De volta para casa
Todos os alunos que iriam passar as férias em casa já tinham suas malas arrumadas e dentro do expresso de Hogwarts. Dentre os oito amigos apenas três iriam passar as férias em Hogwarts, Tiffany, Alexander e Andrew.
Os outros cinco já estavam dentro do trem esperando que ele partisse, estavam discutindo o que queriam ganhar de natal.
-Eu quero uma coruja ou um calien, para poder mandar mensagens para minha mãe mesmo quando ela estiver no Brasil. - Dizia Julia
-Eu quero uma vassoura nova. –Disse Scorpio.
-Quero ganhar um livro novo. –Disseram juntos Stefan e Julia, fazendo todos rirem.
Alvo não se manifestou e Julia percebeu o silencio incomum, para a surpresa dos amigos.
-O que foi Al? Não me diz que não quer presente de natal!
-Não é isso, é que os meus pais e os da Rosa sempre tiveram varias aventuras durante o ano letivo e nós só temos esse ano chato! Não é justo. Eu queria ter uma aventura, esse seria o presente de natal ideal.
-Al me escuta, toda vez que nossos pais tinham uma “aventura” era por que Voldemort estava envolvido. Você não quer que Voldemort volte, quer? –Todos fizeram caretas quando escutaram o nome de “você-sabe-quem”.
-Não, eu não quero que isso nunca aconteça!
Apesar de terem mudado de assunto Alvo não conseguia parar de imaginar uma aventura em Hogwarts, como seu pai.
Chegaram a plataforma 9 ¾ e viram que seus pais já estavam os esperando e sorrindo para eles. Cada uma das crianças pegou suas bagagens de mão e foram descendo do trem juntas o que não agradou muito alguns pais.
Quando os cinco já estavam fora do trem eles se abraçaram e foram para seus respectivos pais. Para Alvo e Rosa estavam Harry e Rony, para Scorpio estava Draco, para Julia estava sua mãe Luiza e para Stefan estava sua irmã mais velha Helen.
Alvo estava morrendo de saudades de seu pai, tinha muitas novidades para contar e mostrar pra ele como já controlava seus poderes abraçou o pai o mais forte que pode até avistar Tiago vindo em sua direção.
-Vamos logo. Estou com fome. –Disse o menino sem nem dar um aperto de mão pro pai.
-Tudo bem, seu grosso.
Os três Potters e os dois Weasley entraram no carro enfeitiçado de Rony, que ficou invisível e voou.
Todos conversaram alegremente durante uns cinco minutos, até Rony tocar em um assunto.
-Então Rosa e Alvo, que historia foi aquela de ficar confraternizando com um Malfoy?
-Ah pai, da um tempo, o Scorpio é super legal, é um dos meus melhores amigos! –Rosa torceu para Alvo manter a promessa e não fazer nenhum comentário.
-E você Alvo, não tem nada para dizer? –Perguntou Harry.
-Ele é o meu melhor amigo!
E daí para até o fim da viagem Rony e Tiago ficaram falando sobre os motivos de por que não se deve ser amigo de um Malfoy.
Por mais difícil de acreditar, Harry não entrou nessa conversa, ele sabia que Draco tinha sido o mais horrível possível com o trio quando jovem, porem esse fato não significava que seu filho seria exatamente igual, apesar das aparências. Isso lembrava a Harry um ditado trouxa: “As aparências enganam.”.
Os três ficaram muito aliviados em ver a casa dos Potters. Rony desligou a invisibilidade e desceu. Do lado de fora estavam Gina, Hermione, Hugo e Lilian.
Assim que o carro parou, Alvo e Rosa saíram correndo para abraçar suas mães depois seus irmãos, Alvo percebeu que estava até com saudades de Lily.
-Viu Al você foi pra Sonserina! O Tiago bem que te falou. –Disse a irmãzinha. Al não se aborreceu com a pergunta, para a surpresa dos pais que estavam acostumados a ouvir sons de coisas quebrando após alguém falar da Sonserina.
-É ele estava certo Lily, e pela primeira e ultima vez gostei de saber que ele estava certo. –Todos ficaram chocados com a resposta, mas Al nem se importou, pegou suas malas e a gaiola já vazia de Caju e saiu correndo para seu quarto.
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!