Atitudes inesperadas
- Ora! O que temos aqui? Agora os animais Weasley saber pronunciar sons nobres? Porque essa foi a única palavra que preste - ele deu uma risada debochada – que saiu da boca de um Weasley até hoje! E ainda anda com filhas de péssimos escritores! Aonde esse mundo vai parar?
Bem no meio de sua fuça Malfoy! Gina estava totalmente paralisada, tudo passava por sua cabeça, estava com muita raiva, respirando muito fundo e rápido, ela não iria responder à ele, não, ela não iria se rebaixar ao ponto dele, mas sabia o que iria fazer. Ela simplesmente deu um pulo no pescoço de Malfoy
- Seu canalha, estúpido, se meus irmãos não fazem nada com você, eu faço, e faço por completo!
- Calma Gina! – era Luna - Ele não merece os seus socos! Merecem os meus também!
Pronto! A confusão estava armada, duas garotas, antes vistas como garotas inocentes do sexto ano em Hogwarts, estavam batendo em um garoto do sétimo ano forte o suficiente para impedir as duas, mas que incrivelmente estava levando socos fortíssimos e não fazia nada! Muitas pessoas se aglomeraram em torno dos três. Era pancadaria total! Estava até divertido para os outros inimigos da família Malfoy. Assistir o filhinho querido da família sendo espancado por duas garotinhas, aquilo era inédito e engraçado. Até que o segurança da Floreios chegou para separar a briga.
- Ow, ow, ow! Vamos parar garotas, acho que ele já recebeu o que merecia.
Legal! Pensou Malfoy. Elas não foram impedidas antes porque o segurança me odeia também! Provavelmente é um sangue-ruim! Todos que estavam em volta, assistindo a briga, pararam de rir e começaram a vaiar o segurança.
- Seus infelizes! – Malfoy virou-se rapidamente para Gina e Luna e falou em um tom de voz em que só elas poderiam escutar – vocês me pagam! Ah sim... Vocês vão me pagar!
Draco saiu da loja, empurrou bruscamente as pessoas que estavam na sua frente. Ao mesmo tempo em que ele saiu, Harry, Rony e Hermione entraram na loja. Eles viram a rodinha inteira batendo palmas para Gina e Luna, e as duas estavam no meio da roda, se demonstrando um tanto cansadas, mas inconfundivelmente felizes.
- O que aconteceu Gina, Luna? O que vocês fizeram? – Hermione passava a mão nos braços, cabeça e tronco delas, como se esperasse sentir alguma parte do corpo delas totalmente quebrada e moída.
As duas deram um sorrisinho maroto.
- Batemos no Malfoy!
- Huahuahua! Eu não acredito! Como aconteceu? – Rony estava frenético.
- Lá vem você de novo se entrometer na minha vida! – Gina disse isso secamente, viu a cara de desanimo no rosto do irmão – mas essa vale muito a pena contar!
E ela explicou tudinho.
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- Aquela Weasley... Ela me paga, ela vai sofrer muito em minhas mãos este ano, ah vai...
Draco chegou em casa furioso. Três elfos domésticos foram tentar falar com ele, mas ele simplesmente mandou todos eles tomarem em um lugar nada agradável. Chegou ao quarto e se jogou na cama. Ele estava um tanto estressado, seus músculos pediam a cama. Começou a pensar no que ele poderia fazer com aquelas duas naquele ano...
- Aquela lunática loira nem precisa de tanto, ela nem bate tão forte... Mas aquela vadia da Weasley... A aquela sim, aquela merece sofrer muito! Muito mesmo! – Draco passou a mão em um ferimento do rosto, sangrava muito, mas ele nem ligava. Estava muito concentrado em bolar um plano para acabar com a Weasley – Credo! Aquela garota bate como um selvagem! – ele fez uma careta - Eu simplesmente não sei porque ela fez isso – Draco pensou um pouco e deu uma risadinha – eu só disse a verdade...
Toc, toc, toc.
Alguém batia na porta. Era o elfo Willy
- O que você quer seu idiota?
- Willy só veio avisar ao menino Draco que há alguém na porta desejando falar com o senhor.
- Comigo?
Willy era o elfo mais esperto que alguém já poderia ter conhecido, ele sabia dar ótimas respostas, só não podia pronunciá-las. Com a pergunta de Draco, ele não resistiu e pensou: “NÃO! Com a minha mãe seu imbecil! Lógico que é com você se não eu não viria até aqui!”. Ele nunca se castigava como os outros elfos. Não se queimava, nem batia com a cabeça em alguma quina. Ele fazia de tudo para ser libertado... Deixava as cuecas de Draco caírem de propósito para dizer “ops... amo, pegue essa peça para mim, por favor?!”, muitas vezes Draco quase caia na dele.
- Sim, é com o senhor – Willy fechou a porta ao terminar de falar, encostou-se na parede e deu um tapinha na testa – mas como é tapado! – se endireitou e saiu pelo corredor dançando e cantarolando.
- Comigo? Quem será?
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