O Encontro

O Encontro

 

 

Estava uma mulher morena com cabelos de cachos bem definidos e olhos castanhos, correndo com duas malas pelo aeroporto de Ottawa, Canadá. Ela corria porque faltavam menos de quinze minutos para seu vôo partir, e isso para ela já era considerado um tremendo atraso. E o “atraso” acontecera graças a enorme fila no trânsito que ela tivera que enfrentar.

 

Estava tão concentrada em apenas correr que nem se deu conta que logo à sua frente havia um homem parado. Na verdade ela se deu conta sim, mas só depois de esbarrar nele.

 

- Ai! Perdão. Por Favor, me desculpe... – começou ela se desculpando, mas o homem logo lhe cortou.

 

- Tudo bem, não foi nada de mais – disse o homem sorrindo.

 

Ele era alto, moreno, com cabelos negros e desgrenhados e tinha os olhos verdes mais lindos que ela já vira.

 

- Bom eu vou indo então porque já estou atrasada.

 

- Já que está atrasada, aceitas minha ajuda?

 

- Tudo bem, aceito sim. E a propósito sou Hermione Granger – disse ela lhe estendendo a mão.

 

- Muito prazer Senhorita Granger, sou Harry Potter.

 

Hermione pensando que ele iria simplesmente apertar sua mão, se enganou plenamente. Ao invés disso, ele segurou delicadamente a mão dela e a levou na direção de seus lábios, depositando ali um curto beijo.

 

- O prazer é todo meu Senhor Potter – falou Hermione um pouco corada, pois os homens dificilmente lhe tratavam assim com tanto cavalheirismo.

 

- Ah! Que isso, me chame apenas de Harry, senhorita Granger.

 

- Claro! Desde que você me chame de Hermione.

 

- Como quiser Hermione.

 

Ela apenas sorriu e como se apenas naquele momento se desse conta, lembrou que estava atrasada.

 

- Bom, se você quer me ajudar é melhor irmos logo – e lhe entregou uma de suas malas.

 

- Vamos então – disse ele pegando sua mala que estava no chão ao seu lado – Para onde você vai?

 

- Londres. E você?

 

- Eu também estou indo para Londres.

 

- Sério? - Ele afirmou com um aceno de cabeça – Que ótimo! Assim terei com quem conversar, mas claro, se você quiser conversar comigo durante a viajem.

 

- Mas é claro que quero, afinal, eu ficaria sem fazer nada no avião mesmo.

 

- Bem, é aqui – disse Hermione parando no local onde estava o avião.

 

Os dois entraram no avião, sentaram-se um ao lado do outro e ficaram conversando durante toda a viagem.

 

 

- Enfim chegamos – disse Harry assim que colocou os pés no chão.

 

- É mesmo. Eu adoro voar, isso me da uma sensação maravilhosa, mas eu prefiro o solo.

 

- Com certeza. Mas mudando de assunto, você vai para a casa de seus pais?

 

- Não, vou para um hotel mesmo.

 

- Ah! É que você me disse que eles moram aqui por perto então pensei que passaria a noite lá.

 

- Eu prefiro ir para um hotel agora, porque estou muito exausta e se eu for para a casa dos meus pais, acho que não irei descansar muito, se é que você me entende...

 

- Entendo – fala Harry sorrindo.

 

- Bom, eu sei onde tem um hotel aqui perto, quer me acompanhar? – pergunta Hermione.

 

- Claro! Vamos então.

 

Hermione pegou uma de suas duas malas sendo que Harry levou a outra dela e a sua.

 

Chegando ao hotel cada um pegou a chave de seu respectivo quarto. Despediram-se e foram descansar. Haviam combinado de conversarem mais no dia seguinte durante o café da manhã.

 

 

- Bom dia! – diz Harry, que acaba de entrar no restaurante do hotel, à Hermione que lia um jornal.

 

- Bom dia Harry! Sente-se – fala ela largando o jornal de lado e lhe apontando a cadeira à sua frente.

 

- Obrigada.

 

- Não tem de que. Eu estava te esperando para pedirmos o café juntos.

 

- E você esperou muito?

 

- Não, quando cheguei fiquei aqui lendo o jornal e também nem percebi quanto tempo se passou.

 

- A ta! Vamos chamar o garçom então porque eu estou morto de fome.

 

Hermione chamou o garçom e os dois fizeram seus pedidos.

 

 

Mais tarde depois do café, os dois caminhavam pelas ruas de Londres, até que um garotinho de uns seis anos veio correndo e esbarrou em Harry que rapidamente o segurou, para que ele não caísse e acabasse se machucando. Mas o que Harry não viu, é que acabou deixando algo cair de seu casaco.

 

- Tudo bem? – perguntou Harry ao garoto.

 

- Sim – respondeu ele um pouco envergonhado e ofegante.

 

- Por que estava correndo? – pergunta Hermione preocupada.

 

- Eu apenas estava brincando com minha irmã.

 

- Ah! Tudo bem – fala Hermione mais aliviada – Mas da próxima vez não corra tanto, pois é perigoso, ainda mais aqui nessas ruas.

 

- Claro! – diz o garotinho esboçando um sorriso – Minha irmã está vindo ali com minha mãe – fala ele apontando para uma mulher e uma garotinha que andavam apressadas na direção deles.

 

- O que ouve? – pergunta a mãe do menino com preocupação estampada no rosto.

 

- Nada de mais senhora. Ele apenas estava correndo e sem querer esbarrou em mim – conta Harry para a mulher.

 

- Me desculpe senhor, mas é que ele vive correndo, enfim, me perdoe por isso.

 

- Sem problemas. Eu e minha amiga Hermione já conversamos com ele.

 

- Muito obrigada! – ela sorri para Hermione que retribui o sorriso dizendo:

 

- De nada senhora.

 

- Bom eu vou indo, e desculpe novamente.

 

Harry ajeita seu casaco e sente que alguma coisa está faltando. Hermione percebendo isso diz:

 

- Está procurando isso? – e lhe estende o objeto que havia caído do casaco dele, primeiramente verificando se havia alguém olhando.

 

- Sim estou.

 

Harry hesitante pega o objeto e o põe em seu casaco novamente.

 

Hermione começa a rir e Harry não entende por que.

 

- Do que está rindo?

 

- Nada! É... Que você... É um bruxo e eu não percebi antes – diz ela em meio às risadas.

 

- E o que há de engraçado nisso? Você não vai contar a ninguém não é?

 

- Respondendo sua primeira pergunta: o engraçado é que eu sou uma burra e não percebi antes que você era um bruxo. E segunda: eu não seria louca de contar a ninguém – dizendo isso ela retirou sua própria varinha de seu casaco e discretamente mostrou a ele.

 

- Não acredito! Você também é uma bruxa, como não percebi também? – ele perguntou isso como se fosse á ele mesmo.

 

- Porque eu sei disfarçar muito bem – responde ela de nariz empinado e com um sorriso convencido nos lábios.

 

- Então nós dois sabemos, querida.

 

- Hum... É, sabemos sim. Você está de parabéns, não disse sequer uma palavra que te comprometesse. Se não fosse por sua varinha, eu iria demorar um pouco para descobrir tenho certeza.

 

- Igualmente. Graças à Merlim que minha varinha caiu, pelo menos com você não preciso mais medir as palavras para não ser descoberto.

 

- E nem eu. Ainda mais que estamos nesse lugar totalmente trouxa.

 

- Verdade. Mas sabe, eu pensei que você estivesse rindo de mim antes.

 

- Claro que não, por que pensaste isso?

 - Bem, porque qualquer pessoa em sã consciência, que não fosse bruxo iria me achar um maluco. Imagina só um cara que anda com um pedaço de madeira no casaco?

 

- Você tem razão! – concorda Hermione rindo – Mas vamos voltar para o hotel, quero tomar um banho antes de almoçar e depois disso quero ir à casa de meus pais.

 

- Claro! Vamos indo então.

 

- Ah! E eu também quero te apresentar a uns amigos meus, que moram aqui perto.

 

- Como quiser.

 

 N/A: O cap. ta curtinho eu seii mas prometo q vou tentar melhorar no próximo... Não sei quando ele virá, vai depender do que vcs acharem ;) Votem \o/ Pleaseee num custaa nda, e comentem tambmm, por favor!! se quiserem add no msn jessicajkr@ hotmail.com, caso queiram me xingar ou me deixaremm feliz ;) \o/

 

 

                                                BeijOOs JéèH

 

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