Lembranças



Lembranças





Natalie abriu os olhos cuidadosamente. Como era de costume, a cortina estava aberta e o sol invadia o quarto. "Péssimo, simplesmente péssimo", pensou.

Ficou fitando o teto de madeira que à noite parecia o céu, enfeitiçado por sua mãe, desde quando era um bebê. (Harry Potter tinha permissão de usar magia dentro de sua casa, tanto ele quanto qualquer bruxo que entrasse ali, sua casa estava... imunizada).

Olhou mais para o lado, a parede pintada de um rosa leve, desde que se entendia por gente aquela parede era daquela cor. Olhou ao redor. É. O grande quarto da filha única de Harry Potter era grande e confortável o bastante para se viver a vida toda.

Natalie olhou para a mesinha de cabeceira ao seu lado e se mexeu um pouco até alcansá-la. Pegou sua varinha que estava ali e mirou para a sua roupa que deixara estendida numa mesinha que havia ao lado da penteadeira.

- Accio roupas - sussurou.

As roupas imediatamente voaram em sua direção. Ela, como o pai, era boa em feitiços e Defesa Contra as Artes das Trevas.

Se sentou na cama e olhou para a roupa que escolhera: uma calça capri jeans larga e uma camiseta, também larga. "Roupa trouxa", pensou, "isso aqui me dá um tom mais normal, apesar de ser terrívelmente ridículo". Porém, o modo de pensar era da mãe.

Fitou novamente a camiseta e lembrou-se de um dia em que ela e Victor caminhavam no lado de fora do muro alto da casa e ela estava com a mesma roupa, umas garotas assobiaram para o garoto e este pegara a mão dela, para fingir que eram namorados, e continuaram a caminhar normalmente.

"Eu não acredito que ele fez isso. Até hoje." começou a se lembrar de Victor. Da noite passada. "Por que eu não cedi?"

Por que ela não o beijara era uma pergunta irrespondível. "Medo de perdê-lo", era o que ela se respondia, "afinal, ele é meu amigo, só gosto dele como melhor amigo".

Se trocou e caminhou lentamente até a porta. "Ai, como esse quarto é grande! Vou falar pro meu pai diminuí-lo".

Realmente era enorme. Daria metade do Salão Principal da escola.

Descalça, como sempre ficava de manhã, desceu as escadas lentamente e chegou à uma sala antes da cozinha, e até lá foi.

- Bom dia. - disse ao chegar.

Ali estavam quem esperava encontrar: Ronald Weasley (sua barba rala e seu cabelo meio grande o deixava mais charmoso, vestia uma roupa de gala branca, para quem trabalha como curandeiro.), Luna Lovegood (a tia loira estava sentada ao lado do marido, com seus cabelos lisos enrolados nas pontas vestia um traje formal bege, era vendedora de lotes de Hogsmeade, e no Beco Diagonal), seu pai (com sua habitual roupa de gala, que sempre usava para ir trabalhar, seus olhos verdes se aprofundaram mais ainda e os cabelos do mesmo jeito que usava no quarto ano, lhe deu uma piscadela ao vê-la atravessar a cozinha em direção ao seu lugar ao lado de Victor) ao lado de sua mãe (que usava sempre um daqueles vestidos formais, a aparência de Hermione, no rosto, não mudara nada, só a copiara para a filha, mas o cabelo agora estava mais cacheado que o normal), e, normalmente, Victor (que não tirava aquela camisa azul e aquela bermuda preta trouxa, e brincava com um pedaço de presunto preso no garfo).

Sentou-se ao lado do amigo, enquanto todos lhe davam bom-dia.

- Mãe, já decidiu quem vai nos levar dessa vez, para a Plataforma? - perguntou Natalie, virando seu prato.

- Sim, mas vocês já são bem grandinhos, se quiserem podem ir sozinhos! - ela respondeu.

- Podemos ir - Natalie olhou para Victor que deu os ombros - afinal, é daqui dois dias.

- Tudo bem, então, eu peço para Robert (N/A: o motorista... ^^) levar vocês até lá.

- Por que não podemos ir à pé??? - quis saber Victor.

Natalie o fitou vagamente, como se dissesse "nossa como você é burro".

- Porque é mais longe do que você pensa, querido. - disse Luna, abafando um risinho.

- Claro que é, vocês não deixam a gente ir mais longe do que dois quarteirões sozinhos! - ele reclamou.

Rony franziu a teste.

- Agora não, Victor.

O garoto abaixou a cabeça e tornou a comer.

- A questão é que vocês, garotos, não sabem do que vem lá fora, esqueceram que estamos no mundo trouxa? - Harry quis explicar.

- É, pai, mas nós temos varinhas! - Natalie interferiu.

- Claro que tem, mas não podem usá-las. - encerrou a conversa, Rony.

Depois disso comeram silenciosamente. Não que fosse costume.

- Pai, que horas vocês voltam hoje? - Natalie tentou puxar conversa.

- Nem sei, filha, só sei que hoje tenho um chamado em PaperVillage e não sei se saio de lá antes das nove, eu e Rony, por causa de um ofício.

- Antes das nove??? - perguntaram Victor e Natalie ao mesmo tempo.

Victor se engasgou com o presunto.

Harry olhou para Rony que deu os ombros. Não perdera esse costume.

Natalie terminou de comer antes de todos e saiu para o jardim que havia no fundo, ao lado da piscina. Se sentou num banco e ficou pensando sobre Hogwarts... é... realmente a escola estava igualzinha a antes. O diretor, Dumbledore, fora substituido por Minerva McGonnagall. Os professores continuavam quase todos os mesmos.

Olhou pela porta de vidro que dava acesso à cozinha e viu que ambos os dois casais continuavam a comer, e Victor - no mínimo - fora se trocar para entrar na piscina.

Depois de se trocar, Victor desceu olhando à sua volta para ver o que via. Ao abrir a porta de seu quarto, deu de cara com uma grande porta de carvalho, trancada à chave, com um pequeno cadeado em forma de coração. "Ela não muda nunca". Olhou para sua própria porta e viu um monte de avisos como 'não entre', 'cai fora', 'nem pense em entrar'... coisas do tipo. Riu por dentro. "Nem eu".

Nas escadas, somente retratos dos dois. Primeiro, tinha um grande quadro pintado por um famoso pintor bruxo, onde Victor e Natalie, a garota sentada, com um vestido de princesa e ele em pé, atrás dela. Rony fez-os fazer um quadro socialmente estúpido como aquele.

O sengundo era um que Hermione tiraria somente do rosto de Natalie, mas Victor dá-lhe um beijo no rosto, influenciado pelo pai da garota. E no que ficou? Natalie com os cabelos molhados fazendo pose e Victor vem dá-lhe um beijo e sai, e ela fica boquiaberta olhando para ele. "Ela quase me matou".

Mais muitos retratos.

Retratos dos dois pequenos brincando... entre muitos outros!

Isso tudo do lado esquerdo, do lado direito eram quadros pintados por Natalie. A ala leste da "Mansão P. G. W." (como os dois chamavam) era deles. Ninguém ousava colocar o pé lá sem a permissão dos dois, a não ser, claro, os pais e a faxineira.

Victor, ao fitar novamente a foto em que dava um beijo em Natalie, sentiu um frio na barriga, e se lembrou subitamente da noite anterior. "Foi só um sentimento súbito e mal lavado, só".





N/A: e aí gent? como estaum c sentindo??? eu to nas nuvens... fla sério... o q vcs taum axando??? c naum gostarem eu paro, com certeza... ops... entrem no meu blog??? OTRESVASSOURASPLUS ahhhhh e comentem em pessouinhas??/? blz eentaum.. bjuz ateh mais.

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