Keep Holding On
Olá!
Eu tenho a sensação que não demorei muito pra postar esse capitulo. Normalmente deixo passar quase um mês pra fazer isso. rsrsr
Bem... aqui vai ele.
O titulo do capitulo foi ideia da minha beta. Keep Holding On também é o nome da música que aparece no cap. Ela pode ser encontrada com a cantora Avril Lavigne ou o grupo Glee (serie de tv)
Cap 8 – Keep holding on
--- Eles não podem nos impedir de ver a Helen! Somos amigos dela! --- Reclamou Scorpius.
--- Na verdade eles podem. --- Respondeu Alvo conformado.
Os dois meninos e Liv estavam no quarto dos garotos. Fazia duas semanas que as aulas recomeçaram e Helen havia passado mal. Desde então ela estava na enfermaria sem receber nenhuma visita. A única coisa que o trio ficou sabendo era que estavam fazendo exames e que os pais da menina apareciam todos os dias.
--- O que será que ela tem? --- Perguntou Liv preocupada.
--- Não deve ser nada muito grave, se não já teriam levado ela para o hospital. --- Respondeu Alvo.
--- Então por que não nos deixam ver ela? --- Insistiu Scorpius.
Um tempo depois os três foram obrigados a seguir para a aula de Transfiguração.
--- Todos com seus livros abertos na pagina 234! --- Mandou Parkinson aos alunos.
Era de se esperar que Scorpius e seus amigos estivessem desatentos a aula devido aos fatos, e por isso mesmo a professora não deixou nenhuma passar.
--- E vocês três? Andem rápido, afinal é a Botson que está doente, não vocês.
--- A vontade que eu tenho é de... --- Resmungou o loiro.
--- Quieto, não precisamos de problemas agora. --- Liv o repreendeu.
A aula transcorreu da mesma forma como todas as outras: repreensões e perda de pontos. Mas os meninos não estavam preocupados com isso.
Quando a aula acabou os três seguiram pelo corredor. A maior parte dos alunos passava dando olhares para eles. A ida urgente de Helen para a enfermaria era o fato mais importante do momento e as pessoas ficavam se perguntando o que poderia ter acontecido. Os boatos iam de um chocolate envenenado a uma briga feia com o filho dos Malfoy. Mas é claro que qualquer sonserino sabia que Scorpius jamais machucariam ninguém assim, principalmente uma amiga.
--- Como vai a Botson, Taylor? --- Os três se viraram ao ouvir Allison Zabine falar com eles. Ela estava com seus colegas Osman e Carmine. Era visível que ela não queria realmente saber da outra garota.
--- Hoje não, está bem Allison? --- Liv cortou, antes que os amigos falassem algo. --- Eu não ligo a mínima se você gosta de gastar o seu tempo nos perseguindo, mas hoje não é um bom dia pra isso.
--- Não é? Ah claro...estão preocupados com a amiguinha de vocês. Tudo bem, podem ir.
Ainda desconfiados Liv e os outros se viraram para seguir seu caminho, mas isso até ouvirem:
--- Sabe o que eu acho? É bom vocês verem a sua amiga, afinal nunca se sabe quando alguém pode morrer.
Não foi Scorpius nem Alvo, foi Liv que se voltou tão rápido e antes que qualquer um pudesse se preparar ela estava com a varinha apontada na garganta de Zabine.
--- Você é a pessoa mais egoísta e... cruel que eu já conheci. --- Todos estavam assustados. Nunca viram Liv tão séria e irritada. A raiva era tanta que podiam ver sua mão tremer enquanto segurava a varinha. --- Se falar algo assim de novo, ou mesmo nos dirigir a palavra hoje, eu juro que vou mostrar porque entrei na Sonserina.
Ouviram passos se aproximando e Liv se afastou. Zabine tentou controlar a respiração, provavelmente ficou com medo. Sem falar nada ela fez um gesto para seus amigos e se afastaram.
--- Está tudo bem Liv? --- Perguntou Alvo preocupado.
--- Não. --- A menina sussurrou.
Os três estavam na aula de Feitiços quando o professor Goudge apareceu na porta.
--- Desculpe interromper a aula professor, mas preciso de Potter, Malfoy e Taylor.
--- Claro Louis. Podem ir crianças!
Os três seguiram o professor de Poções pelos corredores da escola. Eles se perguntavam se finalmente poderiam ver sua amiga. Eles seguiram silenciosamente até a enfermaria. Seguiram para uma sala, próxima a ala hospitalar. Goudge fez um gesto para que os meninos se sentassem.
--- Olá garotos. --- Cumprimentou o professor. Ele estava bastante sério. Muito mais do que o normal. --- Acho que sabem porque trouxe vocês aqui.
--- Tem a ver com a Helen. --- Disse Liv. Goudge se sentiu tão triste por essas crianças, era possível ver os seus olhares preocupados. Alvo respirava fundo e Scorpius mexia uma mão na outra.
--- É isso mesmo. --- O homem puxou uma cadeira e se sentou em frente a eles. --- De acordo com as informações que vocês deram a enfermeira depois de trazermos Helen para cá, ela estava reclamando de enjoos, falta de apetites, cansaço e sem falar da febre que teve naquele dia...Nós avisamos rapidamente aos pais dela e entramos em contato com o St Mungus. Preferimos mantê-la aqui na escola, para evitar movimentação. Passaram as últimas semanas fazendo uma série de exames e finalmente os médicos chegaram a um resultado.
--- O que ela tem senhor? --- Perguntou Alvo em um sussurro.
--- Helen tem uma doença rara chamada “Mau de Gorsemoor”, é algo que para os trouxas seria genericamente chamado de leucemia. Mas felizmente não é tão perigoso quanto este. É claro que ela precisa de tratamentos e cuidados, mas ela pode ficar boa.
--- Como ela... --- começou Liv.
--- Não existe uma certeza de como ela tenha adquirido essa doença. Pode ser genético ou qualquer outra coisa. O que sabemos é que provoca uma produção de células defeituosas no sangue. Ela vai precisar de uma série de poções, por um período de dois meses, em que ela ficará reclusa. Depois haverá um período de readaptação ao meio e manterão um controle de seu estado. Se tudo correr bem, antes do final das aulas ela estará curada.
--- Ela vai ficar aqui durante o tratamento? --- Perguntou Liv.
--- Estamos vendo isso. Temos totais condições de mantê-la aqui, mas os pais dela querem levá-la para casa ou no mínimo o hospital. O maior problema é que Helen não quer ir. Ela prefere passar aqui.
--- Podemos ver ela? --- Scorpius falou pela primeira vez desde que chegaram.
---Podem. Não deixamos antes porque tínhamos medo de que fosse algo contagioso, mas agora não há esse risco. Lembrem-se de que ela vai estar um pouco fraca, não se assustem por sua aparência.
Goudge acompanhou os alunos até a parte da enfermaria destinada a pacientes. Eles viram que em um canto havia um grande biombo separando uma parte do resto da sala. Depois de se despedir, prometendo que voltaria em 15 minutos, o professor deixou os meninos sós.
Scorpius foi o primeiro a se aproximar.
Helen estava deitada na cama. Ela mantinha os olhos fechados e respirava calmamente. Ela parecia ainda mais branca do que habitualmente. No criado-mudo ao seu lado havia alguns frascos com poções e pendurado no alto, por um ferro estava um saco com soro que estava conectado ao braço da menina. Sabem aquele cheiro de doença característico dos hospitais? Era assim o cheiro do lugar.
Os três trocaram um olhar preocupado e se aproximaram da cama. Foi quando Helen pareceu perceber e abriu os olhos. Ela tentou focar a vista.
--- Oi gente. --- Disse ela dando um fraco sorriso. A voz estava baixa.
--- Oi Heli. --- Disse Liv. --- Estávamos preocupados com você.
--- E eu estava preocupado de que fizessem alguma besteira sem mim por perto.
--- Helen... --- Scorpius se sentou na cama e segurou na mão da amiga. Ela estava fria.
--- Ei loiro, não quero ver essa cara. Eu vou ficar boa, só vou passar um tempo tomando remédios, vomitando, tomando remédios, deitada, tomando remédios e mais vômitos. Divertido, não? --- Brincou a morena.
--- Só você pra brincar agora. --- Comentou Alvo.
--- Helen? --- Perguntou Liv ao ver a amiga fechar os olhos e não abrir.
--- Tudo bem. --- Ela respondeu, abrindo os olhos. --- Daqui a pouco a minha mãe vai aparecer tentando me levar para o St Mungus. --- Ela comentou.
--- Isso não é o melhor? --- Perguntou Scorpius.
--- Se for pra ficar na cama, tomando poções, eu prefiro ficar aqui.
--- Vamos ajudar você Helen. --- Disse Liv tentando não chorar. --- Vamos passar por isso.
--- Vem cá, Liv. --- Helen chamou, fazendo um gesto com a mão. Liv foi até a amiga e se ajoelhou do lado da cama, segurando na mão dela. --- Você não vai ficar chorando por aí, menina tola. Sonserinos não choram. --- Helen disse num fio de voz. Ela parecia também tentar segurar o choro.
--- Eles enfrentam de cabeça erguida, certo? --- Terminou Scorpius sério.
--- Sim.
Os quatro ficaram ali se olhando e prometendo que iriam ficar juntos. E Merlim que se preparasse, por que eles não deixariam Helen ir embora. Em nenhum sentido.
Alvo, Scorpius e Liv tiveram o “prazer” de conhecer a mãe de Helen algum tempo depois. Helen parecia muito com ela fisicamente, mas com certeza a personalidade veio do pai. Layla Botson era o exemplo de bruxa da alta sociedade, isso era visível pelo modo como ela andava, falava e estava vestida. “O meu tio Rony a chamaria de esnobe” disse Alvo quando estavam no salão comunal. Mas Alfred Botson era algo completamente diferente. Ele tinha um porte elegante, como alguém que sabe de onde veio, mas o modo como agiu ou tratou os outros foi o mais cortês e amigável possível. Na personalidade Helen era a cópia do pai.
Quando o casal chegou a enfermaria, estavam acompanhados do professor Goudge. Ele fez as apresentações. Não foi difícil perceber que a Sra. Botson ficou muito feliz em conhecer Scorpius e Alvo, afinal eram filhos de duas das famílias mais importantes do mundo bruxo. Como também foi visível o seu desconforto em perceber que sua filha fez amizade com uma nascida trouxa órfã.
Helen não tinha uma ligação muito próxima com a mãe. Todas as cartas, ou as poucas que escrevia eram dirigidas para seu pai. E se não fosse ele, a situação que se formou na enfermaria teria sido muito ruim.
--- Não vamos discutir isso Helen. --- Disse a mãe dela. --- É claro que você vai para o hospital.
--- Para eu ficar lá sozinha?
--- Não, jamais faríamos isso querida. --- Tentou o pai.
--- Eu conheço vocês papai. Você tem o trabalho e a mamãe jamais passaria mais que 30 minutos num hospital. Aqui pelo menos tenho os meus amigos.
--- Não adianta Helen...
--- Por que isso? Você nunca se importa...
--- Vamos parar com isso! --- Encerrou Alfred. --- Helen, você não pode se preocupar. Pode fazer mal. Vamos deixar assim... A Helen vai ficar aqui. Os médicos disseram que não existe nenhum problema. Não haverá transtorno algum em vir vê-la aqui, e você não ficará sozinha. Estamos todos acertados?
--- Eu ainda penso que...
--- Layla. --- Pediu o marido.
--- Está bem. Não vou me preocupar.
--- Obrigada papai.
As primeiras semanas de tratamento foram com certeza as mais difíceis. Helen parecia cada vez mais magra e fraca. Passava a maior parte do tempo dormindo ou passando mal.
Um dia Liv estava na enfermaria fazendo uma visita. Ela contava para a amiga como Scorpius fez Alvo ficar com o cabelo verde durante uma aula de Trasfiguração.
--- E o que a TPM (Tirana, Perversa e Maldosa)* fez? --- Perguntou a morena.
--- O de sempre: tirou pontos nossos e colocou os dois de detenção, por isso não estão aqui.
--- Ela colocou os dois?
--- De acordo com ela, o Alvo e o Scorp fizeram de propósito.
--- Aquela mulher precisa é de um namorado! Ela só não tira mais pontos de nós, porque isso seria ruim para a Sonserina.
--- Isso é verdade. --- Liv sorriu. Mas ficou séria de repente. --- Heli...
--- O que foi? --- Liv apontou para o rosto da amiga e Helen passou a mão no nariz, vendo sangue nos dedos. --- Ah droga... Não se preocupe Liv, isso acontece às vezes.
Helen fez cara de que não era nada demais. Mas o sangramento não quis parar.
--- Vou chamar ajuda. --- Liv foi atrás da enfermeira.
Liv pensou que jamais esqueceria aquela cena. A melhor amiga pálida na cama, segurando o lenço vermelho de sangue.
Rose Weasley estava sentada na biblioteca, lendo interessada, quando sentiu alguém se sentar em frente a ela. Quando olhou, viu que era Scorpius Malfoy, o melhor amigo do seu primo Alvo. Às vezes era difícil entender como seu primo acabou amigo do filho do rival de escola do pai, mas era só vê-los juntos para ficar fácil. Os dois agiam como se conhecessem há anos.
Dessa vez o loiro estava sozinho e estava com uma cara abatida.
--- Oi Malfoy. --- Cumprimentou ela. O menino preceu sair do mundo da Lua e respondeu:
--- Oi Weasley. --- Eles ficaram um tempo em silêncio. Quando Rose decidiu voltar ao livro, o loiro decidiu falar.
--- Eu estava me sentindo sufocado. --- Ele disse pensativo. --- Ela estava lá passando mal e a única coisa que me passava pela cabeça era de que eu tinha que ajudar, mas não sabia como.
--- Não é fácil o que ela está passando. --- Comentou Rose. Todos na escola sabiam o que estava acontecendo, além disso Alvo já havia falado com ela. A surpresa de tudo era que Scorpius Malfoy estava desabafando com ela. --- Onde está o Alvo?
--- Ele e a Liv estão com a Helen. A Liv me mandou sair da sala. Devia estar na minha cara...Sou um fraco mesmo.
--- Não diga isso! --- Rose colocou o livro na mesa e se aproximou do menino. --- Vocês três estão ajudando muito a Botson. O Al sempre diz que você é o alegre, o engraçado da turma. É disso que ela precisa agora e que você pode dar. Tornar as coisas melhores, mais leves. Foi por isso que ela preferiu ficar na escola, não é?
--- Sim. --- Murmurou Scorpius. --- Mas é tão difícil ser forte na frente dela. Há alguns dias eu e o Alvo ficamos de detenção e a Liv foi ver a Helen sozinha. Quando chegamos tarde no salão comunal, a Liv estava chorando. A Heli tinha passado mal. Quando ela saiu de lá, as coisas já estavam controladas, mas a Liv não parava de tremer. Isso não é justo. Ninguém devia passar por algo assim, principalmente a Helen ou a Liv.
--- Eu sinto muito Scorpius. --- A ruiva disse, tentando não chorar.
--- Olha pra isso... Fiz você chorar.
--- Não. Não se preocupe. --- A menina disse, enxugando os olhos com a mão. Ela deu um pequeno sorriso. Scorpius respirou fundo e sorriu também.
--- Obrigada por me ouvir Rose. O Al estava certo sobre você. --- Ele se levantou. --- Até mais!
--- Scorpius! O que o Alvo te disse sobre mim?
--- Disse que você era uma garota muito especial. Que sempre sabe o que fazer para a outra pessoa se sentir bem. --- Ele piscou um olho e se afastou.
--- Olá senhor Botson. --- Cumprimentou Scorpius na entrada na enfermaria.
--- Boa tarde Malfoy. Estou voltando ao trabalho. --- Disse o homem.
--- Tudo bem, eu vim ver a Helen.
--- Ah claro. Seus amigos saíram quando eu cheguei. Pode ir vê-la, o horário de visitas não acabou.
--- Obrigada! Até logo senhor.
Scorpius entrou. Helen estava dormindo. O menino se aproximou e sentou na beirada da cama.
--- Ei loiro... --- Murmurou Helen de repente. Ela tinha um olhar cansado.
--- Acordei você?
--- Não. Eu só estava descansando. A poção pra enjoo me deixa com sono.
--- Desculpe por sair hoje mais cedo. --- Disse Scorpius. Ele precisava que ela perdoasse ele.
--- O quê que essa cabeça loira andou pensando? --- Ela brincou. --- Não tenho que perdoar nada.
--- Eu não gosto de ver você assim. Mas não vou mais abandonar você.
--- Acha que eu não sei... --- A morena fez um esforço para se concentrar. --- ... Como as coisas estão difíceis? Acha que eu não vejo que a Liv chora depois que vai embora? Que eu não vejo o olhar triste do meu pai quando acha que estou dormindo?
Às vezes eu me sinto tão cansada Scorpius. Tão cansada da dor, dos enjoos ou de ver o quanto tudo isso machuca vocês. Mas então eu penso o quanto seria pior se eu desistisse. O papai iria se afundar nos negócios, a mamãe culparia Merlim e o mundo e vocês... Quem vai tomar conta de vocês? Além do que, eu sou uma sonserina. E sonserinos nunca perdem sem uma boa luta.
Os dois passaram algum tempo em silêncio.
--- Quando vai fazer novos exames? --- Perguntou Scorpius.
--- Em uma semana. Então vão ver se devem aumentar o tratamento ou manter assim.
--- Certo. --- O loiro sorriu para a amiga. --- Agora eu vou ir embora. Você precisa dormir.
--- Pode ficar um pouco?
--- Com medo Botson? --- Scorpius brincou.
--- Só nos seus sonhos Malfoy. --- A menina respondeu enquanto caía no sono.
Liv estava sozinha, sentada perto do lago. Os meninos em mais uma detenção com a Parkinson. A menina pensou em ir a enfermaria, onde ela e os amigos passavam a maior parte do tempo.
Ela estava com olhar fixo no lago, lembrando das férias de Natal, quando ficaram brincando no lago congelado. Foram os últimos dias em que a Helen esteve bem.
--- Olá Olivia. --- Liv levantou o olhar e viu surpresa, o pai de Scorpius. O homem estava com as mãos nos bolsos e tinha um leve sorriso no rosto. --- Posso me sentar?
A menina confirmou ainda um pouco surpresa e Draco sentou na grama ao seu lado. Como se fosse a coisa mais normal do mundo, Draco Malfoy sentar no jardim do lado de uma menina de 11 anos.
--- O Scorpius está... conversando com um professor. --- Contou Liv. Ela decidiu não contar que o amigo estava de detenção...De novo.
--- Nós dois sabemos que o Scorpius está é de detenção junto com o Potter. E que por mais desatentos ou atrapalhados que sejam eles só estão nessa por causa da Pansy. --- Ele revelou em tom de segredo, com um ar divertido.
Ela estranhou ouvir o primeiro nome da professora.
--- Ela nunca foi boa em perder. --- Ele completou. --- Eu tinha que conversar com a Minerva, então decidi falar com vocês. Falarei com o Scorp quando a detenção acabar. E você como está?
--- Bem. --- Ela disse, mas reconsiderou quando viu o olhar incrédulo. --- Estamos todos preocupados com a Helen. Os resultados dos exames saem em poucos dias.
--- Eu estou me mantendo informado com o Alfred. Os médicos estão otimistas. Isso é bom.
--- É sim.
--- E como estão as coisas na Sonserina? Alguém incomoda você?
--- Não senhor Malfoy. --- Era melhor não colocar a Zabine na história.
--- Certeza? --- Draco olhou nos olhos da menina. --- Não tem que sentir medo ou nada do tipo, entendeu Olivia? Qualquer coisa você pode e deve escrever para mim e Astória.
--- Eu sei disso. O senhor e a mãe do Scorpius são muito bons comigo. E nem precisavam se importar.
--- E por que não?
--- Eu sou órfã e nascida trouxa. --- Ela murmurou.
--- Na verdade isso seria mais de um motivo para nos importarmos. Mas eu quero que saiba que não é por isso. Você é uma menina encantadora e o Scorpius é louco por você. Precisa ver as cartas que ele escreve. Não há nada mais importante do que os amigos pra ele.
--- Nós também queremos muito ele.
--- Eu sei. --- Depois Draco consultou o relógio. --- Ainda temos tempo até os meninos saírem, por que não me conta qual a sua matéria favorita? Já imaginos qual é a pior. --- Ele riu.
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Keep Holding On (Continue Aguentando)
You're not alone
Você não está sozinho
Together we stand
Unidos venceremos
I'll be by your side
Estarei ao seu lado
You know I'll take your hand
Você sabe que segurarei sua mão
When it gets cold
Quando fizer frio
And it feels like the end
E parecer ser o fim
There's no place to go
e não tiver para onde ir
You know I won't give in
Você sabe que não desistirei
No, I won't give in
Não,eu não desistirei
Keep holding on
Continue aguentando
Cause you know we'll make it through,
Porque você sabe que conseguiremos,
We'll make it through
conseguiremos
Just stay strong
Apenas seja forte
Cause you know I'm here for you,
Pois você sabe que estou aqui por você,
I'm here for you
Estou aqui por você
There's nothing you can say
Não há nada que possa dizer
Nothing you can do
Nada que possa fazer
There's no other way when it comes to the true
Não há outro jeito em se tratando da verdade
So keep holding on
Então continue aguentando
Cause you know we'll make it through,
Porque você sabe que conseguiremos,
We'll make it through
Nós conseguiremos
So far away
Tão longe
I wish you were here
Eu gostaria que estivesse aqui
Before it's too late
Antes que seja tarde demais
This could all disappear
Isso tudo poderá desaparecer
Before the doors close
Antes que as portas se fechem
And it comes to an end
E chegue ao fim
With you by my side
com você ao meu lado
I will fight and defend
Eu lutarei e defenderei
I'll fight and defend
Eu lutarei e defenderei
(Yeah, yeah)
(yeah, yeah)
Keep holding on
Continue aguentando
Cause you know we'll make it through,
Porque você sabe que conseguiremos,
We'll make it through
conseguiremos
Just stay strong
Apenas seja forte
Cause you know I'm here for you,
Pois você sabe que estou aqui por você,
I'm here for you
Estou aqui por você
There's nothing you can say
Não há nada que possa dizer
Nothing you can do
Nada que possa fazer
There's no other way when it comes to the true
Não há outro jeito em se tratando da verdade
So keep holding on
Então continue aguentando
Cause you know we'll make it through,
Porque você sabe que conseguiremos,
We'll make it through
Nós conseguiremos
Hear me when I say,
Escute quando eu digo
When I say I believe
Quando digo que acredito
Nothing's gonna change
Nada irá mudar
Nothing's gonna change,
Nada irá mudar,
Destiny
O destino
Whatever is meant to be
O que quer que seja
We'll work out perfectly
Nós resolveremos perfeitamente
(Yeah, yeah, yeah, yeh-ah)
(yeah, yeah, yeah, yeh-ah)
(La ra ra ra ra)
(la ra ra ra ra)
Keep holding on
Continue aguentando
Cause you know we'll make it through,
Porque você sabe que conseguiremos,
We'll make it through
conseguiremos
Just stay strong
Apenas seja forte
Cause you know I'm here for you,
Porque você sabe que estou aqui por você,
I'm here for you
Estou aqui por você
There's nothing you can say (nothing you can say)
Não há nada que possa dizer (nada que possa dizer)
Nothing you can do (nothing you can do)
Nada que possa fazer (fazer)
There's no other way when it comes to the true
Não há outro jeito em se tratando da verdade
So keep holding on
Então continue aguentando
Cause you know we'll make it through,
Porque você sabe que conseguiremos,
We'll make it through
Nós conseguiremos
ah ah ah
ah ah ah
Keep holding on
continue aguentando
ah ah ah
ah ah ah
Keep holding on
continue aguentando
There's nothing you can say (nothing you can say)
Não há nada que possa dizer (nada que possa dizer)
Nothing you can do (nothing you can do)
Nada que possa fazer (nada que possa fazer)
There's no other way when it comes to the true
Não há outro jeito em se tratando da verdade
So keep holding on (keep holding on)
Então continue aguentando (continue aguentando)
Cause you know we'll make it through,
Porque você sabe que conseguiremos,
We'll make it through
Nós conseguiremos
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* Mau de Gorsemoor” foi criado por mim. Uma espécie de câncer bruxo. Gorsemoor, vem de Gunhilda de Gorsemoor, a bruxa que criou a cura para a varíola de dragão. Ela está nas figurinhas dos sapos de chocolate e também é a estatua que marca a saída de Hogwarts que da na entrada do Dedosdemel.
* TPM (Tirana, Perversa e Maldosa) = Este apelido tão encantador não me pertence. Ele foi tirado do livro “Garoto encontra Garota” da Meg Cabot.
N/B:Oi! Eu gostei muito desse capítulo. Está muito bem escrito. Eu adoro a amizade desses quatro. Eu também adorei o momento da Liv "se liga mermão eu sou da Sonserina!". Espero ansiosa pelo próximo capítulo. Beijos e até mais.
P.S.:Leitores, como eu sou só a pobre beta, vocês podem achar que eu não me intrometo na fic. Errados! A ideia da doença bruxa foi minha. Porque a autora queria matar a Helen com leucemia, mas depois ficou arrependida e não sabia o que fazer com os sintomas. Eu sou demais. Tá bom, nem tanto, mas me deem algum crédito.
N/A: Ok! Eu não vou me desculpar pelo pensamento da morte da Helen. Não me culpem, quem me conhece sabe que tenho um gosto pelo dramático. rsrsrs
Mas se eu fosse a beta não ficaria tão otimista, ninguém sabe o que uma doença pode causar...
Eu sei, isso foi mal. Deixar vcs com essa dúvida cruel. Sou sonserina, me processem! rsrsrs
Mas vamos ao que interessa! Espero que tenham gostado do capitulo e que comentem. Opniões me deixam muito feliz.
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