Fatalmente Atraídos.
Foi quando ambos se meteram numa luta de varinhas (o que quebrava as regras, uma novidade para Hermione), uma luta de varinhas que ela propôs (afinal de contas, Malfoy a tinha provocado ao extremo!) foi quando ambos foram para detenção depois de serem pegos pela McGonagall (a primeira detenção de sua vida desde o primeiro ano!).
-Irão lavar a sala de troféis inteira. - decretou a professora, com uma expressão inflexível.
-Mas isso não... - começara Malfoy.
-"Mas", nada! Vocês dois deviam se sentir envergonhados de si mesmo por ter praticado um duelo de varinhas!
-Mas professora, a senhora não pode... - tentou Hermione.
-Posso, sim, e vou. E não pense que gosto de dar-lhe uma detenção, Srta. Granger. Ora, francamente! - bufou a professora, liderando o caminho de ambos os alunos com expressões desconcertadas estampadas em suas faces. - A melhor aluna da grifinória causando uma baderna daquelas no meio do corredor do quinto andar!
-Professora, a senhora não entende, ele me provocou! - apontou Hermione, lançando um olhar fulminante para o sonserino à sua frente, que lhe devolveu o mesmo olhar.
-Não me importa quem provocou quem, o que importa é que ambos foram infantis e causaram uma bagunça numa das partes mais precárias do castelo! - exclamou a professora.
-Não fui eu quem estilhaçou o lustre. - comentou Malfoy lançando um olhar malicioso para a castanha.
-Porque voce não teria força suficiente, imbecil. - retrucou Hermione, com um sorriso de escárnio.
-Quer apostar? - questionou ele, com o semblante irritado.
-Faça-me rir, Malfoy! Você nunca...
-Por Merlim, qual o problema com vocês, adolescentes de hoje em dia? - sibilou a professora. - Acabo de repreende-los por ter destruido uma parte do castelo e já planejam destrui-lo mais apenas por uma aposta idiota?!
-Professora, eu já disse que não fui eu quem quebrou o lustre, por que não... - começou Malfoy.
-Vai dizer a ela que não foi você quem ateou fogo nas cortinas? - provocou Hermione.
-Era pra ser você pegando fogo, Granger, mas infelizmente eu errei, lembra-se? - disse o sonserino.
-Sr. Malfoy! - começou a professora McGonagall, mas Hermione cortou-a.
-Como se você pudesse ter acertado, sua doninha vesga! - falou a castanha.
-Srta. Granger! - exclamou McGonagall, horrorizada.
-Você quer mesmo que eu toque fogo em você, sangue sujo? - sibilou Malfoy.
-Sr. MALFOY! Não permitirei... - começou a professora, com uma careta de desaprovação.
-Quero-ver-você-tentar-! - disse Hermione entredentes, fazendo menção de pegar sua varinha.
-Srta. GRANGER E Sr. MALFOY! - berrou a professora, arfando.
-Que é?! - berraram os dois.
-Calem-se! Os dois! - gritou ela. Seu peito subia e descia. - Estou velha demais pra isso! Vão já para a sala de troféus, e se eu descobrir que vocês destruiram algo lá também, tentando se matar, darei-os para Filch, e ele poderá ajudá-los nessa tarefa!
-Ótimo. - disse Hermione.
-Que seja. - falou Malfoy.
Assim que a professora deixou-os em frente à porta da sala de trofeus, e saiu resmungando algo que soava como "bando de adolescentes fora de controle", Hermione e Malfoy se entreolharam e então travaram uma batalha visual.
Cinza se digladiava violentamente com castanho, e assim foi por alguns minutos. Então Hermione quebrou o silencio:
-Eu vou entrar primeiro, Doninha, mas apenas porque seu cérebro loiro não seria capaz de achar o esfregão. - provocou ela.
-Para uma pessoa cujo o cérebro poderia ser comparado com o de uma barata, você se acha muito, Granger. - retrucou ele, entrando na sala dos trofeus e dando uma ombrada na castanha.
-Bem, se eu me acho, devo ter uma razão, não? - perguntou Hermione, indo até ele e parando a sua frente. Então aproximou os lábios do ouvido dele e disse: - Diferentemente de você, que se acha por causa dessa coisa podre que corre nas suas veias e você tem a audácia de chamar de sangue. - e dizendo isso, ela lhe deu as costas.
Antes que ela pudesse se afastar, porém, ele pegou-a pelo braço bruscamente, trazendo-a para perto de si (onde ela podia muito bem ver seus olhos cinzas imbecis) e disse, friamente:
-Não ouse zombar do meu sangue, Granger, ou não sabe do que eu seria capaz. - sibilou ele.
-O que? Vai tentar por fogo em mim? - perguntou ela com um falso tom desesperado, os lábios se contraindo em um biquinho. - Ah, me poupe, Malfoy. Temos uma sala pra limpar. - disse ela, largando-se dele.
-Você não leva nada do que eu digo a sério, leva? - questionou ele, como se a condenasse por uma atitude abominável.
-Bom... - disse a castanha, enquanto pegava dois esfregões e um balde no armário de vassouras da sala de troufeus. - Voce prometeu que ia acabar comigo no duelo, e, adivinha só, eu ainda estou viva! - gargalhou ela.
-Apenas por intervenção da sua diretorazinha. - comentou ele com um sorriso de escárnio.
-Acho que já sou uma mulher grandinha, Malfoy. Posso me virar sem a intervenção dos outros. - disse ela, aproximando-se dele e entregando-lhe um esfregão. - Ainda mais de uma doninha. - riu ela gostosamente outra vez.
Bufando de irritação, Malfoy foi para o lado oposto de Hermione na sala de trofeus, e começou a limpar o chão como se este tivesse assassinado toda a sua família. Do outro lado da sala, Hermione observava a pobre tentativa de limpeza do sonserino com um sorriso enorme.
-Você não é muito chegado em tarefas domésticas, é? - perguntou ela, ao que ele levantou os olhos cinzas com um olhar de impaciencia. - Não, claro que não. Mamãe Narcisa não podia deixar o bebê doninha fazendo o trabalho dos meros serviçais, não é?
-Se zombar de minha mãe... - começou o sonserino, largando o esfregão e fazendo menção de puxar a varinha.
-Ei, calma aí, cowboy! - fez Hermione, levantando os braços pra cima num gesto de rendição. - Eu estava apenas fazendo um comentário jocoso. - disse ela, ao que ele lançou-a um olhar frio. - Jocoso quer dizer engraçado, bebê doninha.
-Deboche de mim mais uma vez, e eu juro que não sei do que seria capaz. - sibilou ele.
-Você vê, isso o que faz é que irrita ao extremo! - comentou Hermione, o semblante se fechando numa careta.
-O quê? - perguntou ele com indiferença.
-Você fica repetindo: eu não sei do que seria capaz, bla bla bla! - gesticulou ela exageradamente. - Diga logo: "...ou eu te mato", ou então "...ou eu te arrebento". Sei lá. Mas diga alguma coisa conclusiva.
-Está dizendo que eu falo em rodeios? - questionou ele friamente.
-É.
-Não tem mais o que fazer da vida, não, sangue sujo? - perguntou ele, sorrindo maliciosamente. - Claro que não, que pergunta estúpida a minha.
-Olha só, ele sabe fazer piadas! - disse Hermione, apertando as bochechas brancas como alabastro de Malfoy. - O que mais o bebê doninha sabe fazer? Pular? Dar a pata? Fingir de morto? - perguntou ela com uma voz infantil, embora na última sugestão seus olhos tivessem exprimido seu ódio.
-Tire-suas-mãos-de-mim. - disse ele com os dentes cerrados, ao que ela apenas passeou com a mão pela bochecha dele.
- Você não é feio, Malfoy... - sua mão alisou a bochecha dele. - Pena que é um completo babaca! - berrou ela, dando-lhe um tapa forte no rosto. - Nunca-mais-zombe-do-meu-sangue, seu imbecil. - e dizendo isso, ela deixou-o, alisando a marca vermelha em forma de palma em seu rosto.
Passaram-se minutos em que nada foi dito. Malfoy apenas lançava olhares fulminantes para a garota que limpava o chão agachada, do outro lado da sala abarrotada de trofeus, e a castanha apenas concentrava-se no chão, sem dar a mínima para o sonserino idiota que se encontrava no mesmo recinto que ela. Olhares de irritação eram trocados continuamente, e o barulho da tal atividade que Malfoy considerava como limpeza (algo que soava mais ou menos como um estouro de boiada) enchia ao ambiente quando finalmente Hermione deu um berro.
-CHEGA! - berrou ela, sua voz fazendo um barulho estrondoso pelas paredes de pedra. - Se você não sabe limpar chão - ela disse como se fosse uma coisa que qualquer idiota soubesse fazer - então vá se sentar em algum canto e fique quieto. Inferno!
-Pensei que você que fosse estável, Granger - comentou ele, irritado.
-Não fui em quem colocou fogo nas cortinas! - retrucou ela.
-Não fui eu quem estilhaçou o lustre! - berrou ele.
-Não sou eu quem não sabe limpar o chão! - gritou Hermione.
-INSTÁVEL! - berrou o sonserino.
-INSTÁVEL É O SEU...
-Viu? - perguntou, calmamente, Malfoy. - Você é totalmente instável. - com uma piscadela, ele pegou o esfregão e começou a "limpar" o chão outra vez.
Com uma expressão vermelha e irada de quem conta até dez para não assassinar uma pessoa de ódio, Hermione envolveu-se em alguma meditação milenar cujo mantra era "não devo matar a doninha loira, não devo matar a doninha loira, não devo matar a doninha loira...". Por fim, a castanha pareceu se acalmar e ficou apenas a observar o sonserino limpando o chão de maneira débil.
-Ugh, pelo menos deixe-me ensiná-lo a lavar o chão, Malfoy - disse ela, indo calmamente até o sonserino e fazendo menção de pegar o esfregão da mão dele.
-Não! Eu não sou nenhum retardado, consigo lavar o chão - resmungou ele, relutante.
-Não, não consegue, Malfoy. - e sem a menor cerimônia, Hermione arrancou-lhe o esfregão de suas mãos. - Agora deixeu eu ensiná-lo a...
-Devolve o esfregão, agora Granger - cortou ele.
-Eu estou te ensinando, Malfoy, cale a boca e preste atenção, senão eu meto o esfregão na sua cara. - sorriu ela ameaçadoramente.
-Sério? - questionou ele. - Duvido.
-Tente. Tente pegar esse esfregão. - provocou ela, balançando o esfregão como que para atiçar o loiro. - Tente e vai ver se vai continuar com essa sua cara bonitinha depois disso.
-Granger, está me chamando de bonito? - perguntou ele, metade confuso, metade provocador.
-Disse que tem uma cara bonitinha. - disse ela, arqueando as sobrancelhas. - Malfoy, está tentando distorcer a verdade pra parecer que eu te cantei? - riu ela.
-Não sei, sangue sujo. Devido ao meu histórico de atração fatal (aqui o loiro revirou os olhos) por você, devo estar. - disse ele, fazendo uma careta de impaciencia. - Passa logo o esfregão.
-Eu não estava brincando, doninha. Era uma ameaça. - sorriu ela.
-E eu ainda duvido, sangue ruim. Dá-logo-a-droga-do-esfregão-! - exclamou ele, pulando na direção dela e tentando alcançar o esfregão nas mãos da castanha, que segurou o esfregão atrás das costas para não deixá-lo pegar. - Granger... me dá esse esfregão!
Ela sorriu de um modo safado e apenas balançou negativamente a cabeça.
-Dá... - ele deu passos em direção a ela. - ...a droga... - ela andou para trás, ainda segurando o esfregão nas costas. - ...do esfregão... - ela sentiu o impacto ao bater de costas na parede. Malfoy se movia rapidamente na direção dela. - ...AGORA! - berrou ele, pulando em sua direção e passando os braços pela cintura dela, tentando alcançar o esfregão.
Mesmo com ele ali, ela ainda conseguiu evitar que ele pegasse o esfregão por alguns segundos, até que ele girou-a e pegou o esfregão, ao que ela voltou a sua posição original, embora desse de cara com olhos cinzentos e irados observando-a (isso não estava aqui antes, pensou).
-Você não fez o que eu mandei. - observou ele.
-Não, jura? - comentou ela, olhando-o nos olhos olhos como se dissesse "não tenho medo de você".
-Não seja irônica agora, não estou mais com paciência.
-E quando foi que você esteve, doninha? - provocou a castanha.
-Nunca. Mas agora você acabou com a minha paciência de verdade. - sibilou ele. Sua respiração desritmada (consequencia de sua ira) batia no rosto dela.
-Olha lá que isso pode ser queda, hein, Malfoy? - comentou ela, sorrindo de lado.
-Claro. Por você. Com certeza. - debochou ele.
-Não entendo. - disse Hermione, com uma expressão de falsa confusão. - A puta da Pansy pode, e a sangue ruim não? - ela faz biquinho. - Eu não te passaria sífilis. - provocou ela, piscando e dando um jeito de sair da "prensa" do sonserino.
-Não vou defendê-la se é isso que você pretende me provocando. - comentou ele, virando-se. - E, além do mais, a Pansy não... você está tomando fôlego? - perguntou ele, admirado, vendo que Hermione se encontrava no atual estado de uma pessoa que correu em volta do Everest. Ela apoiava as mãos nos joelhos, respirando dificilmente.
-Quê? Não. - ela levantou-se rapidamente. - Você... você só me apertou muito.
-Ah, é, é? - provocou ele, indo em direção a ela. - Não é por que você se sente atraída por mim, não?
-Ugh, Malfoy, olhe-se no espelho. - bufou ela, impaciente. - Você é ridículo, nojento, preconceituoso e... - ele logo já estava com o nariz a centimetros do dela.
-Diga o que mais eu sou. - pediu ele, olhando-a nos olhos. Um sorriso safado brincava em seus lábios.
-Babaca, retardado, idiota, besta, imbecil...
-Gostei do imbecil... - comentou ele, o nariz roçando no dela.
-...estúpido, e... e... - ela olhava com dificuldade para os olhos cinzentos. - O que é, você quer dar em cima de mim agora, é? Puta que pariu. - resmungou ela, arfando.
-Você acreditou mesmo que ia te beijar? - perguntou ele, saindo de perto dela num átimo e gargalhando. - Entendi porque toda aquela conversinha de eu ter uma queda por você. Você tem uma queda por mim!
-Cara, sinceramente, posso ter quem eu quiser, e sinceramente não quero ter a doninha mais metida a besta do colégio. - sorriu ela, com uma expressão de indiferença, enquanto tomava fôlego.
Então ele riu. Riu como se fosse uma criança. Riu verdadeiramente pela primeira vez na vida. Mas, cara, riu com vontade mesmo.
-Do que é que você está rindo? - bufou ela.
-"Posso ter quem eu quiser", você disse. - conseguiu dizer ele por entre as risadas intermináveis.
-É, eu disse. Porque é verdade. - falou ela, com uma expressão assassina.
-Cara... não-é-verdade... - mais gargalhadas da parte do sonserino.
-Ah, é? E porque não seria? - questionou ela, avançando em cima dele. Prensou-o na parede, fazendo com que suas risadas cessassem. - Não duvide de mim nunca, Malfoy. Primeiro porque eu não gosto, depois porque você pode se ferrar.
-Aham. Então você afirma que pode ter quem quiser? - perguntou ele, com um sorriso de escárnio.
-Afirmo. - retrucou ela.
-Faço uma aposta, então. - provocou ele, sorrindo.
-Manda. - ordenou ela, arqueando as sobrancelha com interesse.
-Hã, sangue ruim, você ainda está me prensando na...
-Cala a boca e diz logo a aposta! - cortou ela, desenconstando-se dele.
-Certo. Se você pode ter quem quiser, então a aposta é a seguinte: eu dou em cima de você, você dá em cima de mim. Quem ceder primeiro, lava a sala inteira. - disse ele, sorridente.
Por um momento, Hermione ficou olhando-o chocada. Draco Malfoy querendo que ela dessem em cima dele? Por fim, ela sorriu e disse:
-Ótimo. Só me faça um favor? - pediu.
-Que seja.
-Não fique me ligando depois. - provocou ela.
-O mesmo pra você, sangue ruim.
-Ah, eu vou tentar, doninha.
Então calaram a boca. A luz da lua era a única coisa que iluminava o ambiente sombrio da sala de trofeus, mas nenhum dos dois se importou.
Os olhos se encontraram: cinza contra castanho. Ele piscou, ela arqueou as sobrancelhas. Ele semicerrou os olhos de uma maneira que julgava sexy, enquanto ela fazia o mesmo (com mais sucesso). Finalmente, ele desviou o olhar. 1x0
Ela se aproximou dele, um olhar de "hoje você é meu" estampava sua face (não que o olhar significasse alguma coisa, afinal era uma aposta). Ele olhou-a de um modo um pouco confuso, então sorriu maliciosamente, ao que ela devolveu com outro sorriso malicioso. Por fim ela prensou-o na parede violentamente, roçando seu nariz no dele. Ele respirou fundo, então girou-a como se não fosse nada, prensando-a na parede dessa vez. 1x1
Por um momento ele nada fez, apenas observou o rosto da castanha com intensidade. Então mordeu os lábios dela, sorrindo com a careta que esta fez, depois roçando o nariz no pescoço da castanha, sentindo seu odor entorpecer suas narinas. Ela gemeu em aprovação. 1x2
Ela levantou o rosto do sonserino, para depois envolver seu pescoço com mordidas, que o levaram a morder os lábios com força. Ele não se permitiria gemer por causa de uma sangue ruim. Vendo que ele ainda resistia, ela passou uma mão pelo cabelo dele, bagunçando-o com sem nenhum cuidado enquanto mordiscava de seu colo até seu pescoço. Os lábios dele se pressionavam com força, seus dentes o impedindo desesperadamente de gemer. 1x2
Irritada, Hermione trocou de posição, prensando-o na parede, ela beijou-o no pescoço, trazendo-o para si e mordendo sua orelha com desprezo. Sangue escarlate desceu lentamente pelos lábios de Malfoy, então ele gemeu de satisfação. 2x2
Com um sorriso maldoso, ela lançou um olhar cheio de segundas intenções para os lábios do sonserino, dos quais sangue ainda escorria.
-Não... ouse... provar... meu sangue... - ameaçou ele, arfando.
-Não se preocupe. - disse ela, piscando. - Não sou nenhuma vampira. - e então ela lambeu-lhe os lábios sentindo na língua o tal sangue puro do qual ele sempre se gabava. Enquanto ele lhe lançava um olhar de fúria desmedida, ela apenas fez uma cara de quem estava terminando de sentir o "sabor". Então comentou maliciosamente: - Hum. Porcaria. 3x2
-Você ousa... zombar do meu sangue? - questionou-a ele, com um olhar furioso.
-Nada pessoal, Malfoy. Mas não é isso tudo o que você sai falando por ai, não. - comentou ela, sorrindo de um jeito safado. 4x2
-Você realmente quer me provocar hoje, não quer?
-Pensei que essa fosse a aposta, doninha. - sorriu a castanha. 5x2
-Que se dane a aposta. Você conseguiu me provocar o suficiente. - rosnou ele, levantando-a, ao que ela instintivamente enlaçou as pernas em volta da cintura do sonserino. 5x3
-Malfoy, o que voce quis dizer com "dane-se a aposta"? - perguntou ela, enquanto ele a levava até a mesa de trofeus mais próxima. - Malfoy, o que voce vai fa... - então ela a sentou na mesa de trofeus (derrubando os mesmo). - Malfoy... 5x4
Ele sorriu maldosamente.
-Você não ousaria. - exclamou ela, chocada.
-Duvida? - provocou o loiro. 5x5
-Sou uma sangue ruim. - argumentou ela. 6x5
-Parece que o meu também. - sorriu ele. 6x6
-Eu estava brincando! - gritou ela.
-Então foi bom? - arqueou as sobrancelhas. 6x7
Um momento de choque. Hermione sabia muito bem no que daria se desse a resposta que ia dar. Então decidiu mandar tudo às farpas.
-Quer saber, foi. - disse a castanha, com a expressão de quem lixa as unhas.
-Então você quer mais? - provocou ele, roçando os lábios nos dela.
-Droga, nunca quis tanto algo na minha merda de vida! - murmurou ela, colando os lábios nos dele com voracidade.
Enquanto derrubavam todos os trofeus que ainda restavam na mesa, se agarravam como se o mundo fosse acabar. Ele chupava seu pescoço apenas por vingança pessoal, imaginando por quanto tempo ela teria que usar gola rulê. Não sendo burra, ela percebeu o que ele fazia.
-Você não deixou de ser idiota. - resmungou ela, enquanto arranhava as costas dele de leve.
-Só estou te beijando, não posso deixar de ser idiota. - comentou ele, enquanto mordiscava a orelha dela.
-Seu merda. - ela interrompeu as mordidas dele pra arrancar sua blusa.
-Sangue ruim. - provocou ele, arrancando a blusa dela também, depois beijando seu colo nu.
-Idiota. - ela disse, enquanto arranhava de olhos fechados as costas do loiro que mais odiava no mundo.
-Patética. - a voz dele saiu abafada já que sua boca se encontrava beijando os seios de Hermione.
-Imbecil. - ela gemeu.
Por um segundo ele parou, subindo em cima de seu corpo trêmulo e olhando-a nos olhos. - Diga isso de novo.
-Imbecil.
-Eu gosto disso. - ele comentou, mais para si mesmo do que pra ela. - Eu reamente gosto disso.
-Imbecil! - exclamou ela, ao que ele beijou-a com selvageria.
-Já pensou em como somos doentes? - perguntou ela, rindo.
-Não hoje. - veio a resposta do loiro, que beijava seu abdome.
-Eu estou transando com o menino mais idiota de Hog...
-Ei!
-Ah, desculpe. Estou transando com o menino mais imbecil de Hogwarts, quando era pre estarmos limpando o chão, enquanto eu o chamo repetidamente de imbecil porque ele gosta de ser xingado.
Malfoy beijou-lhe do abdome até o ouvido, e lá disse:
-Nada mal pra uma terça a noite, hã?
Ela riu gostosamente.
-Você não viu nada ainda.
-
n/a: Então, gente, é o seguinte. Eu meio que queria fazer uma fic tipo "uh, eles se odeiam e se pegam" e bla bla bla e deu nisso, se deu pelo menos 10% certo vocês é que me dizem.
Seria bom se quisessem comentar.
E PELO AMOR DEUS, NÃO NOTEM A FORMATAÇÃO MERDADA (se é que ela existe em alguma hipótese).
Comentários (1)
nossa , muito perfeita , merecia continuação *--*
2012-03-06