Capítulo 08
Lá estavam eles.
Pais, mães e para choque total os avôs e avós de alguns.
Lillian Potter não conseguiria descrever a sensação ao vê-los entrar naquela sala. Vira a sua mãe no alto de seus 15 anos e era praticamente como olhar-se no espelho, ela, com alguns centímetros a mais, é claro, e sua xará e avó, Lillian Evans, tão bonita. Viu também seu pai ali, com uma expressão absolutamente estarrecida, olhando de Albus para James e de James para o outro James. Nunca havia pensado quão parecido com o avô seu irmão parecia ser, também nunca havia sido tão observadora. Talvez o feitiço que Dumbleodore colocou neles destacasse mais o lado Potter no irmão, ou fosse a falta de seus óculos, afinal, enxergar perfeitamente bem sem eles era novidade em sua vida. Novidade também seria fingir ser alguém que ela não era, Elizabeth Weasley, filha de Gina Weasley, sem pai.
02 de maio de 1997
Gabinete do Diretor
23h35min – alguns momentos antes.
Assim que a Professora Minerva saiu das sala, Albus Dumbleodore tornou-se subtamente sério.
Senhores Potter? – chamou o diretor.
Lillian, Albus e James o olharam. Os outros também apesar de não terem sido chamados.
- Quem está com o Mapa e com a Capa, por favor coloquem sobre a minha mesa.
- O mapa está comigo, mas a capa ficou com no trem, com as nossas malas. – respondeu James, entregando-o para o Diretor, que o abriu murmurando a velha frase “Juro solenemente não fazer nada de bom”. Deixou-o de lado, monitorando a ida de Professora Minerva até o Salão Comunal da Grifinória.
- Existem alguns assuntos que gostaria de tratar com vocês antes deles chegarem.
- Eles quem exatamente? – perguntou James.
- Seus pais, Senhor Potter. E outras pessoas que estão com eles no momento. Vocês já saberão quem são, - disse o Diretor prevendo mais questionamentos - mas me deixem terminar o raciocínio. Justamente por isso, gostaria da cooperação de vocês. Fica meu pedido, para que com a permissão de vocês eu faça um pequeno feitiço metamórfico nos senhores.
- Metamórfico como? – perguntou Rosie.
- Metamórfico a ponto de deixar a senhorita Granger Weasley apenas como Granger.
- O senhor quer , ahn, apagar o meu pai da minha irmã? – questionou Hugo.
- Basicamente senhor Weasley, assim como o senhor ficaria ainda mais parecido com o seu pai.
- Cara, isso soou confuso. Mas porque? – foi a vez de Albus questionar.
- Por que, senhor Potter, bom, você não teria problemas uma vez que já é extremamente parecido com o seu pai, mas veja, seu irmão por exemplo, ele é uma excelente mistura de Harry e Ginny, a cara de seu pai, porém com o cabelo alaranjado dos Weasley. O que aconteceria se Voldemort além de descobrir que fora derrotado, ainda descobrisse com quem seu pai se casou? Qual seria o estrago que ele pode fazer com a família da sua mãe se isso vier a tornar-se público? Por que eu quero que vocês entendam que a vinda de vocês irá sim, tornar-se algo grandioso, mas tomarei precaussões para que não se torne público.
- Como exatamente o senhor?
- Falaremos disso depois senhor Malfoy, por agora, preciso da permissão de vocês para o feitiço e principalmente uma cooperação grande de vocês meninas.
- De nós?
- Sim Alice. Haverão rumores e comentários maldosos, afinal as três se apresentarão com os sobrenomes maternos, o que causará certo estranhamento, afinal a sociedade bruxa ainda é extremamente tradicionalista.
- Quanto a isso não se preocupe, estamos acostumados, sempre tem fofoca envolvendo a gentee sempre tem quem estranhe o fato de nós – disse Rose apontando para si, o irmão e os primos - e todos os Weasley novos possuirmos dois sobrenomes.
- Tudo porque a vovó acha injusto que a família da mãe se perca no tempo.
- Eu concordo com a sua avó James. Agora preciso que vocês me permitam fazer o feitiço. Posso?
- Sim senhor – disseram uníssono.
Viram o lendário bruxo Albus Dumbleodore murmurar algumas palavras desconhecidas (extremente desconhecida, até para os irmãos Granger-Weasley), e agitar a varinha algumas vezes apontando na direção de cada um. Por fim, perceberam um brilho iniciando em seus pés e que começava a tomar conta de seus corpos, era extranho e fazia cócegas.
- Ah, sim, esqueci das cócegas – riu divertido o Diretor – vendo-os segurar o riso. Alice e Lillian, preciso que pensem nos seus novos nomes.
A sensação de cócegas passou, e Albus retornara do topor coceguento tateando o corpo em busca de mudanças significativas, mas nada ocorreu. Apenas a mancha de nascença no antebraço esquerdo, igual à da mãe, sumira – e seu nariz estava extranhamente mais largo, mais Potter digamos assim. Olhou a frente, Lillian olhava tudo com uma curiosidade visível em seu rosto, seus óculos encontravam-se no bolso da saia. James estava incrivelmente igual a ele, sem os olhos verdes, claro. O cabelo quase tão escuro quanto um quadro-negro das salas. Frankie também adquirira cabelos pretos e além dos olhos azuis, enquanto Alice estava loura, com olhos escuros. Os olhos de Malfoy também estavam diferentes, cinzas e apáticos, que combinados com a lourice acentuada, o que o próprio Albus julgara impossível, o deixavam com cara de doente.
Virou-se para Hugo e Rose. Começou a rir. James ao seu lado também não agüentou.
- Posso saber qual a graça – perguntou a prima.
- Nenhuma, madrinha. – respondeu o Potter mais velho tentando, sem sucesso, abafar o riso.
- Sério Rose. Você está exatamente uma cópia da mamãe.
- Afe, Hugo, nem é tanto assim...- Viu seu reflexo no vidro da crstaleira. Ele estava certo, ela praticamente era Hermione, os cabelos escuros combinados com o castanho dos olhos – Ow, meu Merlin.
- É você também não pode falar muita coisa, né? Cabeça de fósforo. – disse Albus rindo.
- Eu sei. – respondeu o garoto com cara de conformado, fazendo destacar os olhos azuis que outrora eram castanhos.
- Já pensaram nos nomes meninas? – Perguntou o Diretor, para Alice e Lillian, tinha que se apressar, Minerva já estava voltando com os outros.
- Mary – Disse Alice - é meu segundo nome.
- Excelente, Senhorita Mary Abbot. E você, senhorita Potter?
- Bom, ahn...
Lillian estava confusa, seu segundo nome era Luna, o que era inviável, pois a madrinha também estava na escola e qualquer outro nome soaria torturante aos seus ouvidos. Pensara em um, mas precisaria de permissão. Olhou pra prima num pedido mudo.
Rose entendera as intenções de Lillian assim que seus olhos se encontraram...Seu pai dizia que se fossem irmãs, elas não seriam tão amigas. Ficou triste em pensar nele, saber que iria vê-lo e não poderia abraçá-lo, era torturante. Além disso, teria que abdicar de toda a parte de seu nome que ele escolhera. Mas, pensou, era pra uma boa causa, embora não soubesse o que aconteceria dali em diante.
- Pode usar Lils – disse à prima com um sorriso.
- Obrigada. – Agradeceu lillian, e virando para o Diretor disse – Elizabeth. Meu nome aqui será Elizabeth.
- Por que Elizabeth? - perguntou o irmão Albus.
- Por que quase ninguém sabe que Lillian deriva de Elizabeth, o que facilita, podem me chamar de Lills sem problema nenhum.
- Muito inteligente Elizabeth. – Disse o diretor.
E menos de cinco segundos depois a futura Diretora Minerva McGonagal entrava na sala seguida de 11 jovens. E assim, fez-se o silêncio.
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N/A: Eu sei, to enrolando no encontro, mas vocês tem que entender que o suspense faz parte da história...rsrs
Sobre os nomes Lillian e Elizabeth, o site que eu peguei a informação é ese aqui: http://www.behindthename.com/name/lilly
Comentários (3)
Eu quero mais....quero muito o encontro deles, por favor!!!
2011-10-12quer me matar? cap 8 já tinha perdido a esperança e ai? e ai? quanto suspense eles vão descobrir não é diz que sim por favor, é só esquecer depois. muuuuito bommm...
2011-09-22Oiie.. sim vc está enrolando muito x.x Qro ver pessoas demaiando kkkk Mas e ai a todos vão ficar sabendo quem é de que época ou só o a geração dos marotos vai ser indentificada? Todos muito parecidos com nomes iguais e convivendo nã? Vai ser uma bagunça anh e to doida pra ver isso *-* Mas eles tão no 6° ano né? no que isso vai mudar a história e as Horcruxes? nyahh muita curiosidade poste logo bjus2
2011-09-22