Capítulo Único
- Detenção para os dois! – Minerva McGonagall disse antes que Hermione Granger e Draco Malfoy começassem novamente com a discussão. – E cumprirão juntos. Para que aprendam a conviver um com o outro. – Ouviram-se os lamentos de ambos.
Eles não se suportavam e estavam vendo que uma detenção juntos seria o fim para eles. Noite perdida e ainda por cima teriam que ficar um na companhia do outro.
- Duas noites de detenção!
- O QUÊ? – Hermione ficou horrorizada – Por quê? Uma só não basta? Tem que ser duas?
- Senhorita Granger, se continuar reclamando serão três noites. O que me diz? – Hermione ficou calada, mas Draco soltou um “que saco”, não baixo o suficiente. – Muito bem, senhor Malfoy. Vejo que quer passar três noites na companhia da senhorita Granger.
- Não! Por favor, não! – Draco suplicou.
- Quatro e acho que ficarão satisfeitos. – Eles resolveram ficar calados para evitar que McGonagall aumentasse os dias de dentenção. – Muito bem. Saibam que nessa escola pequenas desavenças são até aceitáveis, mas vocês dois passaram dos limites. Apontar a varinha um para o outro e proferir feitiços tão perigosos como aqueles não é nem um pouco aceitável. Isso não é um clube de duelos, isso é uma escola. E vocês dois vão ter que aprender a conviver com o mínimo de respeito exigido em Hogwarts. Estamos entendidos?
- Sim, professora McGonagall. – Disseram em uníssono. Já iam saindo da sala quando ela os chamou novamente.
- E a cada briga que eu ver ou ouvir nas detenções será uma noite a mais. Estejam aqui às 20 horas em ponto.
Eles saíram da sala e não se atreveram nem a olhar um para o outro. Estavam apavorados já. Tantas festas nas masmorras que Draco acabaria perdendo. Tantas horas de estudo que Hermiona jogara no lixo por causa das provocações de Draco Malfoy.
Às 20 horas em ponto os dois estavam na porta de McGonagall. Ela os mandou reorganizar os registros dos novos alunos. Eles ainda estavam tão apavorados que não falaram nada além do que fosse necessário.
No segundo dia de detenção, eles terminariam de reorganizar os registros. Dessa vez McGonagall os deixou a sós para resolver problemas com Dumbledore.
- Sangue-ruim, me passa aquela pilha de pergaminhos ali.
- Você aproveita que Minerva saiu para começar com as gracinhas. Sei que está louco para começarmos uma briga e passar mais noites aqui comigo, mas não vai conseguir. – E passou a pilha de pergaminhos para ele.
- Passar mais noites com você? Está de brincadeira, não? Logo você... Tão sem graça. Entendo por que você sempre está frustrada com o Weasley. Apaixonadinha por ele e ele pelo menos tem o bom senso de não querer nada com você. – Ele disse do outro lado da mesa com um sorriso de vitória. Sabia que tinha tocado no ponto fraco de Hermione. Rony.
- Isso não é de seu interesse, sua doninha retardada! – Ela se levantou da mesa e inclinou para ele ameaçadoramente.
- Doninha? – Esse realmente era o ponto fraco de Draco desde que Moody o transformara em uma doninha na frente de todos, e desde então é visto como motivo de chacota. Ele também se levantou e se inclinou para ela ameaçadoramente.
- Que tal mais dois dias de detenção? – McGonagall entrou na sala com um olhar severo. – Sim, mais dois dias. – Eles se sentaram e não disseram mais nada naquela noite. Continuaram apenas com o trabalho que lhes fora dado.
Seguindo para o jantar do outro dia, eles se cruzaram. Havia pouquíssimas pessoas naquele corredor, e naquele momento todas elas sumiram. Draco e Hermione pararam e se encararam.
- Vejo você daqui a pouco, sangue-ruim sem graça. – Ela apenas o olhou com desprezo e então recomeçou a andar – Já disse que entendo por que o Weasley não te dá bola? Você é tão sem sal, tão sem graça. Por isso Potter nem olha pra você com olhos de homem. Deve beijar muito mal também, por isso Krum não veio te visitar nenhuma vez. Ele esteve tantas vezes aqui perto e nem veio te dar um alô. Deve beijar muito mal.
Hermione parou e olhou para ele. Sentia um ódio profundo daquele garoto e a cada momento esse ódio aumentava, mas decidiu não responder e apenas virou e voltou a andar mais uma vez. Repentinamente Draco segurou seu braço a impedindo de seguir.
- Responde. – Ele disse com o sorriso da vitória. – Eu estou certo, não é? Até você sabe o quão ruim é no quesito ‘ser mulher’. Responda.
- Você quer a resposta, Malfoy? – Ela perguntou um leve sorriso no rosto
- Quero. – Disse ele provocante
Ela o empurrou na parede e começou a beijá-lo. Draco sentiu sua boca sendo invadida pela língua de Hermione. “O que essa garota está fazendo?” Ele se perguntava. No primeiro segundo um turbilhão de pensamentos invadiu sua cabeça, fazendo com que ele quisesse a afastar, mas não conseguia. Era tão bom. Simplesmente tudo em sua mente sumiu e só restou aquele beijo quente. Ele queria mais, muito mais. Segurou em sua cintura e a apertou.
“Correspondendo?” Não foi a reação que Hermione esperou de Draco Malfoy, mas gostou. Ela não havia beijado muitos garotos, mas Draco com certeza era o melhor. Quando ele a apertou pela cintura ela não quis sair daquele beijo nunca mais. Ela se entregou no beijo que antes era apenas provocação. Pouco a pouco sua sanidade voltou e lembrou-se qual era o propósito do beijo. O parou, olhou para Draco com o seu sorriso maroto.
- Sim, Malfoy, você está certo. Sou péssima no quesito ‘ser mulher’.
Draco não respondeu, apenas a olhou sem fôlego. Ele queria mais e ele ia conseguir. Seguiram para o jantar.
Na detenção, Draco pensava em algo para fazer McGonagall sair da sala e ele poder ficar a sós com Hermione. E depois que ela saísse o que ia fazer? Não podia chegar e agarrá-la, ela ia perceber que ele tinha gostado. Tinha que fazê-la agarrar ele novamente.
- Minerva – Draco saltou da cadeira ao ouvir a professora Sprout entrar na sala. – Dumbledore quer que todos os professores se reúnam na sala dele o mais rápido possível.
- Tudo bem – McGonagall respondeu. Quanto a vocês – e olhou para Hermione e Draco – já sabem. Se eu os pegar brigando serão mais alguns dias de detenção.
Assim que as professoras saíram da sala Draco olhou para Hermione, ela continuava com a cabeça abaixada, concentrada nos pergaminhos. Draco tentou de várias formas provocá-la, mas ela não respondia, apenas continuava seu trabalho. Hermione estava se controlando. Não queria mostrar para ele que tinha gostado. Não queria dar esse gostinho a ele, e não queria discutir. Não queria ter que passar mais dias naquele sufoco. Draco então parou ao seu lado, e encostou-se à mesa.
- Isso não é do meu feitio, – Draco olhava para o chão. Estava constrangido. – mas vou ser logo direto. Você me surpreendeu.
- Apenas te mostrei que estava certo. Você sempre está terrivelmente certo, Malfoy.
- Você já sabe que não penso mais isso... Vamos parar logo com isso. Eu gostei, você gostou. Por que não aproveitamos o tempo livre e vamos repetir a dose.
- Por que você errou no ponto que eu gostei. Não gostei, Malfoy. Afaste-se de mim. Não quero repetir nada.
Ela levantou da cadeira e foi para a prateleira colocar os pergaminhos que já tinha organizado. Draco foi atrás dela, parou bem próximo e sentiu seu perfume. Ele sentiu dopado, queria ficar ali sentindo aquele perfume para sempre. Ela se virou ficando de frente para ele.
- Não funciona dessa forma, você sabe disso.
Ele não perdeu tempo respondendo, a segurou pela cintura e acabou com a distância entre os dois.
Essa cena se repetiu nos dois dias seguintes, nos momentos que a professora McGonagall deixava a sala.
Draco e Hermione não eram mais vistos brigando pelos corredores. Quando se cruzavam apenas abaixavam a cabeça. Não sem cumprimentavam, nem se insultavam. Isso começou a intrigar alguns amigos de Draco.
- Qual é, Draco? Anda pegando a sangue-ruim nas detenções? – Blaise Zabini perguntou enquanto iam para o almoço.
- Não a chame assim. – Draco disse sem nem pensar.
- Defendendo a sangue- ruim? – Pansy olhou com cara de nojo para ele. – Ah não, Draco, não me diga que realmente anda pegando aquele lixo?
- Não! Eu não ando pegando aquele lixo, aquela sangue-ruim maldita. Não pego lixo. Não achei minha boca no lixo.
- Vejam só... – Pansy olhou para frente, no final do corredor Hermione estava parada. Ouvira tudo o que Draco dissera. – Isso, Draco. Honre seu nome, sua família. Não pegue esses lixinhos. – Dizendo isso abraçou Draco e começou a beijar seu pescoço. Hermione ainda os olhava sem nada dizer. – Manda essa garota parar de olhar pra gente.
- Lixo, volta pra sua lixeira. – Hermione nem se moveu. – Sai logo daqui, sua sangue-ruim! – Não olhou mais para ela, apenas beijou Pansy.
Hermione não acreditava que tinha ouvido aquelas palavras. Ela entendia que ele não quisesse que soubessem que eles ficavam, mas agir daquela forma? Por que ele fez aquilo? Ele só queria humilhá-la. Ela não correu, não chorou, apenas saiu andando. Estava em estado de choque. Voltou para o salão comunal da Grifinória e ficou lá durante o almoço. No resto do dia encontrou Draco em algumas aulas, mas nem olhou para ele. À noite foi para a detenção.
Draco se aproximou dela como se nada tivesse acontecido, ela se esquivava. Não queria nem conversa com ele. Não queria gritar, não queria pegar mais dias de detenção com ele. Queria que aquela última detenção acabasse logo e que não tivesse mais que ficar perto dele.
- O que foi, Hermione? – Ouvir seu nome saindo daquela voz arrastada a fez tremer. Ele nunca a chamou pelo primeiro nome, e justo naquele momento chamou. – Vai ficar fazendo docinho? Eu sei que você quer. Vamos logo com isso antes que a McGonagall volte de mais uma dessas reuniões com Dumbledore. – Hermione apenas lançou-lhe um olhar gelado. – Hermione, vamos logo. – Ele se aproximava, tentava beijá-la e não conseguia. Ela sempre escapava. – DÁ PRA FALAR ALGO? – Ele parou. - Hermione?
- Quer que eu fale algo, Malfoy? Pois eu vou falar. – Ela não agüentava mais. Falava em voz baixa para evitar que McGonagall ouvisse e lhe desse mais detenções. – Que ceninha foi aquela de hoje à tarde. Você tem vergonha de assumir que ficava comigo. Isso eu até entendo. Eu também não assumo que ficava com você, mas nem por isso eu te humilhei na frente dos meus amigos. Quando Harry ou Rony falam algo de você, eu simplesmente me calo. Não faço aquela ceninha que você fez. Eu não preciso provar nada pra ninguém e você também não. Principalmente você... – Hermione continuou falando. Descarregou toda sua raiva. Minutos depois ouviu passos vindo para a sala e simplesmente se calou e voltou a olhar os livros de transfiguração que McGonagall tinha pedido para catalogar.
Draco percebeu o quão ridículo fora o que tinha feito naquela tarde, e resolveu não contestar. Àquela era a última detenção e não precisaria mais ficar perto dela.
A detenção acabou, os dias passaram e Draco ainda pensava em Hermione. Nas refeições ficava olhando-a de longe. Ele tentou falar com ela algumas vezes escondido. Não pedira desculpas, nem nada. Ele sempre demonstrava que queria apenas curtir a garota. Hermione entendia isso como “usar a garota”. Ela não cedia. E não iria ceder, por mais que quisesse agarrar logo aquele louro sedutor de olhos acinzentados. Ela não conseguia prestar mais atenção às aulas quando estava junto com a Sonserina. À noite, sonhava com aqueles beijos. Ele também. Mas nenhum dos dois sabia do outro.
Era noite de Halloween quando ouviram um barulho estrondoso. BUM. Estavam todos no salão principal. BUM. Outra vez. Todos começaram a entrar em pânico.
- Senhores, mantenham a calma. Monitores,levem rapidamente os alunos do primeiro ao terceiro ano para a sala precisa. Alunos do quarto e quinto ano, voltem para suas casas agora. – Dumbledore ficou em silêncio por alguns minutos. Junto com ele toda a escola. Quando os alunos do primeiro ao quinto ano não estavam mais presentes, Dumbledore recomeçou a falar. – Alunos, é chegada a hora. Os comensais estão atacando as paredes desse castelo. E aqui já não é mais seguro. Vocês têm agora a opção de escolher lutar conosco, ou ir direto para suas casas. Protegemos as casas com os mais fortes feitiços e só vocês poderão ultrapassá-los. Bem, não temos mais tempo. Aqueles que quiserem ficar, fiquem e lutem conosco.
Muitos alunos se levantaram e saíram correndo para suas casas, restando poucos alunos. Entre eles Harry, Rony, Hermione, Luna, Gina, Colin, Draco e Blaise.
Os alunos que restaram foram divididos em grupos com os professores, aurors e membros da Ordem da Fênix e enviados a diferentes partes do castelo.
Os comensais invadiram o castelo, todos lutaram bravamente para defender o castelo. Muitos caíram mortos, mais ainda feridos. Eles reuniram os corpos no salão principal dividindo em alas. Mortos, feridos e muito feridos.
Draco caminhava pelo salão principal. Ele já tinha procurado entre todos os outros, mas ela não estava. Faltava apenas olhar onde estavam os mortos e feridos. Ela também não estava. Ele já estava ficando louco. Onde ela estava? Viu Rony e Harry em um canto conversando com alguns outros Weasleys.
- Onde está a Granger? – Draco perguntou sem nem olhar para eles direito.
Harry o olhou. Viu a preocupação no rosto de Draco, mas Rony foi o primeiro a falar.
- O que você quer, Malfoy? Seu pai invandiu o castelo, matou tantas pessoas inocentes. Ele pode ter matado Hermione também. Ninguém a viu desde que estava duelando com o seu pai. Diga-me você, ONDE ESTÁ A MINHA MIONE?
Rony chorava e avançava para cima de Draco assim que ia falando. Harry o segurou e o levou para Fred e Jorge, depois voltou para conversar com Draco.
- Eu não sei o que você quer, Malfoy, mas pela sua cara, suas intenções são boas. Não sabemos de Hermione, já a procuramos e não achamos.
- Meu pai? Ele está aqui? – E então olhou para a fila de mortos.
- Não. Ele sumiu.
Draco não ficou para conversar. Tinha que achar Hermione. Correu pela escola. Foi para o lado onde o grupo de Hermione ficara. Lá estava cheio de entulhos e sangue. Não havia ninguém a vista. Foi até a janela e olhou para os terrenos escuros de Hogwarts. Ao longe ele viu um pequeno grupo de pessoas correndo para dentro da floresta. Eles estavam fugindo. Então ouviu um pedido de socorro muito baixo. Olhou em volta. E lá estava. Hermione estava embaixo de uma pilha de escombros. Ele correu desesperado. Começou rapidamente a tirar as pedras de cima dela. Quando terminou, Hermione estava imóvel no chão. Apenas um fio de vida corria seu corpo e esse fio parecia estar prestes a romper. Não poderia ser. Ele a olhou lembrou-se dos beijos nas aulas de detenção. Lembrou de todas as brigas e lembrou-se dos dias desde a detenção que nada falavam, apenas olhavam um para o outro. Entendeu então que conseguiria viver brigando com aquela garota todos os dias, que conseguiria viver, sem nem falar com ela, que viveria muito feliz se pudesse a beijar todos os dias, mas que simplesmente não viveria se ela não existisse no mundo dele, nem que fosse só para observar. Correu para o seu lado. Sentiu sua respiração, estava muito fraca.
- Fica comigo, Hermione, não vai. – Ele sentia suas lágrimas brotando.
Levantou e correu de volta ao salão principal.
- Eu a encontrei. Eu a encontrei. – Ele gritava desesperadamente
Hermione acordou sentindo a cabeça latejar. Por quanto tempo tinha ficado desacordada? Sentia-se zonza. Tentava lembrar-se dos acontecimentos de antes de desmaiar.
Estava lutando com Lúcio Malfoy, quando outro comensal lançou um feitiço no teto que desabou sobre ela.
Agora olhava a ala hospitalar. Parecia não ter sido afetada durante o ataque dos comensais. Draco estava dormindo em uma cadeira na confortável entre sua maca e a de uma menina de longos cabelos escuros da Sonserina. Deduziu que Draco estava acompanhando a garota.
Madame Pomfrey percebeu que Hermione havia acordado e foi levar uma série de remédios para ela.
- Tome esse, senhorita Granger, e daqui a meia hora tome esse. – Ela olhou para Hermione e depois para Draco e então deu um sorriso. – Tem um namorado muito atencioso, senhoria Granger.
- Namorado? – Hermione perguntou confusa. Mandame Pomfrey olhou mais uma vez para Draco adormecido na cadeira.
- O senhor Malfoy não saiu do seu lado por nem um minuto. Ele a encontrou naqueles escombros da ala oeste e desde então não sai do seu lado. – Madame Pomfrey fez uma pausa e afagou os cabelos de Hermione – Sabe... a senhorita deu muita sorte... Foi atingida na cabeça e se tivessem demorado um pouco mais para encontrá-la – Madame Pomfrey parou novamente, olhou para o teto e olhou para ela de novo – eu não sei... – Conclui a frase. Começou a andar em direção a sua pequena sala e então olhou para Hermione – O senhor Malfoy é um namorado muito atencioso. – Sorriu e entrou em sua sala.
Hermione olhou para Draco ainda adormecido na cadeira, e tomou seus remédios. Quando faltavam alguns minutos para tomar o outro remédio que madame Pomfrey lhe dera, Draco acordou.
- Graças a Merlin. Você está bem? – Draco a olhava preocupadamente. – Eu estava tão preocupado. O que houve com você?
- Calma... Eu estou bem – Hermione sorriu. Ficaram alguns minutos em silêncio e então Hermione falou novamente. – Obrigada.
Draco sorriu. Sentia-se muito feliz. Ela estava ali, com ele. Ele queria ficar com ela para sempre. Então aproximou seu rosto do dela e a beijou. Ela não recuou. Foi um beijo calmo, prazeroso e com sentimento. Quando terminou, Draco a olhou nos olhos.
- Me desculpe pelo que eu disse aquele dia. Agora sei que estava errado. E depois do que aconteceu, tudo o que eu quero é ficar com você, só com você. E não estou disposto a deixar você escapar pelos meus dedos... Você quer, você aceita?
Hermione não respondeu, apenas sorriu e beijou o garoto loiro com olhos acinzentados que a fazia se sentir mulher com apenas um toque.
Comentários (1)
achei lindo sua ic.bjus.
2011-06-01