trevas. Um babaca total. Outro que baba por ele é o lerdo do Monstro.
-Monstro?
-Sim, o elfo imprestável da família. Sério, o elfo é louco. Todos os seus antepassados estiveram com a “Muy Nobre Família Black”.
-Você não parece gostar de sua família, não?
-Claro que não. Eu te falei sobre a senhora Walburga.
-Quem?
-Minha mãe. Ela é tão doce quanto seu nome é normal... Ela é um pesadelo, isso sim. – Os outros riram.
-E você, James?
-Minha família é legal. Eu sou igual ao meu pai. Também tenho um elfo, o Dylan. Eu adoro ele. Meus pais são velhos; me tiveram muito tarde. Papai trabalha no Ministério. Mamãe fica em casa o tempo todo.
-E você mora aonde?
-Tem um condomínio bruxo em Londres. É escondido por magia, que nem Hogwarts. Às vezes eu jogo Quadribol com uns garotos de lá.
-Que perfeito. Minha casa fica no meio do subúrbio trouxa, em Londres também... – Disse Sirius.
-Olha, te levo para passar um tempo lá em casa, se quiser. Tem três quartos sobrando... Dylan mora numa casinha que tem lá.
Os olhos de Sirius brilharam.
Eles logo perceberam que seriam grandes amigos.
Peter e Remus era muito calados; Remus porque ele era envergonhado, já Peter era porque não tinha nada para falar.
O trem foi se aproximando da estação de Hogsmead.
-Meu pai me deu uma coruja; Vou pedir muitas coisas da Zonkos. Bombas de Bosta, só para deixar o velho zelador louco – Disse James. Sirius riu para ele, assim como Peter. Remus deu um sorriso amarelo.
-Bombas de Bosta?
-É, Remus. É uma coisa muito legal de se fazer, sabe? Mandar por coruja...
-Será que Ranhoso recebe cartas? – Perguntou James, com um brilho nos olhos.
-Não sei, mas acho que seria interessante descobrir...
-Você tem que mandar uma coruja pedindo Bombas...
-Relaxa, Sirius. Eu trouxe algumas. E Frisbee Dentado.
-Amanhã?
-Claro! Nossa primeira travessura!
-É! Halloween antes da hora... Não queremos doces, certo?
-Não, não queremos.
Eles sorriram marotamente e os outros não puderam deixar de acompanhar... A garota que discutira com Snape passou por eles.
-Ei, como é o seu nome? – James perguntou.
-E isso te interessa? Você é desprezível, Potter...
-Como você sabe meu nome? – Ela corou.
-Severus me contou... Mas isso não vem ao caso. Você e Black são...
-Nossa, Sirius. Ela sabe seu nome também...
-Impressionante! – Respondeu Sirius.
-Se afastem de mim! – Ela sibilou. James e Sirius riram.
-Espere só, Black, eu contar para sua mãe que você estava falando com uma sangue-ruim... – Era Malfoy de novo.
-Ela é nascida-trouxa? – Sirius perguntou.
-Certamente.
-Uau. Preciso visitar mais o mundo trouxa...
-Como eu disse, sua mãe ficará satisfeita...
-Deixe a Walburga fora disso... Ela é uma velha rabugenta...
-Sabe, Black, eu poderia te dar uma detenção por causa disso.
-Não, não podia. Como eu chamo minha mãe não é da sua conta como monitor. Vamos, gente. James, Remus, Peter?
Eles passaram por Malfoy em direção à saída do trem.
-ALUNOS DO PRIMEIRO ANO! POR AQUI, POR FAVOR! PRIMEIRO ANO!
Um homem simplesmente enorme estava do lado de fora, à espera dos alunos novos.
-Ah, Hagrid. Olá. Aqui estão eles... – Disse Malfoy, com um sorriso no rosto.
-Eu estou vendo que eles estão aqui, Malfoy, obrigado. VENHAM COMIGO, POR FAVOR! – O homem gigantesco recomeçou a gritar.
James foi com os outros e reconheceu a ruiva que tanto o odiava. Ele não conseguiu entender porque o ódio dela. Será que era porque ele não gostava de Snape? Porque ele fizera Snape de bobo e Snape era amigo dela? Aquela menina é louca. Eu não fiz nada e não vou deixar que ele me deixe maluco também.
-James? James, você tem que entrar no barco, cara... – Sirius lhe disse.
-Foi mau, eu estava distraído... Oh! – Ele exclamou assim que viu o enorme castelo.
-É, se atrasou um pouco. Acho que vou me perder...
-Eu não! – James afirmou pomposo.
-Porque, senhor Potter?
-Cala a boca... Meu pai tem uma maquete em casa... Ele explicou onde é tudo! Menos a cozinha e os dormitórios... Mas o resto eu sei. Inclusive as passagens secretas para sair da escola.
-E para onde elas levam?
-Para fora da escola...
-O que Sirius disse é: “levam para qual lugar fora da escola?” – Explicou Remus.
-Ah! Para vários lugares. Tem um que leva para os porões da Dedosdemel, é perfeito! Aí nós podemos comprar todos os doces que quisermos... Depois podemos ir ao Três Vassouras, comprar cerveja amanteigada...
Eles subiram no barco quatro a quatro, mas Hagrid, o homem gigantesco, ocupou um barco apenas para ele. James passou a mão na água escura do lago e então no seu cabelo, para ver se descia. Não. Mas ele percebeu que aquilo só despenteara mais o seu cabelo e olhou para seu reflexo no lago.
É, estava mais bonito. Passou a mão pelo cabelo, para deixá-lo mais desarrumado. Sorriu.
James olhou para o lado e viu Snape do lado da garota ruiva. Ele tinha que descobrir o nome dela.
-Sirius.
-Quê?
-Aposta quanto que eu jogo água no Ranhoso?
-Um galeão.
-Feito.
James se inclinou no barco, segurou a mão de Sirius e jogou um bocado de água em Snape.
Mas a água não foi em Snape. A água pegou na menina ruiva. Sirius riu. James não.
-Sua sorte, Potter, é que eu sei um feitiço para secar a água, seu... seu nojento! – Ela sibilou e tirou sua varinha. Murmurou “Quenterralopus” e ficou instantaneamente seca.
-Ela é boa, cara... Ela é boa. – Sirius disse. – Você me deve um galeão.
-Não, não devo.
-Mas você molhou a ruiva...
-Olha a capa do Ranhoso...
Tinham três gotículas de água em Snape.
-Droga! Toma...
-Esquece, Sirius – James disse rindo.
Quando eles desembarcaram, Snape e a garota ruiva estavam conversando animadamente de novo.
-Dumbledore é um dos melhores bruxos que já existiu... Mas eu acho que ele não é tão bom quanto dizem... Quer dizer, ele fez todas aquelas coisas, mas tem outras que ele não faz... – Snape ia dizendo.
-Cara, Ranhoso é pirado! Falando mal de Dumbledore, cara!
-Dumbledore? Ele é um ótimo bruxo e um excelente ser humano... – Afirmou Remus – Eu aposto que ele faria qualquer coisa para quem ele acha que merece. Ele é muito justo com as pessoas e as enxerga por dentro, principalmente, não importa o que elas são.
-Nossa. Nunca tinha ouvido um discurso em defesa de Dumbledore mais bonito... – Respondeu James – Cara, você fala bem! – Remus levantou as sobrancelhas, e logo as uniu.
-Falo? É que fica mais fácil quando eu digo o que eu penso... Por exemplo num dever de casa. Aquilo eu aprendi, posso ou não concordar. Mas o que eu acho? Me expresso milhares de vezes melhor. Espere só um trabalho interessante para escrever um texto... – Suas mãos se fecharam em punhos.
-Sabe o que eu acho do nosso super amigão Remus, Sirius?
-O quê, James?
-Que não vamos precisar de uma agenda.
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!