Liberdade
Liberdade
7:00 da manhã
__ Não que eu não adore seus beijos- ele murmurou no ouvido dela.- Mas existe algum motivo para a abrupta interrupção nas minhas divagações?
__ Você parecia tão...vulnerável...- Ela olhou para ele, uma expressão estranha no rosto, como se ela tivesse acabado de solucionar um problema difícil.
Os olhos dela estavam úmidos e enquanto ele a observava uma lágrima rolou pela face macia dela.
Pela segunda vez naquela noite ele sentiu como se tivesse sido atingido por um raio.
__Ouça- ele a ouviu dizer.- Se ele ganhar, eles virão nos buscar e será muito tarde para dizer...
Ele pôs os dedos trêmulos sobre os lábios dela.
__ Não diga nada- ele pediu, sua mente lógica exigindo compreender o que acontecia ali.
__ Você não sabe o que eu ia dizer- ela alegou.
__ Sim, eu sei- ele afirmou. Ele olhou para ela e mordeu os lábios. Pela primeira vez em sua vida ele estava reagindo segundo suas emoções e não conforme sua mente exigia. E ele não se importava. - Sim, eu sei- ele continuou.- Antes que seja tarde você ia dizer que...- ele se abaixou e sussurrou em seu ouvido.
Ele a beijou. Beijou sua boca, seus olhos, suas orelhas e sussurrou as palavras outra vez.
Ela estava deitada na cama. O corpo dele sobre o dela.
__ Bem... na verdade eu apenas ia dizer que eu não tinha escovado os dentes antes de dormir na noite do ataque- disse ela após desvencilhar-se do beijo. Ele a encarou intrigado. Ela riu fazendo-o rir também e continou- mas tudo bem se você quiser dizer isso de novo...
Ele a beijou mais uma vez enquanto sussurava repetidamente, até que os lábios dela o silenciaram.
Nenhum deles notou quando o céu assumiu uma tonalidade dourada.
8:00 da manhã
Ele estava cansado.
Tão cansado...
Ele era velho demais para aquilo. Talvez fosse a hora dele se reunir a seu amigo Nicolau Flamell. Entretando naquele momento ele não tinha tempo para tais divagações, o dever o chamava.
Harry havia lutado bravamente. Ele havia se saído melhor do que Dumbledore esperava. Tom Riddle e o ser que ele chamava de Voldemort estavam enfim destruídos. O mundo bruxo estava a salvo novamente.
Houveram perdas, perdas demais. Todas o entristeceram, mas algumas partiram seu coração...
Agora ele precisava libertar os poucos que haviam sido feito prisioneiros em Azkaban.
Dumbledore deslizava pelos corredores da prisão, algumas vezes tendo de se apoiar nas portas enquanto procurava celas que contivessem aliados.
Ele adoraria sentar em frente a lareira com uma xícara de chá nas mãos e conversar com... Oh, não!...Como ele pode esquecer que ela estava morta?
Ele enxugou uma lágrima e a sua mão alcançou o cadeado da cela seguinte. Então alguma coisa o fez parar.
Ele olhou para a porta e no mesmo instante soube quem estava do outro lado. Ele abriu um sorriso enquanto seu “sétimo sentido” lhe revelava a verdade.
__ Eu imaginava quando você descobriria isso, menino Draco.- ele disse para si mesmo.
Ele levantou a mão e desenhou uma cruz invisível na porta. Depois lançou um feitiço sobre ela, de forma que a porta só poderia ser aberta pelo lado de dentro.
Ainda sorrindo ele continuou andando pelo corredor.
Dentro da cela, Luna e Draco estavam adormecidos nos braços um do outro.
Luna se aconchegou ao corpo dele enquanto um feixe de sol atravessava a janela no topo do quarto, aquecendo o aposento. Lentamente os olhos dela se abriram, depois de uma noite de amor, e o encontraram na cama ao seu lado.
Ela se aproximou dele e o beijou, deliciada quando ele respondeu ao seu beijo ainda sonolento. Draco nunca havia sido despertado com tanto carinho. Ele manteve os olhos fechados, saboreando a sensação, sentindo o calor daquela criatura maravilhosa que se movia sobre ele.
Ele gemeu com prazer quando a mão de “Afrodite” voltou a acariciá-lo...
Na porta, do lado de dentro, claramente visível quando eles resolvessem olhar para lá, estava o brasão brilhante da Escola de Magia e Bruxaria Hogwarts.
A garantia da liberdade.
nhaaaaaaaaaaaaaaaaaaaiiiiiiinnnnnnnnn~~ akabou gnti
Leiam u capítulo de avisos! tem surpreseenhas lah blz^^
Bjns by NAniguedez
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