prólogo



Starstrukk
Prólogo


Eu me sentia no meio de uma selva e eu era o predador. O topo da cadeia alimentar, o caçador, eu era... o cara. A bola da vez, o garanhão, aquele que todas as garotas desejariam ter para o resto da vida. Bonito, sexy, sedutor, másculo e romântico algumas vezes, quando eu queria muito alguma coisa... ou melhor, alguém.


Eu me sentia o máximo. Desfilava pelo pátio como um leão todo pomposo desfila para suas fêmeas. Eu andava distribuindo piscadelas, e sabia qual era o impacto das mesmas naquelas pobres meninas. Eu era terrível, eu dilacerava corações, e não me prendia a nenhuma, mas assim é a vida, alguns são fortes e outros... fracos.


Nada daquela história de boiolinha de “então o leão se apaixonou pelo cordeiro”. Bixisse, bixisse. Eu era rei, o dono do pedaço, o Elvis Presley de Hogwarts High. Eu era Sirius Black.


E Sirius Black, no caso eu, tem três mandamentos que nunca podem ser descumpridos. Primeiro, pegar todas as garotas que sejam morenas, loiras, ruivas, roxas e afins que aparecerem na minha vida antes que a velhice chegue e eu fique careca e gordo, sem atrativo nenhum. Como se isso fosse possível algum dia. Segundo, nunca, e quando eu digo nunca é nunca mesmo, sequer pensar naquela palavrinha de quatro letras, que eu me recuso a falar. A.M.O.R. Sabe como é, isso não cola comigo, eu posso ter todas e eu quero todas, não apenas uma para chamar de A.M.O.R. Bobeira! Terceiro, bom, não tem terceiro era só pra ficar mais sexy. Tudo com três é sempre mais sexy.


Isso é o que eu continuaria a dizer se ela não tivesse entrado na minha vida. Mas ela entrou, por mais sacana que essa frase fique.

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