DETENÇÃO E UM ALIADO CONTRA GI
Hermione acordou cedo e desceu logo para tomar café, afinal não queria está na mesa quando Parvati e dela começassem a espalhar o que havia acontecido na noite anterior.
Para sua surpresa e desespero, Harry já estava no salão comunal.
- Que milagre é esse? Harry Potter acordado antes das nove num sábado? Só pode estar doente! – brincou
- Não Mione. Só não consegui dormir direito e resolvi descer para esperar alguém acordar.
- Harry, aconteceu alguma coisa? Não foi só isso, tem algo te incomodando.
- Vamos descer e no caminho eu te conto.
Sendo que Harry ficou em silêncio todo o caminho para preocupação de Mione que, não agüentando mais o silêncio, puxou Harry em direção ao jardim e exigiu que ele contasse o que havia de errado.
- Mione, eu soube que você e a Gina brigaram ontem por minha causa.
- Parvati ou Lilá?
- Como você... Esquece. Mas o que aconteceu comigo foi que me senti mal.
- Harry, a Gina está com ciúmes e você sabe que ela tem motivo, pois se você realmente fez o que ela disse, eu entendo.
- Sendo que Mione, ela não aceita a realidade?
- Como assim Harry?
Segurando docemente nas mãos levou-a para sentar num banco.
- Mione, eu tentei terminar com a Gina por... porque eu... eu... eu te... amo.
- O quê?
O coração da garota disparou, ela sentiu sua respiração ficar irregular e suas mãos começaram a suar, sendo que antes que pudesse responder qualquer coisa. Rony apareceu querendo tirar satisfações.
- Então é assim Harry? Você usa a minha irmã e depois quer troca-la por qualquer uma!
- Qualquer uma?! Disseram Hermione e Harry ao mesmo tempo.
- Isso aí! Porque Mione, se você prestasse, não ficaria aqui ouvindo essas cantadas do Harry.
- Sendo que Rony, logo assim que Harry terminou sua “cantada”, você apareceu e nem me deixou responder.
- Responder o quê? Que se ele quiser, você abre as pernas sem pensar duas vezes?
- Não! – falou com a voz trêmula por causa do ódio que sentia tanto pelo que ouviu quanto pelo que estava prestes a falar. – Que eu gosto é de você Rony, ou melhor, gostava por que eu nunca te perdoarei por tudo o que você me disse agora. Ah, e se não acredita pergunte a sua irmã querida. – quando levantou olhou nos olhos de Rony e depois nos de Harry e saiu em direção a sala da profª Minerva, havia perdido totalmente o apetite.
À tarde, já cumprindo a detenção, Hermione organizava alguns documentos quando Draco chega e começa a puxar assunto.
- Vejo que está bem encrencada, Granger.
- Não muito, acho que termino isso amanhã, Malfoy.
- Não estou falando disto, Estou falando quanto o que a Gina armou pra você.
- Como você... Esquece. Há essa hora a escola inteira já sabe. E como não saber, graças ao Rony a confusão ficou maior ainda.
- Granger eu vim te propor um acordo.
- Que tipo de acordo?
- Eu amo a Gina, sendo que ela sabendo disso resolveu ficar com o Harry, mesmo sabendo que ele gostava de você.
- Como assim?
- Meu acordo é acabar com a Gina.
- Não falei disso. Estou falando, como você sabe que o Harry não gosta da Gina desde quando eles começaram.
- É incrível o que você fica sabendo no vestiário masculino!
Hermione não pode deixar de rir.
- Bem, e como posso te ajudar?
- Que tal se você for a minha namorada? – falou piscando um olho pra mostrar que Lilá estava escondida ouvindo tudo.
- Bem acho que não tenho que responder e sim mostrar. – disse se lançando nos braços do loiro e colando seus lábios nos dele, para euforia de Lilá, que saiu correndo sem se importar em ser vista pelo casal.
- Agora Hermione, quanto tempo até chegar aos ouvidos das nossas queridas vitimas? – comentou após se afastarem.
- Conhecendo a Lilá e a Parvati, a escola inteira estará sabendo na hora do jantar.
- Sente virada para a mesa da Sonserina e terá uma surpresa.
- Claro! E farei a Gina sentar do meu lado.
- Até o jantar então?
- Até!
Quando Hermione chegou no dormitório foi abordada por um grupo de meninas querendo saber se era verdade que estava namorando Draco. Sonsamente perguntou como elas estavam sabendo e como esperava ouviram comentários do pessoal da Lufa-Lufa.
- Ora, ora, como eu disse, toda escola está sabendo na hora certa.
O salão principal estava cheio quando Mione chegou. Tentando disfarçar, olhou para todas as mesas e parou na da Sonserina, onde Draco estava. Ao vê-la, o moço sorriu de forma enigmática que fez a garota pensar o que ele iria aprontar, mas preferiu encontrar um bom lugar na mesa da Grifinória. Logo que sentou, Gina, Harry e Rony começaram um interrogatório.
- Hermione, por que está correndo esse boato sobre você? – perguntou Rony
- Que boato?
- A sonsa vai dizer que ninguém foi perguntar? – comentou Gina.
- Se foi pra me insultar que você veio, perdeu seu tempo Gina.
- Mione... – começou Harry quando foi interrompendo por uma voz familiar.
- Olá Mione!
- Oi Draco! – respondeu a garota com um enorme sorriso.
- Eu queria saber se você poderia me esperar no jardim assim que acabar aqui.
- Claro! Nos vemos daqui a pouco.
- Tá, então tchau – disse logo após dar um selinho na garota, para desespero de Harry, Gina e surpresa de Rony.
- Ah, o que vocês estavam querendo saber? – perguntou a moça fingindo inocência.
- Não acredito que você está namorando o Malfoy! – gritou Gina.
- Sim, estou, entretanto qual era o boato?
- Infelizmente acabamos de ter certeza de que não é boato. Como você pode namorar um cara que te chamava de sangue-ruim até ontem! – resmungou Rony.
- Da mesma forma que eu gostava de você Rony. Ele mudou e eu acredito. Já faz três meses que Voldemort caiu e quatro que o Draco perdeu os pais. Por que é tão difícil de acreditar que ele mudou e que gosta de mim?
- Dois motivos. Primeiro ele é um sonserino e foi comensal da morte. Segundo e mais importante, ele não te ama! – falou Harry.
- Como pode ter tanta certeza? Você não sente o que ele sente.
- Mas eu sei. – falou presunçosamente Gina. – O Draco já disse que me ama!
- Errado. Você era uma conquista Gina. Se vocês me dão licença, eu quero jantar, pois não quero deixar o meu namorado esperando.
Um silêncio mortal caiu sobre os quatro amigos. Os três não aceitavam a decisão da garota que se deliciava não só com o jantar mas, também com a reação das suas vitimas e pensava feliz: “O Draco é um gênio!”
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!