Luto Solitário



 


1: Luto solitário


 


Quando a tarde começou a se pôr em Little Whinging, uma névoa gelada e cinza  estava pairando no ar. O verão tinha sido bem mais frio e deprimente do que nos anos anteriores e o gramado da Rua dos Alfeneiros, perfeitamente cuidado a mão, estava cheio e exuberante com toda umidade.Enquanto os trabalhadores começavam a chegar em casa depois de um dia de trabalho, guarda-chuvas surgiam de fora das portas dos carros enquanto os ocupantes rapidamente faziam seu caminho para dentro e saiam da névoa úmida.


 


Uma figura solitária permanecia de fora, sem aparente pressa de escapar da chuva enquanto caminhava pela rua. Ele vestia um moletom que batia perto dos joelhos, mas não carregava nenhum guarda-chuva. Seus ombros estavam curvados e suas mãos enfiadas no bolso de sua calça larga.Seu cabelo preto estava uma bagunça, enquanto sua franja estava colada a testa, molhada pela chuva, a parte de trás estava formando ângulos estranhos.


 


O dia sombrio parecia refletir o seu humor; rosto do menino estava pensativo, a sua expressão em branco.Seus olhos, esmeralda e escondidos atrás de seus óculos redondos, estavam lisos, apáticos, refletindo grande tristeza. Enquanto ele se arrastava para casa com a chuva caindo suavemente, seus pensamentos se dirigiram ao seu tempo nos Alfeneiros.


 


******

Harry Potter não estava tendo um bom verão. Não que seus prévios verões tivessem sido ótimos, mas esse estava se provando particularmente difícil.


 


A palidez do rosto magro estava insalubre e parecia irradiar cansaço.Olheiras eram claramente visíveis sob seus olhos.Harry estava tendo dificuldades para dormir. Mesmo que se forçasse a ficar acordado à beira da exaustão, o sono era breve, logo interrompido por sonhos escuros. Harry não era estranho a pesadelos, ambos os normais e aqueles causados pela vista através dos olhos de Voldemort.Ele tinha sido uma não desejada testemunha da tortura e destruição que o Lorde das Trevas vinha causando desde da sua volta na fatídica noite de Junho. Sua cicatriz tinha estado ardendo constantemente, quer ele estivesse acordado ou dormindo. À noite, ele iria acordar algumas vezes sentindo como se sua cabeça estivesse no fogo e doendo tão intensamente que ele não poderia abrir os olhos pra enxergar. Ele tinha certeza de que as imagens terríveis que tinha visto eram reais. Não havia ninguém nelas então não poderia ser outra armadilha. Como ele, um garoto magro, sem ainda ter completado dezesseis anos, com nenhuma habilidade mágica notável, deveria parar Voldemort?O que era esse “Poder que o Lorde das Trevas desconhece”?


 


    -  PARA!-sua mente gritou - Não pense nisso...


 


Ele repetia esse mantra de novo e de novo até seus pensamentos passassem para um estágio mais seguro, mais neutro.Ele tinha passado as últimas três semanas fazendo isso toda vez que a profecia aparecia em seu pensamento.Se ele se deixasse vagar por eles, ele ficaria oprimido e o pânico ia tomar conta. Desde que ele não precisasse lidar com aquilo ficaria mais fácil afastar os pensamentos. Esse era seu método usual para lidar com qualquer coisa que se tornou demasiado.


 


Seus pesadelos normais eram, de algum modo, pior. Todos eles começavam ou no Departamento de Mistérios ou no cemitério em Little Hangleton.Ele tinha que ver Sirius ou Cedrico cair, mas de algum modo, como em sonhos geralmente acontece, os eventos se misturavam. Sempre terminava da mesma maneira, com todo mundo que ele amava morrendo um a um, sempre por culpa dele. Ele acordava confuso em seus lençóis com o suor inconfortável em seu rosto.


 


Ele tinha aprendido, muito tempo atrás, que não tinha motivo para chorar. Não fazia bem nenhum de qualquer forma. Ele estava muito frustrado por não conseguir segurar suas lágrimas nos sonhos como ele fazia quando estava acordado. Ele amaldiçoou a restrição de magia para menores, desejando que pudesse, ao menos, lançar um feitiço silenciador no seu quarto. Sua tia e tio estavam por um fio com ele. Seus gritos estavam acordando a casa com uma freqüência alarmante, uma fonte de diversão sem fim para seu primo, Duda.


 


A relação de Harry com seus parentes tinha tomado um rumo ainda pior, algo que ele nunca tinha considerado possível. O aviso que eles tinham recebido dos Weasleys e de alguns membros da Ordem em King’s Cross tinha deixado Tio Valter furioso e ele tinha gritado furiosamente com Harry durante toda viagem para casa. Tia Petúnia tinha bufado sobre o quão ingrato Harry era por tudo que eles tinham feito por ele.


 


   -  Como ousam, essas pessoas horríveis, se aproximarem de nós e fazer tamanha cena em um lugar público. É melhor isso nunca mais se repetir ou você vai se arrepender do dia que nasceu!


 


HÁ! Como se ele já não fizesse isso todo dia de qualquer jeito!


 


Duda tinha meramente sentado ali, estalando os dedos. Harry tinha os ignorado e encarado, sem ver, o lado de fora da janela enquanto dirigiam.Ele voltou a imaginar o que Duda tinha visto no verão passado quando os dementadores atacaram.Ele afastou o pensamento tão rápido quanto este chegou. Ele não parecia achar energia para ligar para nada. Aquele sentimento de separação que tinha começado quando ele ainda estava em Hogwarts parecia ter se intensificado dez vezes sob os olhares hostis de seus parentes.


 


Assim que chegaram ao número quatro, ele foi trancado no quarto. Seu material escolar estava com ele então não era tão ruim quanto poderia ter sido. Edwiges podia sair e entrar o quanto quisesse depois da ameaça de Moody, eles não fariam nada pra interferir na correspondência de Harry com a Ordem. Ele perdeu o jantar, mas isso não importava, ele não estava com fome mesmo.


 


Na manhã seguinte, sua tia o deixou sair de seu quarto e preparou o café. Ninguém falou a não ser para lhe dar a lista das tarefas do dia. Harry não se importava com o silêncio; era melhor do que ter que discutir ou inventar coisas para dizer.


 


Os Dursleys tinham começado a agir como se ele não estivesse lá, o que Harry se adaptou muito bem. Ainda assim, isso faz uma existência solitária e não faz nada para aliviar a dor no seu coração.Ele comeu um pouco de torrada antes de pedir licença e voltar para o seu quarto.


Desde daí, o apetite de Harry tinha sido inexistente e até mesmo com os pratos pequenos que sua tia lhe dava ele nunca terminava todo. Tudo o que ele comia era bloqueado, tudo enquanto ele resistia ao impulso de vomitar. Ele sabia que precisava de força, mas faltou a energia ou a força de vontade para se forçar a engolir mais comida de uma vez só. Por sua vez, sua falta de energia e força de vontade se agravou por não comer. Ele agradeceu ao entorpecimento resultante; quando ele estava alerta pensava demais.


 


Como resultado, Harry perdeu uma boa quantia de peso. Isso, combinado com um estirão, deixaram-no com uma aparência terrivelmente magra e abatida.Se ele olhasse a si mesmo no espelho que ficava pendurado na porta do guarda-roupa, ele poderia facilmente contar cada costela, e sua clavícula se mostrava alarmante.Harry sabia que devia se preocupar com isso, mas não conseguia achar energia para ligar. Ele usava moletons pesados assim não teria que olhar para seu estado arrepiante.


 


Sua tia Petúnia vinha lhe lançando olhares engraçados quando ela achava que ele não estava olhando. Se ele a pegasse o encarando, ela viraria rapidamente a cara como se, de alguma forma, fosse culpa dele que ela estava olhando. Ele a ignorava. Ela passava a maior parte do tempo fingindo que ele não estava lá, por que ele não deveria tratá-la da mesma forma?


 


Na ocasião ele pensava no verão anterior, na noite que o dementadores tinham vindo.


Ele e tia Petúnia tinham parecido quase fazer uma conexão, mas não tinha nenhum traço disso agora. Ela parecia saber mais do que estava dizendo. Ele pensou em perguntar sobre o acordo que ela havia feito com Dumbledore, mas rapidamente deixou esses pensamentos de lado.



Que diferença isso fazia de qualquer forma? Gostando ou não, ele estava preso lá. Dumbledore não estava propenso a liberá-lo tão cedo. Ele estava na sua prisão particular, apenas...não importava. Não era como se ele tivesse outro lugar para ir.


Algumas vezes, Harry imaginava se talvez os dementadores o tinham pego. Ele simplesmente não entendia essa apatia. Ele não parecia ter nenhum sentimento fora desesperança e desespero.Talvez tio Válter fosse um dementador disfarçado?


 


Na sua segunda noite de volta o telefone tocou e seu tio abriu a porta bruscamente quase arrancando-a da parede. “É pra você,”-ele disparou-“Não se demore muito!”. Ele sabia que seu tio não estava só desgostoso porque Harry tinha recebido uma ligação, mas ainda mais porque ele tinha que aceitar isso.Tio Válter não gostava de dar nada, especialmente a Harry.  


A voz de Hermione o saudou:


   -  Oi, Harry.


   -  Hermione!


   -  A Sra. Weasley disse que você podia usar o telefone. Já que os Weasleys não tem um eu sou seu contato!Nós achamos que seria um jeito muito melhor de manter contato do que por corujas. Os Comensais da Morte iriam, provavelmente, considerar qualquer coisa trouxa inferior a eles. A Ordem conectou a minha casa a rede de Flú então eu posso atualizá-los sobre o que você está fazendo.


Harry sentiu uma pontada de irritação por estar sendo vigiado. “Eu estou bem Hermione” ele disse automaticamente.


   -  Você não soa bem Harry. 


   -  Olha, apesar de terem dito que ele tem que me deixar usar o telefone, não significa que tio Válter está feliz sobre isso. Ele não está feliz sobre nada que a Ordem tinha a dizer. Eu só não tenho energia para brigar com ele agora Hermione, ok? Então seria melhor se nós mantivéssemos contato por corujas, e apenas mande-as à noite para os trouxas não verem.


 


Tudo que ele tinha dito era verdade, mas também o deixaria livre de falar sobre as coisas que ele não queria discutir. Hermione tinha um jeito de forçar e ele apenas não estava pronto pra lidar com aquilo. 


Ela soou deslocada 


   -   Tudo bem Harry, se é isso que você quer, mas...


   -   É. Por favor.-ele disse cerrando os dentes.


   -   Eu escreverei amanhã.


   -   Certo.


   -   Tchau, Harry.


   -   Tchau.


Ele fez uma careta por ter lhe dado um fora, mas era para o melhor.Ele teria que afastar ambos ela e Rony de qualquer jeito.Eles já estavam em perigo por que eram próximos a ele. Talvez fosse melhor começar agora.


 


Como tinha dito, Hermione escreveu no dia seguinte, assim como Rony.Julgando pelo tom similar de suas cartas eles estavam usando a rede de Flú para discutir sobre ele em detalhes.Isso o irritou ainda mais.


 


Ele não respondeu a nenhuma das cartas, mas elas continuavam vindo. Isso acalmou, um pouco, o coração de Harry. Eles eram de fato os melhores amigos que ele podia querer.Como prometido a única coisa que Harry escrevia era uma breve carta para Ordem a cada três dias, sempre a mesma.


 


 “Ainda estou aqui. Está tudo bem. Os trouxas estão se comportando. Harry”.


 


Não muito depois de ele ter mandando as duas cartas, mais cartas começaram a chegar.


Além de Rony e Hermione, ele recebia cartas de Gina, dos gêmeos, da Sra. Weasley e de Remo Lupin. Todas elas diziam basicamente a mesma coisa, perguntavam como ele estava, informando-o que eles estariam lá se ele precisasse conversar.


 


Os gêmeos eram cômicos sobre isso, e eles tinham sim um jeito de fazer Harry rir, mesmo que ele não quisesse. Eles nunca mandavam cartas individuais, sempre uma carta dos dois, onde eles escreveriam cada um de uma vez sobre o que eles pensavam e Harry nunca tinha certeza qual dos dois estava escrevendo. Ele só notou a diferença pelo jeito de escrever divergente de cada (e geralmente uma cor de tinta diferente!).Suas cartas, quase tão confusas quanto os gêmeos em si, às vezes fazia Harry pensar se eles faziam alguma coisa sem o outro. Os dois faziam o seu melhor para deixá-lo saber que estavam pensando nele, e estavam lá pra ele. Tudo que ele tinha que fazer era pedir.


 


As cartas de Gina eram cheias de novidades e geralmente engraçadas, como a dos gêmeos. Ela simplesmente escrevia ironias sobre Rony que faziam Harry sorrir.Ela era mais dura com ele que os outros, geralmente terminava suas cartas com algo como: Não Seja Taciturno ou Fala Pra Fora, Não Consigo Entender os Resmungos! Isso incomodava Harry um pouco. Ele resmungava sim quando estava desconfortável, mas não acontecia tanto assim. Ele estava descontente que ela chamou sua atenção e fez uma nota mental de trabalhar nisso. Ela também era a única que escrevia o pouco de informação que ele mais queria. Normal, coisas do dia a dia deles. Ela disse que Gui ainda estava dando “aulaar de ingleers” para Fleur e que Percy ainda estava brigado com a família.Isso o fazia sentir como se ainda estivesse conectado a eles, e ele gostava de ouvir sobre a vida deles.

As da Sra. Weasley eram um pouco gentis e ferozmente protetoras, geralmente mandadas com um pote de biscoitos e um pedaço de torta. Harry ainda tinha que comer mais que uma mordida de todos esses, mas a intenção por detrás o aquecia da mesma forma. Ela o implorou para que escrevesse e a deixasse saber o que ele estava fazendo, dizendo que ela estaria ali se ele precisasse conversar ou só precisasse de alguém.


As de Remus soavam simplesmente tristes e faziam o coração de Harry doer. Era sua culpa que Remus tinha perdido o ultimo de seus amigos de infância. Ele não podia entender, de jeito nenhum, porque Remus escrevia pra ele, ele deveria culpá-lo por o quão mal ele estava se sentindo. Se é que existia algo como o jeito que Harry se sentia... era difícil ver uma coruja trazendo uma carta de Remus. Ainda assim, ele se forçava a lê-las.


 


Ele leu todas as cartas, e as guardou embaixo do piso solto embaixo de sua cama, assim ele poderia lê-las repetidas vezes. Algumas vezes, ele sentia que elas eram a única coisa que o fazia continuar.


 


Ele não queria pena ou preocupação deles, mas ele queria sim, as cartas. Ele tinha certeza que eles parariam de mandá-las se recebessem respostas e estava aterrorizado pelo dia que viria, mas ainda não tinha acontecido até agora.
Todo dia ele recebia uma carta de um deles; todo dia Harry sentia a mesma perplexidade e permitia a seu coração uma emoção breve antes de, rapidamente, esmagá-lo. Eles desistiriam cedo ou tarde, certo? Era melhor afasta-los, quanto mais próximos estivessem, mais perigo corriam de Voldemort. Ele era o Garoto da Profecia, e Merlin ajudaria qualquer azarado o bastante para ser pego na insanidade que era sua vida. Tudo isso era dolorosamente óbvio.


Não importava o quão determinado estivesse de afastá-los, Harry sabia que estava lutando uma batalha perdida, Ele, ele mesmo, era seu pior inimigo. Ele queria aquelas cartas, desesperadamente. Na verdade, ele estava se segurando nelas como o um homem se afogando.


 


Os verões sempre tinham sido solitários, mas esse estava insuportável. A solidão estava consumindo e ele não podia escapar. Ele tinha uma irracional vontade de responder as cartas da Sra. Weasley mais que todas e não conseguia entender o por quê. Ela implorou-lhe para escrever e seu coração doía com a idéia de magoá-la. Um segredo, escondido, desejo que ele quase não admitia a si mesmo era que ela vinhesse a Rua dos Alfeneiros e o checasse ela mesma. Ele baniu o pensamento tão rápido quanto chegou, mas veio, no entanto. Ele não tinha certeza por que a queria tanto. Ele não era mais uma criancinha, ele não era nem seu filho, mas o fato permanecia: ele queria vê-la e perguntar se ela sabia como parar esse sangramento do seu coração de tomar conta completamente.


 


Harry parou o trem de seus pensamentos assim que entrou no jardim do número quatro, Rua dos Alfeneiros. Ele parou na casa da Sra. Figg já que Tia Petúnia tinha dito que a  Sra. Figg o tinha convidado para um chá. Harry não se importava de ficar uma hora longe dos Dursleys, então foi vê-la. Ela era um contato, mesmo que um fraco contato, com o Mundo Bruxo, e ele estava ansioso por novidades. Qualquer novidade sobre o que estava acontecendo sem ter que contatar ninguém era uma boa coisa.


 


Harry estava desapontado por achar a casa com o mesmo cheiro forte de repolho e gatos.


A Sra. Figg tentou fazê-lo ficar e falar sobre alguma coisa, mas Harry pôde notar que ela estava frustrada pela sua falta de resposta. Ele terminou sua visita rapidamente, usando a chuva como uma desculpa para voltar.


 


Estava ficando escuro agora e ele quietamente se deixou entrar e subiu as escadas. Ele pulou o jantar; não estava com fome e estava cansado de tentar se preocupar com o que acontecia ao seu redor. Os Dursleys não iam notar se ele não aparecesse mesmo. Ele se jogou na cama e se preparou para outra noite se sonhos sem fim.


 


Ele disse a Sra. Figg que não iria a Grimmauld Place. Ele não podia voltar lá. Ele não se achava capaz de suportar as memórias. Harry queria ir para A Toca, mas sabia que nunca seria permitido. Insistindo em não ir para o quartel-general manteria os outros a salvo.

Pensar em Grimmauld Place fez sua mente voltar para onde sempre parecia terminar, em Sirius.  Harry lembrou o quão horrível o último ano tinha sido, quando ele não podia se comunicar com Sirius.As corujas estavam sendo vigiadas, o Flú estava sendo vigiado, e Harry estava sendo vigiado.


 


Ele se segurava no pensamento que talvez ele e Sirius pudessem ter um tempo esse verão. Eles poderiam ter falado sobre o pai de Harry e as perturbadoras imagens que Harry tinha visto na penseira de Snape. Eles poderiam ter falado sobre a maldita profecia e o que era suposto a Harry fazer com aquilo. Inferno, eles poderiam apenas ter falado sobre garotas e o quão completo idiota, sem pistas, Harry era sobre o jeito que a mente das garotas funcionava. De algum modo, Harry suspeitava que Sirius sabia muito sobre esse assunto.Ainda assim, ele nunca saberia com certeza, porque nenhuma dessas conversas ia acontecer. Sirius tinha partido; ele não ia voltar, e era tudo culpa de Harry.


 


Ele sentiu o familiar aperto do peito enquanto um bolo se formava na sua garganta.


 


   -  Eu sinto tanto, Sirius - ele sussurrou enquanto forçava sua face no travesseiro.Ia ser uma longa, longa noite.


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Oi pessoas =) faz um tempo que eu postei essa fic na FeB em inglês, e alguns comentaram que não podiam ler, mas eu realmente tinha muita preguiça de fazer a tradução =X
Mas pelo jeito resolvi fazer, simplesmente porque eu amo essa fic! Eu já tenho alguns capitulos prontos então vou tentar estar sempre adiantada uns 2 ou 3 capitulos dai mesmo que  aconteça alguma coisa( se eu não puder escrever ou sei lá)  eu posto do mesmo jeito... blz? comentem plz... isso realmente anima um autor.. ou no caso tradutora... =)

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